sábado, 31 de dezembro de 2011

Boas Festas 2011


Venho desejar-vos que a festa do Natal tenha sido passada com muita alegria, saúde, paz e amor e toda a época natalícia o seja também e desejo o mesmo para a Passagem do Ano e que o Novo Ano de 2012 seja melhor do que este que está a terminar. Tudo de bom!
Saudações em Jesus Cristo e Maria

Maria Figueiras


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Cristianismo 35

= CRISTIANISMO =

«Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna» Jo 6,68

Começou o Advento, o período que prepara o Natal. Vemos passar por nós quatro domingos e somos chamados a aguardar a vinda de Jesus na esperança e numa alegria crescente mas, ao mesmo tempo, numa atitude de vigilância e de meditação. Na verdade, desde o primeiro domingo, a Igreja recorda-nos a vinda gloriosa de Jesus Cristo, no fim dos tempos – comemoramos a espera do povo de Deus, de que João Baptista, José e Maria serão os representantes eleitos, mas vivemos também o nosso próprio Advento, esperando o Senhor que virá visitar cada um de nós.

Ao longo dos quatro domingos, Isaías convida-nos à fidelidade, João Baptista à conversão, Maria ensina-nos a disponibilidade e José a confiança – podemos estar certos, o Senhor virá ou, segundo o espírito da liturgia, o Senhor vem!

O Advento era já celebrado no séc. IV, antes mesmo que a festa do Natal fosse separada da da Epifania. Os celebrantes revestem-se de roxo, a cor da penitência, mas também da sobriedade, da pobreza daqueles que se preparam para uma festa que cumulará todos os seus desejos.

O símbolo mais conhecido do Advento é a coroa, feita com verduras e decorada com bolas e fitas. Ela rodeia as quatro velas que serão acesas, uma após outra, ao longo deste período. Contudo, parece que a coroa não é herança de uma longa tradição – aparentemente, ela foi “inventada” por um pastor luterano no séc. XIX. De qualquer forma ela baliza o nosso caminho e conduz-nos, luz após luz, para a claridade irradiante da noite de Natal.

A equipa portuguesa de Evangelizo deseja a todos os seus leitores uma caminhada de Advento vivida na paz e na esperança.

Quanto ao desenvolvimento de novas versões linguísticas, lançamos um apelo. Desejamos propor este serviço em chinês (mandarim), hindi e bengali e procuramos pessoas católicas, leigas ou religiosas, que desejem participar nestas (ou noutras) versões de EVANGELIZO. Neste momento, como sabem, existem dez versões: alemão, árabe, arménio, castelhano, francês, inglês, italiano, neerlandês, polaco e português. Os membros da equipa de tradução vivem em várias partes do mundo e são leigos ou religiosos de diversas comunidades: cistercienses, beneditinos, jesuítas, redentoristas, carmelitas descalças, irmãos e irmãs da fraternidade monástica de Jerusalém.

Podem contactar connosco através da página “contactos” do nosso sítio internet: http://www.evangelizo.org/main.php?language=PT&module=contact. Obrigado.

Queremos agradecer também a quantos, com a sua contribuição, permitem o financiamento e o desenvolvimento do serviço. Como sabem, ele é e será sempre gratuito, mas essas contribuições servem, em parte, para apoiar os mosteiros que nos ajudam na selecção e tradução diária dos comentários, bem como para financiar o material informático. É por esta relação entre a vida activa e a contemplativa que o Evangelho Quotidiano pode funcionar.

Se deseja fazer um donativo: http://www.evangelizo.org/main.php?language=PT&module=helpus. Obrigado.

Criado em 2001, EVANGELIZO propõe aos seus leitores um acesso fácil e rápido a todas as leituras da liturgia católica do dia, à vida dos santos e a um comentário feito por uma grande figura da Igreja. Com 70 voluntários espalhados pelo mundo, Evangelho Quotidiano é enviado a quase 500 000 leitores, inscritos no serviço de envio diário por correio electrónico.

Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo”, recorda-nos hoje S. Marcos. E acrescenta: “Arrependei-vos e acreditai no Evangelho”.

Há quase dez anos (faltam poucos meses) que este serviço se dedica a divulgar o Evangelho do dia, num apelo à conversão. Um a um, de boca a orelha, de computador a computador, os nossos leitores têm assumido o papel de arautos, de transmissores da Boa Nova. Mas, como diria o nosso saudoso Papa João Paulo II, “Isso não chega”. É preciso ir mais longe, a mais computadores, a mais orelhas, a mais corações.

Fazemo-vos uma proposta; um amigo por dia. É um mínimo, que não ocupa quase tempo nenhum. Abram o nosso site (www.evangelizo.org) e, clicando na bandeira que vos interessa, inscrevam o amigo de que se lembrarem na casa “o seu endereço e-mail”. Confirmem e já está! Ele receberá uma carta nossa a pedir se aceita a inscrição.

Um por dia! Não é pedir muito, pois não? O Senhor vos agradecerá.

Com os votos de uma santa e frutuosa caminhada,

O serviço está agora disponível gratuitamente em vários meios e suportes: por correio electrónico; no computador: http://www.evangelhoquotidiano.org/; em telefone móvel: http://mobile, evangelizo.org; em telefone “Iphone” e “Android”: aplicações “Evangelizo”.

A equipa portuguesa do Evangelho Quotidiano

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Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Livro de Isaías 2,1-5.

Visão profética de Isaías, filho de Amós, sobre Judá e Jerusalém:
No fim dos tempos, o monte do templo do SENHOR estará firme, será o mais alto de todos e dominará sobre as colinas. Acorrerão a ele todas as gentes,
virão muitos povos e dirão: «Vinde, subamos à montanha do SENHOR, à casa do Deus de Jacob. Ele nos ensinará os seus caminhos e nós andaremos pelas suas veredas porque de Sião sairá a lei e de Jerusalém, a palavra do SENHOR.
Ele julgará as nações e dará as suas leis a muitos povos, os quais transformarão as suas espadas em relhas de arados e as suas lanças, em foices. Uma nação não levantará a espada contra outra e não se adestrarão mais para a guerra.
Vinde, Casa de Jacob! Caminhemos à luz do SENHOR.»

Livro de Salmos 122(121),1-2.3-4a.8-9.

Que alegria quando me disseram:
«Vamos para a casa do Senhor!»
Os nossos pés detêm-se
às tuas portas, ó Jerusalém!-
Jerusalém, cidade bem construída,
harmoniosamente edificada,
segundo o costume de Israel,
para louvar o nome do Senhor.
ali estão os tribunais da justiça
os tribunais da casa de David.-
Pedi a paz para Jerusalém:
vivam seguros quantos te amam.
Haja paz dentro dos teus muros,
tranquilidade em teus palácios.-
Por amor dos meus irmãos e amigos,
proclamarei: «A paz esteja contigo!»
Por amor da casa do Senhor, nosso Deus,
pedirei o bem-estar para ti.-

Evangelho segundo S. Mateus 8,5-11.

Naquele tempo, ao entrar Jesus Cristo em Cafarnaúm, aproximou-se dele um centurião, suplicando nestes termos:
«Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico, sofrendo horrivelmente.»
Disse-lhe Jesus Cristo: «Eu irei curá-lo.»
Respondeu-lhe o centurião: «Senhor, eu não sou digno de que entres debaixo do meu tecto; mas diz uma só palavra e o meu servo será curado
porque eu, que não passo de um subordinado, tenho soldados às minhas ordens e digo a um: 'Vai’ e ele vai; a outro: 'Vem’ e ele vem e ao meu servo: 'Faz isto’ e ele faz.»
Jesus Cristo, ao ouvi-lo, admirou-se e disse aos que o seguiam: «Em verdade vos digo: Não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé!
Digo-vos que, do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete com Abraão, Isaac e Jacob, no Reino do Céu.

São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja Sobre o reino evangélico

«Do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete no Reino do Céu do Reino»

O Reino dos Céus tem o tamanho de uma caridade sem limites; engloba os indivíduos «homens de todas as tribos, línguas, povos e nações» (Ap 5,9) e ninguém o achará apertado, pois ele espraia-se e a glória de cada um aumenta na mesma proporção. É isso que leva Santo Agostinho a dizer: «Quando muitos tomam parte da mesma alegria, a alegria de cada um torna-se mais abundante porque todos se arrebatam uns aos outros.» Esta vastidão do Reino está expressa nestas palavras das Escrituras: «Pede-me e Eu te darei os povos como herança» (Sl 2,8); «Do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete com Abraão, Isaac e Jacob, no Reino do Céu». Nem a multidão de quantos o desejam, nem a multidão de quantos existem, nem a multidão de quantos o possuem, nem a multidão de quantos chegam tornará mais estreito o espaço neste Reino, nem incomodará seja quem for.

Mas porque devo estar confiante ou ter esperança de possuir o Reino de Deus? Devido à generosidade de Deus que me convida: «Procurai primeiro o Reino de Deus» (Mt 6,33). Devido à verdade que me consola: «Não temas, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino» (Lc 12,32). Devido à bondade e à caridade que me redime: «Tu és digno de receber o livro e de abrir os selos porque foste morto e, com Teu sangue, resgataste para Deus homens de todas as tribos, línguas, povos e nações e fizeste deles um reino e sacerdotes para o nosso Deus e reinarão sobre a Terra» (Ap 5,9-10).

Livro de Isaías 11,1-10.

Naquele dia, brotará um rebento do tronco de Jessé e um renovo brotará das suas raízes.
Sobre ele repousará o espírito do SENHOR: espírito de sabedoria e de entendimento, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de ciência e de fé no SENHOR.
Não julgará pelas aparências nem proferirá sentenças somente pelo que ouvir dizer;
mas julgará os pobres com justiça e com equidade os humildes da Terra; ferirá os tiranos com os decretos da sua boca e os maus com o sopro dos seus lábios.
A justiça será o cinto dos seus rins e a lealdade circundará os seus flancos.
Então o lobo habitará com o cordeiro e o leopardo deitar-se-á ao lado do cabrito; o novilho e o leão comerão juntos e um menino os conduzirá.
A vaca pastará com o urso e as suas crias repousarão juntas; o leão comerá palha como o boi.
A criancinha brincará na toca da víbora e o menino desmamado meterá a mão na toca da serpente.
Não haverá dano nem destruição em todo o meu santo monte porque a Terra está cheia de conhecimento do SENHOR, tal como as águas que cobrem a vastidão do mar.
Naquele dia, a raiz de Jessé, estandarte dos povos, será procurada pelas nações e será gloriosa a sua morada.

Livro de Salmos 72(71),1.7-8.12-13.17.

Ó Deus, concede ao rei a tua rectidão
e a tua justiça ao filho do rei.
Ele governará o vosso povo com justiça
e os vossos pobres com equidade.-
Em seus dias florescerá a justiça
e uma grande paz até ao fim dos tempos.
Dominará de um ao outro mar,
do grande rio até aos confins da Terra.-
Ele socorrerá o pobre que o invoca
e o indigente que não tem quem o ajude.
Terá compaixão do humilde e do pobre
e salvará a vida dos oprimidos.-
O seu nome permanecerá pelos séculos
e durará enquanto o Sol brilhar;
todos nele se sentirão abençoados,
todos os povos da Terra o hão-de bendizer.

Evangelho segundo S. Lucas 10,21-24.

Naquele tempo, Jesus Cristo estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo e disse: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.
Tudo me foi entregue por meu Pai e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho houver por bem revelar-lho.»
Voltando-se depois para os discípulos, disse-lhes em particular: «Felizes os olhos que vêem o que estais a ver
porque digo-vos muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não o ouviram!»

Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787), bispo e doutor da Igreja 3º Discurso para a novena do Natal

«Escondeste estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos»

Deus fez-nos nascer depois da vinda do Messias: quantas acções de graças não Lhe devemos! Uma vez operada a redenção por Jesus Cristo, quão maiores são os benefícios que recebemos! Abraão, os patriarcas e os profetas desejaram ardentemente ver o Redentor, mas não tiveram essa felicidade. Eles cansaram por assim dizer o céu com os seus suspiros e as suas súplicas: «Céus, destilai lá das alturas o orvalho e as nuvens façam chover o Justo! [...] Enviai o Cordeiro soberano da Terra» (Is 45,8; 16,1 Vulg). [...] «Ele reinará nos nossos corações e nos livrará da escravatura na qual vivemos miseravelmente. Senhor, faz-nos ver a Tua bondade e concede-nos a salvação» (Sl 84,8). Quer dizer: «Apressa-Te, Deus misericordioso, a derramar sobre nós a Tua ternura, enviando-nos o objecto principal das Tuas promessas, Aquele que nos virá salvar.» Foram estes os suspiros, foram estas as súplicas ardentes dos santos, antes da vinda do Messias; contudo eles foram privados durante quatro mil anos da felicidade de O ver nascer.

Esta felicidade estava-nos reservada a nós. Mas que fazemos? Que proveito tiramos dela? Sabemos amar este amoroso Redentor agora que Ele veio, que nos libertou das mãos dos nossos inimigos, que nos resgatou da morte eterna ao preço da Sua vida [...], que nos abriu o paraíso, que nos muniu de tantos sacramentos e de tantas ajudas poderosas para que O amemos e sirvamos em paz durante esta vida e nos alegremos para sempre na outra? [...] Minha alma, estarás realmente cheia de ingratidão se não amares o teu Deus, este Deus que quis ser enfaixado para te livrar das cadeias do inferno, pobre para te comunicar as Suas riquezas, fraco para te tornar forte contra os teus inimigos, oprimido pelo sofrimento e pela tristeza para lavar os teus pecados com as Suas lágrimas.

Carta aos Romanos 10,9-18.

Irmãos: Se confessares com a tua boca: «Jesus é o Senhor» e acreditares no teu coração que Deus o ressuscitou de entre os mortos, serás salvo.
É que acreditar de coração leva a obter a justiça e confessar com a boca leva a obter a salvação.
É a Escritura que o diz: Todo o que nele acreditar não ficará frustrado.
Assim não há diferença entre judeu e grego, pois todos têm o mesmo Senhor, rico para com todos os que o invocam.
De facto, todo o que invocar o nome do Senhor será salvo. Culpa de Israel: a falta de fé
.
Ora como hão-de invocar aquele em quem não acreditaram? E como hão-de acreditar naquele de quem não ouviram falar? E como hão-de ouvir falar, sem alguém que o anuncie?
E como hão-de anunciar, se não forem enviados? Por isso está escrito: Que bem-vindos são os pés dos que anunciam as boas-novas!
Porém, nem todos obedeceram à Boa-Nova. É Isaías quem o diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação?
Portanto, a fé surge da pregação e a pregação surge pela palavra de Jesus Cristo.
Mas, pergunto eu, será que não a ouviram? Pelo contrário: A voz deles ressoou por toda a Terra e até aos confins do mundo as suas palavras.

Livro de Salmos 19(18),2-3.4-5.

Os céus proclamam a glória de Deus
e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Um dia passa ao outro esta mensagem
e uma noite dá conhecimento à outra noite.-
Não são palavras nem discursos
cujo sentido se não perceba.
O seu eco ressoou por toda a Terra
e a sua palavra, até aos confins do mundo.

Evangelho segundo S. Mateus 4,18-22.

Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus Cristo viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.»
E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no.
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e
eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.

Liturgia bizantina Vésperas de 30 de Novembro, Festa de Santo André, o Protóclito

«Vinde Comigo e Eu farei de vós pescadores de homens»

Quando ouviste a voz do Precursor [...], quando o Verbo Se fez carne e trouxe à terra a Boa Nova da salvação, vieste a seguir colocar-te na Sua companhia e ofereceste-te como primícias, como primeira oferenda, Àquele que de imediato deste a conhecer e que apontaste a teu irmão como o nosso Deus (Jo 1,35-42). Roga-Lhe que salve e ilumine as nossas almas [...], André, irmão do corifeu dos apóstolos.

Com a linha da pregação e o anzol da fé, deixaste a pesca do peixe pela pesca dos homens e afastaste do abismo do erro todos os povos; a tua voz ressoa por toda a Terra. Vem instruir e iluminar todos aqueles que celebram a tua benigna memória, André, o primeiro a ser chamado [Protóclito] entre os discípulos.

Senhor, imitou a Tua Paixão aquele que Te seguiu igualmente na morte e, pela cruz, pescou do abismo da ignorância aqueles que por lá vagueavam a fim de os levar até Ti. Por isso Te suplicamos, Senhor de bondade: por intercessão de André, dá-nos a paz.

Alegra-te, André, tu que anuncias por todo o mundo a glória de Deus com a eloquência do céu (Sl 18,2); tu, que foste o primeiro a responder ao chamamento de Jesus Cristo e te tornaste Seu amigo íntimo; tu, que imitando a Sua bondade, reflectes a Sua luz por sobre aqueles que habitam nas trevas. Por isso celebramos a tua festa e cantamos: «O seu eco ressoou por toda a Terra e a sua palavra até aos confins do mundo» (Sl 18,5).

Livro de Isaías 26,1-6.

Naquele dia será cantado este cântico na terra de Judá: «Temos uma cidade forte. Para a defender, o Senhor ergueu muralhas e baluartes.
Abri as portas para que entre um povo justo que cumpre com os seus compromissos,
que tem carácter firme e conserva a paz porque põe a sua confiança em Deus.
Confiai sempre no SENHOR porque o SENHOR é a rocha perene:
abateu os habitantes das alturas e a cidade soberba; humilhou-a, derrubou-a por terra, reduziu-a a pó.
Ela é calcada pelos pés dos humildes, pelos pés dos pobres.»

Livro de Salmos 118(117),1.8-9.19-21.25-27a.

Louvai o Senhor porque Ele é bom,
porque o seu amor é eterno.
Melhor é confiar no Senhor,
do que fiar-se nos homens;-
Melhor é confiar no Senhor
do que fiar-se nos poderosos.
Abri-me as portas da justiça:
quero entrar para agradecer ao Senhor.-
Esta é a porta do Senhor:
os justos entrarão por ela.
Eu te agradecerei porque me respondeste,
porque foste o meu salvador.-
Senhor, salva-nos!
Senhor, dá-nos a vitória!
Bendito o que vem em nome do Senhor,
da casa do Senhor nós vos abençoamos.
O Senhor é Deus;
Ele tem-nos iluminado!

Evangelho segundo S. Mateus 7,21.24-27.

Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor' entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu.
«Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; mas não caiu porque estava fundada sobre a rocha.
Porém, todo aquele que escuta estas minhas palavras e não as põe em prática poderá comparar-se ao insensato que edificou a sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; ela desmoronou-se e grande foi a sua ruína

Beato John Henry Newman (1801-1890), teólogo, fundador do Oratório de Inglaterra Sermão «Watching», PPS vol. 4, nº 22

«Nem todo o que Me diz: 'Senhor, Senhor' entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de Meu Pai»

Ano após ano, o tempo corre silenciosamente; a vinda de Jesus Cristo está mais próxima a cada instante. Pudéssemos nós aproximar-nos do céu, tal como Ele Se aproxima da Terra! Orai, irmãos, para que Ele vos dê coragem para em sinceridade O procurardes. Orai para que Ele vos inflame. [...] Orai para que Ele vos conceda o que as Escrituras designam como «um coração bom e virtuoso» (Lc 8,15; Sl 100,2) e, sem mais esperardes, começai pois a obedecer-Lhe de bom coração, determinadamente. [...] Mais vale um pouco de obediência, por menor que seja, do que a sua total ausência.

Deveis procurar a Sua face (Sl 27,8); a obediência é a única maneira de O procurardes. Todos os deveres da vossa condição são obediência. [...] Fazer o que Ele pede é obedecer-Lhe e obedecer-Lhe é aproximarmo-nos d'Ele. Todo o acto de obediência nos aproxima d'Ele e Ele não está longe, apesar das aparências, mas muito perto, por detrás deste enquadramento material. A Terra e o céu são apenas um véu entre Ele e nós; virá o dia em que rasgará esse véu e Se mostrará a todos nós. E então, segundo a forma como O esperámos, Ele dar-nos-á a recompensa. Se O tivermos esquecido, não nos reconhecerá; mas «felizes aqueles servos a quem o Senhor, quando vier, encontrar vigilantes!» (Lc 12, 37) [...]. Que assim nos encontre o Senhor, a cada um de nós! É difícil consegui-lo, mas é aflitivo falhar este propósito. A vida é breve, a morte é certa e eterno é o mundo que está para vir.

Livro de Isaías 29,17-24.

Assim fala o Senhor Deus: «Dentro de muito pouco tempo, o Líbano converter-se-á em pomar e o pomar será como uma floresta.
Nesse dia, os surdos ouvirão as palavras do livro e, livres da obscuridade e das trevas, os olhos dos cegos verão.
Os oprimidos voltarão a alegrar-se no SENHOR e os pobres exultarão no Santo de Israel.
Foi eliminado o tirano e desapareceu o cínico e todos os que buscam a iniquidade, serão exterminados:
os que acusam de crime os inocentes, os que procuram enganar o juiz, os que por uma coisa de nada condenam os outros.
Por isso o SENHOR fala aos descendentes de Jacob; Ele que resgatou Abraão: «Daqui em diante, Jacob não será mais envergonhado, o seu rosto não mais ficará corado.
Quando os seus filhos virem o que Eu fiz por eles, bendirão o meu nome, bendirão o Santo de Jacob e adorarão o Deus de Israel.
Os espíritos desencaminhados compreenderão e os que protestavam, aprenderão a lição.»

Livro de Salmos 27(26),1.4.13-14.

O Senhor é minha luz e salvação:
de quem terei medo?
O Senhor é o baluarte da minha vida:
quem me assustará?-
Uma só coisa peço ao Senhor e ardentemente a desejo:
é habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida
para saborear o seu encanto
e ficar em vigília no seu templo.-
Creio, firmemente, vir a contemplar a bondade do Senhor,
na Terra dos vivos.
Confia no Senhor! Sê forte e corajoso
e confia no Senhor!

Evangelho segundo S. Mateus 9,27-31.

Naquele tempo, Jesus Cristo pôs-se a caminho e seguiram-n'O dois cegos, gritando: «Filho de David, tem misericórdia de nós!»
Ao chegar a casa, os cegos aproximaram-se dele e Jesus Cristo disse-lhes: «Credes que tenho poder para fazer isso?» Responderam-lhe: «Cremos, Senhor!»
Então tocou-lhes nos olhos, dizendo: «Seja-vos feito segundo a vossa fé
E os olhos abriram-se-lhes. Jesus Cristo advertiu-os em tom severo: «Vede lá que ninguém o saiba.»
Mas eles, saindo, divulgaram a sua fama por toda aquela terra.

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja Sermão 18; PL 38, 128

«E os olhos abriram-se-lhes»

«Deus virá manifestamente, o nosso Deus, e não Se calará» (Sl 49,3 Vulg). Com efeito, Jesus Cristo, o Filho de Deus, chegou de forma encoberta na Sua primeira vinda e virá de forma manifesta na segunda. Quando veio encoberto, apenas os Seus servidores O conheceram; quando vier manifestamente, será conhecido pelos bons e pelos maus. Quando veio encoberto, foi para ser julgado; quando vier manifestamente será para ser o juiz. Outrora foi julgado e calou-Se e o profeta predissera esse silêncio: «Foi maltratado e resignou-Se, não abriu a boca como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha emudecida nas mãos do tosquiador» (Is 53,7) mas «Deus virá manifestamente, o nosso Deus, e não Se calará». […]

Agora os maus também possuem aquilo a que chamam felicidade neste mundo e os bons também possuem aquilo a que chamam infelicidade neste mundo. Se os homens só crêem nas realidades presentes e não acreditam nas realidades futuras, é porque observam que os bens e os males deste mundo pertencem indistintamente aos bons e aos maus. Se ambicionam riquezas, vêem que elas pertencem tanto aos homens piores como aos bons. Se têm horror à pobreza e às misérias desta vida, vêem que estas fazem sofrer não só os maus mas também os bons e dizem para si mesmos: «O Senhor não vê» (Sl 93,7), Ele não gere os assuntos humanos. Ele deixa-nos ir totalmente ao acaso para o abismo profundo deste mundo e não nos mostra a Sua providência. E se desprezam os preceitos de Deus, é porque não vêem o Seu juízo manifestar-se. […]

Deus reserva muitas coisas para o julgamento futuro, mas algumas delas são julgadas agora para que aqueles cujo julgamento tarda sejam tomados de receio e se convertam, pois Deus não gosta de condenar mas sim de salvar e por isso é paciente com os maus para que eles se tornem bons.

Livro de Isaías 30,19-21.23-26.

Eis o que diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: «Povo de Sião, que habitas em Jerusalém, já não chorarás mais porque o SENHOR terá piedade de ti quando ouvir a tua súplica e, mal te ouça, logo te responderá.
Embora o Senhor te dê o pão da angústia e a água da tribulação, já não se esconderá mais o teu mestre. Tu o verás com os teus próprios olhos.
Ouvirás atrás de ti esta palavra quando tiveres de caminhar para a direita ou para a esquerda: «Este é o caminho a seguir.»
Então o Senhor te enviará as chuvas para a sementeira que semeares na terra e o pão que a terra produzir será nutritivo e saboroso. Naquele dia, o teu gado pastará em amplas pastagens.
Os bois e os jumentos que lavrarem a terra comerão uma forragem salgada, remexida com a pá e a forquilha.
No dia da grande mortandade, em que desabarão as fortalezas, haverá torrentes de água abundante em todas as montanhas e colinas.
No dia em que o SENHOR curar a ferida do seu povo e tratar da chaga que lhe foi infligida, a Lua refulgirá como um Sol e o Sol brilhará sete vezes mais.
Livro de Salmos 147(146),1-2.3-4.5-6.

Louvai o Senhor porque é bom cantar!
É agradável e é justo louvar o nosso Deus.
O Senhor restaura Jerusalém
e reúne os dispersos de Israel.-
Ele cura os de coração atribulado
e trata-lhes as feridas!
Ele fixa o número das estrelas
e chama a cada uma pelo seu nome.-
Grande e poderoso é o nosso Deus;
a sua sabedoria não tem limites.
O Senhor ampara os humildes,
mas abate os malfeitores até ao chão.

Evangelho segundo S. Mateus 9,35-38.10,1.6-8.

Naquele tempo, Jesus Cristo percorria as cidades e as aldeias, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades e doenças.
Contemplando a multidão, encheu-se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida como ovelhas sem pastor.
Disse então aos seus discípulos: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Rogai, portanto ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a sua messe.»
Jesus Cristo chamou doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos malignos e de curar todas as enfermidades e doenças.
Ide, primeiramente, às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Pelo caminho, proclamai que o Reino do Céu está perto.
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça, dai de graça.

São Bernardo (1091-1153), monge cistercense e doutor da Igreja 7º Sermão para o Advento

«Contemplando as multidões, encheu-Se de compaixão por elas, pois estavam cansadas e abatidas»

Desde hoje, celebramos de todo o coração o advento do Senhor Jesus Cristo e não fazemos mais que o nosso dever porque Ele veio, não só a nós, mas por nós. O Senhor não tem qualquer necessidade dos nossos bens; a grandeza da graça que Ele nos fez, mostra bem a dimensão que tinha a nossa indigência. Julga-se a gravidade de uma doença pelo que ela custa a curar. […]

Tínhamos, pois necessidade da vinda de um Salvador; o estado em que se encontravam os homens tornava a Sua presença indispensável. Que o Salvador venha então rapidamente! Que Ele venha habitar no meio de nós pela fé, em toda a riqueza da Sua graça. Que Ele venha arrancar-nos da nossa cegueira, que nos liberte das nossas enfermidades, que tome conta da nossa fraqueza! Se Ele está em nós, quem poderá extraviar-nos? Se Ele está no meio de nós, o que não poderemos fazer n'Aquele que é a nossa Força! (Fil 4,13) «Se Ele está a nosso favor, quem poderá estar contra nós?» (Rm 8,31) Jesus Cristo é um conselheiro absolutamente seguro que não pode, nem enganar-Se, nem enganar-nos; Ele é uma poderosa ajuda, cuja força nunca se extingue. [...] Ele é a própria sabedoria de Deus, a própria força de Deus (1Co 1,24). [...] Recorramos então todos a tal Mestre: em todos os nossos empreendimentos, invoquemos esta ajuda; no coração dos nossos combates, confiemo-nos a Defensor tão seguro. Se Ele já veio ao mundo, é para habitar no meio de nós, connosco e por nós.

Livro de Isaías 40,1-5.9-11.

Consolai, consolai o meu povo, é o vosso Deus quem o diz.
Falai ao coração de Jerusalém e gritai-lhe: «Terminou a vossa servidão, estão perdoados os vossos crimes, pois já recebeu da mão do SENHOR o dobro do castigo por todos os seus pecados.»
Uma voz grita: «Preparai no deserto o caminho do SENHOR, aplanai na estepe uma estrada para o nosso Deus.
Todo o vale seja levantado e todas as colinas e montanhas sejam abaixadas, todos os cumes sejam aplanados e todos os terrenos escarpados sejam nivelados!»
Então a glória do SENHOR manifestar-se-á e toda a gente a há-de ver ao mesmo tempo. É o SENHOR quem o declara.
Sobe a um alto monte, arauto de Sião. Grita com voz forte, arauto de Jerusalém; levanta a voz sem receio e diz às cidades de Judá: «Aí está o vosso Deus!
Olhai, o Senhor DEUS vem com a força do seu braço dominador; olhai, vem com o preço da sua vitória e com a recompensa antecipada.
É como um pastor que apascenta o rebanho, reúne-o com o cajado na mão, leva os cordeiros ao colo e faz repousar as ovelhas que têm crias.»

Livro de Salmos 85(84),9ab-10.11-12.13-14.

Escutemos o que diz o Senhor
Deus promete paz para o seu povo e para os seus amigos.-
A salvação está perto dos que o adoram
e a sua glória habitará na nossa Terra.-
O amor e a fidelidade vão encontrar-se.
Vão beijar-se a justiça e a paz.
Da Terra vai brotar a verdade
e a justiça descerá do Céu.-
O próprio Senhor nos dará os seus bens
e a nossa terra produzirá os seus frutos.
A justiça caminhará diante d'Ele
e a paz, no rasto dos seus passos.

2ª Carta de S. Pedro 3,8-14.

Há uma coisa, caríssimos, que não deveis esquecer: um dia para o Senhor é como mil anos e mil anos, como um só dia.
Não é que o Senhor tarde em cumprir a sua promessa como alguns pensam, mas simplesmente usa de paciência para convosco, pois não quer que ninguém pereça, mas que todos se convertam.
Porém, o Dia do Senhor chegará como um ladrão: os céus desaparecerão com estrondo, os elementos do mundo abrasados dissolver-se-ão assim como a Terra e as obras que nela houver.
Uma vez que todas as coisas serão assim destruídas, como deve ser santa a vossa vida e a vossa piedade,
enquanto esperais e apressais a chegada do dia de Deus, quando os céus, a arder, se desintegrarem e os elementos do mundo, com o ardor do fogo, se derreterem!
Nós, porém segundo a sua promessa, esperamos uns novos céus e uma nova Terra, onde habite a justiça.
Portanto, caríssimos, enquanto esperais estes acontecimentos, esmerai-vos para que Ele vos encontre imaculados, irrepreensíveis e em paz.

Evangelho segundo S. Marcos 1,1-8.

Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.
Conforme está escrito no profeta Isaías: Eis que envio à tua frente o meu mensageiro a fim de preparar o teu caminho.
Uma voz clama no deserto: 'Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.’
João Baptista apareceu no deserto a pregar um baptismo de arrependimento para a remissão dos pecados.
Saíam ao seu encontro todos os da província da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém e eram baptizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.
João vestia-se de pêlos de camelo e trazia uma correia de couro à cintura; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.
E pregava assim: «Depois de mim, vai chegar outro que é mais forte do que eu, diante do qual não sou digno de me inclinar para lhe desatar as correias das sandálias.
Eu baptizei-vos em água, mas Ele há-de baptizar-vos no Espírito Santo.»

Homilia atribuída a São Gregório o Taumaturgo (c. 213–c. 270), bispo Homilias sobre a sagrada Teofania, 4; PG 10, 1181

«Não sou digno de me inclinar para Lhe desatar as correias das sandálias»

[«Então veio Jesus Cristo da Galileia ter com João ao Jordão para ser baptizado por ele. João opunha-se, dizendo: 'Eu é que tenho necessidade de ser baptizado por Ti'» (Mt 3,13-14)]. Na Tua presença, Senhor Jesus Cristo, não posso calar-me porque sou a voz, a voz que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor. Sou eu que tenho necessidade de ser baptizado por Ti e Tu vens a mim? [...] Tu que eras no princípio, Tu que estavas em Deus (Jo 1,1); Tu que és o resplendor da glória do Pai e a imagem da Sua substância (Heb 1,); Tu que, quando estavas no mundo, vieste aonde já estavas; Tu que Te fizeste carne e habitaste entre nós (Jo 1,14; 14,23) e que tomaste a condição de servo (Fil 2,7); Tu que uniste a Terra e o céu pelo Teu santo nome – és Tu que vens a mim? Tu que és grande, ao pobre que eu sou? O Rei ao precursor, o Senhor ao servo? […]

Conheço o abismo que separa a Terra do Criador. Sei que diferença há entre o pó da terra e Aquele que o modelou (Gn 2,7). Sei quão longe está de mim o Teu sol de justiça, de mim que sou apenas a lâmpada da Tua graça (Mal 3,20; Jo 5,35). E embora Te encontres revestido pela nuvem puríssima do Teu corpo, reconheço a minha condição de servo e proclamo a Tua magnificência. «Não sou digno de me inclinar para Lhe desatar as correias das sandálias.» Como ousaria então tocar o alto imaculado da Tua cabeça? Como ousaria estender a mão para Ti que «estendeste os céus como um pavilhão» e que «estendeste a terra sobre as águas» (Sl 103,2; 135,6)? [...] Que oração farei sobre Ti que até as preces daqueles que Te ignoram acolhes?
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