"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna".
João 6, 68
Domingo,
dia 26 de Novembro de 2017
NOSSO SENHOR JESUS
CRISTO, REI DO UNIVERSO - Solenidade
Eis o que diz o Senhor Deus: «Eu próprio irei em busca das minhas
ovelhas e hei-de encontrá-las.
Como o pastor vigia o seu rebanho quando estiver no meio das ovelhas que
andavam tresmalhadas, assim Eu guardarei as minhas ovelhas, para as tirar de
todos os sítios em que se desgarraram num dia de nevoeiro e de trevas.
Eu apascentarei as minhas ovelhas, Eu as levarei a repousar, diz o Senhor
Deus.
Hei-de procurar a que anda perdida e reconduzir a que anda tresmalhada.
Tratarei a que estiver ferida, darei vigor à que andar enfraquecida e velarei
pela gorda e vigorosa. Hei-de apascentá-las com justiça.
Quanto a vós, meu rebanho, assim fala o Senhor Deus: Hei-de fazer justiça
entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e cabritos».
Livro de Salmos 23(22),1-2a.2b-3.4a.5.6.
O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.
Ele me guia por sendas direitas,
por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
não temerei nenhum mal porque Vós estais comigo.
Para mim preparais a mesa,
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça
e o meu cálice transborda.
A bondade e a graça hão-de acompanhar-me,
todos os dias da minha vida
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre.
1.ª Carta aos Coríntios 15,20-26.28.
Irmãos: Jesus Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos
que morreram.
Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a
ressurreição dos mortos
porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram assim também em Jesus Cristo
serão todos restituídos à vida.
Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Jesus Cristo, como primícias; a
seguir, os que pertencem a Jesus Cristo, por ocasião da sua vinda. (Jesus
Cristo, o Filho, veio para ser o rei, o responsável pelo mundo da humanidade
dos vivos. Ele conseguiu formar a sua Igreja, morreu por ela e ressuscitou,
subindo ao seu mundo para receber os que são seus, os seus discípulos.)
Depois será o fim, quando Jesus Cristo entregar o reino a Deus seu Pai,
depois de ter aniquilado toda a soberania, autoridade e poder.
É necessário que Ele reine até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos
seus pés.
E o último inimigo a ser aniquilado é a morte.
Quando todas as coisas Lhe forem submetidas, então também o próprio Filho Se
há-de submeter Àquele que Lhe submeteu todas as coisas para que Deus seja
tudo em todos.
Evangelho segundo São Mateus 25,31-46.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Quando o
Filho (do homem) vier na sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no
seu trono glorioso.
Todas as nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros,
como o pastor separa as ovelhas dos cabritos
e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu
Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do
mundo
porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era
peregrino e Me recolhestes;
não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na
prisão e fostes ver-Me’.
Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos
de comer ou com sede e Te demos de beber?
Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos ou sem roupa e Te vestimos?
Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’.
E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim
o fizestes’.
Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim, malditos,
para o fogo eterno (= lava, sol), preparado para o Diabo e os seus anjos.
Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de
beber;
era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes;
estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’.
Então também eles Lhe hão-de perguntar: ‘Senhor, quando é que Te vimos com
fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão e não Te
prestámos assistência?’.
E Ele lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de
fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de
fazer’.
Estes irão para o suplício eterno (= trevas) e os justos para a vida eterna».
(o
que distingue uns dos outros? – As suas obras de misericórdia; pelas suas
obras alcançam a salvação e não há obras sem fé. Os sem obras de misericórdia
não se salvam, são entregues às trevas.)
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
Concílio Vaticano II
Constituição sobre a Igreja, «Lumen Gentium», § 13
Rei e Senhor
Todos os homens
são chamados ao novo povo de Deus.
Por isso, este povo, permanecendo uno e único, deve estender-se a todo o
mundo e por todos os séculos, para se cumprir o desígnio da vontade de Deus
que [...] quis juntar em unidade todos os seus filhos que estavam dispersos
(cf Jo 11,52). Foi para isto que Deus enviou o seu Filho, a quem constituiu
herdeiro de todas as coisas (cf Heb 1,2), para ser Mestre, Rei e
Sacerdote universal, cabeça do novo e universal povo dos filhos de Deus. Para
isto, Deus enviou finalmente também o Espírito de seu Filho, Senhor e fonte
de vida, o qual é para toda a Igreja e para cada um dos crentes princípio de
agregação e de unidade na doutrina e na comunhão dos Apóstolos, na fracção do
pão e na oração (cf At 2,42).
E assim, o povo de Deus encontra-se entre todos os povos da Terra, já que de
todos recebe os cidadãos que o são de um reino não-terreno, mas celeste, pois
todos os fiéis espalhados pelo orbe comunicam com os restantes por meio do
Espírito Santo [...]. Mas, porque o reino de Jesus Cristo não é deste mundo
(cf Jo 18,36), a Igreja, ou seja, o povo de Deus, ao implantar este reino,
não subtrai coisa alguma ao bem temporal de nenhum povo, mas, pelo contrário,
fomenta e assume as qualidades, as riquezas, os costumes e o modo de ser dos
povos, na medida em que são bons e, assumindo-os, purifica-os, fortalece-os e
eleva-os, pois lembra-se de que lhe cumpre juntar-se com aquele Rei a quem os
povos foram dados em herança (cf Sl 2,8) e dirigir-se para a cidade à qual
levam dons e ofertas (cf Sl 71,10; Is 60,47; Apoc 21,24). Este carácter de
universalidade que distingue o povo de Deus é dom do Senhor; por ele, a
Igreja católica tende eficaz e constantemente à recapitulação total da
humanidade com todos os seus bens, sob a cabeça, Jesus Cristo, na unidade do
seu Espírito.
Segunda-feira,
dia 27 de Novembro de 2017
Segunda-feira da 34.ª
semana do Tempo Comum
Livro de Daniel
1,1-6.8-20.
No terceiro ano do reinado de Joaquim, rei de Judá,
Nabucodonosor, rei de Babilónia, veio cercar Jerusalém.
O Senhor entregou-lhe nas mãos Joaquim, rei de Judá, e uma parte dos objectos
do templo de Deus. Ele levou-os para a terra de Sinear e depositou-os no
tesouro do templo do seu deus.
Depois o rei mandou a Aspenaz, chefe do pessoal do palácio, que trouxesse
de entre os filhos de Israel alguns jovens de sangue real ou de família nobre,
sem defeito, de boa presença, dotados de toda a sabedoria, instruídos,
inteligentes e cheios de vigor, a fim de os colocar no palácio do rei e
ensinar-lhes a literatura e a língua dos caldeus.
O rei fixou-lhes uma provisão diária da sua mesa e do vinho que ele bebia,
ordenando que fossem educados durante três anos e depois entrariam ao
serviço do rei.
Entre eles havia alguns filhos de Judá: Daniel, Ananias, Misael e Azarias.
Daniel fez o propósito firme de não se contaminar com o alimento do rei e o
vinho que ele bebia. Pediu ao chefe do palácio que não o obrigasse a
manchar-se
e Deus fez que Daniel ganhasse a simpatia do chefe do pessoal do palácio.
Mas o chefe do pessoal disse a Daniel: «Tenho medo do rei, meu senhor, que
vos determinou o alimento e a bebida. Se ele vir as vossas fisionomias mais
abatidas que a dos jovens da vossa idade, pondes a minha cabeça em perigo
diante do rei».
Daniel disse ao guarda, a quem o chefe do pessoal tinha confiado Daniel,
Ananias, Misael e Azarias:
«Peço-te que ponhas à prova os teus servos durante dez dias: dá-nos apenas
legumes para comer e água para beber.
Depois verás o nosso aspecto e o dos jovens que comem do alimento real e
procederás com os teus servos conforme o que tiveres visto».
O guarda consentiu no que eles lhe propuseram e pô-los à prova durante dez
dias.
E notou-se, ao fim dos dez dias, que eles tinham melhor aspecto e estavam
mais nutridos do que todos os jovens sustentados pelo alimento real.
Então o guarda retirou-lhes o alimento que lhes era destinado e o vinho que
deviam beber e continuou a dar-lhes legumes.
Deus concedeu a esses quatro jovens a ciência e o conhecimento de toda a
escritura e de toda a sabedoria e a Daniel a inteligência de todas as
visões e sonhos.
Ao fim do tempo fixado pelo rei para que os vários jovens lhe fossem
apresentados, o chefe do pessoal levou-os à presença de Nabucodonosor.
O rei conversou com eles e não havia entre todos quem se comparasse a
Daniel, Ananias, Misael e Azarias, que por isso ficaram ao serviço do rei.
Sempre que o rei os consultava em questões de sabedoria e inteligência,
verificava que eles eram dez vezes superiores aos magos e adivinhos que
havia em todo o seu reino.
Livro de Daniel 3,52.53.54.55.56.
Bendito sejais, Senhor, Deus dos nossos pais: digno de louvor e
de glória para sempre. Bendito o vosso nome glorioso e santo: digno de
louvor e de glória para sempre.
Bendito sejais no templo santo da vossa glória: digno de louvor e de glória
para sempre.
Bendito sejais no trono da vossa realeza: digno de louvor e de glória para
sempre.
Bendito sejais, Vós que sondais os abismos e estais sentado sobre os querubins:
digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito sejais no firmamento do céu: digno de louvor e de glória para
sempre.
Evangelho segundo São Lucas 21,1-4.
Naquele tempo, Jesus Cristo levantou os olhos e viu os ricos
deitarem na arca do Tesouro as suas ofertas.
Viu também uma viúva muito pobre deitar duas pequenas moedas.
Então Jesus Cristo disse: «Em verdade vos digo: Esta viúva pobre deu mais
do que todos os outros.
Todos eles deram do que lhes sobrava; mas ela, na sua penúria, ofereceu
tudo o que possuía para viver». (Jesus Cristo salienta a relatividade das
ofertas para quem dá porque estavam a menosprezar o que a velhota ofereceu)
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
São João Crisóstomo (c.
345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da
Igreja
Sermão sobre o diabo tentador
«Na sua penúria, ofereceu tudo o que possuía para viver».
Dou-te a
conhecer os cinco caminhos da conversão: o primeiro é o arrependimento pelos nossos
pecados; depois, o perdão
concedido às ofensas do próximo; o terceiro consiste na oração; o quarto, na esmola; o quinto, na humildade. Não fiques, pois, inactivo,
mas toma cada dia todos estes caminhos. São caminhos fáceis e não podes
apresentar como pretexto a tua miséria.
Pois, mesmo que vivas na maior pobreza, podes abandonar a cólera, praticar
a humildade, rezar assiduamente e arrepender-te dos teus pecados [...]. Uma
vez que estejas no caminho da conversão, dá o que possuis. Nem a pobreza
nos impede de cumprir este mandamento: vemo-lo na viúva que deu as duas
moedas que tinha.
Esta é a maneira de curarmos as nossas feridas: apliquemos, pois, estes
remédios. Tendo retomado a saúde da alma, aproximar-nos-emos da mesa santa
e, com muita glória, iremos ao encontro do Rei da glória, Jesus Cristo.
Ganhemos os bens eternos pela graça, a misericórdia e a bondade de Jesus Cristo Nosso Senhor.
Terça-feira,
dia 28 de Novembro de 2017
Terça-feira da 34.a
semana do Tempo Comum
Naqueles dias, Daniel disse ao rei Nabucodonosor: «Tu, ó rei,
tiveste esta visão: apareceu uma grande estátua, uma estátua gigantesca e
de extraordinário esplendor: erguia-se diante de ti e o seu aspecto era
terrível.
A cabeça da estátua era de ouro fino, o peito e os braços eram de prata,
o ventre e as coxas eram de bronze,
as pernas eram de ferro e os pés eram em parte de ferro e em parte de
barro.
Estavas a olhar para ela, quando uma pedra se deslocou sem intervenção de
mão alguma e foi bater nos pés da estátua, que eram de ferro e de barro e
reduziu-os a pó.
Então pulverizaram-se ao mesmo tempo o ferro, o barro, o bronze, a prata
e o ouro e ficaram como a moinha das eiras no verão: levou-os o vento e
não ficou rasto deles. A pedra que tinha batido na estátua tornou-se uma
grande montanha e encheu toda a Terra.
Foi esse o sonho e daremos a sua interpretação diante do rei:
Tu, ó rei, és o rei dos reis,
a quem o Deus do Céu deu a realeza, o poder, a força e a glória.
Ele entregou-te nas mãos os filhos dos homens, os animais dos campos e as
aves do céu, onde quer que eles habitem e fez-te senhor de todos eles. És
tu a cabeça de ouro.
Depois de ti surgirá outro reino, inferior ao teu; a seguir, um terceiro
reino, um reino de bronze, que dominará toda a Terra.
E haverá um quarto reino, duro como o ferro. Assim como o ferro tudo
esmaga e despedaça, esse reino esmagará e despedaçará todos os outros.
Os pés e os dedos que viste, em parte de barro de oleiro e em parte de
ferro, significam um reino dividido. Terá a solidez do ferro e por isso
viste o ferro misturado com o barro mole.
Mas se os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro é
porque o reino será em parte forte e em parte frágil.
Viste o ferro misturado com a argila: assim também as duas partes se
hão-de ligar por geração humana; mas não se hão-de unir solidamente, como
o ferro não pode misturar-se com o barro.
No tempo desses reis, o Deus do Céu fará surgir um reino (= mundo do
Senhor Jesus Cristo) que jamais será destruído e cuja soberania nunca
passará a outro povo. Esmagará e reduzirá a nada todos esses reinos, mas
ele permanecerá para sempre.
É o que significa a pedra que viste desprender-se da montanha sem
intervenção de mão alguma e pulverizar o ferro, o bronze, o barro, a
prata e o ouro. O grande Deus fez saber ao rei o que vai acontecer em
seguida. O sonho é verdadeiro e fidedigna a sua explicação».
Livro de Daniel 3,57.58.59.60.61.
Obras do Senhor, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Céus, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Anjos do Senhor, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Águas que estais sobre os céus, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Poderes do Senhor, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Evangelho segundo São Lucas 21,5-11.
Naquele tempo, comentavam alguns que o templo estava ornado
com belas pedras e piedosas ofertas. Jesus Cristo disse-lhes:
«Dias virão em que, de tudo o que estais a ver, não ficará pedra sobre
pedra: tudo será destruído».
Eles perguntaram-Lhe: «Mestre, quando sucederá isto? Que sinal haverá de
que está para acontecer?».
Jesus Cristo respondeu: «Tende cuidado; não vos deixeis enganar, pois
muitos virão em meu nome e dirão: ‘Sou eu’ e ainda: ‘O tempo está
próximo’. Não os sigais.
Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis: é preciso
que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim».
Disse-lhes ainda: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino.
Haverá grandes terramotos e, em diversos lugares, fomes e epidemias.
Haverá fenómenos espantosos e grandes sinais no céu».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
São João Paulo II (1920-2005),
papa
Mensagem aos católicos da Áustria, Junho 1982
«Há-de erguer-se povo contra povo»
Perante os
múltiplos perigos e ameaças contra a existência da humanidade, os
cristãos lutam, com toda a força da sua esperança e em união com todos os
homens de boa vontade por um futuro mais seguro, mais digno de ser
vivido. Aliás, o que nos anima não é apenas uma esperança puramente
terrena, mas é também, e sobretudo, a esperança que provém da fé, cujos
fundamento e cujo objectivo são o próprio Deus: Deus que, em Cristo
Jesus, disse o seu sim definitivo ao homem. Com a sua cruz e
ressurreição, Jesus Cristo venceu todo o sofrimento e todas as calamidades
do mundo, tornando-Se assim para todos nós sinal da esperança.
A esperança é uma virtude divina; é basicamente um dom que obtereis desde
já [...] se o pedirdes insistentemente a Deus, com os outros e pelos
outros. [...] Nós, os cristãos, temos simultaneamente o dever de
manifestar publicamente a nossa esperança e de a partilhar com os outros.
Pelas nossas palavras e acções, ricas de esperança, ajudaremos os outros
a vencerem o medo de viver, a resignação e a indiferença e a terem confiança em Deus e nos homens.
Como discípulos de Jesus Cristo [...], oferecereis ao Homem de hoje, cercado
por mil ameaças e cheio de confusão, a palavra e a esperança que
libertam.
Quarta-feira,
dia 29 de Novembro de 2017
Quarta-feira da
34.ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : Beato
Redento da Cruz, religioso, mártir, +1638, Beato
Dionísio da Natividade, religioso, mártir, +1638, São Saturnino,
mártir, séc. IV
Livro de Daniel 5,1-6.13-14.16-17.23-28.
Naqueles dias, o
rei Baltasar ofereceu um grande banquete a um milhar dos seus
dignitários, na presença dos quais bebeu vinho.
Sob a acção do vinho, Baltasar mandou buscar os vasos de ouro e de
prata que seu pai, Nabucodonosor, tinha tirado do templo de Jerusalém,
para beberem por eles o rei, os seus dignitários, as suas esposas e as
suas concubinas.
Trouxeram então os vasos de ouro que tinham sido tirados do templo de
Deus, em Jerusalém e beberam por eles o rei, os seus dignitários, as
suas esposas e as suas concubinas.
Beberam vinho e entoavam louvores aos seus deuses de ouro e de prata,
de bronze e de ferro, de madeira e de pedra.
De repente, apareceram dedos de mão humana que escreveram em frente do
candelabro, na cal da parede do palácio real. Ao ver essa mão que
escrevia,
o rei mudou de cor e os seus pensamentos perturbaram-no; cederam as
articulações dos seus quadris e os joelhos batiam um contra o outro.
Daniel foi introduzido à presença do rei e o rei dirigiu-lhe estas
palavras: «És tu, Daniel, um dos exilados de Judá, que o rei meu pai
trouxe de Judá para aqui?
Ouvi dizer que está em ti o espírito divino e que tens uma luz, uma
inteligência e uma sabedoria superiores.
Ouvi dizer também que podes interpretar e decifrar os enigmas. Se
conseguires ler esta escrita e dar-me a sua interpretação, vestir-te-ás
de púrpura, trarás ao pescoço o colar de ouro e serás o terceiro no
governo do reino».
Então Daniel tomou a palavra e disse ao rei: «Podes ficar com os teus dons
e dar a outros os teus presentes. Contudo, vou ler ao rei essa escrita
e dar a sua interpretação.
Foi contra o Senhor do Céu que te ergueste, ao mandares buscar os vasos
do seu templo, pelos quais bebeste vinho, com os teus dignitários, as
tuas esposas e as tuas concubinas. E entoaste louvores aos deuses de
ouro e de prata, de bronze e de ferro, de madeira e de pedra, que não
ouvem, não vêem nem entendem, mas não glorificaste o Deus que domina a
tua respiração e dirige os teus caminhos.
Por isso Ele enviou aquela mão que escreveu essas palavras.
Eis a escrita que foi traçada: ‘Mené, Téquel, Parsin’:
e esta é a sua interpretação: ‘Mené’, quer dizer, ‘Contado’: Deus
contou o tempo do teu reinado e pôs-lhe termo;
‘Téquel’, quer dizer, ‘Pesado’: foste pesado na balança e achado sem
peso;
‘Parsin’, quer dizer, ‘Dividido’: o teu reino foi dividido e dado aos
medos e aos persas».
Livro de Daniel 3,62.63.64.65.66.67.
Sol e lua, bendizei
o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Estrelas do céu, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Chuvas e orvalhos, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Todos os ventos, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Fogo e calor, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Frio e geada, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Evangelho segundo São Lucas 21,12-19.
Naquele tempo,
disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Deitar-vos-ão as mãos e hão-de
perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e às prisões, conduzindo-vos
à presença de reis e governadores, por causa do meu nome.
Assim tereis ocasião de dar testemunho.
Tende presente em vossos corações que não deveis preparar a vossa
defesa.
Eu vos darei língua e sabedoria a que nenhum dos vossos adversários
poderá resistir ou contradizer.
Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos.
Causarão a morte a alguns de vós
e todos vos odiarão por causa do meu nome;
mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá.
Pela vossa perseverança salvareis
as vossas almas (e pessoas celestes, pessoas espirituais, pessoas
naturais)».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430),
bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
2.º sermão sobre o salmo 26
«Nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá. Pela vossa
perseverança salvareis as vossas almas»
«Levantaram-se
contra mim falsos testemunhos, que desencadearam a violência» (Sl
26,12). [...] O salmista debate-se nas mãos dos que o perseguem e o
atormentam; perde a respiração, sofre, mas mantém-se confiante porque
Deus o sustenta, Deus o ajuda, Deus o conduz, Deus o guia. Ao mesmo
tempo, cheio de alegria pelo que pode admirar e cantar e acabrunhado
pela dor por causa do que tem de sofrer, por fim respira e exclama:
«Creio firmemente que poderei contemplar a bondade do Senhor na terra
dos vivos» (13). Oh, como é doce a bondade do Senhor, imortal,
incomparável, eterna, imutável! E quando te verei, ó bondade do Senhor?
Creio que te verei, não na terra dos mortais, mas «na terra dos vivos».
O Senhor far-me-á sair da terra dos mortais, Ele que, por mim, Se
dignou aceitar esta terra dos mortais e morrer às mãos dos mortais.
[...]
Escutemos, também nós, a voz do Senhor que das alturas nos exorta e nos
consola; escutemos a voz daquele que temos por pai e por mãe (10).
Porque Ele escutou os nossos gemidos, viu a nossa aflição, sondou os
desejos do nosso coração [...]. Graças à intercessão de Jesus Cristo,
acolheu favoravelmente a nossa única prece, o nosso único pedido. E
enquanto completamos a nossa peregrinação neste mundo, mesmo que o
caminho seja longo, Ele não recusará aquilo que nos prometeu, pois
disse-nos: «Espera no Senhor». Quem fez a promessa é todo-poderoso,
verdadeiro, fiel. «Espera no Senhor; sê forte e corajoso no teu
coração» (4). Não te deixes, pois, perturbar.
Quinta-feira, dia 30 de Novembro de 2017
Santo André,
Apóstolo – Festa
Irmãos: Se
confessares com a tua boca: «Jesus é o Senhor» e acreditares no teu
coração que Deus o ressuscitou de entre os mortos, serás salvo.
Pois com o coração se acredita para obter a justiça e com a boca se
professa a fé para alcançar a salvação.
Na verdade, a Escritura diz: «Todo aquele que acreditar no Senhor não
será confundido».
Não há diferença entre judeu e grego: todos têm o mesmo Senhor, rico
para com todos os que O invocam.
Portanto, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Ora, como hão-de invocar aquele em quem não acreditaram? E como
hão-de acreditar naquele de quem não ouviram falar? E como hão-de
ouvir falar sem alguém que o anuncie?
E como hão-de anunciar, se não forem enviados? Por isso está escrito:
Que bem-vindos são os pés dos que anunciam as boas-novas!
Porém, nem todos obedeceram à Boa-Nova. É Isaías quem o diz: Senhor,
quem acreditou na nossa pregação?
Portanto, a fé surge da pregação e a pregação surge pela palavra de Jesus
Cristo.
Mas, pergunto eu, será que não a ouviram? Pelo contrário: A voz deles
ressoou por toda a Terra e até aos confins do mundo as suas palavras.
Livro de Salmos 19(18),2-3.4-5.
Os céus proclamam
a glória de Deus
e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
O dia transmite ao outro esta mensagem
e a noite a dá a conhecer à outra noite.
Não são palavras nem linguagem
cujo sentido se não perceba.
O seu eco ressoou por toda a Terra
e a sua notícia até aos confins do mundo.
Evangelho segundo São Mateus 4,18-22.
Caminhando ao
longo do mar da Galileia, Jesus Cristo viu dois irmãos: Simão,
chamado Pedro, e seu irmão André que lançavam as redes ao mar, pois
eram pescadores.
Disse-lhes Jesus Cristo: «Vinde e segui-Me e farei de vós pescadores
de homens».
Eles deixaram logo as redes e seguiram-n’O.
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de
Zebedeu e seu irmão João que estavam no barco, na companhia de seu
pai Zebedeu, a consertar as redes. Jesus Cristo chamou-os
e eles, deixando o barco e o pai, seguiram-n’O.
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
Bento XVI, Papa de 2005 a
2013
Audiência geral de 14/06/06
Santo André, apóstolo do mundo grego
A
primeira característica que impressiona vivamente em André, o irmão
de Simão Pedro, é o seu nome; ele não é hebraico, como se poderia
esperar, mas grego, sinal não insignificante de uma certa abertura
cultural da sua família. [...] Pouco antes da Paixão, tinham ido uns
gregos à cidade santa de Jerusalém [...] para adorarem o Deus de
Israel na festa da Páscoa. André e Filipe, os dois apóstolos com
nomes gregos, serviram de intérpretes e de mediadores junto de Jesus Cristo
a este pequeno grupo. [...] Jesus Cristo disse aos dois discípulos e
por seu intermédio ao mundo grego: «Chegou a hora de ser glorificado
o Filho (do Homem). Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de
trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá
muito fruto» (Jo 12,23-24). Que significam estas palavras neste
contexto? Jesus Cristo quis dizer: Sim, o encontro entre Mim e os
gregos terá lugar, mas não como uma conversa simples e breve entre
Mim e outras pessoas, impelidas sobretudo pela curiosidade. Com a
minha morte, comparável à queda na terra de um grão de trigo, virá a
hora da minha glorificação. Da minha morte na cruz virá a grande
fecundidade. O grão de trigo morto, símbolo de Mim próprio
crucificado, tornar-se-á, na ressurreição,
pão da vida para o mundo; será luz
para os povos e culturas.» [...] Por outras palavras, Jesus Cristo profetisa
a Igreja grega, a Igreja dos pagãos, a Igreja do mundo como fruto da
sua Páscoa.
Uma tradição muito antiga vê em André [...] o apóstolo dos gregos nos
anos que se seguiram ao Pentecostes, dando a entender que ele foi
anunciador e intérprete de Jesus Cristo no mundo grego. Pedro, seu
irmão, saiu de Jerusalém, passando por Antioquia e chegando a Roma,
para aí exercer a sua missão universal; André foi, pelo contrário, o
apóstolo do mundo grego. Aparecem assim, na vida e na morte, como
verdadeiros irmãos – uma fraternidade que se exprime simbolicamente
na especial semelhança entre os centros de Roma e de Constantinopla,
Igrejas verdadeiramente irmãs.
Sexta-feira, dia 01 de Dezembro de 2017
Sexta-feira
da 34.ª semana do Tempo Comum
Contemplava eu
as visões da noite, quando vi os quatro ventos do céu que agitavam
o grande mar
e do mar subiam quatro animais monstruosos, cada um diferente dos
outros.
O primeiro era semelhante a um leão
com asas de águia. Eu estava a olhar, quando as asas lhe foram
arrancadas; ele ergueu-se da terra e ficou de pé como um homem e
foi-lhe dado um coração humano.
Depois apareceu um segundo animal semelhante ao urso, erguido sobre um
lado, com três costelas na boca, entre os dentes. E disseram-lhe:
«Levanta-te e come carne com abundância».
Eu estava a olhar, quando apareceu outro animal, semelhante ao leopardo que tinha quatro
asas de pássaro nas costas; tinha também quatro cabeças e foi-lhe
dado um poder soberano.
A seguir, contemplava eu as visões da noite, quando apareceu um
quarto animal, terrível, pavoroso e extremamente forte; tinha
enormes dentes de ferro, com os quais comia, triturava e calcava
aos pés o que sobrava. Era diferente de todos os animais que o
tinham precedido e tinha dez chifres.
Enquanto eu observava esses chifres, surgiu no meio deles outro
chifre mais pequeno e três dos primeiros foram arrancados para lhe
dar lugar. Nesse chifre havia olhos semelhantes aos do homem e uma
boca que dizia palavras arrogantes.
Estava eu a olhar, quando foram colocados tronos e um Ancião (=
Deus e o Pai) sentou-se. Tinha vestes brancas como a neve e os
cabelos eram como a lã pura. O seu trono eram chamas de fogo, com
rodas de lume vivo.
Um rio de fogo corria, irrompendo diante dele. Milhares de milhares
o serviam e miríades de miríades o assistiam. O tribunal abriu a
sessão e os livros foram abertos.
Eu estava a olhar, por causa das palavras arrogantes que o chifre
dizia, quando vi que o animal foi morto e o seu corpo destruído e
lançado às chamas ardentes.
Quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o poder, mas a vida
foi-lhes prolongada até certo tempo e determinada data.
Contemplava eu as visões da noite quando, sobre as nuvens do céu,
veio alguém semelhante a um filho do homem. Dirigiu-Se para o
Ancião venerável e conduziram-no à sua presença.
Foi-lhe entregue o poder, a honra e a realeza e todos os povos e
nações O serviram. O seu poder é eterno que nunca passará e o seu
reino jamais será destruído.
Livro de Daniel 3,75.76.77.78.79.80.81.
Montes e
colinas, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Plantas que germinam na terra, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Mares e rios, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Fontes, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Monstros e animais marinhos, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Aves do céu, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Animais e rebanhos, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Evangelho segundo São Lucas 21,29-33.
Naquele tempo,
disse Jesus Cristo aos seus discípulos a seguinte parábola: «Olhai
a figueira e as outras árvores:
Quando vedes que já têm rebentos, sabeis que o Verão está próximo.
Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está
próximo o reino de Deus.
Em verdade vos digo: Não
passará esta geração sem que tudo aconteça (foi o fim de
uma época celeste).
Passará o céu e a Terra, mas as minhas palavras não passarão».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
Beato Guerric de Igny
(c. 1080-1157), abade cisterciense
1.º Sermão para o Advento
«Sabei que está próximo o reino de
Deus»
Graças
Vos sejam dadas, Senhor Jesus! Estamos na vossa presença,
esperando-Vos! [...] «Ainda um pouco de tempo!» (Jo 16, 16) Assim
fazeis promessa após promessa e eu confio nas vossas promessas.
Vinde, porém, em ajuda da minha incredulidade (Mc 9,24) para que
Vos espere e continue a esperar até que finalmente veja aquilo em
que acredito. Sim, eu creio «que hei-de ver os bens do Senhor, na
terra dos vivos».
E tu, irmão, acreditas? Então espera no Senhor, tem coragem, sê
forte e espera com paciência o Senhor (Sl 27,13-14)! [...] Pois se
Ele prescreve longa paciência, promete, no entanto, que virá em
breve. E ora nos forma na paciência, ora reconforta os
desencorajados; atemoriza os negligentes, estimula os preguiçosos.
«Eis que Eu venho em breve e trarei a recompensa para retribuir a
cada um conforme as suas obras» (Ap 22,12). E falando a Jerusalém,
acrescenta: «Em breve virá a tua Redenção! Porque te deixas
consumir pela dor?»
É verdade: o tempo é breve (1Cor 7,29), sobretudo para cada um de
nós, se bem que pareça longo a quem se consome de sofrimento ou de
amor. [...] Ele virá, o Senhor virá com certeza! O objecto do nosso
temor e do nosso desejo, o descanso e a recompensa daqueles que
sofrem, a felicidade de todos, Jesus Cristo, nosso Salvador!
Sábado, dia 02 de Dezembro de 2017
Sábado da
34.a semana do Tempo Comum
Eu, Daniel,
fiquei com o espírito perturbado por causa do que acontecera e as
visões que me passaram pela mente encheram-me de pavor.
Aproximei-me de um dos presentes e pedi-lhe que me dissesse o que
significava tudo aquilo. Ele dirigiu-me a palavra para me
explicar:
«Aqueles grandes animais, em número de quatro, são quatro reis
que se levantarão da terra.
Os que irão receber o reino são os santos do Altíssimo; possuirão
o reino para sempre e por toda a eternidade».
Depois também quis saber o que significava o quarto animal, que
era diferente de todos os outros, extremamente terrível, com
dentes de ferro e garras de bronze, que comia e triturava tudo e
calcava aos pés o que sobrava.
Quis ainda saber o que significavam os dez chifres da sua cabeça
e o outro chifre que surgiu e fez cair três dos primeiros, que
tinha olhos e uma boca que dizia palavras arrogantes e parecia
mais importante do que os outros.
Enquanto olhava, vi esse chifre a fazer guerra aos santos e a
levá-los de vencida
até que veio o Ancião e fez justiça aos santos do Altíssimo
porque chegou a hora de os santos tomarem posse do reino.
Ele então explicou-me: «O quarto animal significa um quarto reino
que surgirá sobre a terra diferente de todos os outros que virá
devorar, calcar aos pés e triturar a terra inteira.
Os dez chifres significam dez reis que surgirão desse reino.
Outro chifre se levantará depois deles: será diferente dos
anteriores e abaterá três reis.
Blasfemará contra o Altíssimo e perseguirá os seus santos.
Tentará mudar as datas das festas e a Lei e os santos serão
entregues nas suas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um
tempo.
Depois o tribunal divino abrirá a sessão e retirará o poder a
esse rei, para lho destruir e arruinar definitivamente.
A realeza e o poder e a grandeza dos reinos que existem debaixo
dos céus serão entregues ao povo dos santos do Altíssimo. O seu reino
é um reino eterno e todos os potentados O servirão, Lhe prestarão
obediência».
Livro de Daniel 3,82.83.84.85.86.87.
Homens,
bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Bendiga Israel o Senhor,
louve-O e exalte-O para sempre.
Sacerdotes do Senhor, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Servos do Senhor, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Espíritos e almas dos justos, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Santos e humildes de coração, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Evangelho segundo São Lucas 21,34-36.
Naquele
tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Tende cuidado
convosco, não suceda que os vossos corações se tornem pesados
pela intemperança, a embriaguez e as preocupações da vida e esse
dia não vos surpreenda subitamente
como uma armadilha, pois ele atingirá todos os que habitam a face
da Terra.
Portanto, vigiai e orai em todo o tempo para
que possais livrar-vos de tudo o que vai acontecer e comparecer
diante do Filho (do homem)».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
Santo Agostinho
(354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Homília sobre o salmo 95
«Exulte a Terra [...] diante do
Senhor que vem» (Sl 95,11s)
«Alegrem-se
as árvores dos bosques» (Sl 96,12). Ele veio a primeira vez e
virá de novo para julgar a Terra e encontrará cheios de alegria
os que acreditaram na sua primeira vinda «porque Ele vem». [...]
Por tu seres injusto, o juiz não é justo? Ou por tu seres infiel,
a fidelidade não é fiel? Ora se desejas que Ele seja
misericordioso para contigo, sê tu misericordioso antes que Ele
venha: perdoa a quem te ofendeu; dá do que tens em abundância.
De quem é o que dás, senão dele? Se desses do que era teu, seria
liberalidade; mas porque dás do que é dele, é uma restituição.
Pois «que tens tu que não tivesses recebido?» (1Cor 4,7) São
estes os sacrifícios mais agradáveis a Deus: a misericórdia, a
humildade, o louvor, a paz, a caridade. Apresentemos estas ofertas
e esperemos com segurança a vinda do juiz que «julgará o mundo
com justiça e os povos com fidelidade» (Sl 96,13). ©
http://goo.gl/RSVXh5 portal da Confraria Bolos
D. Rodrigo
Confraria Bolos D. Rodrigo – já está no Facebook
Os meus filmes
2.º – O Cemitério de Lagos
3.º – Lagos e a sua Costa Dourada
4.º – Natal de 2012
5.º – Tempo de Poesia
Os meus blogues
--------------------------------------------
http://www.descubriter.com/pt/ Rota
Europeia dos Descobrimentos
http://www.psd.pt/ Homepage - “Povo Livre” -
Arquivo - PDF
http://www.radiosim.pt/ 18,30h
– terço todos os dias
livros, música, postais, … cristãos)
http://www.amigosdoscastelos.org.pt/
|
|
|
|
|
|
|
Sem comentários:
Enviar um comentário