"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna".
João 6, 68
Domingo,
dia 23 de Abril de 2017
2.º
Domingo da Páscoa (Divina Misericórdia)
Os irmãos eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à comunhão
fraterna, à fracção do pão e às orações.
Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos, toda
a gente se enchia de temor.
Todos os que haviam abraçado a fé viviam unidos e tinham tudo em comum.
Vendiam propriedades e bens e distribuíam o dinheiro por todos, conforme as
necessidades de cada um.
Todos os dias frequentavam o templo como se tivessem uma só alma e partiam o
pão em suas casas; tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração,
louvando a Deus e gozando da simpatia de todo o povo. E o Senhor aumentava
todos os dias o número dos que deviam salvar-se.
Livro de Salmos 118(117),2-4.13-15.22-24.
Diga a Casa de Israel:
é eterna a sua misericórdia.
Diga a Casa de Aarão:
é eterna a sua misericórdia.
Digam os que adoram o Senhor:
é eterna a sua misericórdia.
Empurraram-me para cair,
mas o Senhor me amparou.
O Senhor é a minha fortaleza e a minha glória,
foi Ele o meu Salvador.
Gritos de júbilo e de vitória nas tendas dos justos:
a mão do Senhor fez prodígios.
A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
é admirável aos nossos olhos.
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.
1ª Carta de S. Pedro 1,3-9.
Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, na sua
grande misericórdia, nos fez renascer, pela ressurreição de Jesus Cristo de
entre os mortos, para uma esperança viva,
para uma herança que não se corrompe nem se mancha nem desaparece. Esta
herança está reservada nos Céus para vós,
que pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé, para a salvação que se
vai revelar nos últimos tempos.
Isto vos enche de alegria, embora vos seja preciso ainda, por pouco tempo,
passar por diversas provações,
para que a prova a que é submetida a vossa fé – muito mais preciosa do que o
ouro perecível que se prova pelo fogo – seja digna de louvor, glória e honra,
quando Jesus Cristo Se manifestar.
Sem O terdes visto, vós O amais; sem O ver ainda, acreditais n’Ele. E isto é
para vós fonte de uma alegria inefável e gloriosa
porque conseguis o fim da vossa fé: a salvação das vossas almas.
Evangelho segundo S. João 20,19-31.
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as
portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio
Jesus Cristo, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco».
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de
alegria ao verem o Senhor.
Jesus Cristo disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me
enviou também Eu vos envio a vós».
Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo:
àqueles a quem perdoardes, os pecados ser-lhes-ão perdoados e àqueles a quem
os retiverdes, ser-lhes-ão retidos».
Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus
Cristo.
Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes:
«Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar
dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei».
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles.
Veio Jesus Cristo, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e
disse: «A paz esteja convosco». (era o Filho
que tantas vezes se declarou tal)
Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua
mão e mete-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crente».
Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!».
Disse-lhe Jesus Cristo: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto».
Muitos outros milagres fez Jesus Cristo na presença dos seus discípulos, que
não estão escritos neste livro.
Estes, porém foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho (de
Deus) e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
São Tomás de Vilanova (c.
1487-1555), eremita de Santo Agostinho, bispo
Sermão para o domingo in albis
«Meu Senhor e meu Deus!»
«Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos», diz Tomé, «se não
meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei».
Espantoso endurecimento o deste discípulo: o testemunho de tantos irmãos e
até a vista da sua alegria não bastam para lhe dar a fé. E eis que, para
tomar conta dele, o Senhor aparece. O bom Pastor não suporta a perda da sua
ovelha, ele que tinha dito a seu Pai: “Não perdi nenhum dos que me deste” (Jo
17,12). Que os pastores aprendam então a solicitude que devem manifestar para
com as suas ovelhas, uma vez que o Senhor apareceu por causa de uma só. Toda
a solicitude e todo o labor são pouca coisa em comparação com o interesse de
uma única alma... Aquele que trouxer uma ovelha errante de volta ao redil
ganhou um poderoso advogado junto de Deus.
“Aproxima o teu dedo e vê as minhas mãos, mete a mão no meu lado e não sejas
incrédulo, mas fiel”. Feliz mão que perscrutou os segredos do coração de
Jesus Cristo! Que riquezas não terá encontrado! Foi ao repousar sobre esse
coração que João penetrou nos mistérios do céu. Penetrando-o, Tomé descobriu
nele grandes tesouros. Admirável escola que formou tais discípulos! Graças a
ela, o primeiro exprimiu acerca da divindade maravilhas mais altas do que os
astros ao dizer: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava em Deus e o Verbo
era Deus” (Jo 1,1); o outro, tocado pelo raio da Verdade, lançou esse grito
sublime: “Meu Senhor e meu Deus!”
Segunda-feira,
dia 24 de Abril de 2017
Segunda-feira da 2.ª
semana da Páscoa
Naqueles dias, Pedro e João, tendo sido postos em liberdade,
voltaram para junto dos seus e contaram-lhes tudo o que os príncipes dos
sacerdotes e os anciãos lhes tinham dito.
Depois de os ouvirem, invocaram a Deus numa só alma, dizendo: «Senhor, Vós
fizestes o céu, a Terra, o mar e tudo o que neles se encontra;
Vós dissestes, mediante o Espírito Santo, pela boca do nosso pai David,
vosso servidor: ‘Porque se agitaram em tumulto as nações e os povos
intentaram vãos projectos?
Revoltaram-se os reis da Terra e os príncipes conspiraram juntos contra o
Senhor e contra o seu Ungido’.
Na verdade, Herodes e Pôncio Pilatos uniram-se nesta cidade com as nações
pagãs e os povos de Israel contra o vosso santo servidor Jesus Cristo, a
quem ungistes.
Assim cumpriram tudo o que o vosso poder e sabedoria tinham de antemão
determinado.
E agora, Senhor, vede como nos ameaçam e concedei aos vossos servidores que
possam anunciar com toda a confiança a vossa palavra.
Estendei a vossa mão para que se realizem curas, milagres e prodígios, em
nome do vosso santo servidor Jesus Cristo».
Depois de terem rezado, tremeu o lugar onde estavam reunidos: todos ficaram
cheios do Espírito Santo e começaram a anunciar com firmeza a palavra de
Deus.
Livro de Salmos 2,1-3.4-6.7-9.
Porque se agitam em tumulto as nações
e os povos intentam vãos projectos?
Revoltam-se os reis da Terra
e os príncipes conspiram juntos
contra o Senhor e contra o seu Ungido:
«Quebremos as suas algemas
e atiremos para longe o seu jugo».
Aquele que mora nos céus sorri,
o Senhor escarnece deles.
Então fala-lhes com ira
e com sua cólera os atemoriza:
«Fui Eu quem ungiu o meu Rei
sobre Sião, minha montanha sagrada».
Vou proclamar o decreto do Senhor.
Ele disse-me: «Tu és meu filho, Eu hoje te gerei.
Pede-me e te darei as nações por herança
e os confins da Terra para teu domínio.
Hás-de governá-los com ceptro de ferro,
quebrá-los como vasos de barro».
Evangelho segundo S. João 3,1-8.
Havia um fariseu chamado Nicodemos que era um dos principais
entre os judeus.
Foi ter com Jesus Cristo de noite e disse-Lhe: «Rabi, nós sabemos que vens
da parte de Deus como mestre, pois ninguém pode realizar os milagres que Tu
fazes se Deus não está com ele».
Jesus Cristo respondeu-lhe: «Em verdade, em verdade te digo: Quem não
nascer de novo não pode ver o reino de Deus».
Disse-Lhe Nicodemos: «Como pode um homem nascer, sendo já velho? Pode
entrar segunda vez no seio materno e voltar a nascer?»
Jesus Cristo respondeu: «Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da
água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.
O que nasceu da carne é carne e o que nasceu do Espírito é espírito.
Não te admires por Eu te haver dito que todos devem nascer de novo.
O vento sopra onde quer: ouves a sua voz, mas não sabes donde vem nem para
onde vai. Assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
São Justino (c.100 -160),
filósofo, mártir
Primeira Apologia
Primeiro testemunho histórico do baptismo cristão, em Roma, em
meados do séc. II
Vamos expor
de que maneira nós, renovados em Jesus Cristo, nos consagrámos a Deus. Aos
que estiverem persuadidos e acreditarem no que ensinamos e prometerem viver
em conformidade com essas verdades, exortamo-los a pedirem a Deus o perdão
pelos seus pecados, com orações e jejuns e também nós oramos e jejuamos com
eles. Depois, conduzimo-los a um lugar onde haja água e aí são regenerados
tal como nós o fomos, isto é, recebem o baptismo da água em nome do Criador
e Senhor Deus de todas as coisas, do nosso Salvador Jesus Cristo e do
Espírito Santo.
De facto, Jesus Cristo disse: «Se não nascerdes de novo, não entrareis no
reino dos Céus.» Não se trata evidentemente de voltar a entrar no seio
materno. O profeta Isaías explicou como podem evitar os pecados aqueles que
os cometeram e fazem penitência. São estas as suas palavras: «Lavai-vos e
purificai-vos; tirai a malícia das vossas almas e aprendei a praticar o
bem.
[…] Vinde então para dialogarmos, diz o Senhor. Ainda que os vossos pecados
sejam como o escarlate, Eu os tornarei brancos como a lã» (Is 1,16s). […]
Recebemos esta maneira de agir dos Apóstolos. No nosso primeiro nascimento,
fomos gerados, sem disso termos consciência, por um instinto natural, na
mútua união dos nossos pais. Porém, para termos também um nascimento que
não seja fruto da simples natureza e da ignorância, mas de uma escolha
consciente e obtermos pela água o perdão dos pecados cometidos, sobre o que
desejar ser regenerado e fizer penitência dos pecados é pronunciado o nome
do Criador e Senhor de todas as coisas […].
A esse baptismo dá-se o nome de iluminação porque os iniciados nesta
doutrina ficam iluminados (= aura) na sua inteligência. Mas a purificação
daquele que é iluminado também se faz em nome de Jesus Cristo, crucificado
sob Pôncio Pilatos e em nome do Espírito Santo que, pelos Profetas,
predisse tudo o que dizia respeito a Jesus.
Terça-feira,
dia 25 de Abril de 2017
S. Marcos
Evangelista, festa
Revesti-vos de humildade, uns para com os outros porque «Deus
resiste aos soberbos e dá a graça aos humildes».
Humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus, para que Ele vos exalte no tempo
oportuno.
Confiai-Lhe todas as vossas preocupações porque Ele vela por vós.
Sede sóbrios e vigiai. O vosso inimigo, o diabo, anda à vossa volta como
leão que ruge, procurando a quem devorar.
Resisti-lhe, firmes na fé, sabendo que os vossos irmãos espalhados pelo
mundo suportam os mesmos sofrimentos.
O Deus de toda a graça que vos chamou para a sua eterna glória em Jesus Cristo,
depois de terdes sofrido um pouco, vos restabelecerá, vos aperfeiçoará,
vos fortificará e vos tornará inabaláveis.
A Ele o poder e a glória pelos séculos dos séculos. Ámen.
Foi por meio de Silvano, a quem considero irmão de confiança, que vos
escrevi estas breves palavras, para vos exortar e assegurar que é esta a
verdadeira graça de Deus. Permanecei firmes nela.
Saúda-vos a comunidade estabelecida na Babilónia, eleita como vós e
também Marcos, meu filho.
Saudai-vos uns aos outros com o ósculo da caridade. Paz a todos os que
estais em Jesus Cristo.
Livro de Salmos 89(88),2-3.6-7.16-17.
Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor
e para sempre proclamarei a sua fidelidade.
Vós dissestes: «A bondade está estabelecida para sempre»,
no céu permanece firme a vossa fidelidade.
Senhor, os céus proclamam as vossas maravilhas
e a assembleia dos santos a vossa fidelidade.
Quem sobre as nuvens se pode comparar ao Senhor?
Quem entre os filhos de Deus será igual ao Senhor?
Feliz do povo que sabe aclamar-Vos e caminha, Senhor, à luz do vosso
rosto.
Todos os dias aclama o vosso nome
e se gloria com a vossa justiça.
Evangelho segundo S. Marcos 16,15-20.
Naquele tempo, Jesus Cristo apareceu aos Onze e disse-lhes:
«Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura.
Quem acreditar e for baptizado será salvo; mas quem não acreditar será condenado.
Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem: expulsarão os
demónios em meu nome; falarão novas línguas;
se pegarem em serpentes ou beberem veneno, não sofrerão nenhum mal e
quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados».
E assim o Senhor Jesus, depois de ter falado com eles, foi elevado ao Céu
e sentou-Se à direita de Deus.
Eles partiram a pregar por toda a parte e o Senhor cooperava com eles,
confirmando a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
São Bruno de Segni (c.
1045-1123), bispo
Comentário ao Evangelho de Marcos
«O Senhor cooperava com eles, confirmando a sua palavra»
O Senhor
disse aos Onze: «Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem:
expulsarão os demónios em meu nome; falarão novas línguas; se pegarem em
serpentes ou beberem veneno, não sofrerão nenhum mal e quando impuserem
as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados.» No início da Igreja,
todos os sinais que o Senhor estabelece aqui foram cumpridos à risca, não
só pelos apóstolos, mas por muitos outros santos. Os pagãos não teriam
abandonado a adoração dos ídolos se a pregação do Evangelho não tivesse
sido confirmada por tantos sinais e milagres. De facto, não pregavam os
discípulos de Jesus Cristo «um Messias crucificado, escândalo para os
judeus e loucura para os gentios», nas palavras de São Paulo? (1Cor 1,23)
[...]
Para nós, doravante, deixaram de ser necessários sinais e prodígios:
basta-nos ler ou ouvir o relato daqueles que foram realizados. Porque
acreditamos nos Evangelhos, acreditamos nas Escrituras que os contam. E,
no entanto, ainda hoje se produzem sinais todos os dias e, se prestarmos
bem atenção, reconheceremos que eles têm muito mais valor do que os
milagres materiais de outrora.
Todos os dias os padres administram o baptismo e chamam à conversão: não
é isto expulsar os demónios? Todos os dias falam uma nova linguagem
quando explicam a Sagrada Escritura, substituindo a letra antiga pela
novidade do sentido espiritual. Põem em fuga as serpentes, quando
libertam os corações dos pecadores de seus laços com o mal por meio de
suaves exortações [...]; curam os doentes quando os reconciliam com Deus,
através de suas orações, as almas enfermas. Estes eram os sinais que o
Senhor havia prometido aos seus santos: eles os realizam ainda hoje.
Quarta-feira,
dia 26 de Abril de 2017
Quarta-feira da
2ª semana da Páscoa
Naqueles dias, o
sumo sacerdote e todo o seu grupo, isto é, o partido dos saduceus,
enfurecidos contra os Apóstolos,
mandaram-nos prender e meteram-nos na cadeia pública.
Mas, durante a noite, o Anjo do Senhor abriu as portas da prisão,
levou-os para fora e disse-lhes:
«Ide apresentar-vos no templo, a anunciar ao povo todas estas palavras
de vida».
Tendo ouvido isto, eles entraram no templo de madrugada e começaram a
ensinar. Entretanto, chegou o sumo sacerdote com o seu grupo.
Convocaram o Sinédrio e todo o Senado dos israelitas e mandaram buscar
os Apóstolos à cadeia.
Os guardas foram lá, mas não os encontraram na prisão e voltaram para
avisar:
«Encontrámos a cadeia fechada com toda a segurança e os guardas de
sentinela à porta. Abrimo-la, mas não encontrámos ninguém lá dentro».
Ao ouvirem estas palavras, o comandante do templo e os príncipes dos
sacerdotes ficaram muito perplexos, perguntando entre si o que se tinha
passado com os presos.
Entretanto, veio alguém comunicar-lhes: «Os homens que metestes na
cadeia estão no templo a ensinar o povo».
Então o comandante do templo foi lá com os guardas e trouxe os
Apóstolos, mas sem violência porque tinham receio de serem apedrejados
pelo povo.
Livro de Salmos 34(33),2-3.4-5.6-7.8-9.
A toda a hora bendirei
o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor:
escutem e alegrem-se os humildes.
Enaltecei comigo o Senhor
e exaltemos juntos o seu nome.
Procurei o Senhor e Ele atendeu-me,
libertou-me de toda a ansiedade.
Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.
Este pobre clamou e o Senhor o ouviu,
salvou-o de todas as angústias.
O Anjo do Senhor protege os que O adoram
e defende-os dos perigos.
Saboreai e vede como o Senhor é bom:
feliz o homem que n’Ele se refugia.
Evangelho segundo S. João 3,16-21.
Naquele tempo,
disse Jesus Cristo a Nicodemos: «Deus amou tanto o mundo que entregou o
seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não
pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas
para que o mundo seja salvo por Ele».
Quem acredita n’Ele não é condenado, mas quem não acredita já está
condenado porque não acreditou no
nome (Jesus Cristo) do Filho Unigénito de Deus.
E a causa da condenação é esta: a luz veio ao mundo e os homens
amaram mais as trevas do que a luz porque eram más as suas
obras.
Todo aquele que pratica más ações odeia a luz e não se aproxima dela,
para que as suas obras não sejam denunciadas.
Mas quem pratica a verdade aproxima-se da luz, para que as suas obras
sejam manifestas, pois são feitas em Deus».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
São João Paulo II
(1920-2005), Papa
Encíclica «Dives in misericordia», § 7
Todo aquele que nele crê não perece, mas tem a vida eterna
Que nos
ensina a cruz de Jesus Cristo que é, em certo sentido, a última palavra
da sua mensagem e da sua missão messiânica? Em certo sentido — note-se
bem — porque não é ela ainda a última palavra da Aliança de Deus. A
última palavra seria pronunciada na madrugada quando, primeiro as
mulheres e depois os Apóstolos, ao chegarem ao sepulcro de Jesus Cristo
crucificado, o vão encontrar vazio e ouvem pela primeira vez este
anúncio: «Ressuscitou». Depois, repetirão aos outros tal anúncio e
serão testemunhas de Jesus Cristo Ressuscitado.
Mas, mesmo na glorificação do Filho (de Deus), continua a estar
presente a Cruz que, através de todo o testemunho messiânico do
Homem-Filho que nela morreu, fala e não cessa de falar de Deus-Pai que
é absolutamente fiel ao seu eterno amor para com o homem, pois «amou
tanto o mundo» e, portanto, o homem no mundo, «que entregou o seu Filho
Unigénito, para que todo o homem que acredita nele não pereça, mas
tenha a vida eterna».
Crer no Filho crucificado significa «ver o Pai» (Jo 14,9), significa
crer que o amor está presente no mundo e que o amor é mais forte do que
toda a espécie de mal em que o homem, a humanidade e o mundo estão
envolvidos. Crer neste amor significa acreditar na misericórdia. Esta
é, de facto, a dimensão indispensável do amor, é como que o seu segundo
nome e, ao mesmo tempo, é o modo específico da sua revelação e actuação
perante a realidade do mal que existe no mundo, que assedia e atinge o
homem, que se insinua mesmo no seu coração e o «pode fazer perecer na
Geena» (Mt 10,28).
Quinta-feira, dia 27 de Abril de 2017
Quinta-feira
da 2.ª semana da Páscoa
Naqueles dias, o
comandante do templo e os guardas trouxeram os Apóstolos e fizeram-nos
comparecer diante do Sinédrio. O sumo sacerdote interpelou-os,
dizendo:
«Já vos proibimos formalmente de ensinar em nome de Jesus e vós
encheis Jerusalém com a vossa doutrina e quereis fazer recair sobre
nós o sangue desse homem».
Pedro e os Apóstolos responderam: «Deve-se obedecer antes a Deus do que aos homens.
O Deus dos nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós destes a morte,
suspendendo-O no madeiro.
Deus exaltou-O pelo seu poder, como Chefe e Salvador, a fim de
conceder a Israel o arrependimento e o perdão dos pecados.
E nós somos testemunhas destes factos, nós e o Espírito Santo que
Deus tem concedido àqueles que Lhe obedecem».
Exasperados com esta resposta, decidiram dar-lhes a morte.
Livro de Salmos 34(33),2.9.17-18.19-20.
A toda a hora
bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
Saboreai e vede como o Senhor é bom:
feliz o homem que n’Ele se refugia.
A presença do Senhor volta-se contra os que fazem o mal,
para apagar da Terra a sua memória.
Os justos clamaram e o Senhor os ouviu,
livrou-os de todas as angústias.
O Senhor está perto dos que têm o coração atribulado
e salva os de ânimo abatido.
Muitas são as tribulações do justo,
mas de todas elas o livra o Senhor.
Evangelho segundo S. João 3,31-36.
«Aquele que vem
do alto está acima de todos; quem é da terra, à terra pertence e da
terra fala.
Aquele que vem do Céu dá testemunho do que viu e ouviu; mas ninguém
recebe o seu testemunho.
Quem recebe o seu testemunho confirma que Deus é verdadeiro.
De facto, Aquele que Deus enviou diz palavras de Deus porque Deus dá
o Espírito sem medida.
O Pai ama o Filho e entregou tudo nas suas mãos.
Quem acredita no Filho tem a vida eterna. Quem se recusa a acreditar
no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
Simeão, o Novo Teólogo (c.
949-1022), monge grego
Catequeses, 3
«Aquele que Deus enviou diz palavras de Deus»
O
Senhor disse-nos: «Esquadrinhai as Escrituras» (Jo 5,39). Esquadrinhai-as
então e retende com muita exactidão e fé tudo o que elas dizem. Deste
modo, conhecendo claramente a vontade de Deus [...], sereis capazes
de distinguir, sem vos
enganardes, o bem do mal,
em lugar de ouvirdes qualquer espírito e de serdes levados por pensamentos
nocivos.
Estai certos, meus irmãos, de que nada é tão favorável à nossa
salvação como o cumprimento dos preceitos divinos do Senhor. [...]
Precisaremos, no entanto, de muito amor, paciência e perseverança na
oração para nos ser revelado o sentido de uma só palavra do Mestre,
para conhecermos o grande mistério oculto nas suas mais pequenas
palavras e para estarmos preparados para dar a nossa vida pelo mais
pequeno traço dos mandamentos de Deus (cf Mt 5,18).
Porque a palavra de Deus é como uma espada de dois gumes (Heb 4,12)
que penetra e retira da alma toda a cobiça e todo o instinto carnal.
Mais do que isso, ela torna-se também como que um fogo devorador (Jer
20,9), quando reanima o ardor da nossa alma, quando nos faz desprezar
todas as tristezas da vida e considerar as provações uma alegria (Tg
1,2), quando, perante a morte que os homens temem, nos faz desejar e
abraçar a vida, ao dar-nos o meio de a alcançar.
Sexta-feira, dia 28 de Abril de 2017
Sexta-feira
da 2.ª semana da Páscoa
Santo do dia
: S.
Luís Maria Grignion de Montfort, presbítero, +1716, S.
Pedro Chanel, presbítero, mártir, padroeiro da Oceânia, +1841, Santa
Joana Beretta Molla, mãe de família, +1962
Livro dos Actos dos Apóstolos 5,34-42.
Naqueles dias,
levantou-se um homem no Sinédrio, um fariseu chamado Gamaliel,
doutor da Lei venerado por todo o povo e mandou sair os Apóstolos
por uns momentos.
Depois disse: «Israelitas, tende cuidado com o que ides fazer a
estes homens.
Há tempos, apareceu Teudas que dizia ser alguém e seguiram-no cerca
de quatrocentos homens. Ele foi liquidado e todos os seus
partidários foram destroçados e reduzidos a nada.
Depois dele, nos dias do recenseamento, apareceu Judas, o Galileu,
que arrastou o povo atrás de si. Também ele pereceu e todos os seus
partidários foram dispersos.
Agora vou dar-vos um conselho: Não vos metais com estes homens:
deixai-os. Porque se esta iniciativa ou esta obra, vem dos homens,
acabará por si mesma.
Mas se vem de Deus, não podereis destruí-la e correis o risco de
lutar contra Deus». Eles aceitaram o seu conselho.
Chamaram de novo os Apóstolos à sua presença e, depois de os terem
mandado açoitar, proibiram-nos de falar no nome de Jesus e
soltaram-nos.
Os Apóstolos saíram da presença do Sinédrio cheios de alegria, por
terem merecido serem ultrajados por causa do nome de Jesus.
E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e
anunciar a boa nova de que Jesus era o Messias (= Cristo).
Livro de Salmos 27(26),1.4.13-14.
O Senhor é
minha luz e salvação:
a quem hei-de temer?
O Senhor é protector da minha vida:
de quem hei-de ter medo?
Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida,
para gozar da suavidade do Senhor
e visitar o seu santuário.
Espero vir a contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no Senhor.
Evangelho segundo S. João 6,1-15.
Naquele tempo,
Jesus Cristo partiu para o outro lado do mar da Galileia, ou de
Tiberíades.
Seguia-O numerosa multidão, por ver os milagres que Ele realizava
nos doentes.
Jesus Cristo subiu a um monte e sentou-Se aí com os seus
discípulos.
Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
Erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro,
Jesus Cristo disse a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para lhes
dar de comer?».
Dizia isto para o experimentar, pois Ele bem sabia o que ia fazer.
Respondeu-Lhe Filipe: «Duzentos denários de pão não chegam para dar
um bocadinho a cada um».
Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro:
«Está aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes.
Mas que é isso para tanta gente?».
Jesus Cristo respondeu: «Mandai-os sentar». Havia muita erva
naquele lugar e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil.
Então Jesus Cristo tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos
que estavam sentados, fazendo o mesmo com os peixes e comeram
quanto quiseram.
Quando ficaram saciados, Jesus Cristo disse aos discípulos:
«Recolhei os bocados que sobraram, para que nada se perca».
Recolheram-nos e encheram doze cestos com os bocados dos cinco pães
de cevada que sobraram aos que tinham comido.
Quando viram o milagre que Jesus Cristo fizera, aqueles homens
começaram a dizer: «Este é, na verdade, o Profeta que estava para
vir ao mundo».
Mas Jesus Cristo, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei,
retirou-Se novamente, sozinho, para o monte.
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
Catecismo da Igreja Católica
§§1333-1335
«Estava próxima a Páscoa, a festa
dos judeus.»
Encontram-se
no cerne da celebração da Eucaristia o pão e o vinho, os quais,
pelas palavras de Jesus Cristo e pela invocação do Espírito Santo,
se tornam o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo. Fiel à ordem do
Senhor, a Igreja continua fazendo, em sua memória, até à sua volta
gloriosa, o que Ele fez na véspera da sua Paixão: «Tomou o pão»,
«Tomou o cálice cheio de vinho». Ao tornarem-se misteriosamente o
Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, os sinais do pão e do vinho
continuam a significar também a bondade da criação. Assim, no
ofertório, agradecemos ao Criador pelo pão e pelo vinho, fruto «do
trabalho do homem», mas antes «fruto da terra» e «da videira», dons
do Criador. A Igreja vê neste gesto de Melquisedec, rei e sacerdote
que «trouxe pão e vinho» (Gn 14,18), uma prefiguração de sua
própria oferta.
Na antiga aliança, o pão e o vinho são oferecidos em sacrifício
entre as primícias da terra, em sinal de reconhecimento ao Criador.
Mas eles recebem também um novo significado no contexto do êxodo:
os pães ázimos que Israel come cada ano na Páscoa comemoram a
pressa da partida libertadora do Egipto; a recordação do maná do
deserto há-de lembrar sempre a Israel que ele vive do pão da
Palavra de Deus. Finalmente, o pão de todos os dias é o fruto da
Terra Prometida, penhor da fidelidade de Deus às suas promessas. O
«cálice de bênção» (1Cor 10,16), no fim da refeição pascal dos
judeus, acrescenta à alegria festiva do vinho uma dimensão
escatológica: a da espera messiânica do restabelecimento de
Jerusalém. Jesus Cristo instituiu a sua Eucaristia dando um sentido
novo e definitivo à bênção do pão e do cálice.
O milagre da multiplicação dos pães, quando o Senhor proferiu a
bênção, partiu e distribuiu os pães aos seus discípulos para
alimentar a multidão, prefigura a superabundância deste único pão
da sua Eucaristia. O sinal da água transformada em vinho em Caná já
anuncia a hora da glorificação de Jesus Cristo. Manifesta a
realização da ceia das bodas no Reino do Pai, onde os fiéis beberão
o vinho novo, transformado no Sangue de Jesus Cristo.
Sábado, dia 29 de Abril de 2017
Santa
Catarina de Sena, virgem e doutora da Igreja, copadroeira da
Europa
Caríssimos:
Esta é a mensagem que ouvimos de Jesus Cristo e vos anunciamos:
Deus é luz e n’Ele não há trevas.
Se dissermos que estamos em comunhão com Ele e andarmos nas
trevas, mentimos e não praticamos a verdade.
Mas se caminharmos na luz, como Ele vive na luz, estamos em
comunhão uns com os outros e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho,
purifica-nos de todo o pecado.
Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e a
verdade não está em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos
perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda a maldade.
Se dissermos que não pecamos, fazemos d’Ele um mentiroso e a sua
palavra não está em nós.
Meus filhos, escrevo-vos isto para que não pequeis. Mas se alguém
pecar, nós temos Jesus Cristo, o Justo, como advogado junto do
Pai.
Ele é a vítima de propiciação pelos nossos pecados e não só pelos
nossos, mas também pelos do mundo inteiro.
Livro de Salmos 103(102),1-2.3-4.8-9.13-14.17-18a.
Bendiz, ó
minha alma, o Senhor e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor e não esqueças nenhum dos seus
benefícios.
Ele perdoa todos os teus pecados e cura as tuas enfermidades;
salva da morte a tua vida e coroa-te de graça e misericórdia.
O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade;
Não está sempre a repreender
nem guarda ressentimento.
Como um pai se compadece dos seus filhos, assim o Senhor Se
compadece dos que O adoram.
Ele sabe de que somos formados
e não Se esquece de que somos pó da terra.
A bondade do Senhor permanece eternamente
sobre aqueles que O adoram
e a sua justiça sobre os filhos dos seus filhos,
sobre aqueles que guardam a sua aliança.
Evangelho segundo S. Mateus 11,25-30.
Naquele
tempo, Jesus Cristo exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do
céu e da Terra porque escondeste estas verdades aos sábios e
inteligentes e as revelaste aos pequeninos.
Sim, Pai, Eu Te bendigo porque assim foi do teu agrado.
Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai
e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o
quiser revelar».
Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos e Eu vos
aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração e
encontrareis descanso para as vossas almas (e pessoa celeste,
pessoa espiritual, pessoa natural).
Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
Santa Catarina de Sena
(1347-1380), terceira dominicana, doutora da Igreja, copadroeira
da Europa
Diálogos, 167, 2-3
«Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do
céu e da Terra»
Pai,
agradeço-Vos por não terdes desprezado a vossa criatura. Não
desviastes de mim o vosso rosto nem rejeitastes os meus desejos.
Vós, que sois a Luz, não considerastes as minhas trevas; Vós, que
sois a Vida, não Vos afastastes de mim que sou a morte; Vós, que
sois o Médico supremo, poisastes os olhos na minha grande
enfermidade; Vós, que sois a pureza eterna, não Vos afastastes
das minhas manchas e das minhas misérias; Vós sois o Infinito, eu
o nada; Vós sois a Sabedoria, eu a loucura. A despeito das minhas
faltas e dos inúmeros vícios que em mim existem, Vós não me
desprezastes; sim, Vós, a Sabedoria, a Bondade, a Clemência; Vós,
o Bem supremo e infinito. Na vossa luz, encontrei a luz; na vossa
sabedoria, a verdade; na vossa clemência, a caridade e o amor do
próximo. Quem Vos determinou? Não foram as minhas virtudes, foi a
vossa caridade. O amor levou-Vos a aclarar o olhar da minha
inteligência pela luz da fé, para me fazer conhecer e compreender
a vossa Verdade que se manifestava a mim.
Fazei, Senhor, que a minha memória retenha os vossos benefícios;
que a minha vontade se abrase com o fogo da vossa caridade; que
esse amor me faça derramar todo o meu sangue e que, com esse
sangue dado por amor do Sangue e com a chave da obediência, eu
possa abrir a porta do céu. Peço-Vos do fundo do coração essa
graça para todas as criaturas racionais, em geral e em
particular, e para o Corpo Místico da Igreja. Confesso e não nego
que me amastes antes do meu nascimento e que me amais até à
loucura do amor.©
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