=CRISTIANISMO=
«Senhor,
a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna» Jo 6,68
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Domingo, dia 19 de Agosto de 201220º Domingo do Tempo Comum - Ano B
Festa
da Igreja : XX
Domingo do Tempo Comum (semana IV do saltério)Assunção
de Nossa Senhora (no Brasil)
Santo do dia : S. João Eudes, presbítero, +1680, Assunção de Nossa Senhora (no Brasil) Livro de Provérbios 9,1-6.
A
sabedoria edificou a sua casa e levantou as suas sete
colunas.
Abateu os seus animais, misturou o seu vinho e dispôs a sua mesa. Enviou as suas servas para que anunciassem nos pontos mais elevados da cidade: «Quem for simples venha a mim!» Aos insensatos mandou dizer: «Vinde, comei do meu pão e bebei do vinho que preparei; deixai a insensatez e vivereis; andai pelos caminhos da inteligência.»
Livro
de Salmos 34(33),2-3.10-11.12-13.14-15.
Saboreai
e vede como o Senhor é bom.
A toda a hora bendirei o Senhor, o seu louvor estará sempre na minha boca. A minha alma gloria-se no Senhor, escutem e alegrem-se os humildes. Adorai o Senhor, vós os seus fiéis, porque nada falta aos que O adoram. Os poderosos empobrecem e passam fome, aos que procuram o Senhor não faltará riqueza alguma. Vinde, meus filhos, escutai-me: vou ensinar-vos o Amor do Senhor. Qual é o homem que não ama a vida e não deseja longos dias de prosperidade? Guarda a tua língua do mal e os teus lábios das palavras mentirosas. Desvia-te do mal e faz o bem, procura a paz e segue-a. Carta aos Efésios 5,15-20.
Irmãos:
Vede bem como procedeis: não como insensatos, mas como sensatos,
aproveitando o tempo, pois os dias são maus. Por isso mesmo, não vos torneis néscios, mas tratai de compreender qual é a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho que leva à vida desregrada, mas deixai-vos encher do Espírito; entre vós, cantai salmos, hinos e cânticos espirituais; cantai e louvai o Senhor com todo o vosso coração; sem cessar, agradecei por tudo a Deus (e ao) Pai, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Evangelho segundo S. João 6,51-58.
Naquele
tempo, disse Jesus Cristo à multidão: «Eu sou o pão vivo, o
que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá
eternamente e o pão que Eu hei-de dar é a minha carne pela vida
do mundo.»
Então os judeus, exaltados, puseram-se a discutir entre si, dizendo: «Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?!» Disse-lhes Jesus Cristo: «Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue (a eucaristia) tem a vida eterna e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia porque a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue, uma verdadeira bebida. Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e Eu nele. Assim como o Pai que me enviou, vive e Eu vivo pelo Pai, também quem de verdade me come viverá por mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os antepassados comeram, pois eles morreram; quem come mesmo deste pão viverá eternamente.» São Nersès Snorhali (1102-1173), patriarca arménio Jesus, Filho único do Pai, §§ 749-758
«O Meu sangue é uma
verdadeira bebida»
Depois
de consumares as palavras da Escritura
E entregares ao Pai o Teu espírito, Quando o soldado Te trespassou com uma lança, Uma fonte brotou do Teu lado sagrado (Jo 19,34): Água para lavar, na fonte sagrada do Baptismo, Sangue para beber, no mistério da Eucaristia, Por causa da ferida que nasceu da costela de Adão (Gn 2,21), Pela qual pecou o primeiro homem. A mim, que sou constituído duma carne marcada pelo pecado original E de um sangue amassado pela poeira (Gn 2,7), Lavaste-me pelo orvalho do Teu lado. E depois, caí de novo no pecado. Não permitas que permaneça assim, Mas digna-Te lavar-me de novo; E se essa graça não me for concedida, Que ao menos meus pecados sejam regados por minhas lágrimas. Abre a minha boca ao rio Do sangue sagrado que corre do Teu lado [...] Para que eu beba a alegria E exulte no Espírito Santo, Que torne saboroso o gosto deste cálice De amor imaculado e de vinho sem misturas. [...] Tu, que és o presente eterno do homem efémero, Tu, que reclamo como presente, Tu, que dás presentes às criaturas, Mortais e imortais [...], Concede-me a Tua pessoa como dom da graça, Tu, que por todos repartes a vida. Segunda-feira, dia 20 de Agosto de 2012Segunda-feira da 20ª semana do Tempo Comum
Foi-me
dirigida a palavra do Senhor, nestes termos:
"Filho de homem, vou tirar-te de repente aquela que é a alegria dos teus olhos; mas tu não deverás lamentar-te, nem chorar, nem derramar lágrimas.
Suspira em silêncio, não
guardes o luto habitual pelos defuntos; conserva o turbante na
cabeça, calça as sandálias, não cubras o rosto e não comas
pão ordinário."
Falei ao povo na parte da manhã.
À tarde, minha esposa morria e eu, na manhã do dia seguinte, fiz
como me tinha sido ordenado.
E o povo disse-me: "Não queres dizer-nos o que significa para nós aquilo que fizeste?" E eu respondi-lhes: "A palavra do SENHOR foi-me dirigida nestes termos: Diz à casa de Israel: 'Assim fala o Senhor DEUS: Eis que vou profanar o meu santuário, o orgulho da vossa força, as delícias dos vossos olhos e a paixão das vossas vidas. Os vossos filhos e filhas que deixastes, cairão ao fio da espada.
Então fareis o que Eu fiz. Não
cobrireis o vosso rosto e não comereis pão ordinário.
Com o turbante na cabeça e as
sandálias calçadas, não vos lamentareis e não chorareis; mas
consumir-vos-eis nas vossas iniquidades e gemereis uns para os
outros.
Ezequiel será para vós um
sinal: fareis como ele fez, quando isto acontecer. Então
reconhecereis que Eu sou o Senhor DEUS.
Livro de Deuteronómio 32,18-19.20.21.
Abandonaste
a Deus que te criou.
Desprezaste o Rochedo que te criou, esqueceste a Deus que te deu a vida. O Senhor viu isso e irritou-se, provocado por seus filhos e filhas. E disse: 'Vou esconder deles a minha presença, verei qual será o seu futuro porque eles são uma geração rebelde, filhos em quem não se pode confiar. Fazem-Me ciúmes com o que não é Deus, irritam-Me com seus ídolos vãos. Eu é que lhes farei ciúmes com um que não é povo, com uma nação insensata os irritarei.' Evangelho segundo S. Mateus 19,16-22.
Naquele
tempo, aproximou-se de Jesus Cristo um jovem que Lhe perguntou:
«Mestre, que hei-de fazer de bom para alcançar a vida eterna?»
Jesus Cristo respondeu-lhe: «Porque me interrogas sobre o que é bom? Bom é um só. Mas, se queres entrar na vida eterna, cumpre os mandamentos.» «Quais?» perguntou ele. Retorquiu Jesus Cristo: Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe e ainda: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. (isto é o necessário para ter a vida eterna, não ser destruído) Disse-lhe o jovem: «Tenho cumprido tudo isto; que me falta ainda?» Jesus Cristo respondeu: «Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu (ser santo); depois, vem e segue-me.»
Ao ouvir isto, o jovem
retirou-se contristado porque possuía muitos bens.
Narrativa de três companheiros de São Francisco de Assis (c. 1244) §§ 27-29
A
alegria do despojamento espiritual
Um dia, em segredo, Bernardo
aproximou-se de Francisco, que ainda não tinha nenhum
companheiro. «Irmão, disse-lhe Bernardo, por amor ao meu Senhor,
que mos confiou, quero distribuir todos os meus bens da maneira
que te pareça mais adequada.» Francisco respondeu: «Amanhã
iremos à igreja e o livro dos Evangelhos revelar-nos-á a
maneira, o que o Senhor ensina aos Seus discípulos». Na manhã
seguinte, levantaram-se e, acompanhados por outro homem chamado
Pedro, que também desejava tornar-se irmão, foram até à
igreja. [...] Entraram para orar e, porque não tinham tido
instrução e não sabiam onde encontrar a palavra do Evangelho
sobre a renúncia ao mundo, pediram ao Senhor que Se dignasse
revelar-lhes a Sua vontade assim que abrissem o livro.
Terminada a oração, Francisco
tomou o livro fechado e, ajoelhando-se diante do altar, abriu-o. O
primeiro texto que leu apresentava este conselho do Senhor: «Se
queres ser perfeito, vai, vende o que tens, dá o dinheiro aos
pobres e terás um tesouro no Céu». Francisco regozijou-se com
esta descoberta e deu graças a Deus. Mas como tinha verdadeira
devoção pela Santíssima Trindade, quis ter a confirmação
através de um triplo testemunho. Abriu então livro pela segunda
e pela terceira vez. Na segunda vez, leu: «Nada leveis para o
caminho» (Lc 9,3) e na terceira: «Se alguém quer vir após Mim,
negue-se a si mesmo» (Lc 9,23). [...] Francisco disse: «Irmãos,
eis a nossa vida e a nossa regra e de todos os que quiserem
juntar-se ao nosso grupo. Ide e fazei tudo o que aqui ouvistes!»
Bernardo, que era muito rico,
partiu: ao vender tudo o que possuía, obteve uma grande soma de
dinheiro que distribuiu na sua totalidade pelos pobres da cidade.
[...] A partir deste momento, os três viveram segundo a regra do
santo Evangelho que o Senhor lhes tinha mostrado. É o que São
Francisco diz no seu testamento: «Foi o próprio Senhor que me
revelou que eu devia viver segundo a forma do santo Evangelho.»
Terça-feira,
dia 21 de Agosto de 2012
Terça-feira da 20 semana do Tempo Comum
Foi-me
dirigida a palavra do Senhor nestes termos:
"Filho de homem, diz ao príncipe de Tiro: Eis o que diz o Senhor DEUS: Tu te encheste de orgulho, dizendo: 'Eu sou um deus, estou sentado no trono de Deus, no coração do mar', não sendo tu um deus mas apenas um homem; e, contudo julgas-te igual a Deus.
Consideras-te mais sábio do que
Daniel: nenhum mistério te é obscuro.
Foi pela tua sabedoria e inteligência que adquiriste riqueza e amontoaste ouro e prata em teus tesouros. Pela tua perícia para o comércio, acrescentaste as riquezas e o teu coração ensoberbeceu-se.
Por causa disto, assim fala o
Senhor DEUS: Já que te julgas deus,
por isso, eis que farei vir contra ti estrangeiros, os mais bárbaros dos povos. Eles desembainharão a espada contra a tua sabedoria e macularão o teu esplendor.
Far-te-ão descer à cova;
morrerás de morte violenta no coração dos mares.
Dirás ainda, à vista dos teus
carrascos: 'Eu sou um deus', quando é evidente que não és senão
um homem e não um deus, na mão do teu assassino.
Morrerás da morte dos
incircuncisos, aos golpes dos estrangeiros. Sou Eu quem o afirma"
-oráculo do Senhor DEUS.
Livro de Deuteronómio 32,26-27ab.27cd-28.30.35cd-36ab.
Eu
sou o Senhor da morte e da vida.
O Senhor disse: 'Vou destroçá-los; vou apagar do meio dos homens a sua memória.' Se os hostilizasse como povo inimigo, não se ensoberbeceriam seus adversários? De certo diriam: 'Foi o nosso poder que triunfou, não foi o Senhor que fez tudo isto!' Eles são gente insensata, desprovida de inteligência. Como poderia um só perseguir mil e dois pôr em fuga dez mil, se o seu Rochedo lhos não vendesse, se o Senhor lhos não entregasse? Está próximo o dia da sua ruína; depressa virá o seu destino. O Senhor fará justiça ao seu povo e terá compaixão dos seus servos. Evangelho segundo S. Mateus 19,23-30.
Naquele
tempo, Jesus Cristo disse aos discípulos: «Em verdade vos digo
que dificilmente um rico entrará no Reino do Céu.
Repito-vos: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino do Céu.»
Ao ouvir isto, os discípulos
ficaram estupefactos e disseram: «Então quem pode salvar-se?»
Fixando neles o olhar, Jesus
Cristo disse-lhes: «Aos homens é impossível, mas a Deus
tudo é possível.»
Tomando a palavra, Pedro
disse-lhe: «Nós deixámos tudo e seguimos-te. Qual será a nossa
recompensa?»
Jesus Cristo respondeu-lhes: «Em
verdade vos digo: No dia da regeneração de todas as coisas,
quando o Filho do Homem se sentar no seu trono de glória, vós,
que me seguistes, haveis de sentar-vos em doze tronos para
julgar as doze tribos de Israel.
E todo aquele que tiver deixado
casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos por causa do
meu nome, receberá cem vezes mais e terá por herança a vida
eterna.
Muitos dos primeiros serão
os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros.»
Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208), bispo, teólogo, mártir «Contra as heresias», IV, 14,1
«Vem e segue-Me»
Por ter seguido a Palavra de
Deus, o Seu chamamento, espontânea e livremente, na generosidade
da sua fé, Abraão tornou-se «o amigo de Deus» (Tg 2,23). Não
foi por indigência Sua que o Verbo de Deus quis esta amizade de
Abraão, Ele que é perfeito desde o princípio; «antes de Abraão
existir, Eu sou!» (Jo 8,58). Mas para poder dar a vida eterna a
Abraão porque Ele é bom. [...] Também no princípio, não foi
por ter precisado do homem que Deus modelou Adão, mas para ter
alguém em quem depositar os Seus benefícios.
Também não é por ter
necessidade dos nossos serviços que nos manda segui-Lo, mas para
nos salvar porque seguir o Salvador é ter parte na salvação
como seguir a luz é ter parte na luz. Quando os homens estão na
luz não são eles que iluminam a luz e a fazem resplandecer: eles
são iluminados e tornam-se resplandecentes por causa dela. [...]
Deus dá os Seus benefícios aos que O servem porque O servem e
aos que O seguem porque O seguem; mas não recebe deles nenhum
benefício porque Ele é perfeito e não tem necessidades.
Se Deus solicita o serviço dos
homens (e das mulheres) é para poder, Ele que é bom e
misericordioso, dar os Seus benefícios a quem perseverar no Seu
serviço. Pois, se Deus não tem necessidade de nada, o homem tem
necessidade da comunhão de Deus. A glória do homem é perseverar
no serviço de Deus. Por isso, o Senhor disse aos Seus discípulos:
«Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi a
vós» (Jo 15,16), indicando assim que [...] por terem seguido o
Filho de Deus, seriam glorificados por Ele: «Pai, quero que onde
Eu estiver, estejam também Comigo aqueles que Tu Me confiaste
para que contemplem a Minha glória» (Jo 17,24).
Quarta-feira,
dia 22 de Agosto de 2012
Nossa Senhora Rainha
O
povo que andava nas trevas viu uma grande luz; habitavam numa
terra de sombras, mas uma luz brilhou sobre eles.
Multiplicaste a alegria, aumentaste o júbilo; alegram-se diante de ti como os que se alegram no tempo da colheita, como se regozijam os que repartem os despojos.
Pois Tu quebraste o seu jugo
pesado, a vara que lhe feria o ombro e o bastão do seu capataz
como na jornada de Madiã.
Porque a bota que pisa o solo
com arrogância e a capa empapada em sangue serão queimadas e
serão pasto das chamas.
Porquanto um menino nasceu para
nós, um filho nos foi dado; tem a soberania sobre os seus ombros
e o seu nome é: Conselheiro-Admirável, Príncipe da paz.
Dilatará o seu domínio com uma
paz sem limites sobre o trono de David e sobre o seu reino. Ele o
estabelecerá e o consolidará com o direito e com a justiça
desde agora e para sempre. Assim fará o amor ardente do SENHOR do
universo.
Livro de Salmos 113(112),1-2.3-4.5-6.7-8.
Bendito
seja o nome do Senhor para sempre.
Louvai, servos do Senhor, louvai o nome do Senhor. Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre. Desde o nascer ao pôr-do-sol, seja louvado o nome do Senhor. O Senhor reina sobre todas as nações, a sua majestade está acima dos céus. Quem é como o SENHOR, nosso Deus, que tem o seu trono nas alturas? que Se inclina, lá do alto, para observar o céu e a Terra? Ele levanta do pó o indigente e tira o pobre da miséria para o fazer sentar com os grandes do seu povo. Evangelho segundo S. Lucas 1,26-38.
Naquele
tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da
Galileia chamada Nazaré,
a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de David e o nome da virgem era Maria. Ao entrar em casa dela, o anjo disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo.» Ao ouvir estas palavras, ela perturbou-se e inquiria de si própria o que significava tal saudação. Disse-lhe o anjo: «Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus. Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Será grande e vai chamar-se Filho do Altíssimo. O Senhor Deus vai dar-lhe o trono de seu pai David, reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim.» Maria disse ao anjo: «Como será isso, se eu não conheço homem?» O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer é Santo e será chamado Filho de Deus. Também a tua parente Isabel concebeu um filho na sua velhice e já está no sexto mês, ela, a quem chamavam estéril, porque nada é impossível a Deus.» Maria disse então: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.» E o anjo retirou-se de junto dela. Cardeal Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI) «Einführung in das Christentum»
«O
Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá
sobre ti a Sua sombra»
Em todos os nascimentos
milagrosos da antiga aliança, nas encruzilhadas decisivas da
história da salvação [...], o sentido do acontecimento é
sempre o mesmo: a salvação do mundo não vem do homem, da sua
força; é preciso que o homem saiba receber a dádiva da salvação
e deve recebê-la como um dom gratuito. O nascimento virginal de
Jesus Cristo é, antes do mais, uma mensagem sobre a maneira como
a salvação chega até nós – na simplicidade do acolhimento,
como dádiva absolutamente gratuita do amor que redime o mundo.
«Exulta de alegria, estéril; tu que não tinhas filhos, entoa
cânticos de júbilo; tu que não davas à luz porque os filhos da
desamparada são mais numerosos do que os da mulher casada. É o
Senhor quem o diz» (Is 54,1). Deus fez, com Jesus Cristo, um novo
começo no meio de uma humanidade estéril e desesperada; começo
que não é produto da história do homem, mas um dom dos Céus.
Se cada homem constitui, por si,
uma novidade inefável e representa uma criatura de Deus única na
história, Jesus Cristo é, porém a verdadeira novidade. Ele não
procede do fundo próprio da humanidade, mas do Espírito de Deus.
Por isso, Ele é o «novo Adão» (1Cor 15,47) e uma nova
humanidade começa com Ele. [...] A fé cristã confessa que Deus
não está prisioneiro da Sua eternidade, limitado ao que é
puramente espiritual. Pelo contrário, pode agir hoje e agora, no
meio do meu universo e agiu efectivamente, em Jesus Cristo, o novo
Adão, nascido da Virgem Maria pelo poder criador de Deus, cujo
Espírito, no princípio, planava sobre a superfície das águas
(Gn 1,2), criando o ser a partir do nada.
Quinta-feira,
dia 23 de Agosto de 2012
Quinta-feira da 20ª semana do Tempo Comum
Santo do dia
: Santa
Rosa de Lima, virgem, +1617, padroeira da América Latina
Livro de Ezequiel 36,23-28.
Eis
o que diz o Senhor: «Quero santificar o meu santo nome que vós
aviltastes, profanastes entre as nações para que eles saibam que
Eu sou o Senhor - oráculo do Senhor Deus - quando a seus olhos
for santificado por vós.
Eu vos retirarei de entre as
nações, recolher-vos-ei de todos os países e vos reconduzirei à
vossa terra.
Derramarei sobre vós uma água
pura e sereis purificados; Eu vos purificarei de todas as manchas
e de todos os pecados.
Dar-vos-ei um coração novo e
introduzirei em vós um espírito novo: arrancarei do vosso peito
o coração de pedra e vos darei um coração de carne.
Dentro de vós porei o meu
espírito, fazendo com que sigais as minhas leis e obedeçais
e pratiqueis os meus preceitos.
Habitareis no país que dei a
vossos pais; sereis o meu povo e Eu serei o vosso Deus.
Livro de Salmos 51(50),12-13.14-15.18-19.
Derramarei
sobre vós água pura e ficareis limpos de toda a iniquidade.
Cria em mim, ó Deus, um coração puro e fazei nascer dentro de mim um espírito firme. Não queirais repelir-me da vossa presença e não retireis de mim o vosso espirito de santidade. Dai-me de novo a alegria da vossa salvação e sustentai-me com espirito generoso. Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos e os pecadores hão-de voltar para ti. Não te comprazes nos sacrifícios nem te agrada qualquer holocausto que eu te ofereça. O sacrifício agradável a Deus é o espírito contrito; ó Deus, não desprezes um coração contrito e arrependido. Evangelho segundo S. Mateus 22,1-14.
Naquele
tempo, Jesus Cristo dirigiu-Se de novo aos príncipes dos
sacerdotes e aos anciãos do povo e, falando em parábolas,
disse-lhes:
«O Reino do Céu é comparável a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho.
Mandou os servos chamar os
convidados para as bodas, mas eles não quiseram comparecer.
De novo mandou outros servos,
ordenando-lhes: 'Dizei aos convidados: O meu banquete está
pronto; abateram-se os meus bois e as minhas reses gordas; tudo
está preparado. Vinde às bodas.’
Mas eles, sem se importarem,
foram um para o seu campo, outro para o seu negócio.
Os restantes, apoderando-se dos
servos, maltrataram-nos e mataram-nos.
O rei ficou irado e enviou as
suas tropas que exterminaram aqueles assassinos e incendiaram a
sua cidade.
Disse depois aos servos: 'O banquete das núpcias está pronto, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois às saídas dos caminhos e convidai para as bodas todos quantos encontrardes.’
Os servos, saindo pelos
caminhos, reuniram todos aqueles que encontraram, maus e bons
e a sala do banquete encheu-se de convidados.
Quando o rei entrou para ver os
convidados, viu um homem que não trazia o traje nupcial. (= era
do mal e não do bem; as suas obras não lhe concederam a vida, a
aura)
E disse-lhe: 'Amigo, como
entraste aqui sem o traje nupcial?’ Mas ele emudeceu.
O rei disse então aos servos:
'Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o nas trevas exteriores;
ali haverá choro e ranger de dentes.’
Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.» São Tiago de Sarug (c. 449-521), monge e bispo sírio Homilia sobre o véu de Moisés
«O Reino do Céu é
comparável a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu
filho»
Nos Seus desígnios misteriosos,
o Pai tinha preparado uma esposa para o Seu Filho único e
tinha-lha apresentado sob as imagens da profecia. [...] Moisés
escreveu no seu livro que «o homem deixará o pai e a mãe para
se unir à sua esposa e os dois serão uma só carne» (Gn 2,24).
O profeta Moisés falou-nos nesses termos do homem e da mulher
para anunciar Jesus Cristo e a Sua Igreja. Com olhar agudo de
profeta, viu Jesus Cristo tornar-Se um com a Igreja, graças ao
mistério da água: viu Jesus Cristo atrair a Si a Igreja desde o
seio virginal e a Igreja atrair a si a Jesus Cristo na água do
baptismo. O Esposo e a Esposa ficaram assim inteiramente unidos
duma maneira mística; foi por isso que Moisés, com a face velada
(Ex 34,33), contemplou Jesus Cristo e a Igreja: a um chamou
«homem» à outra «mulher» para evitar mostrar aos hebreus a
realidade em toda a sua clareza. [...] O véu ainda cobriria esse
mistério durante algum tempo: ninguém conhecia o significado
dessa grande imagem; ignorava-se o que ela representava.
Depois da celebração das
núpcias, veio Paulo. Viu o véu que cobria todo esse esplendor e
levantou-o para revelar Jesus Cristo e Sua Esposa ao mundo
inteiro. Mostrou que era mesmo a eles que Moisés tinha descrito
na sua visão profética. Exultando de divina alegria, o apóstolo
proclamou: «Grande é este mistério» (Ef 5,32). Revelou o que
representava essa imagem velada a que o profeta chamava homem e
mulher: «Eu interpreto-o como sendo Jesus Cristo e a Igreja;
[...] serão os dois uma só carne» (cf Ef 5,31).
Sexta-feira,
dia 24 de Agosto de 2012
S. Bartolomeu, Apóstolo – festa
O
anjo falou-me, dizendo: «Vem cá. Vou mostrar-te a noiva, a
esposa do Cordeiro.»
E transportou-me, em espírito, a uma grande e alta montanha e mostrou-me a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus. Tinha o resplendor da glória de Deus: brilhava como pedra preciosa, como pedra de jaspe cristalino; tinha uma grande e alta muralha com doze portas; nas portas havia doze anjos e em cada uma estava gravado o nome de uma das doze tribos de Israel: ao oriente havia três portas, ao norte três portas, ao sul três portas e ao ocidente três portas. A muralha da cidade tinha doze alicerces, nos quais estavam gravados doze nomes, os nomes dos doze Apóstolos do Cordeiro. Livro de Salmos 145(144),10-11.12-13ab.17-18.
Aqueles
que vos amam, Senhor, proclamem a glória do vosso reino.
Para darem a conhecer aos homens o vosso poder, a glória e o resplendor do vosso reino. O vosso reino é um reino eterno, o vosso domínio estende-se por todas as gerações. O Senhor é fiel à sua palavra e perfeito em todas as suas obras. O Senhor ampara os que vacilam e levanta todos os oprimidos. Evangelho segundo S. João 1,45-51.
Naquele
tempo, Filipe encontrou Natanael e disse-lhe: «Encontrámos
aquele sobre quem escreveram Moisés, na Lei, e os Profetas:
Jesus, filho de José de Nazaré.»
Então disse-lhe Natanael: «De Nazaré pode vir alguma coisa boa?» Filipe respondeu-lhe: «Vem e verás!» Jesus Cristo viu Natanael que vinha ao seu encontro e disse dele: «Aí vem um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento.» Disse-lhe Natanael: «Donde me conheces?» Respondeu-lhe Jesus Cristo: «Antes de Filipe te chamar, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira!» Respondeu Natanael: «Rabi, Tu és o Filho de Deus! Tu és o Rei de Israel!» Retorquiu-lhe Jesus Cristo: «Tu crês por Eu te ter dito: 'Vi-te debaixo da figueira'? Hás-de ver coisas maiores do que estas!» E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: vereis o Céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo por meio do Filho do Homem.» Siluane (1866-1938), monge, santo das Igrejas ortodoxas Escritos
Bartolomeu-Natanael
e os apóstolos de hoje
Depois da Ascensão do Senhor,
os apóstolos voltaram, como está escrito no Evangelho, com uma
grande alegria (Lc 24,52). O Senhor conhecia a alegria que lhes
dava e a alma deles experimentou intensamente essa alegria. A sua
primeira alegria foi conhecer o verdadeiro Senhor, Jesus Cristo; a
segunda amá-Lo; a terceira conhecer a vida eterna e celeste e a
quarta alegria desejar a salvação para o mundo, tal como para si
próprios. E por fim, sentiram uma grande alegria por conhecerem o
Espírito Santo e verem como operava neles.
Os apóstolos percorriam a Terra
e falavam ao povo do Senhor e do Reino dos Céus, mas a sua alma
estava cheia de saudade e aspiravam a ver o Senhor. Era por isso
que não temiam a morte, mas iam alegremente ao seu encontro; se
desejavam viver na Terra, era unicamente por amor aos homens (e
mulheres). Os apóstolos amavam o Senhor e assim não temiam
nenhuma tribulação. Amavam o Senhor, mas amavam também os
homens e esse amor tirava-lhes todo o receio. Não temiam nem as
tribulações nem a morte e foi por isso que o Senhor os enviou
para o mundo para iluminar os homens.
Ainda hoje, há pessoas de
oração que experimentam esse amor divino e aspiram a ele dia e
noite. Servem o mundo pela sua oração e pelo que
escrevem. Mas essa tarefa compete sobretudo aos pastores da
Igreja que têm uma tão grande graça que, se os homens
conseguissem ver o seu brilho, o mundo inteiro ficaria
maravilhado. Mas o Senhor escondeu-o, para que os Seus servos não
se encham de orgulho, mas se salvem na humildade.
Sábado,
dia 25 de Agosto de 2012
Sábado da 20ª semana do Tempo Comum
Santo do dia
: S.
José de Calasanz, presbítero, educador, +1648,
S.
Luís (IX), rei de França, +1270,
Beato
Miguel de Carvalho, presbítero, mártir, +1624
Livro de Ezequiel 43,1-7a.
O
anjo conduziu-me até à porta do templo que está voltada para o
oriente.
E eis que a glória do Deus de Israel chegava do lado do oriente. Um ruído a acompanhava, semelhante ao ruído de grandes águas e a terra resplandecia com a sua glória. Esta visão recordava-me a que eu tinha tido quando viera para destruir a cidade e também o que eu tinha visto junto ao rio Cabar. Então caí com o rosto por terra. A glória do Senhor entrou no templo pelo pórtico que dá para Oriente. O espírito conduziu-me e levou-me para o átrio interior e eis que a glória do SENHOR enchia o templo. Eu ouvi que alguém me falava, no templo e o homem estava de pé junto a mim. E disse-me: "Filho de homem, aqui é o lugar do meu trono, o lugar onde coloco a planta dos meus pés, a minha residência definitiva entre os filhos de Israel para sempre. A casa de Israel e os seus reis não profanarão mais o meu santo nome com as suas prostituições e com os cadáveres dos seus reis. Livro de Salmos 85(84),9ab-10.11-12.13-14.
A
glória do Senhor habitará na nossa Terra.
Escutemos o que diz o Senhor: Deus fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis A sua salvação está perto dos que o adoram e a sua glória habitará na nossa Terra. O amor e a fidelidade vão encontrar-se. Vão beijar-se a justiça e a paz. Da Terra vai brotar a verdade e a justiça descerá do Céu. O próprio Senhor nos dará os seus bens e a nossa Terra produzirá os seus frutos. A justiça caminhará diante d'Ele e a paz, no rasto dos seus passos. Evangelho segundo S. Mateus 23,1-12.
Naquele
tempo, Jesus Cristo falou assim à multidão e aos seus
discípulos:
«Os doutores da Lei e os
fariseus instalaram-se na cátedra de Moisés.
Fazei, pois e observai tudo o que eles disserem, mas não imiteis as suas obras, pois eles dizem e não fazem.
Atam fardos pesados e
insuportáveis e colocam-nos aos ombros dos outros, mas eles não
põem nem um dedo para os deslocar.
Tudo o que fazem é com o fim de
se tornarem notados pelos homens. Por isso, alargam as filactérias
e alongam as orlas dos seus mantos.
Gostam de ocupar o primeiro lugar nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas.
Gostam das saudações nas
praças públicas e de serem chamados 'mestres’ pelos homens.
Quanto a vós, não vos deixeis tratar por 'mestres’, pois um só é o vosso Mestre (Jesus Cristo) e vós sois todos irmãos. E, na Terra, a ninguém chameis 'Pai’ porque um só é o vosso 'Pai’: aquele que está no Céu. Nem permitais que vos tratem por 'doutores’ porque um só é o vosso 'Doutor’ (médico). O maior de entre vós será o vosso servo. (a essência da democracia) Quem se exaltar será humilhado e quem se humilhar será exaltado. São Bento (480-547), monge, co-padroeiro da Europa Regra monástica, cap. 7
«O
maior de entre vós será o vosso servo»
Irmãos, a Escritura divina
proclama-nos que «quem se exaltar será humilhado e quem se
humilhar será exaltado» e com isso quer mostrar-nos que toda a
exaltação é uma forma de orgulho. Assim prova o salmista que
dele se acautela quando diz: «Senhor, o meu coração não é
orgulhoso nem os meus olhos são altivos; não corro atrás de
grandezas ou de coisas superiores a mim» (Sl 130,1). [...] Daqui
resulta, irmãos, que, se quisermos atingir o cume da suprema
humildade e rapidamente chegar às alturas celestes aonde podemos
subir pela humildade de vida terrena, temos de pôr de pé a
escada que apareceu em sonhos a Jacob e trepar por ela com os
nossos actos tal como ele viu «os anjos subir e descer» (Gn
28,12). Sem dúvida que este subir e este descer não têm para
nós outro significado senão o de, pela exaltação, se descer e
pela humildade se subir. Ora aquela escada posta de pé mais não
é do que a nossa vida neste mundo que o Senhor levanta até ao
céu sempre que se humilha o nosso coração. […]
O primeiro degrau da humildade
consiste em ter sempre presente no pensamento o Amor de Deus e em
nunca o esquecer, esforçando-nos por relembrar sempre tudo aquilo
a que Deus mandou obedecer. [...] Para estar vigilante contra a
malícia dos seus pensamentos, o irmão deveras humilde há-de
repetir sem parar no seu coração: «Tenho sido sincero para com
Deus e guardei-me do pecado» (Sl 17,24). E quanto a seguirmos a
nossa vontade própria, a Escritura no-lo impede ao dizer-nos:
«Refreia os teus apetites» (Sir 18,30). É por essa razão que,
no Pai Nosso, pedimos a Deus que a Sua vontade se faça em nós.
[...] «Os olhos do Senhor observam maus e bons; do céu o Senhor
olha para os seres humanos a ver se há alguém sensato, alguém
que ainda procure a Deus» (Pr 15,3; Sl 13,2). […]
Tendo subido todos os degraus da
humildade (para a santidade), o monge depressa chegará ao amor de
Deus, a esse amor que, tornado perfeito, afugenta todo o temor
(1Jo 4,18); graças a ele, tudo aquilo que dantes cumpria a medo,
agora levará a cabo sem custo algum, com toda a naturalidade e de
modo habitual, [...] por amor a Jesus Cristo, por hábito do bem e
gosto da virtude. Tudo isso o Senhor de aí em diante Se dignará
manifestar no Seu operário pelo Espírito Santo.
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sábado, 25 de agosto de 2012
Cristianismo 74
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