"Senhor, a quem
iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Domingo, dia 10 de Julho de
2016
15.º Domingo do Tempo Comum - Ano C
Festa da Igreja : Décimo
Quinto Domingo do tempo comum (semana III do saltério)
Santo do dia : Santa Felicidade e seus sete filhos, mártires, +162, Santa Verónica de Giuliani, religiosa, +1727
Livro de Deuteronómio 30,10-14.
Santo do dia : Santa Felicidade e seus sete filhos, mártires, +162, Santa Verónica de Giuliani, religiosa, +1727
Livro de Deuteronómio 30,10-14.
Moisés falou ao povo, dizendo: «Escutarás a voz do Senhor, teu
Deus, cumprindo os seus preceitos e mandamentos que estão escritos no Livro da
Lei e converter-te-ás (deixar de
praticar o mal e passar a praticar só o bem) ao Senhor, teu Deus, com todo o
teu coração e com toda a tua alma.
Este mandamento que hoje te imponho não está acima das tuas forças nem fora do teu alcance.
Não está no céu para que precises de dizer: ‘Quem irá por nós subir ao céu para no-lo buscar e fazer ouvir, a fim de o pormos em prática?’.
Não está para além dos mares para que precises de dizer: ‘Quem irá por nós transpor os mares para no-lo buscar e fazer ouvir, a fim de o pormos em prática?’.
Esta palavra está perto de ti, está na tua boca e no teu coração, para que a possas pôr em prática».
Este mandamento que hoje te imponho não está acima das tuas forças nem fora do teu alcance.
Não está no céu para que precises de dizer: ‘Quem irá por nós subir ao céu para no-lo buscar e fazer ouvir, a fim de o pormos em prática?’.
Não está para além dos mares para que precises de dizer: ‘Quem irá por nós transpor os mares para no-lo buscar e fazer ouvir, a fim de o pormos em prática?’.
Esta palavra está perto de ti, está na tua boca e no teu coração, para que a possas pôr em prática».
Livro de Salmos 69(68),14.17.30-31.33-34.36.37.
A Vós, Senhor, elevo a minha súplica,
pela vossa imensa bondade respondei-me.
Ouvi-me, Senhor, pela bondade da vossa graça,
voltai-Vos para mim pela vossa grande misericórdia.
Eu sou pobre e miserável:
defendei-me com a vossa protecção.
Louvarei com cânticos o nome de Deus
e em acção de graças O glorificarei.
Vós, humildes, olhai e alegrai-vos,
buscai o Senhor e o vosso coração se reanimará.
O Senhor ouve os pobres
e não despreza os cativos.
Deus protegerá Sião, reconstruirá as cidades de Judá
e voltarão a ocupá-la os cativos.
Os seus servos a receberão em herança
e nela hão-de morar os que amam o seu nome.
Carta aos Colossenses 1,15-20.
pela vossa imensa bondade respondei-me.
Ouvi-me, Senhor, pela bondade da vossa graça,
voltai-Vos para mim pela vossa grande misericórdia.
Eu sou pobre e miserável:
defendei-me com a vossa protecção.
Louvarei com cânticos o nome de Deus
e em acção de graças O glorificarei.
Vós, humildes, olhai e alegrai-vos,
buscai o Senhor e o vosso coração se reanimará.
O Senhor ouve os pobres
e não despreza os cativos.
Deus protegerá Sião, reconstruirá as cidades de Judá
e voltarão a ocupá-la os cativos.
Os seus servos a receberão em herança
e nela hão-de morar os que amam o seu nome.
Carta aos Colossenses 1,15-20.
Cristo Jesus é a imagem de Deus invisível, o Primogénito de toda a
criatura
porque n’Ele foram criadas todas as coisas no céu e na Terra, visíveis e invisíveis, Tronos e Dominações, Principados e Potestades: por Ele e para Ele tudo foi criado.
Ele é anterior a todas as coisas e n’Ele tudo subsiste.
Ele é a cabeça da Igreja que é o seu corpo. Ele é o Princípio, o Primogénito (o Filho, o primeiro, modelo celeste para todos os homens celestes e naturais) de entre os mortos; em tudo Ele tem o primeiro lugar.
Aprouve a Deus que n’Ele residisse toda a plenitude
e por Ele fossem reconciliadas consigo todas as coisas, estabelecendo a paz, pelo sangue da sua cruz, com todas as criaturas na Terra e nos céus.
porque n’Ele foram criadas todas as coisas no céu e na Terra, visíveis e invisíveis, Tronos e Dominações, Principados e Potestades: por Ele e para Ele tudo foi criado.
Ele é anterior a todas as coisas e n’Ele tudo subsiste.
Ele é a cabeça da Igreja que é o seu corpo. Ele é o Princípio, o Primogénito (o Filho, o primeiro, modelo celeste para todos os homens celestes e naturais) de entre os mortos; em tudo Ele tem o primeiro lugar.
Aprouve a Deus que n’Ele residisse toda a plenitude
e por Ele fossem reconciliadas consigo todas as coisas, estabelecendo a paz, pelo sangue da sua cruz, com todas as criaturas na Terra e nos céus.
Evangelho segundo S. Lucas 10,25-37.
Naquele tempo, levantou-se um doutor da lei e perguntou a Jesus
Cristo para O experimentar: «Mestre, que hei-de fazer para receber como herança
a vida eterna?».
Jesus Cristo disse-lhe: «Que está escrito na Lei? Como lês tu?».
Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento e ao próximo como a ti mesmo».
Disse-lhe Jesus Cristo: «Respondeste bem. Faz isso e viverás».
Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus Cristo: «E quem é o meu próximo?».
Jesus Cristo, tomando a palavra, disse: «Um homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores. Roubaram-lhe tudo o que levava, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o meio-morto.
Por coincidência, descia pelo mesmo caminho um sacerdote; viu-o e passou adiante.
Do mesmo modo, um levita (homem da lei) que vinha por aquele lugar, viu-o e passou também adiante.
Mas um samaritano (estrangeiro), que ia de viagem, passou junto dele e, ao vê-lo, encheu-se de compaixão.
Aproximou-se, ligou-lhe as feridas deitando azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele.
No dia seguinte, tirou duas moedas, deu-as ao estalajadeiro e disse: ‘Trata bem dele e o que gastares a mais eu to pagarei quando voltar’.
Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?».
O doutor da lei respondeu: «O que teve compaixão dele». Disse-lhe Jesus Cristo: Então vai e faz o mesmo».
Jesus Cristo disse-lhe: «Que está escrito na Lei? Como lês tu?».
Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento e ao próximo como a ti mesmo».
Disse-lhe Jesus Cristo: «Respondeste bem. Faz isso e viverás».
Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus Cristo: «E quem é o meu próximo?».
Jesus Cristo, tomando a palavra, disse: «Um homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores. Roubaram-lhe tudo o que levava, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o meio-morto.
Por coincidência, descia pelo mesmo caminho um sacerdote; viu-o e passou adiante.
Do mesmo modo, um levita (homem da lei) que vinha por aquele lugar, viu-o e passou também adiante.
Mas um samaritano (estrangeiro), que ia de viagem, passou junto dele e, ao vê-lo, encheu-se de compaixão.
Aproximou-se, ligou-lhe as feridas deitando azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele.
No dia seguinte, tirou duas moedas, deu-as ao estalajadeiro e disse: ‘Trata bem dele e o que gastares a mais eu to pagarei quando voltar’.
Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?».
O doutor da lei respondeu: «O que teve compaixão dele». Disse-lhe Jesus Cristo: Então vai e faz o mesmo».
Da Bíblia Sagrada -
Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Severo de Antioquia (c. 465-538), bispo
Homilia 89
Comentário do dia:
São Severo de Antioquia (c. 465-538), bispo
Homilia 89
Jesus Cristo sara a humanidade ferida
Passou por ali um samaritano. […] É propositadamente que Jesus Cristo
dá a Si próprio o nome de Samaritano, Ele a quem tinham dito, para O
insultarem: «Tu és um samaritano e estás possesso do demónio» (Jo 8,4). […] O
viajante samaritano que era Jesus Cristo – porque Ele era de facto um viajante
– viu a humanidade caída por terra. E não passou ao largo porque a razão pela
qual empreendera essa viagem era «visitar-nos» (Lc 1,68, 78), a nós, por causa
de quem Ele desceu à Terra e entre quem habitou. Porque Ele «fez a sua aparição
na terra, onde permaneceu entre os homens» (Bar 3,38). […]
Sobre as nossas chagas derramou vinho, o vinho da Palavra, e, como a gravidade dos ferimentos não suportava toda a força desse vinho, misturou-o com o óleo da sua ternura e do «seu amor pelos homens» (Tit 3,4). Em seguida, conduziu o homem à estalagem, ou seja, à Igreja que se tornou o lugar de habitação e de refúgio de todos os povos. Uma vez chegados à estalagem, o bom samaritano teve para com aquele que tinha salvado uma solicitude ainda maior; o próprio Jesus Cristo ficou na Igreja, concedendo-lhe todas as graças. […] E ao partir – isto é, ao subir ao céu – deixou ao dono da estalagem, que é símbolo dos apóstolos, dos pastores e dos doutores que Lhe sucederam, duas moedas de prata para que ele cuidasse do doente. Estas duas moedas são os dois Testamentos, o Antigo e o Novo, o da Lei e dos profetas e aquele que nos foi dado pelos Evangelhos e pelos escritos dos apóstolos. Ambos provêm do mesmo Deus, exibindo ambos a imagem deste único Deus das alturas, tal como as moedas de prata exibem a imagem do rei e imprimem nos nossos corações a mesma imagem real por meio das santas palavras, dado que foi um só e mesmo Espírito que as pronunciou. Trata-se de duas moedas de um único rei, deixadas ao mesmo tempo e a título igual por Jesus Cristo ao dono da estalagem.
No último dia, os pastores das igrejas santas dirão ao Senhor que há-de vir: «Senhor, confiaste-me dois talentos, aqui estão outros dois que ganhei», por via dos quais fiz aumentar o rebanho. E o Senhor há-de responder-lhes: «Muito bem, servidor (qual a diferença entre servo e servidor? É abissal: o servo é propriedade do senhor; não pode pensar, dar opinião, tomar decisões … pelo contrário, o servidor é livre, serve porque quer porque escolheu o caminho do bem, do serviço, toma decisões, faz de acordo com as suas decisões e assume as consequências, tem bens… todos servimos alguém na família, entre amigos, no trabalho… servimos os outros e beneficiamos disso) bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor» (Mt 25,22-23).
Sobre as nossas chagas derramou vinho, o vinho da Palavra, e, como a gravidade dos ferimentos não suportava toda a força desse vinho, misturou-o com o óleo da sua ternura e do «seu amor pelos homens» (Tit 3,4). Em seguida, conduziu o homem à estalagem, ou seja, à Igreja que se tornou o lugar de habitação e de refúgio de todos os povos. Uma vez chegados à estalagem, o bom samaritano teve para com aquele que tinha salvado uma solicitude ainda maior; o próprio Jesus Cristo ficou na Igreja, concedendo-lhe todas as graças. […] E ao partir – isto é, ao subir ao céu – deixou ao dono da estalagem, que é símbolo dos apóstolos, dos pastores e dos doutores que Lhe sucederam, duas moedas de prata para que ele cuidasse do doente. Estas duas moedas são os dois Testamentos, o Antigo e o Novo, o da Lei e dos profetas e aquele que nos foi dado pelos Evangelhos e pelos escritos dos apóstolos. Ambos provêm do mesmo Deus, exibindo ambos a imagem deste único Deus das alturas, tal como as moedas de prata exibem a imagem do rei e imprimem nos nossos corações a mesma imagem real por meio das santas palavras, dado que foi um só e mesmo Espírito que as pronunciou. Trata-se de duas moedas de um único rei, deixadas ao mesmo tempo e a título igual por Jesus Cristo ao dono da estalagem.
No último dia, os pastores das igrejas santas dirão ao Senhor que há-de vir: «Senhor, confiaste-me dois talentos, aqui estão outros dois que ganhei», por via dos quais fiz aumentar o rebanho. E o Senhor há-de responder-lhes: «Muito bem, servidor (qual a diferença entre servo e servidor? É abissal: o servo é propriedade do senhor; não pode pensar, dar opinião, tomar decisões … pelo contrário, o servidor é livre, serve porque quer porque escolheu o caminho do bem, do serviço, toma decisões, faz de acordo com as suas decisões e assume as consequências, tem bens… todos servimos alguém na família, entre amigos, no trabalho… servimos os outros e beneficiamos disso) bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor» (Mt 25,22-23).
Segunda-feira,
dia 11 de Julho de 2016
S. Bento, abade, copadroeiro
da Europa – Festa
Escutai a palavra do Senhor, chefes de Sodoma; dai ouvidos ao
ensinamento do nosso Deus, povo de Gomorra:
«De que Me servem os vossos inúmeros sacrifícios? – diz o Senhor – Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de vitelos; detesto o sangue de touros, cordeiros e cabritos. Quando vindes à minha presença, quem vos convidou a pisar os meus átrios? Deixai de Me trazer ofertas inúteis: o fumo do incenso Me repugna, não suporto as luas novas, os sábados, as assembleias, a impiedade das vossas festas. Abomino do íntimo da alma as vossas luas novas e as vossas solenidades que se tornaram um peso para Mim e não as suporto mais. Quando levantais as mãos, desvio de vós o meu olhar. Ainda que multipliqueis as vossas preces, não lhes darei atenção porque as vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos, afastai dos meus olhos a malícia das vossas acções, deixai de praticar o mal e aprendei a fazer o bem. Respeitai o direito, protegei o oprimido, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva».
Livro de Salmos
50(49),8-9.16bc-17.21.23.
Não é pelos sacrifícios que Eu te repreendo:
os teus holocaustos estão sempre na minha presença. Não aceito os novilhos da tua casa nem os cabritos do teu rebanho. Como falas tanto na minha lei e trazes na boca a minha aliança, tu que detestas os meus ensinamentos e desprezas as minhas palavras? Fizeste isto e Eu calei-me; pensaste que Eu era como tu. Hei-de acusar-te e lançar-te tudo em rosto. Honra-Me quem Me oferece um sacrifício de louvor, a quem segue o caminho recto darei a salvação de Deus. Evangelho segundo S. Mateus 19,27-29.
Naquele tempo, disse Pedro a Jesus Cristo: «Nós deixámos tudo
para Te seguir. Que recompensa teremos?».
Jesus Cristo respondeu: «Em verdade vos digo: No mundo renovado, quando o Filho (do homem) vier sentar-Se no seu trono de glória, também vós que Me seguistes vos sentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org Comentário do dia: São João Paulo II (1920-2005), papa Homilia em Núrsia, Itália, 23/03/80
O exemplo de São Bento: «Ora et labora»
São Bento soube
interpretar com perspicácia e de modo seguro os sinais dos seus tempos quando
escreveu a sua Regra, na qual a união da oração e do trabalho se tornava,
para aqueles que a aceitassem, o princípio da aspiração à eternidade: «ora et
labora», reza e trabalha. [...] Lendo os sinais dos tempos, Bento viu que era
necessário realizar o programa radical da santidade evangélica [...] numa
forma ordinária, nas dimensões da vida quotidiana de todos os homens. Era
necessário que o heróico se tornasse normal, quotidiano e que o normal, o
quotidiano, se tornasse heróico. Deste modo, o pai dos monges, o legislador
da vida monástica no Ocidente, tornou-se também o pioneiro de nova
civilização. Onde quer que o trabalho humano condicionasse o desenvolvimento
da cultura, da economia e da vida social, aí chegava o programa beneditino da
evangelização que unia o trabalho à oração e a oração ao trabalho. [...] São Bento é o patrono da Europa nesta nossa época. E é-o, não só em consideração dos seus méritos particulares para com este continente, a sua história e a sua civilização, mas também se consideramos a nova actualidade da sua figura perante a Europa contemporânea. Pode-se apartar o trabalho da oração e fazer daquele a dimensão única da existência humana. A época contemporânea traz consigo essa tendência. [...] Tem-se a impressão de que a economia domina a moral, de que a temporalidade domina a espiritualidade. Por um lado, a orientação quase exclusiva para o consumismo dos bens materiais tira à vida humana o sentido que lhe é mais profundo. Por outro lado, o trabalho está-se a tornar, em muitos casos, um constrangimento alienante para o homem que, submetido aos colectivismos e quase sem querer, se aparta da oração, tirando à vida humana a sua dimensão ultratemporal. [...] Não se pode viver para o futuro sem reconhecer que o sentido da vida é maior que aquilo que é temporal e passageiro, que este sentido está acima deste mundo. Se as sociedades e os homens do nosso continente perderam o interesse por este sentido, devem reencontrá-lo. [...] Se o meu predecessor, Paulo VI chamou São Bento de Núrsia para ser o patrono da Europa, é porque ele poderá ajudar a Igreja e às nações da Europa a realizarem este objectivo.
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