sábado, 6 de janeiro de 2018

Cristianismo 241 até 06-01-2018



"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Domingo, dia 31 de Dezembro de 2017

SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ - Festa

Naqueles dias, foi dirigida a Abrão a palavra do Senhor numa visão: «Não temas, Abrão: Eu sou o teu escudo; será grande a tua recompensa».
Abrão respondeu: «Senhor, meu Deus, que me dareis? Vou partir desta vida sem descendência e o herdeiro da minha casa é Eliezer de Damasco».
E continuou: «Vós não me destes descendência e um servo nascido na minha casa é que será o meu herdeiro».
Então a palavra do Senhor foi-lhe dirigida nestes termos: «Não é ele que será o teu herdeiro; o teu herdeiro vai ser alguém nascido do teu sangue».
Deus levou Abrão para fora de casa e disse-lhe: «Olha para o céu e conta as estrelas, se as puderes contar». E acrescentou: «Assim será a tua descendência».
Abrão acreditou no Senhor, o que lhe foi atribuído como justiça.
O Senhor visitou Sara, como lhe tinha dito e realizou nela o que prometera.
Sara concebeu e, na data marcada por Deus, deu um filho a Abraão, quando este já era velho.
Ao filho que lhe nascera de Sara, deu Abraão o nome de Isaac.

Livro de Salmos 105(104),1b-2.3-4.5-6.8-9.
Louvai o Senhor, aclamai o seu nome,
anunciai entre os povos as suas obras.
Cantai-Lhe salmos e hinos,
proclamai todas as suas maravilhas.

Gloriai-vos no seu nome santo,
exulte o coração dos que procuram o Senhor.
Procurai o Senhor e o seu poder,
buscai sempre a sua presença.

Recordai as suas maravilhas,
os seus prodígios e os oráculos da sua boca.
Vós, descendentes de Abraão, seu servo,
filhos de Jacob, seu eleito.

Ele recorda sempre a sua aliança,
a palavra que empenhou para mil gerações,
o pacto que estabeleceu com Abraão,
o juramento que fez a Isaac.

Carta aos Hebreus 11,8.11-12.17-19.
Irmãos: Pela , Abraão, ao ser chamado, obedeceu e partiu para um lugar que havia de receber como herança e partiu sem saber para onde ia.
Pela , também Sara recebeu o poder de ser mãe já depois de passada a idade porque acreditou na fidelidade d’Aquele que lho prometeu.
É por isso também que de um só homem – um homem que a morte já espreitava – nasceram descendentes tão numerosos como as estrelas do céu e como a areia que há na praia do mar.
Pela , Abraão, submetido à prova, ofereceu o seu filho único Isaac que era o depositário das promessas,
como lhe tinha sido dito: «Por Isaac será assegurada a tua descendência».
Ele considerava que Deus pode ressuscitar os mortos; por isso, numa espécie de prefiguração, ele recuperou o seu filho.

Evangelho segundo São Lucas 2,22-40.
Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, para O apresentarem ao Senhor,
como está escrito na Lei do Senhor: "Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor"
e para oferecerem em sacrifício um par de rolas ou duas pombinhas, como se diz na Lei do Senhor.
Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão, homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel e o Espírito Santo estava nele.
O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria antes de ver o Messias do Senhor
e veio ao templo, movido pelo Espírito. Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito,
Simeão recebeu-O em seus braços e bendisse a Deus, exclamando:
Agora, Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servidor
porque os meus olhos viram a vossa salvação
que pusestes ao alcance de todos os povos:
luz para se revelar às nações e glória de Israel, vosso povo.
O pai e a mãe do Menino Jesus estavam admirados com o que d'Ele se dizia.
Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: "Este Menino foi estabelecido para que muitos caiam ou se levantem em Israel e para ser sinal de contradição;
- e uma espada trespassará a tua alma (de Jesus Cristo) - assim se revelarão os pensamentos de todos os corações".
Havia também uma profetiza, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Áser. Era de idade muito avançada
e tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela e viúva até aos oitenta e quatro. Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações.
Estando presente na mesma ocasião, começou também a louvar a Deus e a falar acerca do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
Entretanto, o Menino crescia e tornava-Se robusto, enchendo-Se de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São João Paulo II (1920-2005), Papa
Angelus de 28/12/1980
O mistério da Sagrada Família
Irmãos, fomos em espírito a Belém no dia de Natal, a Belém onde o Verbo divino Se fez carne, tendo diante dos olhos da fé o mistério insondável do Deus incarnado por nós, homens, e para nossa salvação. Mas este mistério reveste ao mesmo tempo a forma, tão nossa conhecida, da família, da família humana. Com efeito, nessa noite em que a Virgem Maria, esposa de José, trouxe Jesus ao mundo, revelou-se a família que a Igreja venera hoje com devoção.
Partindo desta Sagrada Família de Belém e de Nazaré da qual Cristo, o próprio Filho do Deus vivo, Se tornou Filho, a Igreja pensa hoje em todas as famílias do mundo, dirigindo-se a cada uma e rezando por cada uma. Esta festa é a Jornada da Família. Assim como a família de Nazaré foi o lugar privilegiado do amor, o meio particular onde reinou o respeito mútuo das pessoas umas pelas outras e pela sua vocação, assim como foi também a primeira escola onde a mensagem cristã foi intensamente vivida, assim também a família cristã deve ser uma comunidade de amor e de vida, os seus dois valores fundamentais.
Neste dia, convido-vos a todos a meditar e a viver conscientemente aquilo que Deus, a Igreja e a humanidade inteira esperam hoje da família. Convido-vos a unir-vos à minha oração por todas as famílias: «Deus, "do qual provém toda a paternidade no Céu e na Terra" (Ef 3,15), Tu, Pai, que és amor e vida, faz com que nesta Terra, por teu Filho Jesus Cristo, nascido de mulher e pelo Espírito Santo, fonte da caridade divina, cada família se torne um verdadeiro santuário da vida e do amor para as gerações que se renovam sem cessar. Que a tua graça oriente os pensamentos e as acções dos esposos para o maior bem das suas famílias; que o amor, reforçado pela graça do sacramento, seja mais forte do que todas as fraquezas e crises. E que a Igreja possa cumprir com fruto a sua missão na família e pela família.»


Segunda-feira, dia 01 de Janeiro de 2018

SANTA MÃE DE DEUS, MARIA - Solenidade

Festa da Igreja : Santa Maria, Mãe de Deus (ofício próprio)
Calendário da Igreja disponível este dia

Livro de Números 6,22-27.
O Senhor disse a Moisés:
Fala a Aarão e aos seus filhos e diz-lhes: Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo:
'O Senhor te abençoe e te proteja.
O Senhor faça brilhar sobre ti a sua presença e te seja favorável.
O Senhor volte para ti os seus olhos e te conceda a paz'.
Assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel e Eu os abençoarei.

Livro de Salmos 67(66),2-3.5.6.8.
Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção,
resplandeça sobre nós a luz do seu rosto.
Na Terra se conhecerão os vossos caminhos
e entre os povos a vossa salvação.

Alegrem-se e exultem as nações
porque julgais os povos com justiça
e governais as nações sobre a Terra.

Os povos Vos louvem, ó Deus,
todos os povos Vos louvem. Deus nos dê a sua bênção,
e chegue o seu amor aos confins da Terra.

Carta aos Gálatas 4,4-7.
Irmãos: Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei,
para resgatar os que estavam sujeitos à Lei e nos tornar seus filhos adoptivos.
E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho que clama: "Abá! Pai!"
Assim já não és escravo, mas filho. E se és filho também és herdeiro, por graça de Deus.

Evangelho segundo São Lucas 2,16-21.
Naquele tempo, os pastores dirigiram-se apressadamente para Belém e encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura.
Quando O viram, começaram a contar o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino.
E todos os que ouviam admiravam-se do que os pastores diziam.
Maria conservava todas estas palavras, meditando-as em seu coração.
Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado.
Quando se completaram os oito dias para o Menino ser circuncidado, deram-Lhe o nome de Jesus, indicado pelo Anjo, antes de ter sido concebido no seio materno.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Santo Amadeu de Lausanne (1108-1159), monge cisterciense, bispo
4.ª homilia mariana
«Maria conservava todas estas palavras, meditando-as em seu coração.»
Quando, pela primeira vez, tomou nos braços o seu Menino, o Emanuel, Maria discerniu nele uma luz incomparavelmente mais bela do que o sol, sentiu um fogo que nenhuma água teria podido apagar. Recebeu, escondida naquele pequeno corpo que acabava de nascer dela, a luz deslumbrante que ilumina tudo e mereceu ter nos braços o Verbo de Deus que sustenta tudo quanto existe (Heb 1,3). Como não haveria de se deixar invadir pelo conhecimento de Deus, qual onda transbordando do mar (Is 11,9)? Como não haveria de ficar extasiada, fora de si mesma, elevada às alturas, em admirável contemplação? Como não haveria de se espantar ao ver-se mãe, ela que é virgem e cheia de alegria, Mãe de Deus? Maria compreendeu que nela se cumpriam as promessas feitas aos patriarcas, os oráculos dos profetas e os desejos dos seus antepassados que o esperavam de todo o coração.
Ela vê o Filho (de Deus) que lhe é entregue; alegra-se por lhe ter sido confiada a salvação do mundo. E ouve o Senhor Deus dizer-lhe no fundo do coração: «Escolhi-te de entre tudo o que criei; abençoei-te entre todas as mulheres (Lc 1,42); entreguei o meu Filho nas tuas mãos; confiei-te o meu Unigénito. Não tenhas medo de amamentar Aquele que geraste nem de levantar do chão Aquele que deste à luz. Aprende que Ele não é só o teu Deus mas também o teu filho. É meu Filho e é teu filho, meu Filho pela divindade, teu filho pela humanidade que em ti assumiu.» Com que afecto e com que zelo, com que humildade e com que respeito, com que amor e com que devoção não terá Maria respondido a este apelo! Os homens não podem sabê-lo, mas Deus sabe, Ele que perscruta os rins e os corações (Sl 7,10). [...] Feliz daquela a quem foi dado criar Aquele que tudo protege e alimenta, ter nas mãos Aquele que sustém todo o universo.


Terça-feira, dia 02 de Janeiro de 2018

Féria do Tempo Natal (2 de Janeiro)

Caríssimos: Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse é que é o anticristo: aquele que nega o Pai e o Filho.
Quem nega o Filho também não reconhece o Pai. Quem confessa o Filho reconhece também o Pai.
Portanto, permaneça em vós a doutrina que ouvistes desde o princípio. Se permanecer em vós a doutrina que ouvistes desde o princípio, também vós permanecereis no Filho e no Pai.
E a promessa que o Filho nos fez é a vida eterna.
Era isto o que eu tinha a escrever-vos acerca dos que tentam enganar-vos.
Para vós, porém, a unção que recebestes de Cristo permanece em vós e não precisais que alguém vos ensine. Uma vez que a unção de Cristo vos instrui sobre todas as coisas e é verdadeira e não mente, permanecei n'Ele, conforme ela vos ensinou.
E agora, meus filhos, permanecei em Jesus Cristo, para que possamos ter plena confiança quando Ele Se manifestar e não sejamos confundidos por Ele na sua vinda.

Livro de Salmos 98(97),1.2-3ab.3cd-4.
Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória.

O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel.

Os confins da Terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, Terra inteira,
exultai de alegria e cantai.

Evangelho segundo São João 1,19-28.
Foi este o testemunho de João Baptista, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: "Quem és tu?"
Ele confessou e não negou: "Eu não sou o Messias".
Eles perguntaram-lhe: "Então, quem és tu? És Elias?" "Não sou", respondeu ele. "És o Profeta?" Ele respondeu: "Não".
Disseram-lhe então: "Quem és tu? Para podermos dar uma resposta àqueles que nos enviaram, que dizes de ti mesmo?"
Ele declarou: "Eu sou a voz que clama no deserto: 'Endireitai o caminho do Senhor', como disse o profeta Isaías".
Entre os enviados havia fariseus
que lhe perguntaram: "Então porque baptizas, se não és o Messias nem Elias nem o Profeta?"
João respondeu-lhes: "Eu baptizo na água; mas no meio de vós está Alguém que não conheceis:
Aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias".
Tudo isto se passou em Betânia, além do Jordão, onde João estava a baptizar.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Gregório Magno (c. 540-604), Papa, doutor da Igreja
Catequeses sobre o Evangelho, n.º 7
«No meio de vós está Alguém que não conheceis: Aquele que vem depois de mim»
«Eu baptizo na água; mas no meio de vós está Alguém que não conheceis.» Não é no Espírito, mas na água que João baptiza. Incapaz de perdoar os pecados, lava com água o corpo dos baptizados, mas não lava o espírito pelo perdão. Então porque baptiza ele, se não perdoa os pecados com o seu baptismo? Porquê, a não ser para permanecer no seu papel de precursor? Tal como, nascendo, precedeu o Senhor que ia nascer assim também, baptizando, precede o Senhor que ia baptizar. Precursor de Jesus Cristo pela sua pregação, foi-o também dando um baptismo que era uma imagem do sacramento que estava para vir.
João anunciou um mistério quando declarou que Jesus Cristo estava no meio dos homens e que eles não O conheciam, pois o Senhor, quando Se revelou na carne, era ao mesmo tempo visível no seu corpo e invisível na sua majestade. E João acrescenta: «O que vem depois de mim passou à minha frente» (Jo 1,15) [...] e explica as causas da superioridade de Jesus Cristo quando precisa: «Porque existia antes de mim», como que para dizer claramente: «Se é superior a mim, tendo nascido depois de mim, é porque o tempo do seu nascimento não O restringe dentro dos seus limites. Nascido de uma mãe no tempo, foi gerado pelo Pai fora do tempo.»
João manifesta o humilde respeito que Lhe deve, prosseguindo: «Não sou digno de desatar a correia das suas sandálias.» Era costume entre os antigos que, se alguém se recusasse a desposar uma jovem que lhe estava prometida, desatasse a sandália do que viesse a ser marido dela. Ora Jesus Cristo manifestou-Se como Esposo da santa Igreja. [...] Mas porque os homens pensavam que João era o Cristo – coisa que o próprio João negou – ele declara-se indigno de desatar a correia da sua sandália. É como se dissesse claramente [...]: «Eu não adopto incorretamente o nome de esposo» (cf Jo 3,29).


Quarta-feira, dia 03 de Janeiro de 2018

Féria do Tempo Natal (3 de Janeiro)


Santo do dia : Santa Genoveva, virgem, +512

1.ª Carta de S. João 2,29.3,1-6.
Caríssimos: Se sabeis que Deus é justo, compreendereis também que todo aquele que pratica a justiça nasceu d'Ele.
Vede que admirável amor o Pai nos consagrou em nos chamarmos filhos de Deus. E somo-lo de facto. Se o mundo não nos conhece, é porque não O conheceu a Ele.
Caríssimos, agora somos filhos de Deus e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, na altura em que se manifestar, seremos semelhantes a Deus porque O veremos como Ele é.
Todo aquele que tem n’Ele esta esperança purifica-se a si mesmo, para ser puro, como Ele é puro.
Quem comete o pecado transgride a lei porque o pecado é a transgressão da lei.
Mas vós sabeis que Jesus Cristo Se manifestou para tirar os pecados e n'Ele não existe pecado.
Este é O que veio pela água e pelo sangue: Jesus Cristo; não só com a água, mas com a água e o sangue. É o Espírito que dá testemunho porque o Espírito é a verdade.

Livro de Salmos 98(97),1.3cd-4.5-6.
Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória.

Os confins da Terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, Terra inteira,
exultai de alegria e cantai.

Cantai ao Senhor ao som da cítara,
ao som da cítara e da lira;
ao som da tuba e da trombeta,
aclamai o Senhor, nosso Rei.

Evangelho segundo São João 1,29-34.
Naquele tempo, João Baptista viu Jesus Cristo que vinha ao seu encontro, e exclamou: «Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
É d’Ele que eu dizia: ‘Depois de mim vem um homem que passou à minha frente porque era antes de mim’.
Eu não O conhecia, mas foi para Ele Se manifestar a Israel que eu vim baptizar na água».
João deu mais este testemunho: «Eu vi o Espírito Santo descer do Céu como uma pomba e permanecer sobre Ele.
Eu não O conhecia, mas quem me enviou a baptizar na água é que me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito Santo descer e permanecer é que baptiza no Espírito Santo’.
Ora eu vi e dou testemunho de que Ele é o Filho de Deus».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, copadroeira da Europa
As núpcias do Cordeiro, 14/09/1940
«Eis o Cordeiro de Deus»
No Apocalipse, o apóstolo João vê «um Cordeiro. Estava de pé, mas parecia ter sido imolado» (Ap 5,6). [...] À beira do Jordão, João Baptista tinha designado Jesus como «o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo». O apóstolo João compreendeu estas palavras e compreende agora esta imagem. Aquele que noutros tempos caminhava à beira do Jordão e que Se lhe mostrara de veste branca, com olhos de fogo e com a espada do juiz, Ele que é «o Primeiro e o Último» (Ap 1,17), tinha cumprido com verdade tudo aquilo que os ritos da Antiga Aliança esboçavam simbolicamente.
Quando, no dia mais santo e mais solene do ano, o sumo-sacerdote penetrava no Santo dos Santos, o lugar tremendamente santo da presença divina, tinha tomado previamente dois bodes: um para carregar os pecados do povo, a fim de os levar para o deserto e o outro para aspergir com o seu sangue a tenda e a arca da aliança (Lv 16). Era o sacrifício pelos pecados oferecido pelo povo. [...] A seguir, fazia um holocausto para e por todo o povo e mandava queimar totalmente os restos da vítima de expiação. [...] Era um dia solene e santo, este dia da Reconciliação. [...]
Mas qual era o motor desta reconciliação? Não era o sangue dos animais imolados nem o sumo-sacerdote da descendência de Aarão, como observa [...] a carta aos Hebreus (8-9). Era o último sacrifício da reconciliação, aquele que estava prefigurado em todos os sacrifícios prescritos pela Lei e era o «sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec» (Sl 110,4). [...] Este era também o verdadeiro Cordeiro pascal, por causa do qual o anjo exterminador passara diante das casas dos hebreus, atingindo apenas as dos egípcios (Ex 12,23). O próprio Senhor o tinha dado a entender aos seus discípulos quando comeu o cordeiro pascal com eles pela última vez e Se deu a Si mesmo a eles em alimento.


Quinta-feira, dia 04 de Janeiro de 2018

Féria do Tempo Natal (4 de Janeiro)

Meus filhos, ninguém vos engane. Quem pratica a justiça é justo como Ele, Jesus, é justo.
o Espírito, a água e o sangue e os três estão de acordo.
Se aceitamos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior porque o testemunho de Deus consiste naquele que Ele deu de seu Filho
Quem acredita no Filho de Deus tem em si mesmo este testemunho. Quem não acredita em Deus considera-O mentiroso porque não acredita no testemunho dado por Deus acerca de seu Filho.

Livro de Salmos 98(97),1.7-8.9.
Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória.

Ressoe o mar e tudo o que ele encerra,
a Terra inteira e tudo o que nela habita;
aplaudam os rios
e as montanhas exultem de alegria.

Diante do Senhor que vem,
que vem para julgar a Terra:

Evangelho segundo São João 1,35-42.
Naquele tempo, estava João Baptista com dois dos seus discípulos
e, vendo Jesus Cristo que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus».
Os dois discípulos ouviram-no dizer aquelas palavras e seguiram Jesus Cristo.
Entretanto, Jesus Cristo voltou-Se e, ao ver que O seguiam, disse-lhes: «Que procurais?» Eles responderam: «Rabi — que quer dizer ‘Mestre’ — onde moras?»
Disse-lhes Jesus Cristo: «Vinde ver». Eles foram ver onde morava e ficaram com Ele nesse dia. Era por volta das quatro horas da tarde.
André, irmão de Simão Pedro, foi um dos que ouviram João e seguiram Jesus Cristo.
Foi procurar primeiro seu irmão Simão e disse-lhe: «Encontrámos o Messias» — que quer dizer ‘Cristo’ —
e levou-o a Jesus Cristo. Fitando nele os olhos, Jesus Cristo disse-lhe: «Tu és Simão, filho de João. Chamar-te-ás Cefas» — que quer dizer ‘Pedro’.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilia n.° 19 sobre São João
«Fitando nele os olhos, Jesus Cristo disse-lhe: "Tu és Simão, filho de João. Chamar-te-ás Cefas" — que quer dizer "Pedro".»
«"Tu és Simão, filho de João. Chamar-te-ás Cefas" — que quer dizer "Pedro".» […] Eis o nome que Jesus Cristo dá a Simão. A Tiago e a seu irmão chamar-lhes-á «filhos do trovão» (Mc 3, 17). A que se devem estas mudanças de nome? Servem para mostrar que Ele, Jesus Cristo, é o mesmo que havia estabelecido a antiga aliança, que tinha mudado o nome de Abrão, que passou a ser Abraão, o de Sarai, que passou a chamar-se Sara e o de Jacob, que passou a ser Israel (Gen 17, 5 ss; 32, 29). E que também dera o nome a vários, aquando do seu nascimento: a Isaac, a Sansão, aos filhos de Isaías e de Oseias. […]
Nós temos um nome muito superior a todos os outros: o nome de «cristãos» – o nome que faz de nós filhos de Deus, amigos de Deus, um mesmo corpo com Ele. Haverá nome que possa tornar-nos mais fervorosos na virtude, encher-nos de maior zelo, levar-nos mais a fazer o bem? Evitemos, pois fazer alguma coisa que seja indigna deste nome tão grande e tão belo, derivado do nome do próprio Jesus Cristo. Quantos ostentam o nome de um grande chefe militar ou de alguma personagem ilustre consideram-se honrados por esse facto e tudo fazem para ser dignos dele. Quanto mais nós, que não tiramos o nosso nome de um general nem de um príncipe desta Terra nem sequer de um anjo, mas do Rei dos anjos, quanto mais nós devemos estar dispostos a tudo perder, incluindo a própria vida, pela honra deste santo nome!


Sexta-feira, dia 05 de Janeiro de 2018

Féria do Tempo Natal (5 de Janeiro)

Santo do dia : Beato Diogo José de Cadix, presbítero, +1801, São João Nepomuceno Neumann, beato, +1860, São Gerlach de Houthem, eremita, +1170

1.ª Carta de São João 3,11-21.
Caríssimos: Esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: «Amemo-nos uns aos outros».
Quem tem o Filho tem a Vida, quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.
Escrevo-vos estas coisas, para saberdes que tendes a vida eterna, vós que acreditais no nome do Filho de Deus.
Nós sabemos que passámos da morte para a vida porque amamos os nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte.
Todo aquele que odeia o seu irmão é homicida e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo em si.
Nisto conhecemos o amor: Ele deu a sua vida por nós e nós devemos também dar a vida pelos nossos irmãos.
Se alguém possui bens deste mundo e, ao ver o seu irmão passar necessidade, lhe fecha o coração, como pode estar nele o amor de Deus?
Meus filhos, não amemos com palavras e com a língua, mas com obras e em verdade.
Deste modo saberemos que somos da verdade e tranquilizaremos o nosso coração diante de Deus
porque se o nosso coração nos acusar, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas.
Caríssimos, se o coração não nos condena, temos confiança diante de Deus.

Livro de Salmos 100(99),2.3.4.5.
Aclamai o Senhor, Terra inteira, servi o Senhor com alegria, vinde a Ele com cânticos de júbilo.
Sabei que o Senhor é Deus, Ele nos fez, a Ele pertencemos, somos o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.
Entrai pelas suas portas, agradecendo,
penetrai em seus átrios com hinos de louvor,
glorificai-O, bendizei o seu nome.
Porque o Senhor é bom, eterna é a sua misericórdia, a sua fidelidade estende-se de geração em geração.

Evangelho segundo São João 1,43-51.
Naquele tempo, Jesus Cristo resolveu partir para a Galileia. Encontrou Filipe e disse-lhe: «Segue-Me».
Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.
Filipe encontrou Natanael e disse-lhe: «Encontrámos Aquele de quem está escrito na Lei de Moisés e nos Profetas. É Jesus de Nazaré, filho de José».
Disse-lhe Natanael: «De Nazaré pode vir alguma coisa boa?» Filipe respondeu-lhe: «Vem ver».
Jesus Cristo viu Natanael que vinha ao seu encontro e disse: «Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento».
Perguntou-lhe Natanael: «De onde me conheces?» Jesus Cristo respondeu-lhe: «Antes que Filipe te chamasse, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira».
Disse-lhe Natanael: «Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel!».
Jesus Cristo respondeu: «Porque te disse: ‘Eu vi-te debaixo da figueira’, acreditas. Verás coisas maiores do que estas».
E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: Vereis o Céu aberto e os Anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Romano, o Melodista (?-c. 560), compositor de hinos
2.º Hino para a Epifania, § 15-18
Jesus Salvador
Ergamos todos o olhar para o Senhor que está nos céus e digamos, como o profeta: «Fez a sua aparição na Terra, onde permaneceu entre os homens» (Bar 3,38). Esse mesmo que aos profetas Se mostrou sob aparências várias, Esse que surgiu a Ezequiel com o aspecto de um homem num trono de fogo (Ez 1, 26) e que Daniel viu como Filho do Homem e ancião, velho e jovem ao mesmo tempo (Dn 7, 9.13), proclamando-O como um só Senhor, Esse é Aquele que apareceu e que tudo iluminou.
Ele dissipou a noite sinistra; graças a Ele, é sempre dia. Resplandeceu no mundo a luz sem ocaso, Jesus Cristo, nosso Salvador. O país de Zabulão vive na abundância e imita o paraíso, pois todos podem «saciar-se» no seu «rio de delícias» (Sl 35,9) e Ele faz desaguar nele uma corrente de água sempre viva [...]. Na Galileia, contemplamos «a fonte da vida» (v. 10), Aquele que apareceu e que tudo iluminou.
Também eu Te verei, Jesus, a iluminar o meu espírito e a dizer aos meus pensamentos: «Se alguém tem sede, venha a Mim e beba!» (Jo 7,37). Refresca este coração humilhado que a minha vida errante fez quebrar. Ela consumiu-o de fome e de sede; não fome de alimentos, não sede de beber, mas de ouvir as palavras do Senhor (Am 8,11) [...]. Por isso o meu coração geme baixinho, esperando o juízo que vem de Ti, que apareceste e que tudo iluminaste [...].
Dá-me um sinal claro, purifica os meus erros escondidos, pois as feridas minam-me. [...] A teus pés me lanço, Salvador, como a hemorroísa. Também eu toco na fímbria da tua túnica e digo: «Se ao menos tocar nas suas vestes, ficarei curado» (Mc 5,28). Não tornes vã a minha fé, Tu, que és médico das almas [...]. Encontrar-Te-ei, para minha salvação, a Ti, que apareceste e que tudo iluminaste.


Sábado, dia 06 de Janeiro de 2018

Féria do Tempo Natal (6 de Janeiro)

Santo do dia : Santos Reis Magos, Beato André Bessette, conf., +1937

1.ª Carta de São João 5,5-13.
Caríssimos: Quem é o vencedor do mundo senão aquele que acredita que Jesus é o Filho de Deus?
Este é O que veio pela água e pelo sangue: Jesus Cristo; não só com a água, mas com a água e o sangue. É o Espírito que dá testemunho porque o Espírito é a verdade.
São três que dão testemunho:
o Espírito, a água e o sangue; e os três estão de acordo.
Se aceitamos o testemunho dos homens, maior é o testemunho de Deus e o testemunho de Deus está em que foi Ele a dar testemunho a respeito do seu Filho.
Quem crê no Filho de Deus tem esse testemunho consigo. Quem não crê em Deus faz de Deus mentiroso, uma vez que não crê no testemunho que Deus deixou a favor do seu Filho.
E este é o testemunho: Deus deu-nos a vida eterna e esta vida está no seu Filho.
Quem tem o Filho de Deus tem a vida; quem não tem o Filho também não tem a vida.
Escrevi-vos estas coisas, a vós que credes no Nome do Filho de Deus, para que tenhais a certeza de ter convosco a vida eterna.

Livro de Salmos 147,12-13.14-15.19-20.
Glorifica, Jerusalém, o Senhor,
louva, Sião, o teu Deus.
Ele reforçou as tuas portas
e abençoou os teus filhos.

Estabeleceu a paz nas tuas fronteiras
e saciou-te com a flor da farinha.
Envia à Terra a sua palavra,
corre veloz a sua mensagem.

Revelou a sua palavra a Jacob,
suas leis e preceitos a Israel.
Não fez assim com nenhum outro povo,
a nenhum outro manifestou os seus juízos.

Evangelho segundo São Lucas 3,23-38.
Ao iniciar o seu ministério, Jesus Cristo tinha cerca de trinta anos. Supunha-se que era filho de José e este de Eli,
e assim sucessivamente: de Matat, de Levi, de Melqui, de Janai, de José,
de Matatias, de Amós, de Naum, de Esli, de Nagaí,
de Maat, de Matatias, de Chimei, de Josec, de Jodá,
de Joanan, de Ressa, de Zorobabel, de Salatiel, de Neri,
de Melqui, de Adi, de Cosam, de Elmadam, de Er,
de Jesua, de Eliézer, de Jorim, de Matat, de Levi,
de Simeão, de Judá, de José, de Jonam, de Eliaquim,
de Meleá, de Mená, de Matatá, de Natan, de David,
de Jessé, de Obed, de Booz, de Salá, de Nachon,
de Aminadab, de Admin, de Arni, de Hesron, de Peres, de Judá,
de Jacob, de Isaac, de Abraão, de Tera, de Naor,
de Serug, de Ragau, de Péleg, de Éber, de Chela,
de Quenan, de Arfaxad, de Sem, de Noé, de Lamec,
de Matusalém, de Henoc, de Jared, de Maleleel, de Quenan,
de Enós, de Set, de Adão, de Deus.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Leão Magno (?-c. 461), Papa, doutor da Igreja
Carta 31; PL 54, 791
A linhagem de Jesus Cristo
De nada serve dizer que Nosso Senhor, filho da Virgem Maria, é realmente homem, se não se crê que o é como o Evangelho o proclama. Quando Mateus nos fala da genealogia de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão, desenha, a partir da origem da humanidade, a linhagem das gerações até José, de quem Maria estava noiva. Lucas, pelo contrário, sobe os sucessivos graus para conduzir ao início do género humano e mostra assim que o primeiro e o último Adão são da mesma natureza (3,23ss.).
O Filho de Deus omnipotente poderia certamente manifestar-Se para instrução e justificação dos homens tal como apareceu aos patriarcas e aos profetas sob forma carnal: por exemplo, quando lutou com Jacob (Gn 32,25), ou quando estabeleceu um diálogo com Abraão, aceitando a sua hospitalidade a ponto de tomar o alimento que este Lhe apresentou (Gn 18). Mas estas aparições eram apenas sinais, imagens do homem cuja realidade anunciavam, uma realidade que tinha a sua origem nestes antepassados.
Nenhuma imagem poderia realizar o mistério da nossa redenção, preparado desde antes do tempo, desde a eternidade. O Espírito ainda não tinha descido sobre a Virgem e a força do Altíssimo ainda não tinha estendido sobre ela a sua sombra (Lc 1,35). A Sabedoria ainda não tinha construído uma morada onde o Verbo pudesse incarnar, de modo que a natureza de Deus e a do escravo se unissem numa só pessoa, o Criador do tempo nascesse no tempo e Aquele por quem tudo foi feito fosse gerado entre todas as criaturas. Se o homem novo não Se tivesse assimilado à carne do pecador e carregado a nossa decrepitude, se não tivesse condescendido, Ele que era consubstancial ao Pai, em tomar a substância de sua Mãe e assumir a nossa natureza, excepto no pecado, a humanidade seria mantida cativa à mercê do demónio e não poderíamos gozar da vitória triunfal de Jesus Cristo porque esta teria acontecido fora da nossa natureza. É, por conseguinte, da admirável participação de Jesus Cristo na nossa natureza que brota para nós a luz do sacramento da regeneração.
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