Domingo, dia 26 de Agosto de 201221º Domingo do Tempo Comum - Ano B
Festa
da Igreja : Vigésimo
Primeiro Domingo do Tempo Comum (semana I do saltério)
Santo do dia : S. Zeferino, papa, mártir, +217, Santa Teresa de Jesus Jornet e Ibars, virgem, fundadora, +1897, Santa Micaela do Santíssimo Sacramento, religiosa, fundadora, +1865 Livro de Josué 24,1-2a.15-17.18b.
Naqueles
dias, Josué reuniu todas as tribos de Israel em Siquém e
convocou os seus anciãos, chefes, juízes e oficiais; todos se
apresentaram diante de Deus.
Então Josué disse a todo o povo: «Eis o que diz o SENHOR, Deus de Israel: ‘Vossos pais, Tera, pai de Abraão e de Naor, habitavam ao princípio do outro lado do rio e serviam divindades. E se vos desagrada servi-lo, então escolhei hoje aquele a quem quereis servir: as divindades a quem vossos pais serviram, do outro lado do rio ou os deuses dos amorreus cuja terra ocupastes porque eu e a minha casa serviremos o SENHOR.» O povo respondeu, dizendo: «Longe de nós abandonarmos o SENHOR para servir divindades! Pois o SENHOR nosso Deus é que nos tirou, juntamente com nossos pais, da terra do Egipto, da casa da escravidão e realizou aqueles maravilhosos prodígios aos nossos olhos; Ele guardou-nos ao longo de todo o caminho que tivemos de percorrer e entre todos os povos pelos quais passámos. O SENHOR expulsou diante de nós todas as nações e os amorreus que habitavam na Terra: também nós serviremos o SENHOR porque Ele é o nosso Deus.» Livro de Salmos 34(33),2-3.16-17.18-19.20-21.22-23.
Saboreai
e vede como o Senhor é bom.
A toda a hora bendirei o Senhor, o seu louvor estará sempre na minha boca. A minha alma gloria-se no Senhor, escutem e alegrem-se os humildes. Os olhos do Senhor estão voltados para os justos e os seus ouvidos estão atentos ao seu clamor. A face do Senhor volta-se contra os que fazem o mal para apagar da Terra a sua memória. Os justos clamaram e o Senhor os ouviu, livrou-os de todas as angústias. O Senhor está perto dos corações contritos e salva os espíritos abatidos. Muitas são as tribulações do justo, mas o Senhor o livra de todas elas. Ele guarda todos os seus ossos, nem um só será quebrado. O ímpio há-de perecer na sua maldade; os que odeiam o justo serão castigados. O Senhor resgata a vida dos seus servos; os que nele confiam não serão condenados. Carta aos Efésios 5,21-32.
Irmãos:
Submetei-vos uns aos outros, no respeito que tendes a Jesus
Cristo:
as mulheres, aos seus maridos como ao Senhor porque o marido é a cabeça da mulher, como também Jesus Cristo é a cabeça da Igreja – Ele, o salvador do Corpo. Ora como a Igreja se submete a Jesus Cristo assim as mulheres, aos maridos, em tudo. Maridos, amai as vossas esposas como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela para a santificar, purificando-a no banho da água, pela palavra. Ele quis apresentá-la esplêndida como Igreja sem mancha nem ruga, nem coisa alguma semelhante, mas santa e imaculada. Assim devem também os maridos amar as suas esposas como o seu próprio corpo. Quem ama a sua esposa, ama-se a si mesmo. De facto, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo; pelo contrário, alimenta-o e cuida dele como Jesus Cristo faz à Igreja porque nós somos membros do seu Corpo. Por isso, o homem deixará o pai e a mãe, unir-se-á à sua esposa e serão os dois uma só carne. Grande é este mistério; mas eu interpreto-o em relação a Jesus Cristo e à Igreja. Evangelho segundo S. João 6,60-69.
Naquele
tempo, muitos discípulos, ao ouvirem Jesus Cristo, disseram: «Que
palavras insuportáveis! Quem pode entender isto?»
Mas Jesus Cristo, sabendo no seu íntimo que os seus discípulos murmuravam a respeito disto, disse-lhes: «Isto escandaliza-vos? E se virdes o Filho do Homem subir para onde estava antes? É o Espírito quem dá a vida; a carne não serve de nada: as palavras que vos disse são espírito e são vida. Mas há alguns de vós que não crêem.» De facto, Jesus Cristo sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam e também quem era aquele que o havia de entregar. E dizia: «Por isso é que Eu vos declarei que ninguém pode vir a mim, se isso não lhe for concedido pelo Pai.» A partir daí, muitos dos seus discípulos voltaram para trás e já não andavam com Ele. Então Jesus Cristo disse aos Doze: «Também vós quereis ir embora?» Respondeu-lhe Simão Pedro: «A quem iremos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna! Por isso nós cremos e sabemos que Tu é que és o Santo de Deus.» Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja Homilia 25 sobre São João, 14-16
«Também
vós quereis ir embora?»
«Meu Pai é que vos dá o
verdadeiro pão que vem do Céu, pois o pão de Deus é o que
desce do Céu e dá a vida ao mundo» (Jo 6,32-33). [...] Vós
desejais este pão do céu, ele está à vossa frente e não o
comeis. «Eu já vos disse: Vós vedes-Me e não Me acreditais»
(Jo 6,36). «Que importa se alguns deles não creram? Acaso a sua
incredulidade destruirá a fidelidade de Deus?» (Rm 3,3) Vede
então: «Tudo o que o Pai Me dá, virá a Mim e não repelirei
aquele que vem a Mim» (Jo 6,37). Que interioridade é esta de
onde não se sai? Um grande recolhimento, um doce segredo. Um
segredo que não cansa, liberto da amargura dos maus pensamentos,
isento do tormento das tentações e das dores. Não será num
segredo destes que entrará aquele servo fiel que ouve dizer: «
Entra no gozo do teu senhor» (Mt 25,21)?
«Não repelirei aquele que vem
a Mim porque desci do Céu não para fazer a Minha vontade mas a
d'Aquele que Me enviou» (Jo 6,38). Mistério profundo! [...] Sim,
para curar a causa de todos os males, isto é a soberba, o Filho
de Deus desceu e fez-Se humilde. Por que és arrogante, ó homem?
O Filho de Deus fez-Se humilde por tua causa. Talvez te
envergonhes por imitar a humildade de um homem; imita então a
humildade de Deus. [...] Deus fez-Se homem; tu, ó homem,
reconhece que és homem: toda a tua humildade consiste em
conheceres-te. E é porque Deus ensina a humildade que disse:
«Desci do Céu para fazer a vontade d'Aquele que Me enviou. [...]
Desci do Céu humilde para ensinar a humildade como mestre de
humildade. Aquele que vem a Mim tornar-se-á membro do Meu Corpo;
aquele que vem a Mim tornar-se-á humilde. [...] Não fará a sua
vontade, mas a de Deus; por isso não será repelido como quando
era arrogante» (cf Gn 3,24).
Segunda-feira, dia 27 de Agosto de 2012Segunda-feira da 21ª semana do Tempo Comum
Santo do dia
: Santa
Mónica, viúva, mãe de Santo Agostinho, +387
2ª Carta aos Tessalonicenses 1,1-5.11b-12.
Paulo,
Silvano e Timóteo à Igreja de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus
Cristo, que está em Tessalónica.
Graça e paz a vós da parte de Deus (e do) Pai e do Senhor Jesus Cristo. Devemos dar continuamente graças a Deus por vós, irmãos, como é justo, pois que a vossa fé cresce extraordinariamente e a caridade recíproca superabunda em cada um e em todos vós a ponto de nós próprios nos gloriarmos de vós nas igrejas de Deus pela vossa constância e fé em todas as perseguições e tribulações que suportais. Elas são o indício do justo juízo de Deus para que sejais considerados dignos do reino de Deus pelo qual padeceis. Eis por que oramos continuamente por vós: para que o nosso Deus vos torne dignos da vocação e, com o seu poder, a vossa vontade de bem e a actividade da vossa fé atinjam a plenitude de modo que seja glorificado em vós o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e vós nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. Livro de Salmos 96(95),1-2a.2b-3.4-5.
Anunciai
em todos os povos as maravilhas do Senhor.
Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, Terra inteira! Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome. Anunciai dia a dia a sua salvação publicai entre as nações a sua glória em todos os povos, as suas maravilhas. O Senhor é grande e digno de louvor, as divindades dos pagãos não valem nada; foi o Senhor quem criou os céus. Evangelho segundo S. Mateus 23,13-22.
Naquele
tempo, disse Jesus Cristo: «Ai de vós, doutores da Lei e
fariseus hipócritas, porque fechais aos homens o Reino do Céu!
Nem entrais vós nem deixais entrar os que o querem fazer.
Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, que devorais as casas das viúvas com o pretexto de prolongadas orações! Por isso, sereis mais rigorosamente julgados. Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito e, depois de o terdes seguro, fazeis dele um filho do inferno, duas vezes pior do que vós! Ai de vós, guias cegos, que dizeis: 'Se alguém jura pelo santuário, isso não tem importância; mas, se jura pelo ouro do santuário, fica sujeito ao juramento.’ Insensatos e cegos! Que é o que vale mais? O ouro ou o santuário que tornou o ouro sagrado? Dizeis ainda: 'Se alguém jura pelo altar, isso não tem importância; mas, se jura pela oferta que está sobre o altar, fica sujeito ao juramento.’ Cegos! Qual é o que vale mais? A oferta ou o altar que torna sagrada a oferta? Portanto, jurar pelo altar é o mesmo que jurar por ele e por tudo o que está sobre ele; jurar pelo santuário é jurar por ele e por aquele que nele habita; jurar pelo Céu é jurar pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado. Concílio Vaticano II Constituição pastoral sobre a Igreja no mundo actual «Gaudium et spes», §§ 83,1; 82,4
«Ai
de vós, guias cegos»
Para edificar a paz, é preciso,
antes de mais, eliminar as causas das discórdias entre os homens,
que são as que alimentam as guerras, sobretudo as injustiças.
Muitas delas provêm das excessivas desigualdades económicas e do
atraso em lhes dar remédios necessários. Outras, porém nascem
do espírito de dominação e do desprezo pelas
pessoas; e, se buscamos causas mais profundas, da inveja,
da desconfiança e da soberba humanas bem como de
outras paixões egoístas. Como o homem não pode suportar
tantas desordens, delas provém que, mesmo sem haver guerra, o
mundo está continuamente envenenado com as contendas e violências
entre os homens. E como se verificam os mesmos males nas relações
entre as nações, é absolutamente necessário, para os vencer ou
prevenir, e para reprimir as violências desenfreadas, que os
organismos internacionais cooperem e se coordenem melhor e que se
fomentem incansavelmente as organizações que promovem a paz.
A Igreja de Jesus Cristo, no
meio das angústias do tempo actual, não deixa de esperar
firmemente. À nossa época, quer ela propor, uma e outra vez,
oportuna e importunamente, a mensagem do Apóstolo: «eis agora o
tempo favorável» para a conversão dos corações, «eis agora
os dias da salvação» (2Co 6,2).
Terça-feira,
dia 28 de Agosto de 2012
Terça-feira da 21 semana do Tempo Comum
Santo do dia
: Santo
Agostinho, bispo, Doutor da Igreja, +430
2ª Carta aos Tessalonicenses 2,1-3a.14-17.
Acerca
da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo e da nossa reunião junto
d'Ele, pedimo-vos, irmãos,
que não percais tão depressa a presença de espírito nem vos aterrorizeis com uma revelação profética, uma palavra ou uma carta atribuída a nós como se o Dia do Senhor estivesse iminente. Ninguém, de modo algum, vos engane. Com efeito, antes deve vir a apostasia e manifestar-se o homem da iniquidade (= não-equidade), o filho da perdição, A isto Ele vos chamou por meio do nosso Evangelho: à posse da glória de Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, irmãos, estai firmes e conservai as tradições nas quais fostes instruídos por nós, por palavra ou por carta. O próprio Senhor Nosso Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu, pela sua graça, uma consolação eterna e uma boa esperança, consolem os vossos corações e os confirmem em toda a obra e palavra boa. Livro de Salmos 96(95),10.11-12a.12b-13.
O
Senhor vem julgar a Terra.
Dizei entre as nações: «O Senhor é Rei.» Sustenta o mundo e ele não vacila, governa os povos com equidade. Alegrem-se os céus, exulte a Terra! Ressoe o mar e tudo o que nele existe! Alegrem-se os campos e todos os seus frutos, exultem de alegria todas as árvores dos bosques Na presença do Senhor que se aproxima e vem para governar a Terra! Ele governará o mundo com justiça e os povos com fidelidade. Evangelho segundo S. Mateus 23,23-26.
Naquele
tempo, disse Jesus Cristo: «Ai de vós, doutores da Lei e
fariseus hipócritas, porque pagais o dízimo da hortelã, do
funcho e do cominho e desprezais o mais importante da Lei: a
justiça, a misericórdia e a fidelidade!
Devíeis praticar estas coisas, sem deixar aquelas.
Guias cegos, que filtrais um mosquito e engolis um camelo! Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, quando por dentro estão cheios de rapina e de iniquidade! Fariseu cego! Limpa antes o interior do copo para que o exterior também fique limpo. Catecismo da Igreja Católica §§ 1455-1458
«Limpa antes o interior do
copo»
A confissão (a acusação) dos
pecados, mesmo de um ponto de vista simplesmente humano,
liberta-nos e facilita a nossa reconciliação com os outros. Pela
confissão, o homem encara de frente os pecados de que se tornou
culpado; assume a sua responsabilidade e, desse modo, abre-se de
novo a Deus e à comunhão da Igreja para tornar possível um
futuro diferente.
A confissão ao sacerdote
constitui uma parte essencial do sacramento da Penitência: [...]
«Quando os cristãos se esforçam para confessar todos os pecados
de que se lembram, não se pode duvidar de que os apresentam todos
ao perdão da misericórdia divina. Os que procedem de modo
diverso e conscientemente ocultam alguns, esses não apresentam à
bondade divina nada que ela possa perdoar por intermédio do
sacerdote porque, 'se o doente tem vergonha de descobrir a sua
ferida ao médico, a medicina não pode curar o que ignora'»
(Concílio de Trento; S. Jerónimo).
Segundo o mandamento da Igreja,
«todo o fiel que tenha atingido a idade da discrição, está
obrigado a confessar fielmente os pecados graves, ao menos uma vez
ao ano». [...] Sem ser estritamente necessária, a confissão das
faltas quotidianas (pecados veniais) é contudo vivamente
recomendada pela Igreja. Com efeito, a confissão regular dos
nossos pecados veniais ajuda-nos a formar a nossa consciência, a
lutar contra as más inclinações, a deixarmo-nos curar por Jesus
Cristo, a progredir na vida do Espírito. Recebendo com maior
frequência, neste sacramento, o dom da misericórdia do Pai,
somos levados a ser misericordiosos como Ele (Lc 6,36): «[...]
Quando começas a detestar o que fizeste, é então que começam
as tuas boas obras porque acusas as tuas obras más. O princípio
das obras boas é a confissão das más. Praticaste a verdade e
vens à 1uz» (St. Agostinho; Jo 12,13).
Quarta-feira,
dia 29 de Agosto de 2012
Martírio de S. João Baptista – Memória Obrigatória
Naqueles
dias, o Senhor dirigiu-me a palavra dizendo: «Tu, porém cinge os
teus rins, levanta-te e diz-lhes tudo o que Eu te ordenar.
Não temas diante deles; se não, serei Eu a fazer-te temer
na sua presença.
E eis que hoje te estabeleço como cidade fortificada, como coluna de ferro e muralha de bronze, diante de todo este país, dos reis de Judá e de seus chefes, dos sacerdotes e do povo da Terra. Far-te-ão guerra, mas não hão-de vencer porque Eu estou contigo para te salvar» – oráculo do Senhor. Livro de Salmos 71(70),1-2.3-4a.5-6ab.15ab.17.
A
minha boca proclamará a vossa salvação.
Em ti, Senhor, me refugio, jamais serei confundido. Pela tua justiça, livra-me e protege-me; inclina para mim os teus ouvidos e salva-me. Sê a minha protecção e o refúgio, A fortaleza da minha salvação. Tu és a minha defesa e o meu refúgio: Meu Deus, livra-me das mãos do ímpio. Tu és a minha esperança, ó Senhor Deus, e a minha confiança desde a juventude. Em ti me apoio desde o seio materno, desde o ventre materno és o meu protector. A minha boca proclamará a tua justiça e todo o dia anunciarei a tua salvação. Desde a juventude Vós me ensinais e até hoje anunciei sempre os vossos prodígios. Evangelho segundo S. Marcos 6,17-29.
Naquele
tempo,o rei Herodes mandara prender João e pô-lo a ferros na
prisão por causa de Herodíade, mulher de Filipe, seu irmão, que
ele desposara.
Porque João dizia a Herodes: «Não te é lícito ter contigo a esposa do teu irmão.» Herodíade tinha-lhe rancor e queria dar-lhe a morte, mas não podia porque Herodes temia João e, sabendo que era homem justo e santo, protegia-o; quando o ouvia, ficava muito perplexo, mas escutava-o com agrado. Mas chegou o dia oportuno quando Herodes, pelo seu aniversário, ofereceu um banquete aos grandes da corte, aos oficiais e aos principais da Galileia. Tendo entrado e dançado, a filha de Herodíade agradou a Herodes e aos convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que quiseres e eu to darei.» E acrescentou, jurando: «Dar-te-ei tudo o que me pedires nem que seja metade do meu reino.» Ela saiu e perguntou à mãe: «Que hei-de pedir?» A mãe respondeu: «A cabeça de João Baptista.» Voltando a entrar apressadamente, fez o seu pedido ao rei, dizendo: «Quero que me dês imediatamente, num prato, a cabeça de João Baptista.» O rei ficou desolado; mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis recusar. Sem demora, mandou um guarda com a ordem de trazer a cabeça de João. O guarda foi e decapitou-o na prisão; depois, trouxe a cabeça num prato e entregou-a à jovem que a deu à mãe. Tendo conhecimento disto, os discípulos de João foram buscar o seu corpo e depositaram-no num sepulcro. São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo Sermão 36
«E
tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo» (Lc 1,76)
De entre os títulos de glória
do santo e bem-aventurado João Baptista, cuja festa hoje
celebramos, não sei qual prefiro: se o seu nascimento milagroso
ou a sua morte, ainda mais milagrosa. O seu nascimento trouxe uma
profecia (Lc 1,67ss.), a sua morte a verdade; o seu nascimento
anunciou a chegada do Salvador, a sua morte condenou o incesto de
Herodes. Este santo homem [...] mereceu, aos olhos de Deus, não
desaparecer da mesma forma que os outros homens deste mundo:
deixou este corpo recebido do Senhor, confessando-O. João cumpriu
em tudo a vontade de Deus, uma vez que a sua vida e a sua morte
correspondem aos Seus desígnios. […]
Ainda se encontrava no ventre de
sua mãe e já celebrava a chegada do Senhor com os seus
movimentos de alegria, uma vez que não podia fazê-lo com a voz.
Isabel diz a Santa Maria: «Pois logo que chegou aos meus ouvidos
a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio» (Lc
1,44). João exulta antes de nascer e, antes de os seus olhos
verem o mundo, o seu espírito reconhece já Aquele que é o seu
Senhor. Penso que é este o sentido da frase do profeta: «Antes
que fosses formado no ventre de tua mãe, Eu já te conhecia;
antes que saísses do seio materno, Eu te consagrei» (Jr 1,5).
Não é de surpreender que, encarcerado na prisão para onde
Herodes o enviara, tenha continuado a pregar por intermédio dos
seus discípulos (Mt 11,2) uma vez que, ainda no ventre de sua
mãe, anunciara já com os seus movimentos a vinda do Senhor.
Quinta-feira,
dia 30 de Agosto de 2012
Quinta-feira da 21ª semana do Tempo Comum
Santo do dia
: Beata
Joana Jugan, religiosa, +1879,
Santa
Tecla, virgem, mártir, séc. I,
Beato
Eustáquio van Lieshout, presbítero, +1943
1ª Carta aos Coríntios 1,1-9.
Irmãos:
Paulo, chamado por vontade de Deus a ser apóstolo de Jesus Cristo
e Sóstenes, nosso irmão,
à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados a ser santos, com todos os que em qualquer lugar invocam o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: graça e paz vos sejam dadas da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Dou incessantemente graças ao meu Deus por vós, pela graça de Deus que vos foi concedida em Cristo Jesus. Pois nele é que fostes enriquecidos com todos os dons, tanto da palavra como do conhecimento. Assim foi confirmado em vós o testemunho de Jesus Cristo, de modo que não vos falta graça alguma, a vós que esperais a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo. É Ele também que vos confirmará até ao fim para que sejais encontrados irrepreensíveis no Dia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus por quem fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo Nosso Senhor. Livro de Salmos 145(144),2-3.4-5.6-7.
Louvarei
para sempre o vosso nome, Senhor.
Quero bendizer-Vos, dia após dia, e louvar o vosso nome para sempre. O Senhor é grande e digno de todo o louvor; a sua grandeza é insondável. Cada geração contará à seguinte o louvor das tuas obras e todos proclamarão as tuas proezas. Anunciarão o esplendor da tua majestade e eu meditarei sobre as tuas maravilhas. Cantam o poder das vossas obras e proclamam a vossa grandeza. Celebram a memória da vossa imensa bondade e aclamam a vossa justiça. Evangelho segundo S. Mateus 24,42-51.
Naquele
tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Vigiai, pois
porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.
Ficai sabendo isto: Se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a casa. Por isso, estai também preparados porque o Filho do Homem virá na hora em que não pensais.» «Quem julgais que é o servo fiel e prudente que o senhor pôs à frente da sua família para os alimentar a seu tempo? Feliz esse servo a quem o senhor, ao voltar, encontrar assim ocupado. Em verdade vos digo: Há-de confiar-lhe todos os seus bens. Mas, se um mau servo disser consigo mesmo: 'O meu senhor está a demorar’, e começar a bater nos seus companheiros, a comer e a beber com os ébrios, o senhor desse servo virá no dia em que ele não o espera e à hora que ele desconhece; vai afastá-lo e dar-lhe um lugar com os hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes.» São Columbano (563-615), monge, fundador de mosteiros Instruções espirituais, n° 12, 2
«Vós
sois a luz do mundo» (Mt 5,14)
Como são felizes, como são
dignos de inveja «aqueles servos que o senhor, quando vier,
encontrar vigilantes» (Lc 12,37). Vigilância ditosa que os
mantém despertos para a vinda de Deus, o Criador do universo,
cuja majestade abarca tudo e tudo ultrapassa.
Quanto a mim – que, apesar da
minha indignidade, sou Seu servo – que Deus queira despertar-me
do sono da minha indolência. Que faça arder em mim o fogo do
amor divino; que a chama do Seu amor suba mais alto que as
estrelas; que arda sem cessar dentro de mim o desejo de responder
à Sua ternura infinita. Ah, se eu pudesse ter a minha candeia
acesa no templo do Senhor durante a noite! Se ela iluminasse todos
aqueles que penetram na casa do meu Deus! (cf Mt 5,15) Senhor,
concedei-me este amor que se defende de qualquer afrouxamento, que
eu consiga ter a minha candeia sempre iluminada sem jamais a
deixar apagar-se; que em mim ela seja fogo e luz para o meu
próximo.
Sexta-feira,
dia 31 de Agosto de 2012
Sexta-feira da 21ª semana do Tempo Comum
Irmãos:
Na verdade, Jesus Cristo não me enviou a baptizar, mas a pregar o
Evangelho e sem recorrer à sabedoria da linguagem para não
esvaziar da sua eficácia a cruz de Jesus Cristo.
A linguagem da cruz é certamente loucura para os que se perdem mas, para os que se salvam, para nós, é força de Deus. Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e rejeitarei a inteligência dos inteligentes. Onde está o sábio? Onde está o letrado? Onde está o investigador deste mundo? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Pois já que o mundo, por meio da sua sabedoria, não reconheceu a Deus na sabedoria divina, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação. Enquanto os judeus pedem sinais e os gregos andam em busca da sabedoria, nós pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, Jesus Cristo é poder e sabedoria de Deus. Portanto, o que é tido como loucura de Deus, é mais sábio do que os homens e o que é tido como fraqueza de Deus, é mais forte do que os homens. Livro de Salmos 33(32),1-2.4-5.10ab.11.
A
bondade do Senhor encheu a Terra.
Exultai, ó justos, no Senhor; louvai-O, rectos de coração. Louvai o Senhor com a cítara; cantai-Lhe salmos com a harpa de dez cordas. As palavras do Senhor são verdadeiras, as suas obras nascem da fidelidade. Ele ama a justiça e a rectidão: A Terra está cheia da bondade do Senhor. O Senhor desfez os planos das nações, frustrou os projectos dos povos. Só o plano do Senhor permanece para sempre e os desígnios do seu coração, por todas as idades. Evangelho segundo S. Mateus 25,1-13.
Naquele
tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos a seguinte
parábola: «O Reino do Céu será semelhante a dez virgens que,
tomando as suas candeias, saíram ao encontro do noivo.
Ora cinco delas eram insensatas e cinco prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas candeias (auras), não levaram azeite consigo (boas obras); enquanto as prudentes, com as suas candeias, levaram azeite nas almotolias. Como o noivo demorava, começaram a dormitar e adormeceram (não aproveitaram para praticarem boas obras e ganhar aura. Quando a aura está forte, não há doença). A meio da noite, ouviu-se um brado: 'Aí vem o noivo, ide ao seu encontro!’ Todas aquelas virgens despertaram então e aprontaram as candeias. As insensatas disseram às prudentes: 'Dai-nos do vosso azeite porque as nossas candeias estão a apagar-se.’ (dar-lhes vida para que fiquem curadas; com aura) Mas as prudentes responderam: 'Não, talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes aos vendedores e comprai-o.’ (adquirir vida (= aura) pela prática das boas obras) Mas enquanto foram comprá-lo, chegou o noivo; as que estavam prontas entraram com ele para a sala das núpcias e fechou-se a porta. Mais tarde, chegaram as outras virgens e disseram: 'Senhor, senhor, abre-nos a porta!’ Mas ele respondeu: 'Em verdade vos digo: Não vos conheço.’ (não têm aura; não são dali) Vigiai, pois porque não sabeis o dia nem a hora. Santo Efrém (c. 306-373), diácono da Síria, doutor da Igreja Comentário do Evangelho, §18, 15ss.
«Vigiai
porque não sabeis o dia nem a hora»
O Senhor disse-nos: «Quanto
àquele dia e àquela hora, ninguém o sabe, nem os anjos do Céu,
nem o Filho», para impedir qualquer pergunta sobre o momento da
Sua segunda vinda: «Não vos compete saber os tempos nem os
momentos» (Mt 24,36; Act 1,7). Escondeu-no-lo para que
estivéssemos vigilantes e para que cada um de nós pudesse pensar
que esta vinda ocorrerá durante o seu tempo de vida. […]
Vigiai porque quando o corpo
adormece (fica fraco; a aura apresenta problemas ou nem existe) é
a natureza que nos domina e nessa altura a nossa acção não é
dirigida pela nossa vontade mas pela força da natureza. E quando
reina sobre a alma um pesado torpor de fraqueza e tristeza, é o
inimigo que a domina. [...] Foi por isso que o Senhor falou da
vigilância da alma e do corpo, para que o corpo não se afunde
num sono pesado nem a alma no entorpecimento. Como dizem as
Escrituras: «Despertai como é justo» (1Co 15,34), «se pudesse
chegar ao fim, estaria ainda convosco» (Sl 139,18) e «não
desanimeis» (cf Ef 3,13). […]
«Cinco delas eram insensatas,
diz o Senhor, e cinco prudentes.» Não é à virgindade que Ele
chama sabedoria, uma vez que todas elas eram virgens, mas às boas
obras. Mesmo que a tua castidade seja igual à santidade dos
anjos, repara que a santidade dos anjos está isenta de inveja e
de qualquer outro mal. Se não fores repreendido por impureza,
cuida que também não o sejas por arrebatamento e por cólera.
[...] «Estejam cingidos os vossos rins» para que a castidade (o
egoísmo não vença a comunhão) não nos pese. «E acesas as
vossas lâmpadas» (Lc 12,35) porque o mundo é como a noite: tem
necessidade da luz dos justos. «Brilhe a vossa luz diante dos
homens de modo que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o
vosso Pai que está nos Céus» (Mt 5,16).
Sábado,
dia 01 de Setembro de 2012
Sábado da 21ª semana do Tempo Comum
Santo do dia
: Santa
Beatriz da Silva, virgem, fundadora. +1490,
Santo Egídio, abade, séc. VII
1ª Carta aos Coríntios 1,26-31.
Irmãos:
Considerai, pois a vossa vocação: humanamente falando, não há
entre vós muitos sábios, nem muitos poderosos, nem muitos
nobres.
Mas o que há de louco no mundo é que Deus escolheu para confundir os sábios e o que há de fraco no mundo é que Deus escolheu para confundir o que é forte. O que o mundo considera vil e desprezível é que Deus escolheu; escolheu os que nada são para reduzir a nada aqueles que são alguma coisa. Assim ninguém se pode vangloriar diante de Deus. É por Ele que vós estais em Cristo Jesus que se tornou para nós sabedoria que vem de Deus, justiça, santificação e redenção a fim de que, como diz a Escritura, aquele que se gloria, glorie-se no Senhor. Livro de Salmos 33(32),12-13.18-19.20-21.
Feliz
o povo que o Senhor escolheu para sua herança.
Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, o povo que Ele escolheu para sua herança. Do céu, o Senhor contempla e vê toda a humanidade; Os olhos do Senhor estão voltados para os que O adoram para os que esperam na sua bondade para libertar da morte as suas almas e os alimentar no tempo de fome. A nossa alma espera o Senhor: Ele é o nosso amparo e protector. N'Ele se alegra o nosso coração e em seu nome santo confiamos. Evangelho segundo S. Mateus 25,14-30.
Naquele
tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos a seguinte
parábola: «Um homem que, ao partir para fora, chamou os servos e
confiou-lhes os seus bens.
A um deu cinco talentos (moeda corrente na altura na Palestina), a outro dois e a outro um, a cada qual conforme a sua capacidade e depois partiu. Aquele que recebeu cinco talentos (dons do bem) negociou com eles e ganhou outros cinco(trabalhou, criou obra com as capacidades que Deus lhe deu). Da mesma forma, aquele que recebeu dois ganhou outros dois. Mas aquele que apenas recebeu um, foi fazer um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor (preguiçou, não produzindo boas obras). Passado muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes contas. Aquele que tinha recebido cinco talentos aproximou-se e entregou-lhe outros cinco, dizendo: 'Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei.’ O senhor disse-lhe: 'Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei (mais dons, capacidades te darei para as utilizares). Entra no gozo do teu senhor.’ (entra no céu) Veio, em seguida, o que tinha recebido dois talentos: 'Senhor, disse ele, confiaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que eu ganhei.’ O senhor disse-lhe: 'Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’ Veio finalmente o que tinha recebido um só talento: 'Senhor, disse ele, sempre te conheci como homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste. Por isso, com medo, fui esconder o teu talento na terra. Aqui está o que te pertence.’ O senhor respondeu-lhe: 'Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu ceifo onde não semeei e recolho onde não espalhei. Pois bem, devias ter levado o meu dinheiro aos banqueiros e, no meu regresso, teria levantado o meu dinheiro com juros.’ Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos. Porque ao que tem será dado e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. A esse servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.’» São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja Homilias sobre o Evangelho de Mateus, nº 78, 2-3; PG 58, 713-714
Fazer
frutificar os dons recebidos
A parábola dos talentos diz
respeito a todos os homens que, em lugar de ajudarem os seus
irmãos com os seus bens, os seus conselhos e outros meios, só
vivem para si próprios. [...] Nesta parábola, Jesus Cristo
quer revelar-nos a enorme paciência de Nosso Senhor, mas, quanto
a mim, penso que também faz alusão à ressurreição geral.
[...] Antes de mais, os servos que prestam contas da sua gestão
reconhecem, sem hesitações, o que era dom do seu senhor e o que
era fruto da sua gestão. O primeiro diz: «Senhor, confiaste-me
cinco talentos» e o segundo: «Senhor, confiaste-me dois
talentos»; reconhecem assim que foi graças à bondade do seu
senhor que obtiveram o capital que puseram a render em seu
proveito. O seu reconhecimento vai ao ponto de atribuírem todo o
mérito e toda a glória do seu sucesso à confiança do seu
senhor. E que responde o senhor? «Muito bem, servo bom e
fiel.» E não é realmente ser bom aplicar-se a fazer o bem aos
seus irmãos? [...] «Entra no gozo do teu senhor»: trata-se da
bem-aventurança da vida eterna.
Mas não foi assim com o mau
servo. [...] Qual foi, pois, a resposta do senhor? «Servo mau e
preguiçoso! [...] Devias ter levado o meu dinheiro aos
banqueiros» quer dizer, devias ter falado, exortado, aconselhado
os teus irmãos. Mas, replica talvez o servo, as pessoas poderiam
não me escutar. Ao que o senhor responde: Isso não te diz
respeito. [...] Podias, pelo menos ter depositado esse dinheiro
para que eu o recebesse com juros quando regressasse. Esses juros
designam as boas obras que procedem da escuta da Palavra que
devemos anunciar. Devias ter feito a parte mais fácil do
trabalho, deixando a mais difícil a meu cargo. [...] Que
significa isto? Aquele que recebeu, a bem dos outros, a graça da
palavra e do ensinamento e não fez uso deles verá essa graça
ser-lhe tirada. Mas aquele que oferece a graça que recebeu com
zelo e sabedoria receberá uma graça ainda mais abundante.
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sábado, 1 de setembro de 2012
Cristianismo 75
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