domingo, 23 de setembro de 2012

Cristianismo 78


=CRISTIANISMO=

«Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna» Jo 6,68
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A equipa portuguesa do Evangelho Quotidiano
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Domingo, dia 16 de Setembro de 2012

24º Domingo do Tempo Comum - Ano B

O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recusei.
Aos que me batiam apresentei as espáduas e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me ultrajavam e cuspiam.
Mas o Senhor DEUS veio em meu auxílio; por isso não sentia os ultrajes. Endureci o meu rosto como uma pedra, pois sabia que não ficaria envergonhado.
O meu defensor está junto de mim. Quem ousará levantar-me um processo? Compareçamos juntos diante do juiz! Apresente-se quem tiver qualquer coisa contra mim.
O Senhor DEUS vem em meu auxílio; quem ousará condenar-me? Cairão todos esfrangalhados como roupa velha, roída pela traça.»

Livro de Salmos 116(114),1-2.3-4.5-6.8-9.
Andarei na presença do Senhor sobre a terra dos vivos.

Amo o meu Senhor
porque ouviu a voz da minha súplica.
Ele inclinou para mim os seus ouvidos
no dia em que o invoquei.

Cercaram-me os laços da morte,
caíram sobre mim as angústias do sepulcro;
estava aflito e cheio de ansiedade,
mas invoquei o nome do Senhor:
«Ó Senhor, salva-me a vida!»

O Senhor é bondoso e compassivo,
o nosso Deus é misericordioso.
O Senhor guarda os simples;
eu estava sem forças e Ele salvou-me.

Ele livrou da morte a minha vida,
das lágrimas, os meus olhos, da queda, os meus pés.
Andarei na presença do Senhor,
no mundo dos vivos.

Carta de S. Tiago 2,14-18.
Meus irmãos: De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo?
Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano
e um de vós lhes disser: «Ide em paz, tratai de vos aquecer e de matar a fome», mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará?
Assim também a fé: se ela não tiver obras, está completamente morta.
Mais ainda: poderá alguém alegar sensatamente: «Tu tens a fé e eu tenho as obras; mostra-me então a tua fé sem obras que eu, pelas minhas obras, te mostrarei a minha fé. (parece-me uma frase de inspiração divina)

Evangelho segundo S. Marcos 8,27-35.
Naquele tempo, Jesus Cristo partiu com os discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe. No caminho, fez aos discípulos esta pergunta: «Quem dizem os homens que Eu sou?»
Disseram-lhe: «João Baptista; outros, Elias e outros que és um dos profetas.»
«E vós, quem dizeis que Eu sou?» perguntou-lhes. Pedro tomou a palavra e disse: «Tu és o Messias
Ordenou-lhes então que não dissessem isto a ninguém.
Começou, depois a ensinar-lhes que o Filho do Homem tinha de sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei e ser morto e ressuscitar depois de três dias.
E dizia claramente estas coisas. Pedro, desviando-se com Ele um pouco, começou a repreendê-lo.
Mas Jesus Cristo, voltando-se e olhando para os discípulos, repreendeu Pedro, dizendo-lhe: «Vai-te da minha frente, Satanás, porque os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens.»
Chamando a si a multidão, juntamente com os discípulos, disse-lhes: «Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz (aceite o sofrimento que tiver de passar sem se revoltar, as injustiças, …) e siga-me.
Na verdade, quem quiser salvar a sua vida (material), há-de perdê-la (vida celeste); mas, quem perder a sua vida (material) por causa de mim e do Evangelho, há-de salvá-la (vida celeste).

São Rafael Arnaiz Baron (1911-1938), monge trapista espanhol Escritos espirituais 03/04/38
«Se alguém quiser vir após Mim [...], tome a sua cruz e siga-Me»
Como exprimir o que a minha alma sentiu quando, da boca de um santo prelado, ouviu o que é já a minha loucura, o que me torna absolutamente feliz no meu exílio: o amor da cruz! [...] Que bom seria ter a verve do rei David para poder exprimir as maravilhas do amor à cruz! […]
A cruz de Jesus Cristo! Que mais posso dizer? Não sei orar, não sei o que é ser bom, não tenho espírito religioso, pois estou cheio do mundo. Só sei uma coisa, uma coisa que enche a minha alma de alegria, apesar de me ver tão pobre de virtudes e tão rico em misérias; sei apenas que tenho um tesouro que não trocaria por nada nem por ninguém: a minha cruz, a cruz de Jesus Cristo, essa cruz que é o meu único repouso. Como explicar isto? Quem não experimentou, não pode sequer suspeitar do que se trata.
Ah, se todos os homens amassem a cruz de Jesus Cristo! Se o mundo soubesse o que é abraçar plenamente, verdadeiramente, sem reservas, em loucura de amor, a cruz de Jesus Cristo! [...] Tanto tempo perdido em conversas, devoções e exercícios que são santos e bons, mas que não são a cruz de Jesus Cristo, não são o que há de melhor. […]
Pobre homem que não prestas para nada, que não serves para nada [...], que arrastas a tua vida, seguindo como podes as austeridades da regra, contentando-te em esconder no silêncio os teus ardores: ama até à loucura o que o mundo despreza por não conhecer, adora em silêncio essa cruz que é o teu tesouro, sem que ninguém se aperceba. Medita em silêncio diante dela nas grandezas de Deus, nas maravilhas de Maria, nas misérias do homem. [...] Prossegue a tua vida sempre em silêncio, amando, adorando e unindo-te à cruz. Que queres mais? Saboreia a cruz, como disse hoje de manhã o senhor bispo. Saborear a cruz!

Segunda-feira, dia 17 de Setembro de 2012

Segunda-feira da 24ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. Roberto Belarmino, bispo, Doutor da Igreja, +1621
1ª Carta aos Coríntios 11,17-26.33.
Irmãos: Feitas estas advertências, não posso louvar-vos: reunis-vos, não para vosso proveito, mas para vosso dano.
Em primeiro lugar, ouço dizer que, quando vos reunis em assembleia, há divisões entre vós e em parte eu acredito.
É mesmo necessário que haja divisões entre vós para que se tornem conhecidos aqueles que de entre vós resistem a esta provação.
Quando, pois vos reunis, não é a ceia do Senhor que comeis,
pois cada um se apressa a tomar a sua própria ceia e, enquanto um passa fome, outro fica embriagado.
Porventura não tendes casas para comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus e quereis envergonhar aqueles que nada têm? Que vos direi? Hei-de louvar-vos? Nisto, não vos louvo.
Com efeito, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus Cristo na noite em que era entregue, tomou pão
e, tendo dado graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu corpo que é para vós; fazei isto em memória de mim».
Do mesmo modo, depois da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova Aliança no meu sangue; fazei isto sempre que o beberdes, em memória de mim.»
porque, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor até que Ele venha.
Por isso, meus irmãos, quando vos reunirdes para comer, esperai uns pelos outros.

Livro de Salmos 40(39),7-8a.8b-9.10.17.
Anunciai a morte do Senhor até que Ele venha.

Não quiseste sacrifícios nem oblações,
mas abriste-me os ouvidos para escutar;
não pediste holocaustos nem vítimas.
Então eu disse: "Aqui estou!"

"No Livro da Lei está escrito
aquilo que devo fazer.
Esse é o meu desejo, ó meu Deus;
a tua lei está dentro do meu coração."
Proclamei a tua fidelidade e a tua salvação.
Não ocultei à grande assembleia
a tua bondade e a tua verdade.

Mas alegrem-se e exultem em ti
todos os que te procuram.
Digam sem cessar
os que desejam a tua salvação:
"O Senhor é grande!"

Evangelho segundo S. Lucas 7,1-10.
Naquele tempo, quando Jesus Cristo acabou de falar ao povo, entrou em Cafarnaúm.
Ora um centurião tinha um servo a quem dedicava muita afeição e que estava doente, quase a morrer.
Ouvindo falar de Jesus Cristo, enviou-lhe alguns judeus de relevo para lhe pedir que viesse salvar-lhe o servo.
Chegados junto de Jesus Cristo, suplicaram-lhe insistentemente: «Ele merece que lhe faças isso,
pois ama o nosso povo e foi ele quem nos construiu a sinagoga.»
Jesus Cristo acompanhou-os. Não estavam já longe da casa quando o centurião lhe mandou dizer por uns amigos: «Não te incomodes, Senhor, pois não sou digno de que entres debaixo do meu tecto, pelo que
nem me julguei digno de ir ter contigo. Mas diz uma só palavra e o meu servo será curado
porque também eu tenho os meus superiores a quem devo obediência e soldados sob as minhas ordens e digo a um: 'Vai' e ele vai e a outro: 'Vem' e ele vem e ao meu servo: 'Faz isto' e ele faz.»
Ouvindo estas palavras, Jesus Cristo sentiu admiração por ele e disse à multidão que o seguia: «Digo-vos: nem em Israel encontrei tão grande fé
E de regresso a casa, os enviados encontraram o servo de perfeita saúde.

São Francisco de Assis (1182-1226), fundador da Ordem dos Frades Menores Primeira Regra, 17
«Não sou digno de que entres debaixo do meu tecto»
No amor que é Deus, suplico a todos os meus irmãos – aos que pregam, aos que oram, aos que trabalham manualmente, aos clérigos e leigos – que invistam na humildade em tudo: que não se ufanem, que não encontrem alegria ou se orgulhem interiormente com as boas palavras e as boas acções que Deus diz ou realiza por vezes neles ou através deles, pois diz o Senhor: «não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem» (Lc 10,20). Convençamo-nos firmemente de que, por nós, só temos erros e pecados. Rejubilemos antes nas provações que temos de suportar na alma e no corpo e em todo o tipo de angústias e de tribulações neste mundo com vista à vida eterna.
Irmãos, evitemos o orgulho e a vã glória. Evitemos a sabedoria deste mundo e a prudência egoísta. Pois aquele que é escravo das suas tendências egoístas investe muito esforço e aplicação na formulação de discursos, mas muito menos na passagem aos actos; em lugar de procurar a religião e a santidade interiores do espírito, quer e deseja uma religião e uma santidade exteriores e visíveis aos olhos dos homens. É sobre eles que o Senhor diz: «Em verdade vos digo, receberam a sua recompensa» (Mt 6,5). Pelo contrário, aquele que é dócil ao Espírito do Senhor quer mortificar e humilhar aquilo que é egoísta, vil e abjecto na carne. Dedica-se à humildade e à paciência, à simplicidade pura e à verdadeira paz de espírito; aquilo que deseja sempre e acima de tudo é o amor de Deus, a sabedoria de Deus e o amor de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

Terça-feira, dia 18 de Setembro de 2012

Terça-feira da 24ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. José de Cupertino, religioso, +1663
1ª Carta aos Coríntios 12,12-14.27-31a.
Irmãos: Pois, como o corpo é um só e tem muitos membros e todos os membros do corpo, apesar de serem muitos, constituem um só corpo assim também Jesus Cristo.
De facto, num só Espírito, fomos todos baptizados para formar um só corpo, judeus e gregos, escravos ou livres e todos bebemos de um só Espírito (Deus. Não o Espírito Universal).
O corpo não é composto de um só membro, mas de muitos.
Vós sois o corpo de Jesus Cristo e cada um, pela sua parte, é um membro.
E aqueles que Deus estabeleceu na Igreja são, em primeiro lugar, apóstolos; em segundo, profetas; em terceiro, mestres; em seguida, há o dom dos milagres, depois o das curas, o das obras de assistência, o de governo e o das diversas línguas.
Porventura são todos apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? Fazem todos milagres?
Possuem todos o dom das curas? Todos falam línguas? Todos as interpretam?
Aspirai, porém aos melhores dons. Aliás, vou mostrar-vos um caminho que ultrapassa todos os outros.

Livro de Salmos 100(99),1-2.3.4.5.
Nós somos o povo de Deus, somos as ovelhas do seu rebanho.

Aclamai o Senhor, Terra inteira,
servi ao Senhor com alegria,
vinde à sua presença com cânticos de júbilo!

Sabei que o Senhor é Deus;
foi Ele quem nos criou e nós pertencemos-Lhe,
somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho.
Entrai pelas suas portas em acção de graças;
entrai nos seus átrios com hinos de louvor;
glorificai-O e bendizei o seu nome.

O Senhor é bom!
O seu amor é eterno!
a sua fidelidade estende-se de geração em geração.

Evangelho segundo S. Lucas 7,11-17.
Naquele tempo, dirigia-Se Jesus Cristo para uma cidade chamada Naim, indo com Ele os seus discípulos e uma grande multidão.
Quando estavam perto da porta da cidade, viram que levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe que era viúva e, a acompanhá-la, vinha muita gente da cidade.
Vendo-a, o Senhor compadeceu-se dela e disse-lhe: «Não chores.»
Aproximando-se, tocou no caixão e os que o transportavam pararam. Disse então: «Jovem, Eu te ordeno: Levanta-te!»
O morto sentou-se e começou a falar (vários seres da vida que nos compõem voltaram a entrar naquele corpo material). E Jesus Cristo entregou-o à sua mãe.
O temor apoderou-se de todos e davam glória a Deus, dizendo: «Surgiu entre nós um grande profeta e Deus visitou o seu povo!»
E a fama deste milagre espalhou-se pela Judeia e por toda a região.

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Sobre
o Evangelho de São Lucas, V, 89
As lágrimas de uma mãe
A misericórdia divina compadece-se das lágrimas desta mãe. Ela é viúva; o sofrimento e a morte do seu filho único abalaram-na profundamente. [...] Parece-me que esta viúva, rodeada por uma grande multidão, é mais do que uma simples mulher que merece, pelas suas lágrimas, a ressurreição de um filho jovem e único. Ela é a imagem da própria Santa Igreja que, através das suas lágrimas, no meio do cortejo fúnebre e até ao túmulo, consegue chamar à vida o jovem povo que é o mundo. […]
Porque, à palavra de Deus, os mortos ressuscitam, recuperam a voz e a mãe reencontra o seu filho; ele é chamado do túmulo, arrancado ao sepulcro. Que túmulo é este para vós senão a vossa má conduta? O vosso túmulo é a falta de fé. [...] Jesus Cristo liberta-vos deste sepulcro; saireis do túmulo se escutardes a palavra de Deus. E se os vossos pecados forem demasiado graves para poderem ser lavados pelas lágrimas da vossa penitência, intervirão por vós as lágrimas da vossa mãe, a Igreja. [...] Ela intercede por todos os seus filhos como o faria por outros tantos filhos únicos. Com efeito, ela está repleta de compaixão e sente uma dor espiritual muito maternal quando vê os seus filhos serem arrastados para a morte pelo pecado.

Quarta-feira, dia 19 de Setembro de 2012

Quarta-feira da 24ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. Januário, bispo, mártir, +305, Nossa Senhora da Salette
1ª Carta aos Coríntios 12,31.13,1-13.
Irmãos: Aspirai, porém aos melhores dons. Aliás, vou mostrar-vos um caminho que ultrapassa todos os outros.
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas, se não tiver amor, nada sou.
Ainda que eu distribua todos os meus bens e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso,
nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará. As profecias terão o seu fim, o dom das línguas terminará e a ciência vai ser inútil,
pois o nosso conhecimento é imperfeito e também imperfeita é a nossa profecia.
Mas, quando vier o que é perfeito (o Reino de Deus com o subreino do Senhor Jesus Cristo), o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Mas, quando me tornei homem, deixei o que era próprio de criança.
Agora, vemos como num espelho, de maneira confusa; depois, veremos face a face. Agora, conheço de modo imperfeito; depois, conhecerei como sou conhecido.
Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor; mas a maior de todas é o AMOR. (Que texto maravilhoso; de inspiração divina)

Livro de Salmos 33(32),2-3.4-5.12.22.
Feliz o povo que o Senhor escolheu para sua herança (todos aqueles(as) que aceitaram e se fizeram discípulos da sua Lei – o AMOR).

Louvai o Senhor com a cítara;
cantai-Lhe salmos com a harpa de dez cordas.
Cantai -Lhe um cântico novo,
tocai com arte por entre aclamações.

As palavras do Senhor são verdadeiras,
as suas obras nascem da fidelidade.
Ele ama a justiça e a rectidão:
A Terra está cheia da bondade do Senhor.

Feliz a nação cujo Deus é o Senhor,
o povo que Ele escolheu para sua herança.
Desça sobre nós a vossa bondade
porque em Vós esperamos, Senhor.

Evangelho segundo S. Lucas 7,31-35.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo à multidão: «A quem, pois compararei os homens desta geração? A quem são semelhantes?
Assemelham-se a crianças que, sentadas na praça, se interpelam umas às outras, dizendo: 'Tocámos flauta para vós e não dançastes! Entoámos lamentações e não chorastes!'
Veio João Baptista que não come pão nem bebe vinho e dizeis: 'Está possesso do demónio!'
Veio o Filho do Homem que come e bebe e dizeis: 'Aí está um glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e de pecadores!'
Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos.»

São Basílio (c. 330-379), monge, bispo de Cesareia da Capadócia, doutor da Igreja Prólogo às Regras Maiores
Deus convida-nos incansavelmente à conversão
Irmãos, não nos deixemos ficar na indiferença e no desleixo; não adiemos sempre para amanhã ou mais tarde, com ligeireza, o momento de pormos mãos à obra. «É este o tempo favorável, é este o dia da salvação», diz o apóstolo Paulo (2Co 6,2). Agora é o tempo da penitência, mais tarde será o da recompensa; o presente é o tempo da perseverança e um dia virá o da consolação. Agora Deus vem em auxílio daqueles que se afastam do mal; mais tarde, Ele será o juiz dos actos, das palavras e dos pensamentos dos homens. Hoje usufruímos da Sua paciência; conheceremos a justiça dos Seus julgamentos no momento da ressurreição quando cada um de nós receber consoante as obras realizadas.
Até quando adiaremos obedecer a Jesus Cristo que, do Seu Reino celeste, nos interpela? Não desejaremos nós a purificação? Quando nos decidiremos a abandonar o tipo de vida que levamos para seguirmos o Evangelho com radicalidade?

Quinta-feira, dia 20 de Setembro de 2012

Quinta-feira da 24ª semana do Tempo Comum

Lembro-vos, irmãos, o Evangelho que vos anunciei, que vós recebestes, no qual permaneceis firmes
e pelo qual sereis salvos, se o guardardes tal como eu vo-lo anunciei; de outro modo, teríeis acreditado em vão.
Transmiti-vos, em primeiro lugar, o que eu próprio recebi: Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras;
foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras;
apareceu a Cefas (Pedro) e depois aos Doze.
Em seguida, apareceu a mais de quinhentos irmãos, de uma só vez, a maior parte dos quais ainda vive, enquanto alguns já morreram.
Depois apareceu a Tiago e a seguir, a todos os Apóstolos.
Em último lugar, apareceu-me também a mim.
É que eu sou o menor dos apóstolos, nem sou digno de ser chamado Apóstolo porque persegui a Igreja de Deus.
Mas, pela graça de Deus, sou o que sou e a graça que me foi concedida, não foi estéril. Pelo contrário, tenho trabalhado mais do que todos eles: não eu, mas a graça de Deus que está comigo.
Portanto, tanto eu como eles, assim é que pregamos e assim também acreditastes.

Livro de Salmos 118(117),1-2.16ab-17.28.
Agradecei ao Senhor porque Ele é bom
porque é eterna a sua misericórdia.
Agradecei ao Senhor porque Ele é bom
porque é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de israel:
é eterna a sua misericórdia.

A mão do Senhor, fez prodígios,
a mão do senhor foi magnifíca.
Não morrerei, mas hei-de viver
para anunciar as obras do Senhor.

Vós sois o meu Deus: eu Vos agradecerei.
Vós sois o meu Deus : eu Vos Exaltarei.
Agradecei ao Senhor porque Ele é bom
porque é eterna a sua misericórdia.

Evangelho segundo S. Lucas 7,36-50.
Naquele tempo, um fariseu convidou-o para comer consigo. Jesus Cristo entrou em casa do fariseu e pôs-se à mesa.
Ora certa mulher, conhecida naquela cidade como pecadora (não sabiam o nome dela por isso não o mencionaram e se algum o conhecia, permaneceu calado), ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um frasco de alabastro com perfume.
Colocando-se por detrás dele e chorando, começou a banhar-lhe os pés com lágrimas; enxugava-os com os cabelos e beijava-os, ungindo-os com perfume.
Vendo isto, o fariseu que o convidara disse para consigo: «Se este homem fosse profeta, saberia quem é e de que espécie é a mulher que lhe está a tocar porque é uma pecadora!»
Então Jesus Cristo disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa para te dizer.» «Fala, Mestre» respondeu ele.
«Um prestamista tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários e o outro cinquenta.
Não tendo eles com que pagar, perdoou aos dois. Qual deles o amará mais?» Simão respondeu: «Aquele a quem perdoou mais, creio eu.» Jesus Cristo disse-lhe: «Julgaste bem.»
E voltando-se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para os pés; ela, porém banhou-me os pés com as suas lágrimas e enxugou-os com os seus cabelos.
Não me deste um ósculo; mas ela, desde que entrou, não deixou de beijar-me os pés.
Não me ungiste a cabeça com óleo e ela ungiu-me os pés com perfume.
Por isso, digo-te que lhe são perdoados os seus muitos pecados porque muito amou; mas àquele a quem pouco se perdoa, pouco ama
Depois disse à mulher: «Os teus pecados estão perdoados.»
Começaram então os convivas a dizer entre si: «Quem é este que até perdoa os pecados?»
E Jesus Cristo disse à mulher: «A tua fé te salvou. Vai em paz.» (pelas obras que realizou em Jesus Cristo, mostrou a sua fé)

Homilia atribuída a São Macário (?-405), monge do Egipto Homilias espirituais, 30, 9
O acolhimento do fariseu e o acolhimento da pecadora
Acolhamos o nosso Deus e Senhor, o verdadeiro médico, o único capaz de curar a nossa alma ao vir a nós, Ele que tanto penou por nós. Ele bate sem cessar à porta do nosso coração para que Lha abramos e O deixemos entrar para Ele repousar na nossa alma, para que Lhe lavemos os pés e O cubramos com perfume, para que faça em nós a Sua morada. Com efeito, Jesus Cristo acusa aquele que não Lhe lavou os pés, dizendo: «Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa» (Ap 3,20). Efectivamente foi para isso que Ele suportou tantos sofrimentos, que entregou o Seu corpo à morte e nos resgatou da servidão: para vir a nós e fazer Sua morada.
É por isso que o Senhor diz àqueles que, no julgamento, estiverem à Sua esquerda e forem enviados para a geena: «Tive fome e não Me destes de comer, tive sede e não Me destes de beber» (Mt 25,42ss) porque a Sua comida, a Sua bebida, as Suas roupas, o Seu tecto, o Seu repouso estão no nosso coração. Por isso Ele bate sem cessar, querendo entrar em nós. Acolhamo-Lo, portanto e recebamo-Lo dentro de nós, pois Ele é também o nosso alimento, a nossa bebida, a nossa vida eterna.
E toda a alma que não O acolhe agora dentro de si para Ele aí encontrar repouso, ou antes, para que ela repouse n'Ele, não herdará o Reino dos Céus com os santos e não poderá entrar na cidade celeste. Mas Tu, Senhor Jesus Cristo, deixa-nos entrar, a nós que glorificamos o Teu nome, com o Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos. Amen.

Sexta-feira, dia 21 de Setembro de 2012

S. Mateus, Apóstolo e Evangelista – Festa

Santo do dia : S. Mateus, apóstolo e evangelista
Carta aos Efésios 4,1-7.11-13.
Irmãos: Eu, o prisioneiro no Senhor, exorto-vos, pois a que procedais de um modo digno do chamamento que recebestes;
com toda a humildade e mansidão, com paciência: suportando-vos uns aos outros no amor,
esforçando-vos por manter a unidade do Espírito, mediante o vínculo da paz. Há um só Corpo e um só Espírito, assim como a vossa vocação vos chamou a uma só esperança;
um só Senhor, uma só fé, um só baptismo;
um só Deus e Pai de todos que reina sobre todos, age por todos e permanece em todos.
Mas a cada um de nós foi dada a graça, segundo a medida do dom de Jesus Cristo.
E foi Ele que a alguns constituiu como Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres
em ordem a preparar os santos para uma actividade de serviço, para a construção do Corpo de Jesus Cristo
até que cheguemos todos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, ao homem adulto, à medida completa da plenitude de Jesus Cristo.

Livro de Salmos 19(18),2-3.4-5.
A sua mensagem ressoou por toda a Terra.

Os céus proclamam a glória de Deus
e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Um dia passa ao outro esta mensagem
e uma noite dá conhecimento à outra noite.

Não são palavras nem discursos
cujo sentido se não perceba.
O seu eco ressoou por toda a Terra
e a sua palavra, até aos confins do mundo.

Evangelho segundo S. Mateus 9,9-13.
Naquele tempo, Jesus Cristo ia a passar quando viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança e disse-lhe: «Segue-me!» E ele levantou-se e seguiu-o.
Encontrando-se Jesus Cristo à mesa em sua casa, numerosos cobradores de impostos e outros pecadores vieram e sentaram-se com Ele e seus discípulos.
Os fariseus, vendo isto, diziam aos discípulos: «Porque é que o vosso Mestre come com os cobradores de impostos e os pecadores?»
Jesus Cristo ouviu-os e respondeu-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes.
Ide aprender o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.»

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja Comentário sobre a primeira carta de João, § 8,10
«Prefiro a misericórdia»
Ao amar o teu inimigo, desejas que ele seja para ti um irmão. Não amas o que ele é, mas aquilo em que queres que ele se torne. Imaginemos um pedaço de madeira de carvalho em bruto. Um artesão hábil vê essa madeira, cortada na floresta; a madeira agrada-lhe; não sei o que ele quer fazer dela, mas não é para a deixar como está que o artista gosta dela. A sua arte faz com que veja em que é que se pode transformar essa madeira; o seu amor não é dirigido à madeira em bruto; ele ama o que fará com ela e não a madeira em bruto.
Foi assim que Deus nos amou quando éramos pecadores. Na verdade, Ele disse: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes». Ter-nos-ia Ele amado pecadores para que permanecêssemos pecadores? O Artesão viu-nos como um pedaço de madeira em bruto, vindo da floresta e o que tinha em vista era a obra que nela faria, não a madeira em si, nem a floresta.
Contigo passa-se a mesma coisa: vês o teu inimigo opor-se-te, encher-te de palavras mordazes, tornar-se rude nas afrontas que te faz, perseguir-te com o seu ódio. Mas tu estás atento ao facto de ele ser um homem. Vês tudo o que esse homem fez contra ti, mas também vês nele aquilo que foi feito por Deus. Aquilo que ele é, enquanto homem, é obra de Deus; o ódio que te tem, é obra dele (homem). E que dizes tu para contigo? «Senhor, sê benevolente para com ele, perdoa-lhe os pecados, inspira-lhe o Teu amor, converte-o.» Não amas nesse homem aquilo que ele é, mas aquilo que queres que ele venha a ser. Assim, quando amas um inimigo, amas nele um irmão.

Sábado, dia 22 de Setembro de 2012

Sábado da 24ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. Maurício e companheiros (soldados romanos), mártires, séc. III
1ª Carta aos Coríntios 15,35-37.42-49.
Irmãos: Alguém poderia perguntar: «Como ressuscitam os mortos? Com que corpo regressam?»
Insensato! O que semeias não volta à vida, se primeiro não morrer.
E o que semeias não é o corpo que há-de vir, mas um simples grão, por exemplo, de trigo ou de qualquer outra espécie.
Assim também acontece com a ressurreição dos mortos: semeado corruptível, o corpo é ressuscitado incorruptível;
semeado na desonra, é ressuscitado na glória; semeado na fraqueza, é ressuscitado cheio de força;
semeado corpo terreno, é ressuscitado corpo espiritual. Se há um corpo terreno, também há um corpo espiritual.
Assim está escrito: o primeiro homem, Adão, foi feito um ser vivente (homem primitivo) e o último Adão (Jesus Cristo), um espírito que vivifica.
Mas o primeiro não foi o espiritual, mas o terreno; o espiritual vem depois.
O primeiro homem, tirado da terra, é terrestre; o segundo vem do céu.
Tal como era o terrestre assim são também os terrestres; tal como era o celeste assim são também os celestes.
E assim como trouxemos a imagem do homem da terra, assim levaremos também a imagem do homem celeste.

Livro de Salmos 56(55),10-12.13-14.
Caminharei na presença do Senhor.

Vós contastes os passos da minha vida errante
e recolhestes as minhas lágrimas.
No dia em que eu te invocar, os meus inimigos hão-de retroceder;
então ficarei a saber que Deus está por mim.

Celebro a palavra de Deus,
celebro a promessa do Senhor.
Em Deus confio, nada temo:
que mal me poderão fazer os homens?

Oferecer-vos-ei sacrifícios de acção de graças
porque salvaste da morte a minha vida
e os meus pés, da queda,
para andar na presença de Deus.

Evangelho segundo S. Lucas 8,4-15.
Naquele tempo, como estivesse reunida uma grande multidão e de todas as cidades viessem ter com Ele, disse esta parábola:
«Saiu o semeador para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, foi pisada e as aves do céu comeram-na.
Outra caiu sobre a rocha e, depois de ter germinado, secou por falta de humidade.
Outra caiu no meio de espinhos e os espinhos, crescendo com ela, sufocaram-na.
Uma outra caiu em boa terra e, uma vez nascida, deu fruto centuplicado.» Dizendo isto, clamava: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça!»
Os discípulos perguntaram-lhe o significado desta parábola.
Disse-lhes: «A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus; mas aos outros fala-se-lhes em parábolas a fim de que, vendo, não vejam e ouvindo, não entendam.»
«O significado da parábola é este: a semente é a Palavra de Deus.
Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem, mas em seguida vem o diabo e tira-lhes a palavra do coração para não se salvarem, acreditando.
Os que estão sobre a rocha são os que, ao ouvirem, recebem a palavra com alegria; mas, como não têm raiz, acreditam por algum tempo e afastam-se na hora da provação (das dificuldades).
A que caiu entre espinhos são aqueles que ouviram, mas, indo pelo seu caminho, são sufocados pelos cuidados, pela riqueza, pelos prazeres da vida e não chegam a dar fruto.
E a que caiu em terra boa são aqueles que, tendo ouvido a palavra, com um coração bom e virtuoso, conservam-na e dão fruto com a sua perseverança.»

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja

O semeador semeia sem contar
Se hoje não tiver persuadido o meu auditório, talvez o venha a fazer amanhã, daqui a três ou quatro dias ou até mais tarde. O pescador que inutilmente tenha lançado as redes o dia todo, à noitinha, antes mesmo de partir, por vezes apanha o peixe que não conseguiu apanhar durante o dia. E mesmo que não obtenha boas colheitas durante vários anos, o agricultor não deixa de trabalhar a terra porque acontece amiúde num só ano conseguir suplantar com abundância todas as perdas anteriores.
Deus não nos pede para sermos bem-sucedidos, mas para sermos trabalhadores e o nosso trabalho não será menos recompensado só porque ninguém nos escuta. [...] Jesus Cristo sabia muito bem que Judas não se converteria e, no entanto, tentou convertê-lo até ao fim, censurando-lhe a sua falta nos mais tocantes termos: «Amigo, a que vieste!» (Mt 26,50 [Vulgata]); ora se Jesus Cristo, modelo dos pastores, trabalhou até ao fim na conversão de um homem desesperado, o que não devemos nós fazer por aqueles nos quais nos é pedido que ponhamos sempre a nossa esperança?

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