sábado, 18 de agosto de 2012

Cristianismo 73

=CRISTIANISMO=

«Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna» Jo 6,68
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Com os votos de uma santa e frutuosa caminhada,
A equipa portuguesa do Evangelho Quotidiano
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Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Domingo, dia 12 de Agosto de 2012

19º Domingo do Tempo Comum - Ano B

Naqueles dias, Elias entrou no deserto e andou o dia inteiro. Depois, sentou-se debaixo de um junípero e, desejando a morte, exclamou: “Já basta, Senhor. Tirai-me a vida porque não sou melhor do que meus pais”.
Deitou-se por terra e adormeceu à sombra do junípero. Nisto um Anjo tocou-lhe e disse: “Levanta-te e come”.
Ele olhou e viu à sua cabeceira um pão cozido sobre pedras quentes e uma bilha de água. Comeu e bebeu e tornou a deitar-se.
O Anjo do Senhor veio segunda vez, tocou-lhe e disse-lhe: “Levanta-te e come porque ainda tens um longo caminho a percorrer”.
Elias levantou-se, comeu e bebeu. Depois, fortalecido com aquele alimento, caminhou durante quarenta dias e quarenta noites até ao monte de Deus, Horeb.
Livro de Salmos 34(33),2-3.4-5.6-7.8-9.
Saboreai e vede como o Senhor é bom.

A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor,
escutem e alegrem-se os humildes.

Enaltecei comigo o Senhor
e exaltemos juntos o seu nome.
Procurei o Senhor e Ele atendeu-me,
libertou-me de toda a ansiedade.

Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.
Este pobre clamou e o Senhor o ouviu,
salvou-o de todas as angústias.

O Anjo do Senhor protege os que O adoram
e defende-os dos perigos.
Saboreai e vede como o Senhor é bom:
feliz o homem que n'Ele se refugia.
Carta aos Efésios 4,30-32.5,1-2.
Irmãos: Não ofendais o Espírito Santo de Deus, selo com o qual fostes marcados para o dia da redenção.
Toda a espécie de azedume, raiva, ira, gritaria e injúria desapareça de vós, juntamente com toda a maldade.
Sede antes bondosos uns para com os outros, compassivos; perdoai-vos mutuamente como também Deus vos perdoou em Jesus Cristo.
Sede, pois imitadores de Deus como filhos bem amados
e procedei com amor, como também Jesus Cristo nos amou e se entregou a Deus por nós como oferta e sacrifício de agradável odor.
Evangelho segundo S. João 6,41-51.
Naquele tempo, os judeus murmuravam de Jesus Cristo por Ele ter dito: 'Eu sou o pão que desceu do Céu';
e diziam: «Não é Ele Jesus, o filho de José, de quem nós conhecemos o pai e a mãe? Como se atreve a dizer agora: 'Eu desci do Céu'?»
Jesus Cristo disse-lhes, em resposta: «Não murmureis entre vós.
Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não atrair e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia.
Está escrito nos profetas: E todos serão ensinados por Deus. Todo aquele que escutou o ensinamento que vem do Pai e o entendeu vem a mim.
Não é que alguém tenha visto o Pai a não ser aquele que tem a sua origem em Deus: esse é que viu o Pai.
Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê, tem a vida eterna.
Eu sou o pão da vida.
Os vossos pais comeram o maná no deserto, mas morreram.
Este é o pão que desce do Céu; se alguém comer dele, não morrerá.
Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente e o pão que Eu hei-de dar (a eucaristia) é a minha carne, pela vida do mundo. (na cruz)»
Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa Diário, 1393 (Fátima, Marianos da Imaculada Conceição, 2003)
«Se alguém comer deste pão, viverá eternamente»
Jesus, Pão dos anjos, delícia do meu coração,
Todo o meu ser em Vós se abisma em fundura.
E vivo como os que no céu têm eleição,
Certa da vida sem fim, ainda que na sepultura.

Jesus eucaristia, Vós, que sois imortal,
E que sempre permaneceis em meu coração,
E enquanto Vos tenho não há morte fatal
Diz-me o amor que de Vós, por fim, terei visão.

Abismo-me em Vossa divina vida.
Olho o céu, quase aberto, tranquilizada,
E a morte envergonhada fito de fugida,
Pois divina vida na minh'alma é encerrada.

Senhor, que pelo Vosso santo querer
A morte venha este meu corpo tocar,
Desejo o mais breve tal enlace acontecer.
Pois assim na vida eterna hei-de ingressar.

Jesus, vida da minha alma, eucaristia,
Vós me elevastes às esferas eternas,
Em terrível suplício pela Paixão e agonia.
Segunda-feira, dia 13 de Agosto de 2012

Segunda-feira da 19ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Santo Hipólito, presbítero, mártir, +235, S. Ponciano, papa, mártir, +235 Livro de Ezequiel 1,2-5.24-28c.
No quinto dia do mês - era o quinto ano do cativeiro do rei Jeconias -
a palavra de Deus foi dirigida a Ezequiel, filho do sacerdote Buzi, na Caldeia, nas margens do rio Cabar e a mão do SENHOR estava sobre ele.
Olhando, vi que do norte soprava um vento fortíssimo: uma nuvem espessa acompanhada de um clarão e uma massa de fogo resplandecente à volta; no meio dela, via-se algo semelhante ao aspecto de um metal resplandecente.
E ao centro, distinguia-se a imagem de quatro seres viventes, todos com aspecto humano.
Eu escutava o ruído das asas como o barulho das grandes torrentes, como a voz do Omnipotente quando eles avançavam ou como o ruído do campo de batalha; quando paravam, as asas baixavam.
E por cima da abóbada que ficava sobre as suas cabeças, fazia-se um grande ruído; quando paravam, as asas baixavam.
Pela parte de cima da abóbada que ficava sobre as suas cabeças, estava uma coisa semelhante a pedra de safira, em forma de trono e sobre esta espécie de trono, no alto, pela parte de cima, um ser com aspecto humano.
E verifiquei que, do que parecia ser da cintura para cima, tinha como que um brilho vermelho, algo como fogo, à sua volta e da cintura para baixo, vi como que fogo, espalhando um clarão à sua volta.
O esplendor à sua volta parecia o arco-íris que aparece nas nuvens nos dias de chuva. Era algo que tinha o aspecto da glória do SENHOR. Contemplei e prostrei-me com o rosto por terra. E ouvi uma voz que falava.
Livro de Salmos 148(147),1-2.11-12ab.12c-14a.14bcd.
O céu e a Terra proclamam a vossa glória.
Louvai ao Senhor do alto dos céus;
louvai-O nas alturas!
Louvai-O, todos os seus anjos.
Louvai-O, reis do mundo e todos os povos;
todos os chefes e governantes do mundo;
os jovens e as donzelas, os velhos e as crianças!

Louvem todos o nome do Senhor,
pois só o seu nome é sublime
e a sua glória está acima do céu e da Terra.
Ele engrandeceu a força do seu povo,
Ele é a honra de todos os seus fiéis,
dos filhos de Israel, seu povo amigo.
Evangelho segundo S. Mateus 17,22-27.
Naquele tempo, estando ainda Jesus Cristo e os discípulos na Galileia, disse-lhes Jesus Cristo: «O Filho do Homem tem de ser entregue nas mãos dos homens
que o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará.» E eles ficaram profundamente consternados.
Entrando em Cafarnaúm, aproximaram-se de Pedro, os cobradores do imposto do templo e disseram-lhe: «O vosso Mestre não paga o imposto?»
Ele respondeu: «Paga, sim». Quando chegou a casa, Jesus Cristo antecipou-se, dizendo: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da Terra impostos e contribuições? Dos seus filhos ou dos estranhos?»
E como ele respondesse: «Dos estranhos», Jesus Cristo disse-lhe: «Então os filhos estão isentos.
No entanto, para não os escandalizarmos, vai ao mar, deita o anzol, apanha o primeiro peixe que nele cair, abre-lhe a boca e encontrarás lá um estáter. Toma-o e dá-lho por mim e por ti.»
Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja Comentário ao Salmo 48, 14-15; CSEL 64, 368-370
«Os filhos estão isentos»
Jesus Cristo reconciliou o mundo com Deus; por isso, certamente Ele próprio não teve necessidade de reconciliação. Com efeito, que pecado teria a expiar, se não cometeu pecado algum? Ao reclamarem os judeus as duas dracmas que deviam ser dadas, segundo a Lei, por causa do pecado, Ele disse a Pedro: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da Terra impostos e contribuições? Dos seus filhos ou dos estranhos?» Pedro respondeu: «Dos estranhos.» Então o Senhor disse: «Então os filhos estão isentos. No entanto, para não os escandalizarmos, vai ao mar, deita o anzol, apanha o primeiro peixe que nele cair, abre-lhe a boca e encontrarás lá um estáter. Toma-o e dá-lho por Mim e por ti.»
Ele mostra assim que não é por Si próprio que deve expiar os pecados porque Ele não era escravo do pecado; como Filho de Deus, estava liberto de todo o erro. De facto, o Filho é livre, mas o escravo está sujeito ao pecado. Portanto, Aquele que é inteiramente livre nada tinha de pagar pelo resgate da Sua vida e o Seu sangue podia redimir, poderosamente, os pecados do mundo inteiro. Podia, pois libertar os outros, Esse que nada tem a dever.
Mas irei mais longe. Jesus Cristo não é o único a não ter de pagar pela Sua própria redenção ou pela expiação dos Seus pecados; ao considerarmos cada homem, é compreensível que nenhum tenha de pagar pela sua expiação pessoal porque Jesus Cristo expiou por todos, é a redenção de todos.
Terça-feira, dia 14 de Agosto de 2012

Terça-feira da 19ª semana do Tempo Comum

Eis o que diz o Senhor: "Tu, porém, filho de homem, escuta o que te digo. Não sejas rebelde como aquela gente rebelde. Abre a boca e come o que te vou dar."
Olhei e vi uma espécie de mão que se dirigia para mim, segurando um manuscrito enrolado.
Abriu-o diante de mim: estava escrito nas duas faces e lia-se: "Lamentações, gemidos e choros."
Disse-me: "Filho de homem, come aquilo que te é apresentado, come este manuscrito e vai falar à casa de Israel."
Abri então a boca e Ele deu-me o manuscrito a comer.
E disse-me: "Filho de homem, alimenta-te e sacia-te com este manuscrito que agora te dou." Comi-o e ele foi, na minha boca, doce como o mel.
Então disse-me: "Filho de homem, dirige-te à casa de Israel e leva-lhes as minhas palavras.
Livro de Salmos 119(118),14.24.72.103.111.131.
As vossas palavras, Senhor, são mais doces do que o mel.

Não há maior riqueza para mim, Senhor,
do que seguir a vossa vontade.
As vossas ordens são as minhas delícias
e os vossos decretos, meus conselheiros.

Para mim vale mais a lei da vossa boca
do que milhões em ouro e prata.
Como são doces ao paladar as vossas palavras,
mais do que o mel para a minha boca

As vossas ordens são a minha herança eterna,
são a alegria do meu coração.
Eu abro a minha boca e asoiro
porque estou ávido dos vossos mandamentos.
Evangelho segundo S. Mateus 18,1-5.10.12-14.
Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus Cristo e perguntaram-lhe: «Quem é o maior no Reino do Céu?»
Ele chamou um menino, colocou-o no meio deles
e disse: «Em verdade vos digo: Se não voltardes a ser como as criancinhas, não podereis entrar no Reino do Céu.
Quem, pois, se fizer humilde como este menino será o maior no Reino do Céu.
Quem receber um menino como este, em meu nome, é a mim que recebe.»
«Livrai-vos de desprezar um só destes pequeninos, pois digo-vos que os seus anjos, no Céu, vêem constantemente a face de meu Pai que está no Céu.
Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas e uma delas se tresmalhar, não deixará as noventa e nove no monte para ir à procura da tresmalhada?
E se chegar a encontrá-la, em verdade vos digo: alegra-se mais com ela do que com as noventa e nove que não se tresmalharam.
Assim também é da vontade de vosso Pai que está no Céu que não se perca um só destes pequeninos.»
São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo «O Pedagogo», I, 53-56; SC 70
«É da vontade de vosso Pai que está no Céu que não se perca um só destes pequeninos»
A Escritura chama-nos a todos de «crianças»; quando decidimos seguir a Jesus Cristo recebemos o nome de «pequeninos» (Mt 18,3; 19,13; Jo 21,5). [...] Quem é então o nosso educador, o pedagogo que nos ensina a nós, os pequeninos? Chama-Se Jesus Cristo. Dá a Si mesmo o nome de pastor; diz que é «o bom pastor» (Jo 10,11). Estabelece uma comparação entre os pastores que guiam as suas ovelhas e Ele próprio, o pedagogo que orienta as crianças, o pastor cheio de solicitude pelos pequeninos que, na sua simplicidade, são comparados a ovelhas. «Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco e também tenho de as conduzir [...] e haverá um só rebanho e um só Pastor» (Jo 10,16). O nosso pedagogo é naturalmente o Verbo, a Palavra de Deus, pois conduz-nos à salvação. Foi o que Ele disse claramente pelas palavras do profeta Oseias: «Eu sou o vosso educador» (5,2 LXX).
A Sua pedagogia é a religião: ela ensina-nos o serviço de Deus, orienta-nos para o conhecimento da verdade, conduz-nos ao céu. [...] O navegador dirige o barco com a intenção de levar os seus passageiros a bom porto; do mesmo modo, o nosso pedagogo indica aos filhos de Deus o modo de vida que conduz à salvação, devido à Sua solicitude por nós. [...] Aquele que nos conduz é, pois o Deus santo, Jesus Cristo, a Palavra de Deus, guia de toda a humanidade; é o próprio Filho de Deus que nos conduz, no Seu amor por nós. [...] Durante o Êxodo, o Espírito Santo diz a Seu respeito: «Encontrou-o numa região deserta, nas solidões ululantes e selvagens; protegeu-o e velou por ele. Guardou-o como a menina dos Seus olhos. Como a águia vela pelo seu ninho, Ele paira sobre as suas aguiazinhas; estende as asas para as recolher e leva-as sobre as suas penas robustas. Só o Senhor o dirige» (Dt 32,10-12).
Quarta-feira, dia 15 de Agosto de 2012

ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA - solenidade

Santo do dia : Tarcísio, Santa Maria do Bouro (Nossa Senhora da Abadia) Livro do Apocalipse 11,19a.12,1-6a.10ab.
O templo de Deus abriu-se no Céu e a arca da aliança foi vista no seu templo.
Depois, apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de Sol, com a Lua debaixo dos pés e com uma coroa de doze estrelas na cabeça.
Estava grávida e gritava com as dores de parto e o tormento de dar à luz.
Apareceu ainda outro sinal no céu: era um grande dragão de fogo com sete cabeças e dez chifres. Sobre as cabeças tinha sete coroas e,
com a sua cauda, varreu a terça parte das estrelas do céu e lançou-as à Terra. Depois colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz a fim de lhe devorar o filho quando ele nascesse.
Ela deu à luz um filho varão. Ele é que há-de governar todas as nações com ceptro de ferro, mas o filho foi-lhe arrebatado para junto de Deus e do seu trono.
E a Mulher fugiu para o deserto onde Deus lhe preparou um lugar, de modo a não lhe faltar aí o alimento durante mil duzentos e sessenta dias.
Então ouvi uma voz forte no céu que aclamava: «Eis que chegou o tempo da salvação, da força e da realeza do nosso Deus e do poder de Jesus Cristo! Porque foi precipitado o Acusador dos nossos irmãos, o que os acusava diante de Deus, dia e noite;
Livro de Salmos 45(44),10bc.11.12ab.16.
À vossa direita, Senhor, está a Rainha do Céu.

Ao teu encontro vêm filhas de reis,
à tua direita está a rainha ornada com ouro de Ofir.

Filha, escuta, vê e presta atenção;
esquece o teu povo e a casa do teu pai.
Porque o rei deixou-se prender pela tua beleza;
Ele é agora o teu Senhor: presta-lhe homenagem!

Cheias de entusiamo e alegria,
entram no palácio do Rei.
1ª Carta aos Coríntios 15,20-26.
Irmãos: Jesus Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram
porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem vem a ressurreição dos mortos.
E como todos morrem em Adão, assim em Jesus Cristo todos voltarão a receber a vida.
Mas cada um na sua própria ordem: primeiro, Jesus Cristo; depois, aqueles que pertencem a Jesus Cristo, por ocasião da sua vinda.
Depois, será o fim: quando Ele entregar o reino a Deus e Pai, depois de ter destruído todo o principado, toda a dominação e poder,
pois é necessário que Ele reine até que tenha colocado todos os inimigos debaixo dos seus pés.
O último inimigo a ser destruído será a morte.
Evangelho segundo S. Lucas 1,39-56.
Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
Então, erguendo a voz, exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor?
Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio.
Feliz de ti que acreditaste porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do Senhor.»
Maria disse então: «A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,
porque pôs os olhos na humildade da sua serva.
De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-poderoso fez em mim maravilhas.
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que O adoram.
Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
lembrado da sua misericórdia.
como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.»
Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou a sua casa.
Liturgia latina Sequência dos séculos XIV/XV
«O meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador»
Ó Virgem, Templo da Trindade, ao ver a vossa humildade, o Deus de bondade enviou um mensageiro para vos dizer que de vós queria nascer. O anjo trouxe-vos a salvação da graça [...], vo-la explicou, nela consentistes e, acto contínuo, em vós incarnou o Rei da glória. Por essa alegria, vos rogamos, fazei-nos favorável este grande Rei. […]
A vossa alegria seguinte foi terdes dado à luz o Sol, vós, a Estrela [...], sem que se produzisse em vós qualquer alteração ou mágoa: tal como a flor não perde o seu esplendor ao dar o seu perfume assim também a vossa virgindade nada perdeu quando o Criador Se dignou nascer de vós. Maria, Mãe de bondade, sede-nos propícia no caminho que leva ao vosso Filho. [...]
A estrela que vistes pairar por sobre o vosso Menino anunciou a terceira alegria, a adoração dos Magos, que Lhe vieram oferecer as variadas riquezas da Terra. [...] Maria, estrela do mundo, purificai-nos do pecado!
A vossa quarta alegria chegou quando Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos [...]: renasceu a esperança e foi banida a morte. Que quinhão repartis destas maravilhas, ó cheia de graça (Lc 1,28)! Ficou vencido o inimigo [...], o homem liberto e elevado até aos céus. Mãe do Criador, dignai-vos interceder assiduamente para que, depois desta alegria pascal e do labor duma vida inteira, sejamos aceites nos coros celestes!
A vossa quinta alegria foi terdes visto a vosso Filho subir ao céu envolvido em glória tal, que revelou mais do que nunca Aquele de quem sois a Mãe, o vosso próprio Criador, que ao elevar-Se mostrou aos homens o caminho das moradas celestes. [...] Por esta nova alegria, fazei-nos, ó Maria, subir ao céu para convosco e com o vosso Filho gozarmos da felicidade eterna! […]
Foi o divino Paráclito quem, sob a forma de línguas de fogo, fortificando [...] e inflamando os apóstolos, vos trouxe ainda uma sexta alegria, curando o homem cuja boca o havia perdido e purificando a sua alma do pecado. Pela alegria desta visita, intercedei por nós junto do vosso Filho, ó Virgem Maria, para chegarmos ao dia do Juízo livres de toda a mancha.
Foi Jesus Cristo quem vos convidou à sétima alegria ao chamar-vos deste mundo à morada celeste e sentar-vos no trono onde recebeis incomparável devoção, envolvida por glória maior do que qualquer outro habitante do céu. [...] Fazei-nos sentir o efeito da vossa ternura, ó Virgem, mãe de bondade. [...] Por esta alegria purificai-nos e conduzi-nos à bem-aventurança eterna! Levai-nos convosco à glória do Paraíso. Amen.
Quinta-feira, dia 16 de Agosto de 2012

Quinta-feira da 19ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Santo Estêvão, rei da Hungria, +1038, S. Roque, peregrino, séc. XIV Livro de Ezequiel 12,1-12.
O Senhor dirigiu-me a palavra, dizendo:
"Filho de homem, tu moras no meio desta raça de gente rebelde que tem olhos para ver e não vê, ouvidos para ouvir e não ouve porque são gente rebelde.
Tu, filho de homem, prepara a tua bagagem de emigrante e sai de dia, à vista deles. Sai do lugar onde te encontras para outro lugar à vista deles. Talvez eles vejam porque são gente rebelde.
Prepararás as tuas coisas como bagagem de exilado, de dia, à vista deles e sairás à tarde, à vista deles, como saem os exilados.
Faz um buraco na parede, à vista deles e sai através dele.
À vista deles, põe a bagagem aos ombros e sai na obscuridade. Cobre o rosto para não poderes ver o país porque Eu faço de ti um símbolo para a casa de Israel."
Procedi conforme me foi ordenado; preparei as minhas coisas como bagagem de exilado e, à tarde, fiz um buraco na parede com a mão. Saí na obscuridade e carreguei a bagagem, à vista deles.
Foi-me dirigida a palavra do SENHOR, de manhã, nestes termos:
"Filho de homem, não te perguntou a casa de Israel, a gente rebelde: 'Que fazes?'
Responde-lhes: Assim fala o Senhor DEUS: 'Este oráculo de ameaça é dirigido ao chefe de Jerusalém e a toda a casa de Israel que nela habita.'
Diz: 'Eu sou para vós um sinal. Como eu fiz, assim vos será feito.' Eles irão para o exílio, para o cativeiro.
O príncipe que se encontra no meio deles carregará a bagagem ao ombro, na obscuridade e sairá pelo muro, no qual será feito um buraco. Ele cobrirá o rosto para não ser visto por ninguém nem poder contemplar o país.
Livro de Salmos 78(77),56-57.58-59.61-62.
Não esqueçais as obras do Senhor.

Eles puseram à prova e ofenderam o Altíssimo
e não observaram os seus preceitos.
Transviaram-se e apostataram como seus pais,
desviaram-se como a seta de um arco frouxo.

Irritaram-no nos lugares altos,
provocaram os seus ciúmes com o culto dos ídolos.
Deus ouviu isto e indignou-se
e repudiou Israel com veemência.

Entregou ao cativeiro a sua fortaleza
e o seu esplendor na mão dos inimigos.
Entregou o seu povo à espada,
irritou-se contra a sua herança.
Evangelho segundo S. Mateus 18,21-35.19,1.
Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus Cristo e perguntou-Lhe: «Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes?»
Jesus Cristo respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Por isso, o Reino do Céu é comparável a um rei que quis ajustar contas com os seus servos.
Logo ao princípio, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
Não tendo com que pagar, o senhor ordenou que fosse vendido com a esposa, os filhos e todos os seus bens a fim de pagar a dívida.
O servo lançou-se então aos seus pés, dizendo: 'Concede-me um prazo e tudo te pagarei.’
Levado pela compaixão, o senhor daquele servo mandou-o em liberdade e perdoou-lhe a dívida.
Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, apertou-lhe o pescoço e sufocava-o, dizendo: 'Paga o que me deves!’
O seu companheiro caiu a seus pés, suplicando: 'Concede-me um prazo que eu te pagarei.’
Mas ele não concordou e mandou-o prender até que pagasse tudo quanto lhe devia.
Ao verem o que tinha acontecido, os outros companheiros, contristados, foram contá-lo ao seu senhor.
O senhor mandou-o então chamar e disse-lhe: 'Servo mau, perdoei-te tudo o que me devias porque assim mo suplicaste;
não devias também ter piedade do teu companheiro como eu tive de ti?’
E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos até que pagasse tudo o que devia.
Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar ao seu irmão do íntimo do coração.»
Quando acabou de dizer estas palavras, Jesus Cristo partiu da Galileia e veio para a região da Judeia, na outra margem do Jordão.
Beato João Paulo II (1920-2005), Papa Encíclica «Dives in misericordia», § 14 (trad. Libreria Editrice Vaticana, rev.)
«Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete»
Jesus Cristo sublinha com insistência a necessidade de perdoar aos outros (e entregar a quem de direito, divino, para lhe fazer justiça). Quando Pedro Lhe perguntou quantas vezes devia perdoar ao próximo, indicou-lhe o número simbólico de «setenta vezes sete», querendo desta forma indicar-lhe que deveria saber perdoar sempre a todos e a cada um.
É evidente que generosa exigência de em perdoar não anula as exigências objectivas da justiça. A justiça bem entendida constitui, por assim dizer, a finalidade do perdão. Em nenhuma passagem do Evangelho o perdão, ou mesmo a misericórdia como sua fonte, significam indulgência para com o mal, o escândalo, a injúria causada, ou os ultrajes. Em todos estes casos, a reparação do mal ou do escândalo, a compensação do prejuízo causado e a satisfação da ofensa são condição do perdão. […]
A misericórdia tem, no entanto, condão de conferir à justiça um conteúdo novo que se exprime do modo mais simples e pleno no perdão. O perdão manifesta que, além do processo [...] característico da justiça, é necessário o amor para que o homem se afirme como tal. O cumprimento das condições da justiça é indispensável, sobretudo, para que o amor possa revelar a sua própria fisionomia. [...] Com razão considera a Igreja seu dever e objectivo da sua missão assegurar a autenticidade do perdão.
Sexta-feira, dia 17 de Agosto de 2012

Sexta-feira da 19ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. Jacinto, presbítero, apóstolo da Polónia, +1257 Livro de Ezequiel 16,1-15.60.63.
O Senhor dirigiu-me a palavra, dizendo:
"Filho de homem, dá a conhecer a Jerusalém as suas abominações e diz:
Assim fala o Senhor DEUS a Jerusalém: Pelas tuas origens e pelo teu nascimento, és da terra do cananeu. O teu pai era amorreu e a tua mãe hitita.
No dia em que nasceste, não te cortaram o cordão umbilical, não foste lavada em água para seres purificada, não te friccionaram com sal nem te envolveram em faixas.
Nenhum olhar teve piedade de ti para te fazer uma só destas coisas, por compaixão por ti; mas deitaram-te em campo aberto, por repugnância de ti, no dia em que nasceste."
"Passei então junto de ti e vi que te agitavas em teu sangue. E disse-te: 'Vive em teu sangue.'
Fiz-te crescer como a erva dos campos e ficaste grande e cresceste, adquiriste uma beleza perfeita; os teus seios formaram-se e chegaste à puberdade; mas tu estavas nua, completamente nua.
Então passei de novo perto de ti e vi-te; eis que o teu tempo era o tempo dos amores. Estendi sobre ti a ponta do meu manto e cobri a tua nudez. Fiz então um juramento e estabeleci contigo uma aliança - oráculo do Senhor DEUS. E ficaste a ser minha.
Banhei-te em água, lavei o sangue que te cobria e ungi-te com azeite.
Vesti-te com vestes bordadas, calcei-te sandálias de cabedal fino, cingi-te a cabeça com um véu de linho e cobri-te de seda.
Ornei-te de jóias, pus-te braceletes nos pulsos e um colar ao pescoço.
Coloquei-te um anel no nariz, brincos nas orelhas e uma coroa de ouro na cabeça.
Ficaste assim ornada de ouro e prata; o teu vestido era de linho fino, de seda e recamado de bordados. Como alimento, tinhas a flor de farinha, o mel e o azeite. Tornaste-te extraordinariamente bela e chegaste à dignidade real.
O teu nome espalhou-se entre as nações, graças à tua beleza porque ela era perfeita, por causa do esplendor de que Eu te havia adornado" - oráculo do Senhor DEUS.
"Mas tu confiaste na tua beleza; serviste-te da tua fama para te prostituíres com os que passavam.
Eu, pelo contrário, lembrar-me-ei da aliança que fiz contigo, no tempo da tua juventude e estabelecerei contigo uma aliança eterna
a fim de que te lembres de mim e sintas vergonha e não abras mais a boca no meio da tua confusão quando Eu te perdoar tudo o que fizeste" - oráculo do Senhor DEUS.
Livro de Isaías 12,2-3.4bcd.5-6.
Passou a vossa ira e Vós me consolastes, Senhor.

Este é o Deus da minha salvação;
estou confiante e nada temo,
O Senhor é a minha força e o meu louvor;
Ele é a minha salvação.»

Tirareis água com alegria das fontes da salvação.
Louvai o Senhor, invocai o seu nome.
Anunciai aos povos a grandeza das suas obras,
proclamai a todos que o seu nome é santo.

Cantai ao Senhor porque Ele fez maravilhas;
anunciai-as em toda a Terra.
Exultai de alegria, habitantes de Sião,
e proclamai como é grande no meio de ti o Santo de Israel.»
Evangelho segundo S. Mateus 19,3-12.
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus Cristo alguns fariseus para O porem à prova e disseram-Lhe: «É permitido a um homem divorciar-se da sua esposa por qualquer motivo?»
Ele respondeu: «Não lestes que o Criador, desde o princípio, fê-los homem e mulher
e disse: Por isso, o homem deixará o pai e a mãe e se unirá à sua esposa e serão os dois um só?
Portanto, já não são dois, mas um só. Pois bem, o que Deus uniu não o separe o homem.»
Eles, porém objectaram: «Então, porque é que Moisés preceituou dar-lhe carta de divórcio, ao repudiá-la?»
Respondeu Jesus Cristo: «Por causa da dureza do vosso coração, Moisés permitiu que repudiásseis as vossas esposas; mas, ao princípio, não foi assim.
Ora Eu digo-vos: Se alguém se divorciar da sua esposa, excepto em caso de união ilegal, e casar com outra, comete adultério.»
Os discípulos disseram-lhe: «Se é essa a situação do homem perante a esposa, não é conveniente casar-se!»
Respondeu-lhes Jesus Cristo: «Nem todos compreendem esta linguagem, mas apenas aqueles a quem isso é dado.
Há eunucos que nasceram assim do seio materno, há os que se tornaram eunucos pela interferência dos homens e há aqueles que se fizeram eunucos a si mesmos, por amor do Reino do Céu. Quem puder compreender, compreenda.»
Missal Romano
Ritual do matrimónio: Prefácio eucarístico
«Serão os dois uma só carne. Grande é este mistério e eu interpreto-o em relação a Jesus Cristo e à Igreja» (Ef 5, 31-32)
Senhor, Pai Santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação agradecer-Vos sempre e em toda a parte, por Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Na Vossa bondade, criastes o género humano e o elevastes a tão grande dignidade que na união nupcial do homem e da mulher imprimistes a imagem viva do Vosso amor. Por amor lhe destes a existência e o chamais incessantemente à lei do amor para que se torne participante do Vosso amor eterno e, neste mistério admirável, o sacramento que consagra o amor humano seja sinal e penhor do Vosso amor divino.
Por isso, com os anjos e todos os santos, proclamamos a Vossa glória, cantando numa só voz: Santo, Santo, Santo...
Sábado, dia 18 de Agosto de 2012

Sábado da 19ª semana do Tempo Comum

O Senhor dirigiu-me a palavra, dizendo:
"Porque proferis este provérbio à casa de Israel: 'Os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos é que ficaram embotados'?
Pela minha vida, diz o Senhor DEUS, não deveis repetir este provérbio em Israel.
Todas as vidas me pertencem, tanto a vida do pai como a do filho, todas me pertencem. O que pecou, é que morrerá."
"Se alguém é justo, observa o direito e a justiça,
não come nos lugares altos, não levanta os olhos para os ídolos da casa de Israel, não desonra a esposa do seu próximo, não se aproxima de uma mulher durante o tempo da sua impureza (menstruação);
não oprime ninguém, restitui o que recebeu em fiança, não comete furtos, distribui pão aos famintos, cobre o nu;
não empresta com usura e não recebe juros, afasta a mão do mal e julga entre os homens, segundo a verdade;
se segue as minhas leis e observa os meus preceitos, tal homem é verdadeiramente justo e viverá" - oráculo do Senhor DEUS.
"Mas, se ele gera um filho violento e sanguinário e que faz alguma destas coisas que o pai não fazia;
empresta com usura e recebe juros, este seguramente não viverá. Depois de ter cometido todos estes crimes abomináveis, deverá morrer e o seu sangue cairá sobre ele."
"Por isso, Eu vos julgarei a cada um segundo a sua maneira de agir, casa de Israel - oráculo do Senhor DEUS. Convertei-vos e afastai-vos dos vossos pecados; que não haja mais entre vós ocasião de pecado.
Rejeitai todos os pecados que cometestes contra mim e criai um coração novo e um espírito novo. Porque quereis morrer, casa de Israel?
Pois Eu não me comprazo com a morte de quem quer que seja - oráculo do Senhor DEUS. Convertei-vos e vivei."
Livro de Salmos 51(50),12-13.14-15.18-19.
Derramarei sobre vós água pura e ficareis limpos de toda a iniquidade. (= não equidade)

Cria em mim, ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais repelir-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espirito de santidade.

Dai-me de novo a alegria da vossa salvação
e sustentai-me com espirito generoso.
Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos
e os pecadores hão-de voltar para ti.

Não te comprazes nos sacrifícios
nem te agrada qualquer holocausto que eu te ofereça.
O sacrifício agradável a Deus é o espírito contrito;
ó Deus, não desprezes um coração contrito e arrependido.
Evangelho segundo S. Mateus 19,13-15.
Naquele tempo, apresentaram umas crianças a Jesus Cristo para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas. Mas os discípulos afastavam-nas.
Jesus Cristo disse-lhes: «Deixai as crianças e não as impeçais de vir ter comigo, pois delas é o Reino do Céu.»
E depois de lhes ter imposto as mãos, prosseguiu o seu caminho.
Salviano de Marselha (c. 400-c. 480), presbítero Do governo de Deus, p. 269
«Deixai as crianças e não as impeçais de vir ter Comigo»
Deus é a fonte e a origem de tudo e porque é n'Ele, como está escrito, que «vivemos, nos movemos e existimos» (Act 17,28), é d'Ele certamente que nos vem o afecto pelo qual amamos os nossos filhos. Todo o universo e todo o género humano são filhos do seu Criador e assim, pelo afecto com que amamos os nossos filhos, Ele quis que compreendêssemos quanto Ele ama os Seus filhos porque está escrito que «o que é invisível nele – o Seu eterno poder e divindade – tornou-se visível à inteligência, desde a criação do mundo, nas Suas obras» (Rm 1,20): Ele quis fazer-nos compreender o Seu amor para connosco pelo amor que nos deu pelas nossas obras. E como está escrito que d'Ele «recebe o nome toda a paternidade nos céus e na Terra» (Ef 3,15) assim quis que reconheçamos n'Ele o afecto de um pai para connosco.
Que digo eu, de um pai? O Seu amor é bem maior que o de um pai. Provam-no estas palavras do Salvador no Evangelho: «Tanto amou Deus o mundo que lhe entregou o Seu Filho Unigénito a fim de que todo o que n'Ele crê não se perca, mas tenha a vida eterna» (Jo 3,16) e o apóstolo Paulo diz também: «Ele, que nem sequer poupou o Seu próprio Filho, mas O entregou por todos nós, como não havia de nos oferecer tudo juntamente com Ele?» (Rm 8,32).

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