sábado, 8 de setembro de 2012

Cristianismo 76


=CRISTIANISMO=

«Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna» Jo 6,68
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Com os votos de uma santa e frutuosa caminhada,
A equipa portuguesa do Evangelho Quotidiano
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Domingo, dia 02 de Setembro de 2012

22º Domingo do Tempo Comum - Ano B

Festa da Igreja : Vigésimo Segundo Domingo do Tempo Comum (semana II do saltério)
Santo do dia :
Santa Doroteia, mártir, séc. II
Livro de Deuteronómio 4,1-2.6-8.
Moisés falou ao povo, dizendo: «Agora, Israel, ouve as leis e os preceitos que eu hoje vos ensino. Ponde-os em prática para que vivais e chegueis a possuir a terra que o Senhor, Deus dos vossos pais, vos há-de dar.
Nada acrescentareis ao que hoje vos prescrevo e nada eliminareis, guardando os mandamentos do Senhor, vosso Deus, tal como eu vos prescrevo.
Observai-os e ponde-os em prática porque isso manifestará a vossa sabedoria e a vossa inteligência aos olhos dos povos que, ao terem conhecimento de todas estas leis, dirão: ‘Que povo sábio e inteligente é esta grande nação!’
Com efeito, que grande nação haverá que tenha Deus tão próximo de si como está próximo de nós o Senhor, nosso Deus, sempre que o invocamos?
E que grande nação haverá que possua leis e preceitos tão justos como esta lei que eu hoje vos apresento?

Livro de Salmos 15(14),2-3a.3cd-4ab.4-5.
Quem habitará, Senhor, no vosso santuário?

Aquele que leva uma vida sem mancha, pratica a justiça
e diz a verdade com todo o coração;
aquele cuja língua não levanta calúnias

O que não faz mal ao seu próximo,
nem causa prejuízo a ninguém;
aquele que despreza o que é desprezível,
mas estima os que adoram o Senhor;

aquele que não falta ao juramento, mesmo em seu prejuízo;
aquele que não empresta o seu dinheiro com usura
nem se deixa subornar contra o inocente.
Quem assim proceder não há-de sucumbir para sempre.

Carta de S. Tiago 1,17-18.21b-22.27.
Caríssimos irmãos: Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, no qual não há mudanças nem períodos de sombra.
Por sua livre decisão, nos gerou com a palavra da verdade para sermos como que as primícias das suas criaturas.
Rejeitai, pois toda a imundície e todo o vestígio de malícia e recebei com mansidão a Palavra em vós semeada, a qual pode salvar as vossas almas.
Mas tendes de a pôr em prática e não apenas ouvi-la, enganando-vos a vós mesmos.
A religião pura e sem mácula diante daquele que é Deus e Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e não se deixar contaminar pelo mundo.

Evangelho segundo S. Marcos 7,1-8.14-15.21-23.
Naquele tempo, os fariseus e alguns doutores da Lei vindos de Jerusalém reuniram-se à volta de Jesus Cristo
e viram que vários dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar.
É que os fariseus e todos os judeus em geral não comem sem ter lavado e esfregado bem as mãos, conforme a tradição dos antigos;
ao voltar da praça pública, não comem sem se lavar e há muitos outros costumes que seguem, por tradição: lavagem das taças, dos jarros e das vasilhas de cobre.
Perguntaram-lhe, pois os fariseus e doutores da Lei: «Porque é que os teus discípulos não obedecem à tradição dos antigos e tomam alimento com as mãos impuras?»
Respondeu: «Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, quando escreveu: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
Vazio é o culto que me prestam e as doutrinas que ensinam não passam de preceitos humanos.
Descurais o mandamento de Deus para vos prenderdes à tradição dos homens.»
Chamando de novo a multidão, dizia: «Ouvi-me todos e procurai entender.
Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa tornar impuro. Mas o que sai do homem, isso é que o torna impuro
porque é do interior do coração dos homens que saem os maus pensamentos, as prostituições, roubos, assassínios,
adultérios, ambições, perversidade, má fé, devassidão, inveja, maledicência, orgulho, desvarios.
Todas estas maldades saem de dentro e tornam o homem impuro

Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Igreja no mundo de hoje «Gaudium et spes» § 82
«É do interior do coração dos homens»: o coração de cada homem é fonte de paz ou de guerra?
É, portanto claro que nos devemos esforçar por todos os meios por preparar os tempos em que, por comum acordo das nações, se possa interditar absolutamente qualquer espécie de guerra. [...] E dirijam-se a Deus instantes preces para que lhes dê [aos responsáveis políticos] a força necessária para empreender com perseverança e levar a cabo com fortaleza esta obra de imenso amor aos homens que é construir virilmente a paz. Hoje em dia, isto exige certamente deles que alarguem o espírito para além das fronteiras da própria nação, deponham o egoísmo nacional e a ambição de dominar os outros países, fomentem um grande respeito por toda a humanidade que já avança tão laboriosamente para uma maior unidade. No entanto, evitem os homens entregar-se apenas aos esforços de alguns, sem se preocuparem com a própria mentalidade, pois os governantes, responsáveis pelo bem comum da própria nação e, ao mesmo tempo, promotores do bem de todo o mundo, dependem muito das opiniões e sentimentos das populações.
De nada lhes aproveitará dedicarem-se à edificação da paz enquanto os sentimentos de hostilidade, desprezo e desconfiança, os ódios raciais e os preconceitos ideológicos dividirem os homens e os opuserem uns aos outros. Daqui a enorme necessidade duma renovação na educação das mentalidades e na orientação da opinião pública. Aqueles que se consagram à obra de educação, sobretudo da juventude, ou que formam a opinião pública, considerem como gravíssimo dever o procurar formar as mentalidades de todos para novos sentimentos pacíficos. Todos nós temos, com efeito, de reformar o nosso coração com os olhos postos no mundo inteiro e naquelas tarefas que podemos realizar juntos para o progresso da humanidade.

Segunda-feira, dia 03 de Setembro de 2012

Segunda-feira da 22ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. Gregório Magno, Papa, Doutor da Igreja, +604
1ª Carta aos Coríntios 2,1-5.
Quando fui ter convosco, irmãos, não me apresentei com o prestígio da linguagem ou da sabedoria para vos anunciar o mistério de Deus.
Julguei não dever saber outra coisa entre vós a não ser Jesus Cristo e este, crucificado.
Estive no meio de vós cheio de fraqueza, de receio e de grande temor.
A minha palavra e a minha pregação nada tinham dos argumentos persuasivos da sabedoria humana, mas eram uma demonstração do poder do Espírito
para que a vossa fé não se baseasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.

Livro de Salmos 119(118),97.98.99.100.101.102.
Quanto amo, Senhor, a vossa lei.

Quanto amo, Senhor, a tua lei!
Nela medito todos os dias.
Fizeste-me mais sábio do que os meus inimigos
porque os teus mandamentos estão sempre comigo.

Tornei-me mais sábio do que todos os mestres
porque medito sempre nos teus preceitos.
Entendo mais do que os anciãos
porque cumpro as tuas instruções.

Desviei os meus pés de todo o mau caminho
para obedecer às tuas palavras.
Não me tenho desviado das tuas sentenças,
pois és Tu quem me ensina.

Evangelho segundo S. Lucas 4,16-30.
Naquele tempo, Jesus Cristo foi a Nazaré onde tinha sido criado. Segundo o seu costume, entrou em dia de sábado na sinagoga e levantou-se para ler.
Entregaram-lhe o livro do profeta Isaías e, desenrolando-o, deparou com a passagem em que está escrito:
«O Espírito do Senhor está sobre mim porque me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os oprimidos,
a proclamar um ano favorável da parte do Senhor.»
Depois, enrolou o livro, entregou-o ao responsável e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
Começou então a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura que acabais de ouvir.»
Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam com as palavras repletas de graça que saíam da sua boca. Diziam: «Não é este o filho de José?»
Disse-lhes então: «Certamente ides citar-me o provérbio: 'Médico, cura-te a ti mesmo.' Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaúm, fá-lo também aqui na tua terra.»
Acrescentou depois: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria.
Posso assegurar-vos também que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a Terra;
contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas sim a uma viúva que vivia em Sarepta de Sídon.
Havia muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi purificado senão o sírio Naamã.»
Ao ouvirem estas palavras, todos, na sinagoga, se encheram de furor.
E erguendo-se, lançaram-no fora da cidade e levaram-no ao cimo do monte sobre o qual a cidade estava edificada a fim de o precipitarem dali abaixo.
Mas, passando pelo meio deles, Jesus Cristo seguiu o seu caminho.

São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja Meditações sobre a vida de Jesus Cristo; Opera omnia, t. 12, pp. 530ss.
«Não é este o filho de José?»
Parecem ter alcançado o grau mais elevado esses que, com todo o coração e sem fingimento, são de tal maneira senhores de si que nada mais procuram do que ser desprezados, não ser tidos em conta e viver na humildade. [...] Enquanto não chegardes aí, pensai que nada fizestes. Com efeito, como somos todos «servos inúteis» nas palavras do Senhor (Lc 17, 10), mesmo que façamos tudo bem, enquanto não alcançarmos este grau de humildade não estaremos na verdade, mas estaremos e caminharemos na vaidade. […]
Sabes também que o Senhor Jesus Cristo começou por fazer antes de ensinar. Mais tarde, haveria de dizer: «Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração» (Mt 11, 29) e quis praticá-lo realmente, sem fingimento. Fê-lo de todo o coração, como era manso e humilde de todo o coração e em verdade. N'Ele não havia dissimulação (cf. 2Cor 1, 19). Estava de tal maneira mergulhado na humildade, no desprezo e na abjecção, aniquilara-Se de tal maneira aos olhos de todos que, quando começou a pregar e a anunciar as maravilhas de Deus e a fazer milagres e coisas admiráveis, ninguém Lhe dava valor, antes O desprezavam e troçavam Dele dizendo: «Não é este o filho do carpinteiro?» e outras coisas parecidas. Assim se cumpre a palavra de São Paulo: «Aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a condição de servo» (Fil 2, 7) e não apenas de servo comum, pela encarnação, mas de um servo inútil, através da Sua vida humilde e desprezada.

Terça-feira, dia 04 de Setembro de 2012

Terça-feira da 22ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Santa Rosa de Viterbo, virgem, +1252, Nossa Senhora Consoladora
1ª Carta aos Coríntios 2,10b-16.
Irmãos: O Espírito Santo conhece todas as coisas até o que há de mais profundo em Deus.
Quem, de entre os homens, conhece o que há no homem, senão o espírito do homem que nele habita? Assim também as coisas que são de Deus, ninguém as conhece a não ser o Espírito de Deus.
Quanto a nós, não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que vem de Deus para podermos conhecer os dons da graça de Deus.
E deles não falamos com palavras que a sabedoria humana ensina, mas com as que o Espírito inspira, falando de realidades espirituais em termos espirituais.
O homem terreno não aceita o que vem do Espírito de Deus, pois é uma loucura para ele. Não o pode compreender, pois só de modo espiritual pode ser avaliado.
Pelo contrário, o homem espiritual julga todas as coisas e a ele ninguém o pode julgar.
Pois quem conheceu o pensamento do Senhor para poder instruí-lo? Mas nós temos o pensamento de Jesus Cristo.

Livro de Salmos 145(144),8-9.10-11.12-13ab.13cd-14.
O Senhor é justo em todos os seus caminhos.

O Senhor é clemente e compassivo,
é paciente e cheio de bondade.
O Senhor é bom para com todos
e a sua misericórdia se estende a todas as criaturas

Vos agradeçam, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos.

Para darem a conhecer aos homens o vosso poder,
a glória e o resplendor do vosso reino.
O vosso reino é um reino erterno,
o vosso domínio estende-se por todas as gerações.

O Senhor é fiel à sua palavra
e perfeito em todas as suas obras.
O Senhor ampara os que vacilam
e levanta todos os oprimidos.

Evangelho segundo S. Lucas 4,31-37.
Naquele tempo, Jesus Cristo desceu a Cafarnaúm, cidade da Galileia, e a todos ensinava ao sábado.
E estavam maravilhados com o seu ensino porque falava com autoridade.
Encontrava-se na sinagoga um homem que tinha um espírito demoníaco, o qual se pôs a bradar em alta voz:
«Ah! Que tens que ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos arruinar? Sei quem Tu és: o Santo de Deus!»
Jesus Cristo ordenou-lhe: «Cala-te e sai desse homem!» O demónio, arremessando o homem para o meio da assistência, saiu dele sem lhe fazer mal algum.
Dominados pelo espanto, diziam uns aos outros: «Que palavra é esta? Ordena com autoridade e poder aos espíritos malignos e eles saem!»
A sua fama espalhou-se por todos os lugares daquela região.

São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo de Jerusalém, doutor da Igreja Catequeses baptismais, n°11, 5-10
«A Vossa palavra omnipotente» (Sb 18,15)
Deus é espírito (Jo 5,24) e, portanto Aquele que é espírito gerou espiritualmente [...] por uma criação simples e incompreensível. O próprio Filho diz do Pai: «O Senhor disse-Me: 'Tu és Meu Filho, hoje mesmo Te gerei'» (Sl 2,7). Este “hoje” não é recente, mas eterno; este “hoje” não é deste tempo, mas de todos os séculos. «Desde o dia do Teu nascimento receberás o principado no esplendor sagrado, desde o seio materno, desde a aurora da Tua infância» (Sl 109,3). Crê pois em Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, mas Filho único como afirma o Evangelho: «Porque Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o Seu Filho único para que todo o que n'Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna» (Jo 3,16). [...] São João afirma a este propósito: «e nós vimos a Sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho único, cheio de graça e de verdade» (Jo 1,14).
Os próprios demónios, tremendo à Sua frente, gritavam: «Ah! Que tens que ver connosco, Jesus de Nazaré? Sei quem Tu és: o Santo de Deus» Ele é, portanto Filho de Deus por natureza e não por adopção, pois nasceu do Pai. [...] O Pai, Deus verdadeiro, gerou o Filho à Sua semelhança, Deus verdadeiro. [...] O Pai gerou o Filho de forma diferente de como nos homens o espírito gera a palavra; pois o espírito subsiste em nós, enquanto a palavra, uma vez pronunciada, se desvanece. Nós sabemos que Jesus Cristo foi gerado «pela palavra de Deus, vivo e eterno» (1Pe 1,23), nascida do Pai eternamente, de modo inexprimível, da mesma natureza que Ele: «No princípio existia o Verbo e o Verbo era Deus» (Jo 1,1). Palavra que contém a vontade do Pai e cria todas as coisas por Sua ordem; Palavra que desce e que volta (cf Is 55,11), [...] Palavra cheia de autoridade e que tudo rege porque Jesus Cristo sabia que o Pai depositara nas Suas mãos todas as coisas (cf Jo 13,3).

Quarta-feira, dia 05 de Setembro de 2012

Quarta-feira da 22ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Beata Teresa de Calcutá, religiosa, +1997
1ª Carta aos Coríntios 3,1-9.
Irmãos: Não pude falar-vos como a simples homens espirituais, mas como a homens carnais, como a criancinhas em Jesus Cristo.
Foi leite que vos dei a beber e não alimento sólido que ainda não podíeis suportar. Nem mesmo agora podeis, visto que sois ainda carnais.
Pois se há entre vós rivalidades e contendas, não é porque sois carnais e procedeis de modo meramente humano?
Quando um diz: «Eu sou de Paulo» e outro: «Eu sou de Apolo», não estais a proceder como simples homens?
Pois quem é Apolo? Quem é Paulo? Simples servos, por cujo intermédio abraçastes a fé e cada um actuou segundo a medida que o Senhor lhe concedeu.
Eu plantei, Apolo regou, mas foi Deus quem deu o crescimento.
Assim nem o que planta nem o que rega é alguma coisa, mas só Deus que faz crescer.
Tanto o que planta como o que rega formam um só e cada um receberá a recompensa, conforme o seu próprio trabalho.
Pois nós somos cooperadores de Deus e vós sois o seu terreno de cultivo, o edifício de Deus.

Livro de Salmos 33(32),12-13.14-15.20-21.
Feliz o povo que o Senhor escolheu para sua herança.

Feliz a nação cujo Deus é o Senhor,
o povo que Ele escolheu para sua herança.
Do céu, o Senhor contempla
e vê toda a humanidade;

Do trono em que está sentado,
observa todos os habitantes da Terra.
Ele formou o coração de cada homem
e discerne todas as suas obras.

A nossa alma espera o Senhor,
Ele é o nosso amparo e protector.
N'Ele se alegra o nosso coração,
em seu nome santo pomos a nossa confiança.

Evangelho segundo S. Lucas 4,38-44.
Naquele tempo, deixando a sinagoga, Jesus Cristo entrou em casa de Simão. A sogra de Simão estava com muita febre e intercederam junto dele em seu favor.
Inclinando-se sobre ela, ordenou à febre e esta deixou-a; ela erguendo-se, começou imediatamente a servi-los.
Ao pôr-do-sol, todos quantos tinham doentes com diversas enfermidades levavam-lhos e Ele, impondo as mãos a cada um deles (dando-lhes da sua vida = aura = Pai), curava-os.
Também de muitos saíam demónios que gritavam e diziam: «Tu és o Filho de Deus!» Mas Ele repreendia-os e não os deixava falar porque sabiam que Ele era o Messias.
Ao romper do dia, saiu e retirou-se para um lugar solitário. As multidões procuravam-no e, ao chegarem junto dele, tentavam retê-lo para que não se afastasse delas.
Mas Ele disse-lhes: «Tenho de anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui enviado.»
E pregava nas sinagogas da Judeia.

Catecismo da Igreja Católica
§§ 309-310
«Ora a sogra de Simão estava com muita febre»
Se Deus Todo-Poderoso, criador do mundo ordenado e bom, cuida de todas as Suas criaturas, por que existe o mal? Não existe nenhuma resposta rápida para esta pergunta tão urgente quanto inevitável, tão dolorosa quanto misteriosa. É o conjunto da fé cristã que constitui a resposta a esta pergunta: a bondade da criação, o drama do pecado, o amor paciente de Deus que vem ao encontro do homem pelas Suas alianças, pela incarnação redentora do Seu Filho, pela dádiva do Espírito, pela reunião da Igreja, pela força dos sacramentos, pelo apelo a uma vida bem-aventurada à qual as criaturas livres são antecipadamente convidadas a consentir, mas à qual também antecipadamente podem escusar-se. Não há uma linha da mensagem cristã que não seja em parte uma resposta à questão do mal.
Porque não terá Deus criado um mundo tão perfeito que nenhum mal aí conseguisse existir? Segundo o Seu poder infinito, Deus poderia sempre criar qualquer coisa melhor (São Tomás de Aquino). Porém, na Sua sabedoria e bondade infinitas, Deus quis livremente criar um mundo «a caminho» da sua perfeição. No desígnio de Deus, este devir comporta o aparecimento de certos seres e o desaparecimento de outros, com o mais perfeito mas também o menos perfeito, com as construções da natureza mas também as destruições. Com o bem físico existe também o mal físico enquanto a criação não atingir a sua perfeição.

Quinta-feira, dia 06 de Setembro de 2012

Quinta-feira da 22ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Santo Eleutério, abade, séc. VI, Zacarias, profeta, séc. VI (a.C.)
1ª Carta aos Coríntios 3,18-23.
Irmãos: Ninguém se engane a si mesmo: se algum de entre vós se julga sábio à maneira deste mundo, torne-se louco para ser sábio
porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus. Com efeito, está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.
E ainda: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios e sabe que são fúteis.
Portanto, ninguém se glorie nos homens, pois tudo é vosso:
Paulo, Apolo, Cefas, o mundo, a vida, a morte, o presente ou o futuro. Tudo é vosso, mas vós sois de Jesus Cristo e Jesus Cristo é de Deus.

Livro de Salmos 24(23),1-2.3-4ab.5-6.
Do Senhor é a Terra e tudo o que nela existe.

Ao Senhor pertence a Terra e o que nela existe,
o mundo inteiro e os que nele habitam.
pois Ele a fundou sobre os mares
e a consolidou sobre os abismos.

Quem poderá subir à montanha do Senhor
e apresentar-se no seu santuário?
O que tem as mãos inocentes e o coração limpo,
o que não ergue o espírito para as coisas vãs.

Este há-de receber a bênção do Senhor
e a recompensa de Deus, seu salvador.
Esta é a geração dos que O procuram,
dos que buscam a Deus de Jacob.

Evangelho segundo S. Lucas 5,1-11.
Naquele tempo, encontrando-se junto do lago de Genesaré e comprimindo-se à volta dele a multidão para escutar a palavra de Deus,
Jesus Cristo viu dois barcos que se encontravam junto do lago. Os pescadores tinham descido deles e lavavam as redes.
Entrou num dos barcos, que era de Simão, pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra e, sentando-se, dali se pôs a ensinar a multidão.
Quando acabou de falar, disse a Simão: «Faz-te ao largo e vós, lançai as redes para a pesca.»
Simão respondeu: «Mestre, trabalhámos durante toda a noite e nada apanhámos; mas, porque Tu o dizes, lançarei as redes.»
Assim fizeram e apanharam uma grande quantidade de peixe. As redes estavam a romper-se
e eles fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco para que os viessem ajudar. Vieram e encheram os dois barcos a ponto de se irem afundando.
Ao ver isto, Simão Pedro caiu aos pés de Jesus Cristo, dizendo: «Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.»
Ele e todos os que com ele estavam encheram-se de espanto por causa da pesca que tinham feito; o mesmo acontecera
a Tiago e a João, filhos de Zebedeu e companheiros de Simão. Jesus Cristo disse a Simão: «Não tenhas receio; de futuro, serás pescador de homens.»
E depois de terem reconduzido os barcos para terra, deixaram tudo e seguiram Jesus Cristo.

São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo Sermões atribuídos a São Máximo de Turim, 39
«De futuro, serás pescador de homens»
Quando o Senhor, sentado no barco de pesca, disse a Pedro «faz-te ao largo; e vós, lançai as redes para a pesca», quis aconselhá-lo não tanto a lançar às profundezas da água as redes de pesca, mas a derramar no fundo dos corações as palavras da pregação. Foi neste abismo do coração que São Paulo penetrou quando clamou «oh, que profundidade de riqueza, de sabedoria e de ciência é a de Deus!» (Rm 11,33). [...] Tal como as redes trazem nas suas malhas, para dentro do barco, os peixes que apanharam assim a fé conduz ao seu seio, para o descanso, todos os homens recolhidos por ela.
Para fazer ainda crer que o Senhor estava a referir-Se à pesca espiritual, disse Pedro: «Mestre, trabalhámos durante toda a noite e nada apanhámos, mas porque Tu o dizes, lançarei as redes». O Senhor, nosso Salvador, é o Verbo, a Palavra de Deus [...] e Pedro, ao lançar as redes a esta Palavra, estende a sua eloquência por todo o lado. Assim Pedro estende as malhas da rede aparelhada segundo as directrizes do seu Mestre, lançando, em nome do Senhor, palavras claras e eficazes que permitem salvar homens e já não criaturas sem razão.
«Trabalhámos durante toda a noite e nada apanhámos». Sim, toda a noite trabalhara Pedro […], mas assim que brilhou a luz do Senhor, dispersaram-se as trevas e a fé permitiu-lhe distinguir nas profundezas da água aquilo que os seus olhos não podiam ver. Pedro sofreu a noite inteira até que o dia que é Jesus Cristo viesse em seu auxílio, conforme as palavras do apóstolo Paulo: «A noite adiantou-se e o dia está próximo» (Rm 13,12).

Sexta-feira, dia 07 de Setembro de 2012

Sexta-feira da 22ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Beato Vicente de Santo António, presbítero e mártir, +1629
1ª Carta aos Coríntios 4,1-5.
Irmãos: Todos nos devem considerar como servos de Jesus Cristo e administradores dos mistérios de Deus.
Ora, o que se requer dos administradores é que sejam fiéis.
Quanto a mim, pouco me importa ser julgado por vós ou por um tribunal humano. Nem eu me julgo a mim mesmo.
De nada me acusa a consciência, mas nem por isso me dou por justificado; quem me julga é o Senhor.
Por conseguinte, não julgueis antes do tempo até que venha o Senhor. Ele é quem há-de iluminar o que se esconde nas trevas e desvendar os desígnios dos corações e então cada um receberá de Deus o louvor que merece.

Livro de Salmos 37(36),3-4.5-6.27-28.39-40.
A salvação dos justos vem do Senhor.

Confia no Senhor e faz o bem;
habitarás a Terra e viverás tranquilo.
Procura no Senhor a tua felicidade
e Ele satisfará os desejos do teu coração.

Confia ao Senhor o teu destino,
confia n'Ele e Ele há-de ajudar-te.
Fará brilhar a tua luz como a justiça
e como sol do meio-dia, os teus direitos.

Afasta-te do mal e pratica o bem,
e então viverás para sempre
porque o Senhor ama a rectidão
e não abandona os seus fiéis.

A salvação dos justos vem do Senhor;
Ele é o seu refúgio na hora da angústia.
O Senhor os ajuda e defende
porque n'Ele se refugiam.

Evangelho segundo S. Lucas 5,33-39.
Naquele tempo, os fariseus e os escribas disseram a Jesus Cristo: «Os discípulos de João jejuam frequentemente e recitam orações; o mesmo fazem também os dos fariseus. Os teus, porém comem e bebem!»
Jesus Cristo respondeu-lhes: «Podeis vós fazer jejuar os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles?
Virão dias em que o Esposo lhes será tirado; então, nesses dias, hão-de jejuar.»
Disse-lhes também esta parábola: «Ninguém recorta um bocado de roupa nova para o deitar em roupa velha; aliás, irá estragar-se a roupa nova e também à roupa velha não se ajustará bem o remendo que vem da nova.
E ninguém deita vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho novo rompe os odres e derrama-se e os odres ficarão perdidos. (Parece-me que tem a ver com o conhecimento: o novo conhecimento não é aceite por aqueles que detêm o conhecimento anterior a este porque iriam contradizer-se e como eles se consideram donos do conhecimento que detêm, não se sentem capazes de abraçar as novas realidades. Então o novo conhecimento só é aceite pelos que não proclamam o conhecimento anterior e assim não vão contradizer aquilo que afirmaram anteriormente.)
Mas deve deitar-se vinho novo em odres novos.
E ninguém, depois de ter bebido o velho, quer do novo, pois diz: 'O velho é que é bom!'»

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja Sermão 210, 5
«Virão dias em que o Esposo lhes será tirado; então, nesses dias, hão-de jejuar»
Que «estejam cingidos os nossos rins e acesas as nossas lâmpadas»; sejamos semelhantes «aos homens que esperam o seu senhor ao voltar do seu noivado» (Lc 12,35). Não sejamos como aqueles ímpios que dizem: «Comamos e bebamos que amanhã morreremos» (1Co 15,32). Quanto mais incerto é o dia da nossa morte, mais dolorosas são as tribulações desta vida e devemos jejuar e orar ainda mais porque efectivamente morreremos amanhã. «Dentro em pouco já Me não vereis e pouco depois voltareis a ver-Me» (Jo 16,16). Agora é o momento acerca do qual Ele disse: «Chorareis e lamentar-vos-eis; o mundo alegrar-se-á e vós estareis tristes» (v. 20); é a altura desta vida cheia de provações em que viajamos longe d'Ele. «Mas Eu hei-de ver-vos de novo e o vosso coração alegrar-se-á e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria» (v. 22).
Doravante a esperança que assim nos dá Aquele que é fiel às suas promessas não nos deixa totalmente sem alegria até ficarmos cheios da alegria transbordante do dia em que «seremos semelhantes a Ele porque O veremos como Ele é» (1Jo 3,2) e em que «ninguém nos poderá tirar a nossa alegria». [...] «Uma mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza porque é chegada a sua hora, mas depois de ter dado à luz o menino já não se lembra da aflição pelo prazer de ter vindo ao mundo um homem» (Jo 16,21). É esta alegria que ninguém nos pode tirar e de que ficaremos repletos quando passarmos da presente concepção da fé para a luz eterna. Jejuemos então agora e oremos porque nos encontramos nos dias do parto. (mudança de paradigma; mudança de era cósmica)

Sábado, dia 08 de Setembro de 2012

Natividade da Virgem Santa Maria – Festa

Santo do dia : Natividade de Nossa Senhora
Livro de Miqueias 5,1-4a.
Eis o que diz o Senhor: «Mas tu, Belém-Efrata, tão pequena entre as famílias de Judá, é de ti que me há-de sair aquele que governará em Israel. As suas origens remontam aos tempos antigos, aos dias de um passado longínquo.
Por isso, Deus abandonará o seu povo até ao tempo em que der à luz aquela que há-de dar à luz e em que o resto dos seus irmãos há-de voltar para junto dos filhos de Israel.
Ele permanecerá firme e apascentará o seu rebanho com a força do Senhor e com a majestade do nome do Senhor, seu Deus. Estarão tranquilos porque ele será grande até aos confins da Terra.
Ele próprio será a paz. Se a Assíria vier ao nosso país e calcar aos pés os nossos palácios, opor-lhe-emos sete pastores e oito governadores de homens.

Livro de Salmos 13(12),6ab.6cd.
Exulto de alegria no Senhor.

Eu, porém confiei na tua misericórdia;
o meu coração alegra-se com a tua salvação.
Cantarei ao Senhor
pelo bem que Ele me fez.

Evangelho segundo S. Mateus 1,1-16.18-23.
Genealogia de Jesus Cristo, Filho de David, Filho de Abraão:
Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacob; Jacob gerou Judá e seus irmãos;
Judá gerou, de Tamar, Peres e Zera; Peres gerou Hesron; Hesron gerou Rame;
Rame gerou Aminadab; Aminadab gerou Nachon; Nachon gerou Salmon;
Salmon gerou, de Raab, Booz; Booz gerou, de Rute, Obed; Obed gerou Jessé;
Jessé gerou o rei David. David, da mulher de Urias, gerou Salomão;
Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa;
Asa gerou Josafat; Josafat gerou Jorão; Jorão gerou Uzias;
Uzias gerou Jotam; Jotam gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias;
Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias;
Josias gerou Jeconias e seus irmãos, na época da deportação para Babilónia.
Depois da deportação para Babilónia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel;
Zorobabel gerou Abiud. Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azur;
Azur gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud;
Eliud gerou Eleázar; Eleázar gerou Matan; Matan gerou Jacob.
Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus que se chama Cristo.
Ora o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo.
José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.
Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo.
Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus porque Ele salvará o povo dos seus pecados.»
Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta:
Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e hão-de chamá-lo Emanuel que quer dizer: Deus connosco.

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja Homilias sobre estas palavras do Evangelho: «O anjo foi enviado»
«Maria, da qual nasceu Jesus que se chama Cristo»
«O nome da virgem era Maria» (Lc 1,27). Esse nome que dizem significar «estrela do mar», convém admiravelmente à Virgem Mãe. Nada é mais justo do que compará-la a uma estrela que dá a sua luz sem se alterar tal como deu à luz o seu Filho sem danificar o seu corpo virgem. Ela é efectivamente essa nobre «estrela surgida de Jacob», cujo esplendor ilumina o mundo inteiro, que brilha nos céus e penetra até aos infernos. [...] Ela é verdadeiramente essa linda e admirável estrela que havia de elevar-se acima do mar imenso, cintilante de méritos, iluminando pelo exemplo.
Vós todos, quem quer que sejais, seja o que for que sentirdes hoje, em pleno mar, sacudidos pela tormenta e pela tempestade, longe da terra firme, mantende os olhos na luz dessa estrela para evitar o naufrágio. Se se levantarem os ventos da tentação, se vires aproximar-se o escolho das provações, olha para a estrela, invoca Maria! Se te sentires sacudido pelas vagas do orgulho, da ambição, da maledicência ou do ciúme, eleva os olhos para a estrela, invoca Maria. [...] Se te sentires perturbado pela enormidade dos teus pecados, humilhado pela vergonha da tua consciência, assustado pelo temor do julgamento, se estiveres a ponto de naufragar nas profundezas da tristeza e do desespero, pensa em Maria. No perigo, na angústia, na dúvida, pensa em Maria, invoca Maria!
Que o seu nome nunca saia dos teus lábios nem do teu coração. [...] Seguindo-a, não te perderás; rezando-lhe, não desesperarás; pensando nela, evitarás enganar-te no caminho. Se Ela te agarrar pela mão, não te afundarás; se Ela te proteger, nada temerás; conduzido por Ela, ignorarás a fadiga; sob a sua proteção, chegarás ao objectivo e compreenderás, pela tua própria experiência, como são verdadeiras essas palavras: «O nome da virgem era Maria».

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