"Senhor, a quem
iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Domingo,
dia 22 de Maio de 2016
SANTÍSSIMA TRINIDADE -
solenidade - Ano C
Festa da Igreja : Domingo
da Santíssima Trindade (ofício próprio)
Santo do dia : Beato João Baptista Machado, presbítero, mártir, +1617, Santa Rita de Cássia, viúva, religiosa, +1457 Livro de Provérbios 8,22-31.
Eis o que diz a Sabedoria
de Deus: «O Senhor me criou como primícias da sua actividade, antes das suas
obras mais antigas.
Desde a eternidade fui formada, desde o princípio, antes das origens da Terra. Antes de existirem os abismos e de brotarem as fontes das águas, já eu tinha sido concebida. Antes de se implantarem as montanhas e as colinas, já eu tinha nascido; ainda o Senhor não tinha feito a terra e os campos nem os primeiros elementos do mundo. Quando Ele consolidava os céus, eu estava presente; quando traçava sobre o abismo a linha do horizonte, quando condensava as nuvens nas alturas, quando fortalecia as fontes dos abismos, quando impunha ao mar os seus limites para que as águas não ultrapassassem o seu termo, quando lançava os fundamentos da Terra, eu estava a seu lado como arquitecto, cheia de júbilo, dia após dia, deleitando-me continuamente na sua presença. Deleitava-me sobre a face da Terra e as minhas delícias eram estar com os filhos dos homens».
Livro de Salmos
8,4-5.6-7.8-9.
Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos,
a lua e as estrelas que lá colocastes, que é o homem para que Vos lembreis dele, o Filho do homem para dele Vos ocupardes? Fizestes dele quase um ser divino, de honra e glória o coroastes; destes-lhe poder sobre a obra das vossas mãos, tudo submetestes a seus pés: Ovelhas e bois, todos os rebanhos e até os animais selvagens, as aves do céu e os peixes do mar, tudo o que se move nos oceanos. Carta aos Romanos 5,1-5.
Irmãos: Tendo sido justificados pela fé, estamos em paz com Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo,
pelo qual temos acesso, na fé, a esta graça em que permanecemos e nos gloriamos, apoiados na esperança da glória de Deus. Mais ainda, gloriamo-nos nas nossas tribulações porque sabemos que a tribulação produz a constância, a constância a virtude sólida, a virtude sólida a esperança. Ora a esperança não engana porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Evangelho segundo S.
João 16,12-15.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Tenho
ainda muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis compreender agora.
Quando vier o Espírito da Verdade, Ele vos guiará para a verdade plena porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há-de vir. Ele Me glorificará porque receberá do que é meu e vos há-de anunciá-lo. Tudo o que o Pai tem, é meu. Por isso vos disse que Ele receberá do que é meu e vos há-de anunciá-lo».
Da
Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: Catecismo da Igreja Católica §§ 261-267
«Um só Deus, um só Senhor, não na unidade de uma só pessoa, mas
na trindade de uma só natureza» (Prefácio)
O mistério da Santíssima Trindade é o mistério
central da fé e da vida cristã. Só Deus pode dar-nos conhecimento dele,
revelando o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A Incarnação do Filho (de Deus)
revela que Deus é o Pai eterno e que o Filho é consubstancial ao Pai. A
missão do Espírito Santo, enviado pelo Pai em nome do Filho e pelo Filho «de
junto do Pai» (Jo 15,26) revela que Ele «com o Pai e o Filho é adorado e
glorificado» (Credo). [...] Pela graça do Baptismo «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo», (Mt 28,19), somos chamados a participar na vida da Trindade bem-aventurada; para já, na obscuridade da fé e depois da morte na luz eterna. «A fé católica é esta: venerarmos um só Deus e a Trindade e a Trindade na unidade, sem confundir as Pessoas nem dividir a substância: porque uma é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo; mas do Pai e do Filho e do Espírito Santo é igual a glória e coeterna a majestade» (Quicumque). Inseparáveis no que são, as pessoas divinas são também inseparáveis no que fazem. Mas, na operação divina única, cada uma manifesta o que Lhe é próprio na Trindade, sobretudo nas missões divinas da Incarnação do Filho e do dom do Espírito Santo.
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domingo, 29 de maio de 2016
Cristianismo 158 até 28-05-2016
sábado, 21 de maio de 2016
Cristianismo 157 até 21-05-2016
"Senhor, a quem
iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Domingo, dia 15 de Maio de
2016
SOLENIDADE DE PENTECOSTES - Ano C
Festa da Igreja : Domingo
de Pentecostes (ofício próprio)
Santo do dia : S. Manços, bispo lendário de Évora, mártir (séc. I), S. Frei Gil de Santarém, presbítero, +1265, Santa Joana de Lestonnac, viuva, religiosa, fundadora, +1640
Livro dos Actos dos Apóstolos 2,1-11.
Santo do dia : S. Manços, bispo lendário de Évora, mártir (séc. I), S. Frei Gil de Santarém, presbítero, +1265, Santa Joana de Lestonnac, viuva, religiosa, fundadora, +1640
Livro dos Actos dos Apóstolos 2,1-11.
Quando chegou o dia de Pentecostes, os Apóstolos estavam todos
reunidos no mesmo lugar.
Subitamente fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento que encheu toda a casa onde se encontravam.
Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo que se iam dividindo e poisou uma sobre cada um deles.
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem.
Residiam em Jerusalém judeus piedosos, procedentes de todas as nações que há debaixo do céu.
Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouvia falar na sua própria língua (isto é, cada qual falava na sua própria língua, mas todos compreendiam o que os outros falavam como se estivessem falando na língua do ouvinte porque o Espírito de Deus estava sobre eles e um dos seus atributos é a comunicação.)
Atónitos e maravilhados, diziam: «Não são todos galileus os que estão a falar?
Então como é que os ouve cada um de nós falar na sua própria língua?
Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia,
da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene, colonos de Roma,
tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, ouvimo-los proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus».
Subitamente fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento que encheu toda a casa onde se encontravam.
Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo que se iam dividindo e poisou uma sobre cada um deles.
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem.
Residiam em Jerusalém judeus piedosos, procedentes de todas as nações que há debaixo do céu.
Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouvia falar na sua própria língua (isto é, cada qual falava na sua própria língua, mas todos compreendiam o que os outros falavam como se estivessem falando na língua do ouvinte porque o Espírito de Deus estava sobre eles e um dos seus atributos é a comunicação.)
Atónitos e maravilhados, diziam: «Não são todos galileus os que estão a falar?
Então como é que os ouve cada um de nós falar na sua própria língua?
Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia,
da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene, colonos de Roma,
tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, ouvimo-los proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus».
Livro de Salmos 104(103),1ab.24ac.29bc-30.31.34.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor.
Senhor Deus, como sois grande!
Como são grandes, Senhor, as vossas obras!
A terra está cheia das vossas criaturas.
Se lhes tirais o alento, morrem
e voltam ao pó donde vieram.
Se mandais o vosso espírito, retomam a vida
e renovais a face da Terra.
Glória a Deus para sempre!
Rejubile o Senhor nas suas obras.
Grato Lhe seja o meu canto
e eu terei alegria no Senhor.
Carta aos Romanos 8,8-17.
Senhor Deus, como sois grande!
Como são grandes, Senhor, as vossas obras!
A terra está cheia das vossas criaturas.
Se lhes tirais o alento, morrem
e voltam ao pó donde vieram.
Se mandais o vosso espírito, retomam a vida
e renovais a face da Terra.
Glória a Deus para sempre!
Rejubile o Senhor nas suas obras.
Grato Lhe seja o meu canto
e eu terei alegria no Senhor.
Carta aos Romanos 8,8-17.
Irmãos: Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus.
Vós não estais sob o domínio da carne, mas do Espírito, se é verdade que o Espírito de Deus habita em vós. Mas se alguém não tem o Espírito de Jesus Cristo, não Lhe pertence.
Se Jesus Cristo está em vós, embora o vosso corpo seja mortal por causa do pecado, o espírito permanece vivo por causa da justiça.
E se o Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Ele que ressuscitou Cristo Jesus de entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós.
Assim, irmãos, já não somos devedores à carne para vivermos segundo a carne.
Se viverdes segundo a carne, morrereis; mas se, pelo espírito, fizerdes morrer as obras da carne, vivereis.
Porque todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
Vós não recebestes um espírito de escravidão para recair no temor (do mundo das trevas, do mal, do egoísmo, do Espírito Universal,…), mas o Espírito de adopção filial, pelo qual exclamamos: «Abá, Pai».
O próprio Espírito Santo dá testemunho, em união com o nosso espírito, de que somos filhos de Deus.
Se somos filhos, também somos herdeiros, herdeiros de Deus e herdeiros com Jesus Cristo; Se sofrermos com Ele também com Ele seremos glorificados.
Vós não estais sob o domínio da carne, mas do Espírito, se é verdade que o Espírito de Deus habita em vós. Mas se alguém não tem o Espírito de Jesus Cristo, não Lhe pertence.
Se Jesus Cristo está em vós, embora o vosso corpo seja mortal por causa do pecado, o espírito permanece vivo por causa da justiça.
E se o Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Ele que ressuscitou Cristo Jesus de entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós.
Assim, irmãos, já não somos devedores à carne para vivermos segundo a carne.
Se viverdes segundo a carne, morrereis; mas se, pelo espírito, fizerdes morrer as obras da carne, vivereis.
Porque todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
Vós não recebestes um espírito de escravidão para recair no temor (do mundo das trevas, do mal, do egoísmo, do Espírito Universal,…), mas o Espírito de adopção filial, pelo qual exclamamos: «Abá, Pai».
O próprio Espírito Santo dá testemunho, em união com o nosso espírito, de que somos filhos de Deus.
Se somos filhos, também somos herdeiros, herdeiros de Deus e herdeiros com Jesus Cristo; Se sofrermos com Ele também com Ele seremos glorificados.
Evangelho segundo S. João 14,15-16.23b-26.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Se Me amardes, guardareis os meus
mandamentos.
E Eu pedirei ao Pai, que vos dará outro Paráclito, para estar sempre convosco.
Quem Me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará; Nós viremos a Ele e faremos nele a nossa morada.
Quem Me não ama, não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que Me enviou.
Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco.
Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse.
E Eu pedirei ao Pai, que vos dará outro Paráclito, para estar sempre convosco.
Quem Me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará; Nós viremos a Ele e faremos nele a nossa morada.
Quem Me não ama, não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que Me enviou.
Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco.
Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse.
Da Bíblia Sagrada -
Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão 155
Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão 155
Pentecostes, o coroamento da Páscoa
O povo judeu
celebrava a Páscoa, como sabeis, com a imolação de um cordeiro que depois comia
com pães ázimos. Esta imolação do cordeiro prefigurava a imolação de Jesus
Cristo e os pães ázimos, a vida nova purificada do velho fermento. [...] E
cinquenta dias depois da Páscoa, este mesmo povo festejava o momento em que
Deus lhe dera, sobre o Monte Sinai, a Lei escrita com sua mão, com seu dedo. À
figura da Páscoa sucede a Páscoa em plenitude (1Cor 5,7): Jesus Cristo foi
imolado e fez-nos passar da morte à vida. A palavra Páscoa significa «passagem»
e é isso que o evangelista exprime ao dizer: «Chegada a hora em que Jesus havia
de passar deste mundo para o Pai...» (Jo 13,1) [...] Cinquenta dias depois, o Espírito Santo, «o dedo de Deus» (Lc 11,20), desce sobre os discípulos. Mas vede que diferença de circunstâncias em relação ao Sinai. Lá, o povo mantinha-se ao longe, dominado pelo temor e não pelo amor. [...] Pelo contrário, quando o Espírito Santo desceu, os discípulos estavam todos reunidos num mesmo lugar e o Espírito, longe de os atemorizar do alto da montanha, entra na casa onde eles estavam reunidos.
«Viram», diz a Escritura, «umas línguas, à maneira de fogo, que se iam dividindo». Tratar-se-ia de um fogo que semeava o temor? De maneira nenhuma! Essas línguas de fogo poisaram sobre cada um deles e eles começaram a falar diversas línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem. Escutai as línguas que eles falam e compreendei que é o Espírito quem escreve, não sobre a pedra, mas nos corações (2Cor 3,3). Assim, pois a lei do Espírito de vida, escrita no coração e não sobre a pedra, a lei do Espírito de vida, digo, está em Jesus Cristo em quem a Páscoa foi celebrada na plenitude da verdade.
Segunda-feira,
dia 16 de Maio de 2016
Segunda-feira da 7.ª
semana do Tempo Comum
Santo do dia : S.
João Nepomuceno, mártir, +1383, S.
Simão Stock, religioso, +1265
Carta de S. Tiago 3,13-18.
Caríssimos: Quem é sábio e inteligente mostre com o seu bom
procedimento os frutos da sua sabedoria vivida com modéstia.
Mas se guardais no coração inveja mal-entendida e espírito de discórdia, não vos orgulheis nem mintais contra a verdade. Esta sabedoria não desce do alto: é terrena, animal e diabólica. Porque, onde há inveja e rivalidade, também há desordem e toda a espécie de más acções. Mas a sabedoria que vem do alto é pura, pacífica, compreensiva e generosa, cheia de misericórdia e de boas obras, imparcial e sem hipocrisia. O fruto da justiça semeia-se na paz para aqueles que praticam a paz.
Livro de Salmos
19(18),8.9.10.15.
A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta a alma. As ordens do Senhor são firmes e dão sabedoria aos simples Os preceitos do Senhor são rectos e alegram o coração. Os mandamentos do Senhor são claros e iluminam os olhos. O amor do Senhor é puro e permanece eternamente. Os juízos do Senhor são verdadeiros, todos eles são rectos. Aceitai as palavras da minha boca e os pensamentos do meu coração estejam na vossa presença: Vós, Senhor, sois o meu amparo e redentor. Evangelho segundo S. Marcos 9,14-29.
Naquele tempo, Jesus Cristo desceu do monte, com Pedro, Tiago e
João. Ao chegarem junto dos outros discípulos, viram uma grande multidão à
sua volta e os escribas a discutir com eles.
Logo que viu Jesus Cristo, a multidão ficou surpreendida e correu a saudá-l’O. Jesus Cristo perguntou-lhes: «Que estais a discutir?». Alguém Lhe respondeu do meio da multidão: «Mestre, eu trouxe-Te o meu filho que tem um espírito mudo. Quando o espírito se apodera dele, lança-o por terra e ele começa a espumar, range os dentes e fica rígido. Pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram». Tomando a palavra, Jesus Cristo disse-lhes: «Oh geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei de vos suportar? Trazei-mo aqui». Levaram-no para junto d’Ele. Quando viu Jesus Cristo, o espírito sacudiu fortemente o menino que caiu por terra e começou a rebolar-se espumando. Jesus Cristo perguntou ao pai: «Há quanto tempo lhe sucede isto?». O homem respondeu-lhe: «Desde pequeno. E muitas vezes o tem lançado ao fogo e à água para o matar. Mas se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e socorre-nos». Jesus Cristo disse: «Se posso?... Tudo é possível a quem acredita». Logo o pai do menino exclamou: «Eu creio, mas ajuda a minha pouca fé». Ao ver que a multidão corria para junto d’Ele, Jesus Cristo falou severamente ao espírito impuro: «Espírito mudo e surdo, Eu te ordeno: sai deste menino e nunca mais entres nele». O espírito, soltando um grito, agitou-o violentamente e saiu. O menino ficou como morto, de modo que muitas pessoas afirmavam que tinha morrido. Mas Jesus Cristo tomou-o pela mão e levantou-o e ele pôs-se de pé. Quando Jesus Cristo entrou em casa, os discípulos perguntaram-Lhe em particular: «Porque não pudemos nós expulsá-lo?». Jesus Cristo respondeu-lhes: «Este género de espíritos não se pode fazer sair, a não ser pela oração».
Da
Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo de Jerusalém, doutor da Igreja Catequeses em Jerusalém, n.º 5, 12-13; PG 33, 520-524 (trad. Breviário, rev.)
A transmissão do Credo: «Eu creio, mas ajuda a minha pouca fé.»
Na instrução e
profissão da tua fé, abraça e conserva sempre só aquela que a Igreja agora te
entrega e que está fundamentada em toda a Escritura. Nem todos podem ler a
Escritura, uns porque não sabem e outros porque estão demasiadamente
ocupados. Por isso, a fim de que ninguém pereça por causa da ignorância,
resumimos todo o dogma da fé nos poucos versículos do Credo. [...] Conserva em tua memória estas palavras tão simples que ouves agora e a seu tempo buscarás na Escritura o fundamento de cada um dos artigos. Esse símbolo da fé não foi composto segundo o parecer dos homens; as verdades que ele contém foram seleccionadas entre os pontos mais importantes de toda a Escritura e resumem toda a doutrina da fé. E assim como a semente de mostarda, apesar de ser um grão tão pequeno, contém em gérmen muitos ramos (Mt 13,32) também o símbolo da fé condensa em breves palavras o núcleo de toda a Revelação, contida tanto no Antigo como no Novo Testamento. Portanto, irmãos, conservai cuidadosamente a tradição que agora recebeis e gravai-a profundamente em vossos corações (2Cor 3,3). [...] Diz o Apóstolo: «Ordeno-vos na presença de Deus que dá a vida a todas as coisas e de Jesus Cristo que deu testemunho diante de Pôncio Pilatos, que guardeis sem mancha até à aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo» (1Tim 6,13s) a fé que recebestes.
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