sábado, 25 de julho de 2015

Cristianismo 116 até 25-07-2015

  
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Domingo, dia 19 de Julho de 2015

16º Domingo do Tempo Comum - Ano B

Diz o Senhor: «Ai dos pastores que perdem e dispersam as ovelhas do meu rebanho!».
Por isso assim fala o Senhor Deus de Israel aos pastores que apascentam o meu povo: «Dispersastes as minhas ovelhas e as escorraçastes sem terdes cuidado delas. Vou ocupar-Me de vós e castigar-vos, pedir-vos contas das vossas más acções – oráculo do Senhor.
Eu mesmo reunirei o resto das minhas ovelhas de todas as terras onde se dispersaram e as farei voltar às suas pastagens para que cresçam e se multipliquem.
Dar-lhes-ei pastores que as apascentem e não mais terão medo nem sobressalto; nem se perderá nenhuma delas – oráculo do Senhor.
Dias virão, diz o Senhor, em que farei surgir para David um rebento justo. Será um verdadeiro rei e governará com sabedoria; há-de exercer no país o direito e a justiça.
Nos seus dias, Judá será salvo e Israel viverá em segurança. Este será o seu nome: ‘O Senhor é a nossa justiça’».
Livro de Salmos 23(22),1-3a.3b-4.5.6.
O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.

Ele me guia por sendas direitas por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
não temerei nenhum mal porque Vós estais comigo:
o vosso cajado e o vosso báculo
me enchem de confiança.
Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça
e o meu cálice transborda.
A bondade e a graça hão-de acompanhar-me
todos os dias da minha vida
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre.
Carta aos Efésios 2,13-18.
Irmãos: Foi em Cristo Jesus que vós, outrora longe de Deus, vos aproximastes d’Ele, graças ao sangue de Jesus Cristo.
Jesus Cristo é, de facto, a nossa paz. Foi Ele que fez de judeus e gregos um só povo e derrubou o muro da inimizade que os separava,
anulando, pela imolação do seu corpo, a Lei de Moisés com as suas prescrições e decretos. E assim, de uns e outros, Ele fez em Si próprio um só homem novo, estabelecendo a paz.
Pela cruz reconciliou com Deus uns e outros, reunidos num só corpo, levando em Si próprio a morte à inimizade.
Jesus Cristo veio anunciar a boa nova da paz, paz para vós que estáveis longe e paz para aqueles que estavam perto.
Por Ele, uns e outros podemos aproximar-nos do Pai, num só Espírito.
Evangelho segundo S. Marcos 6,30-34.
Naquele tempo, os Apóstolos voltaram para junto de Jesus Cristo e contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado.
Então Jesus Cristo disse-lhes: «Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco». De facto, havia sempre tanta gente a chegar e a partir que eles nem tinham tempo de comer.
Partiram então de barco para um lugar isolado, sem mais ninguém.
Vendo-os afastar-se, muitos perceberam para onde iam e, de todas as cidades, acorreram a pé para aquele lugar e chegaram lá primeiro do que eles.
Ao desembarcar, Jesus Cristo viu uma grande multidão e compadeceu-Se de toda aquela gente porque eram como ovelhas sem pastor e começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Gregório de Nissa (c. 335-395), monge, bispo
Homilias sobre o Cântico dos Cânticos
«Compadeceu-Se de toda aquela gente, porque eram como ovelhas sem pastor»
«Onde levas o teu rebanho a pastar» (Cant 1,7), ó bom pastor, que o carregas sobre os teus ombros (Lc 15,5)? Porque toda a raça humana é uma única ovelha que Tu tomaste aos ombros. Mostra-me o lugar da tua pastagem, faz-me conhecer as águas do repouso, leva-me às ervas suculentas, chama-me pelo nome (Jo 10,3) para que eu oiça a tua voz, eu que sou tua ovelha, que a tua voz seja para mim a vida eterna.
Sim, diz-mo, «Tu a quem o meu coração ama» (Cant 1,7). É assim que Te chamo porque o teu nome está acima de todo o nome (Fil 2,9) inexprimível e inacessível a toda a criatura dotada de razão. Mas este nome, testemunho dos meus sentimentos para contigo, exprime a tua bondade. Como poderia não Te amar, a Ti que me amaste quando eu era negra (Cant 1,5) a ponto de dares a tua vida pelas ovelhas de quem és o pastor (Jo 10,11)? Não é possível imaginar maior amor do que teres dado a vida pela minha salvação (Jo 15,13).
Ensina-me, pois onde levas o teu rebanho a pastar para que eu possa encontrar a pastagem da salvação, saciar-me com o alimento celeste que todo o homem deve comer se quiser entrar na vida, correr para Ti que és a fonte e beber a longos tragos a água divina que fazes brotar para os que têm sede. Essa água corre do teu lado desde que a lança aí abriu uma chaga (Jo 19,34) e todo aquele que a prova torna-se uma fonte de água, brotando para a vida eterna (Jo 4,14).

Segunda-feira, dia 20 de Julho de 2015

Segunda-feira da 16ª semana do Tempo Comum

Naqueles dias, quando anunciaram ao rei do Egipto que o povo israelita fugira, mudou-se o coração do faraó e dos seus servos contra o povo e disseram: «Que fizemos nós, deixando partir Israel que não mais nos servirá?».
O faraó mandou atrelar o carro e tomou a sua gente consigo.
Prepararam seiscentos carros escolhidos e todos os carros do Egipto, cada qual com os seus combatentes.
O Senhor permitiu que se endurecesse o coração do faraó, rei do Egipto, o qual perseguiu os filhos de Israel que partiram de mão erguida.
Os egípcios perseguiram-nos – com os cavalos e carros do faraó, com os seus cavaleiros e o seu exército – e alcançaram-nos quando eles estavam acampados junto ao mar, junto de Piairot em frente de Baalsefon.
Quando o faraó se aproximava, os filhos de Israel levantaram os olhos e viram que os egípcios vinham atrás deles. Cheios de pavor, os filhos de Israel clamaram ao Senhor
e disseram a Moisés: «Foi por falta de túmulos no Egipto que nos trouxeste para morrermos no deserto? Que nos fizeste, tirando-nos do Egipto?
Não era isto que te dizíamos no Egipto: ‘Deixa-nos servir em paz os egípcios; mais vale servir os egípcios que morrer no deserto’?».
Então Moisés disse ao povo: «Não temais. Permanecei firmes e vereis a salvação que o Senhor nos dará neste dia, pois aqueles egípcios que hoje vedes, nunca mais os vereis.
O Senhor combaterá por vós e vós nada tereis de fazer».
O Senhor disse a Moisés: «Porque estás a bradar por Mim? Diz aos filhos de Israel que se ponham em marcha
e tu ergue a tua vara, estende a mão sobre o mar e divide-o para que os filhos de Israel entrem nele a pé enxuto.
Entretanto vou permitir que se endureça o coração dos egípcios que hão-de perseguir os filhos de Israel. Manifestarei então a minha glória, triunfando do faraó, de todo o seu exército, dos seus carros e dos seus cavaleiros.
Os egípcios reconhecerão que Eu sou o Senhor quando Eu manifestar a minha glória, vencendo o faraó, os seus carros e os seus cavaleiros».
Livro de Êxodo 15,1-2.3-4.5-6.
Cantarei ao Senhor que fez brilhar a sua glória:
precipitou no mar o cavalo e o cavaleiro.
O Senhor é a minha força e a minha protecção:
foi Ele quem me salvou.

Ele é o Senhor Deus: eu O exalto
Ele é o Deus de meu pai: eu O glorifico.
O Senhor é um guerreiro, Omnipotente é o seu nome;
precipitou no mar os carros do Faraó e o seu exército.

Os seus melhores combatentes afogaram-se no Mar Vermelho,
foram engolidos pelas ondas,
caíram como pedra no abismo.
A vossa mão direita, Senhor, revelou a sua força,
a vossa mão direita, Senhor, destroçou o inimigo.
Evangelho segundo S. Mateus 12,38-42.
Naquele tempo, alguns escribas e fariseus disseram a Jesus Cristo: «Mestre, queremos ver um sinal da tua parte».
Mas Jesus Cristo respondeu-lhes: «Esta geração perversa e infiel pretende um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas.
Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia assim o Filho do homem estará três dias e três noites no seio da terra.
No dia do Juízo, os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração e hão-de condená-la porque fizeram penitência quando Jonas pregou e aqui está quem é maior do que Jonas.
No dia do Juízo, a rainha do Sul erguer-se-á com esta geração e há-de condená-la porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão e aqui está quem é maior do que Salomão».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 3
«Aqui está quem é maior do que Jonas»
Foi o próprio Jonas que pediu que o atirassem para fora do navio: «Pegai em mim e lançai-me ao mar» disse (Jn 1,12), anunciando a Paixão voluntária do Senhor Jesus Cristo. Então porque foi que os marinheiros esperaram por essa ordem? Porque, embora a salvação de todos requeira a morte de apenas um, essa morte requer uma decisão livre da pessoa. Assim nesta história em que a morte do Senhor é completamente prefigurada, espera-se pela vontade daquele que vai morrer para que a sua morte não seja uma necessidade suportada, mas um acto de liberdade: «Ninguém ma tira, mas sou Eu que a ofereço livremente. Tenho poder de a oferecer e poder de a retomar», diz o Senhor (Jo 10,18) porque, se Jesus Cristo entregou o espírito (Jo 19,30), não foi porque a vida Lhe tivesse fugido. Aquele que tem na mão as almas de todos os homens não poderia perder a sua. «A minha vida está continuamente em perigo, mas não me esqueço da tua lei» diz o profeta (Sl 119,109) e noutra passagem: «Nas tuas mãos entrego o meu espírito» (Sl 31,6; Lc 23,46).

Terça-feira, dia 21 de Julho de 2015

Terça-feira da 16ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. Lourenço de Brindisi (Brindes), religioso, Doutor da Igreja, +1619

Livro de Êxodo 14,21-41.15,1.
Naqueles dias, Moisés estendeu a mão sobre o mar e o Senhor fustigou o mar, durante a noite, com um forte vento de leste. O mar secou e as águas dividiram-se.
Os filhos de Israel penetraram no mar a pé enxuto enquanto as águas formavam muralha à direita e à esquerda.
Os egípcios foram atrás deles: todos os cavalos do Faraó, os seus carros e cavaleiros seguiram-nos pelo mar dentro.
Na vigília da manhã, o Senhor olhou da coluna de fogo e da nuvem para o acampamento dos egípcios e lançou nele a confusão.
Bloqueou as rodas dos carros que dificilmente se podiam mover. Então os egípcios disseram: «Fujamos dos israelitas que o Senhor combate por eles contra os egípcios».
O Senhor disse a Moisés: «Estende a mão sobre o mar e as águas precipitar-se-ão sobre os egípcios, sobre os seus carros e os seus cavaleiros».
Moisés estendeu a mão sobre o mar e, ao romper da manhã, o mar retomou o seu nível normal quando os egípcios fugiam na sua direcção. E o Senhor precipitou-os no meio do mar.
As águas refluíram e submergiram os carros, os cavaleiros e todo o exército do Faraó que tinham entrado no mar atrás dos filhos de Israel. Nem um só escapou.
Mas os filhos de Israel tinham andado pelo mar a pé enxuto enquanto as águas formavam muralha à direita e à esquerda.
Nesse dia, o Senhor salvou Israel das mãos dos egípcios e Israel viu os egípcios mortos nas praias do mar.
Viu também o grande poder que o Senhor exercera contra os egípcios e o povo temeu o Senhor, acreditou n’Ele e em seu servo Moisés.
Então Moisés e os filhos de Israel cantaram este hino em honra do Senhor: «Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória, precipitou no mar o cavalo e o cavaleiro».
Livro de Êxodo 15,8-9.10.12.17.
Ao sopro da vossa ira amontoaram-se as águas
e as ondas formaram uma barreira,
rasgaram-se os abismos no meio do mar.
O inimigo dissera: «Hei-de persegui-los,
hei-de alcançá-los e repartir os seus despojos,
saciarei a minha alma, destruindo-os à espada».
Mandastes o vento e o mar engoliu-os,
mergulharam como chumbo nas águas tumultuosas;
estendestes a vossa mão e logo os devorou a terra.
Mas conduzistes com amor o povo que libertastes
e com o vosso poder o levastes à vossa morada santa,
à morada segura que fizestes, Senhor.


Evangelho segundo S. Mateus 12,46-50.
Naquele tempo, enquanto Jesus Cristo estava a falar à multidão, chegaram sua Mãe e seus irmãos. Ficaram do lado de fora e queriam falar-Lhe.
Alguém Lhe disse: «Tua Mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo».
Mas Jesus Cristo respondeu a quem O avisou: «Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?».
E apontando para os discípulos disse: «Estes são a minha mãe e os meus irmãos:
todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe».


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -
www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Concílio Vaticano II
Constituição Dogmática sobre a Igreja, «Lumen Gentium», §§ 61-62
«Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe»
A Virgem Santíssima, predestinada para Mãe de Deus desde toda a eternidade em simultâneo com a incarnação do Verbo, por disposição da Divina Providência foi na terra a nobre Mãe do Divino Redentor, a sua mais generosa cooperadora e a escrava humilde do Senhor. Concebendo, gerando e alimentando a Jesus Cristo, apresentando-O ao Pai no templo e padecendo com Ele quando agonizava na cruz, cooperou de modo singular com a sua fé, esperança e ardente caridade na obra do Salvador para restaurar nas almas a vida sobrenatural. É por esta razão, nossa Mãe na ordem da graça.
Esta maternidade de Maria, na economia da graça, perdura sem interrupção. [...] De facto, depois de elevada ao céu, não abandona esta missão salvadora, mas com a sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. Cuida com amor maternal dos irmãos do seu Filho que, entre perigos e angústias, caminham ainda na terra até chegarem à pátria bem-aventurada. Por isso, a Virgem é invocada na Igreja com os títulos de advogada, auxiliadora, socorro, medianeira. [...]
Nenhuma criatura se pode equiparar ao Verbo incarnado e redentor; mas assim como o sacerdócio de Jesus Cristo é participado de diversos modos pelos ministros e pelo povo fiel e assim como a bondade de Deus, sendo uma só, se difunde variamente pelos seres criados assim também a mediação única do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas cooperações diversas que participam dessa única fonte.

Quarta-feira, dia 22 de Julho de 2015

Sta. Maria Madalena, discípula – Memória Obrigatória

Santo do dia : Santa Maria Madalena, discípula de Jesus

Livro de Cântico dos Cânticos 3,1-4a.
Eis o que diz a esposa: «No meu leito, toda a noite, procurei aquele que o meu coração ama; procurei-o e não o encontrei.
Vou levantar-me e dar voltas pela cidade: pelas praças e pelas ruas, procurarei aquele que o meu coração ama. Procurei-o e não o encontrei.
Encontraram-me os guardas que fazem ronda pela cidade: «Vistes aquele que o meu coração ama?»
Mal me apartei deles, logo encontrei aquele que o meu coração ama. Abracei-o e não o largarei até fazê-lo entrar na casa de minha mãe, no quarto daquela que me gerou.
Livro de Salmos 63(62),2.3-4.5-6.8-9.
Ó Deus, Tu és Senhor Deus: desde a aurora Vos procuro
A minha alma tem sede de Ti;
todo o meu ser anela por Ti
como terra árida, sequiosa, sem água.

Quero contemplar-Te no santuário
para ver o teu poder e a tua glória.
O teu amor vale mais do que a vida;
por isso os meus lábios Te hão-de louvar.

Quero bendizer-Te toda a minha vida
e em teu louvor levantar as minhas mãos.
A minha alma será saciada com deliciosos manjares,
com vozes de júbilo Te louvarei.

Porque Tu és o meu auxílio,
e à Tua sombra eu exulto.
A minha alma está unida a Ti,
a tua mão direita me sustenta.


Evangelho segundo S. João 20,1-2.11-18.
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro.
Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predilecto de Jesus Cristo e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram».
E ficou a chorar junto do sepulcro. Enquanto chorava, debruçou-se para dentro do sepulcro
e viu dois Anjos vestidos de branco, sentados, um à cabeceira e outro aos pés onde estivera deitado o corpo de Jesus Cristo.
Os Anjos perguntaram a Maria: «Mulher, porque choras?». Ela respondeu-lhes: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde O puseram».
Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus Cristo de pé, sem saber que era Ele.
Disse-lhe Jesus Cristo: «Mulher, porque choras? A quem procuras?». Pensando que era o jardineiro, ela respondeu-Lhe: «Senhor, se foste tu que O levaste, diz-me onde O puseste, para eu O ir buscar».
Disse-lhe Jesus Cristo: «Maria!». Ela voltou-se e respondeu em hebraico: «Rabuni!», que quer dizer: «Mestre!».
Jesus Cristo disse-lhe: «Não Me detenhas porque ainda não subi para o Pai. Vai ter com os meus irmãos e diz-lhes que vou subir para o meu Pai e vosso Pai, para o meu Deus e vosso Deus».
Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: «Vi o Senhor». E contou-lhes o que Ele lhe tinha dito.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
Homilias sobre os Evangelhos
«Vistes aquele que o meu coração ama?»

É preciso calcular a força com que o amor tinha abrasado a alma desta mulher que não se afastava do túmulo do Senhor mesmo quando os discípulos o tinham abandonado. Ela procurava Aquele que não encontrava, chorava procurando-O e, abrasada pelo fogo do seu amor, ardia de dor por Aquele que julgava ter sido roubado. Por isso, foi a única a vê-Lo, ela que tinha ido procurá-Lo porque a eficácia de uma boa obra leva à perseverança e a Verdade diz: «Aquele que tiver perseverado até ao fim será salvo» (Mt 10,22). [...]
Porque a espera faz crescer os desejos santos; se os faz decair, é porque não eram verdadeiros desejos. Foi com um amor semelhante que arderam todos os que puderam atingir a verdade. É por isso que David diz: «A minha alma tem sede do Deus vivo: quando me encontrarei diante de Deus?» (Sl 41,3) E a Igreja diz também, no Cântico dos Cânticos: «Estou ferida de amor» e mais à frente: «A minha alma desfaleceu» (Ct 2,5). «Mulher, porque choras? A quem procuras?» Perguntam-lhe o motivo da sua dor para que, nomeando Aquele que procura, ela torne mais ardente o seu amor por Ele.      
«Disse-lhe Jesus Cristo: 'Maria'». Após a palavra banal de «mulher», Ele chama-a pelo nome. Era como se dissesse: «Reconhece Aquele que te conhece. Não te conheço de uma maneira geral, como uma entre outras; conheço-te de um modo pessoal.» Chamada pelo nome, Maria reconhece o seu Senhor e chama-Lhe imediatamente: «'Rabuni!', que quer dizer: 'Mestre!'», porque Aquele que procurava exteriormente era o mesmo que lhe ensinara interiormente a procurá-Lo. 
     

Quinta-feira, dia 23 de Julho de 2015

S. Brígida, religiosa, copadroeira da Europa – Festa

Santo do dia : Santa Brígida, religiosa, patrona da Europa, +1373

Livro de Êxodo 19,1-2.9-11.16-20b.
Três meses depois de terem saído da terra do Egipto, os filhos de Israel chegaram ao deserto do Sinai.
Partindo de Refidim, chegaram ao deserto do Sinai onde acamparam em frente do monte.
O Senhor disse a Moisés: «Eu virei ter contigo numa espessa nuvem para que o povo Me oiça falar contigo e acredite em ti para sempre». Depois Moisés comunicou ao Senhor o que o povo tinha dito.
O Senhor disse ainda a Moisés: «Vai ter com o povo e faz que ele se purifique hoje e amanhã. Devem lavar as suas vestes
e estar preparados para depois de amanhã porque ao terceiro dia o Senhor descerá sobre o monte Sinai à vista de todo o povo».
Ao amanhecer do terceiro dia, houve trovões e relâmpagos; uma espessa nuvem cobria o monte e ouviu-se um fortíssimo som de trombeta. No acampamento, todo o povo estremeceu.
Moisés fez que o povo saísse do acampamento ao encontro de Deus e ficaram no sopé do monte.
Todo o monte Sinai fumegava porque o Senhor descera sobre ele no meio do fogo. O fumo subia como de uma fornalha e todo o monte tremia violentamente.
O som da trombeta tornava-se cada vez mais forte: Moisés falava e Deus respondia com voz de trovão.
O Senhor desceu sobre o cimo do monte Sinai e chamou Moisés ao cimo do monte.
Livro de Daniel 3,52.53.54.55.56.
Bendito sejais, Senhor, Deus dos nossos pais:
digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito o vosso nome glorioso e santo:
digno de louvor e de glória para sempre.

Bendito sejais no templo santo da vossa glória:
digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito sejais no trono da vossa realeza:
digno de louvor e de glória para sempre.

Bendito sejais, Vós que sondais os abismos
e estais sentado sobre os Querubins:
digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito sejais no firmamento do céu:
digno de louvor e de glória para sempre.
Evangelho segundo S. Mateus 13,10-17.
Naquele tempo, os discípulos aproximaram-se de Jesus Cristo e disseram-Lhe: «Porque lhes falas em parábolas?».
Jesus Cristo respondeu: «Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos Céus, mas a eles não.
Pois àquele que tem (fé), dar-se-á e terá em abundância; mas àquele que não tem (fé), até o pouco que tem lhe será tirado (porque a fé ganha-se por ser crente e querer ser crente. Quem não é crente e não o quer ser; não faz sentido ter fé mesmo pouca e fica nas trevas porque a fé é luz. O agnóstico ou ateu é das trevas).
É por isso que lhes falo em parábolas porque vêem sem ver e ouvem sem ouvir nem entender.
Neles se cumpre a profecia de Isaías que diz: ‘Ouvindo ouvireis, mas sem compreender; olhando olhareis, mas sem ver.
Porque o coração deste povo tornou-se duro: endureceram os seus ouvidos e fecharam os seus olhos para não acontecer que, vendo com os olhos e ouvindo com os ouvidos e compreendendo com o coração, se convertam (deixem de praticar o mal) e Eu os cure’.
Quanto a vós, felizes os vossos olhos porque vêm e os vossos ouvidos porque ouvem!
Em verdade vos digo: muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes e não viram e ouvir o que vós ouvis e não ouviram».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 147
«Muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes»
Quando viu o mundo transtornado pelo medo, Deus pôs em acção o seu amor para o chamar a Si, a sua graça para o convidar, o seu afecto para o abraçar. Aquando do dilúvio, […] chama Noé a gerar um mundo novo, encoraja-o por meio de doces palavras, dá-lhe uma confiança de predilecto, instrui-o com bondade sobre o presente e consola-o com a sua graça relativamente ao futuro. […] Participa no seu labor e encerra na arca o germe do mundo inteiro a fim de que o amor pela sua aliança banisse o medo. […]
Em seguida, Deus chama Abraão do meio das nações, eleva o seu nome e faz dele pai dos crentes. Acompanha-o pelo caminho, protege-o no estrangeiro, cumula-o de riquezas, honra-o com vitórias, confirma-o com as suas promessas, arranca-o às injustiças, consola-o na sua hospitalidade e maravilha-o com um nascimento inesperado a fim de que, atraído pela doçura do amor divino, ele aprenda a […] adorar a Deus amando-O e já não temendo-O.
Mais tarde, Deus consola Jacob em fuga por meio de sonhos. No regresso, provoca-o para um combate e, durante a luta, estreita-o nos braços a fim de que ele ame o pai dos combates e deixe de O temer. Depois chama Moisés e fala-lhe com o amor de um pai para o convidar a libertar o seu povo.
Em todos estes acontecimentos, a chama da caridade divina abrasou o coração dos homens […] e estes, de alma ferida, começaram a desejar ver a Deus com os olhos da carne. […] O amor não admite não ver aquilo que ama. Não é verdade que todos os santos consideraram pouca coisa tudo quanto obtinham quando não viam a Deus? […] Que ninguém pense, pois que Deus fez mal em vir ter com os homens por meio de um homem. Ele tomou carne entre nós para ser visto por nós.

Sexta-feira, dia 24 de Julho de 2015

Sexta-feira da 16ª semana do Tempo Comum

Naqueles dias, Deus pronunciou todas estas palavras:
«Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, dessa casa da escravidão.
Não terás outros deuses diante de Mim.
Não farás para ti qualquer imagem esculpida nem figura do que existe lá no alto dos céus ou cá em baixo na terra ou nas águas debaixo da terra.
Não adorarás outros deuses nem lhes prestarás culto. Eu, o Senhor teu Deus, sou um Deus cioso: castigo a ofensa dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que Me ofendem;
mas uso de misericórdia até à milésima geração para com aqueles que Me amam e guardam os meus mandamentos.
Não invocarás em vão o nome do Senhor teu Deus porque o Senhor não deixa sem castigo aquele que invoca o seu nome em vão.
Lembrar-te-ás do dia de sábado para o santificares.
Durante seis dias trabalharás e levarás a cabo todas as tuas tarefas.
Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho nem tu nem o teu filho nem a tua filha nem o teu servo nem a tua serva nem os teus animais domésticos nem o estrangeiro que vive na tua cidade.
Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo o que eles contêm; mas no sétimo dia descansou. Por isso, o Senhor abençoou e consagrou o dia de sábado.
Honra pai e mãe a fim de prolongares os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te vai dar.
Não matarás.
Não cometerás adultério.
Não furtarás.
Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo.
Não cobiçarás a casa do teu próximo; não desejarás a mulher do teu próximo nem o seu servo nem a sua serva, o seu boi ou o seu jumento nem coisa alguma que lhe pertença».
Livro de Salmos 19(18),8.9.10.11.
A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta a alma;
as ordens do Senhor são firmes,
dão sabedoria aos simples.

Os preceitos do Senhor são rectos
e alegram o coração;
os mandamentos do Senhor são claros
e iluminam os olhos.

O amor do Senhor é puro
e permanece para sempre;
os juízos do Senhor são verdadeiros,
todos eles são rectos.

São mais preciosos do que o ouro,
o ouro mais fino;
são mais doces do que o mel,
o puro mel dos favos.

Evangelho segundo S. Mateus 13,18-23.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Escutai o que significa a parábola do semeador:
Quando um homem ouve a palavra do reino e não a compreende, vem o Maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração. Este é o que recebeu a semente ao longo do caminho.
Aquele que recebeu a semente em sítios pedregosos é o que ouve a palavra e a acolhe de momento com alegria,
mas não tem raiz em si mesmo porque é inconstante e, ao chegar a tribulação ou a perseguição por causa da palavra, sucumbe logo.
Aquele que recebeu a semente entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo e a sedução da riqueza sufocam a palavra que assim não dá fruto.
E aquele que recebeu a palavra em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende. Esse dá fruto e produz ora cem ora sessenta ora trinta por um».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão 101
«Cem, sessenta e trinta por um»
A sementeira foi feita pelos apóstolos e pelos profetas, mas é o próprio Senhor que semeia. É o próprio Senhor que está presente neles, pois foi o próprio Senhor que fez a colheita porque, sem Ele, eles não são nada enquanto que Ele, sem eles, permanece na sua perfeição. Com efeito, Ele disse-lhes: «Sem Mim nada podeis fazer» (Jo 15, 5). Semeando, portanto entre as nações, que disse Jesus Cristo? «Um semeador saiu para semear» (Mt 13, 3). Noutro texto, os semeadores foram enviados para colher; agora, o semeador sai para semear e não se queixa do trabalho. Com efeito, que importa que o grão de trigo caia à beira do caminho sobre as pedras ou entre os espinhos? Se ele se deixasse desencorajar por estes lugares ingratos, não avançaria até à boa terra! [...]  
É de nós que Ele está a falar: seremos esse caminho, essas pedras, esses espinhos? Queremos ser a boa terra? Dispomos o nosso coração a produzir trinta vezes mais, sessenta vezes mais, cem vezes, mil vezes mais? Trinta vezes, mil vezes, sempre trigo e apenas trigo. Não sejamos mais esse caminho onde a semente é pisada por quem passa e onde o nosso inimigo a agarra como os pássaros nem essas pedras onde uma terra pouco profunda faz germinar rapidamente um grão que não consegue resistir ao calor do sol. Nunca mais esses espinhos, as ambições deste mundo, este hábito de fazer o mal. Com efeito, que coisa pior pode haver do que aplicar todos os esforços a uma vida que impede de chegar à vida? Que coisa mais infeliz que escolher a vida para perder a vida? Que coisa mais triste que temer a morte para sucumbir ao poder da morte? Arranquemos os espinhos, preparemos o terreno, recebamos a semente, aguentemos até à colheita, aspiremos a ser arrecadados nos celeiros.

Sábado, dia 25 de Julho de 2015

S. Tiago, apóstolo – Festa

Santo do dia : S. Tiago Maior, apóstolo, mártir, S. Cristóvão, mártir, séc. III

2ª Carta aos Coríntios 4,7-15.
Irmãos: Nós trazemos em vasos de barro (o nosso corpo natural) o tesouro do nosso ministério para que se reconheça que um poder tão sublime vem de Deus e não de nós.
Em tudo somos oprimidos, mas não esmagados; andamos perplexos, mas não desesperados;
perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados.
Levamos sempre e em toda a parte no nosso corpo os sofrimentos da morte de Jesus Cristo a fim de que se manifeste também no nosso corpo a vida de Jesus.
Porque, estando ainda vivos, somos constantemente entregues à morte por causa de Jesus Cristo para que se manifeste também na nossa carne mortal a vida de Jesus.
E assim a morte atua em nós e a vida em vós.
Diz a Escritura: «Acreditei; por isso falei». Com este mesmo espírito de fé também nós acreditamos e por isso falamos, sabendo que
Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus Cristo também nos há-de ressuscitar com Jesus Cristo e nos levará convosco para junto d’Ele.
Tudo isto é por vossa causa para que uma graça mais abundante multiplique as acções de agradecimento de um maior número de cristãos para glória de Deus.
Livro de Salmos 126(125),1-2ab.2cd-3.4-5.6.
Quando o Senhor fez regressar os cativos de Sião,
parecia-nos viver um sonho.
Da nossa boca brotavam expressões de alegria
e de nossos lábios cânticos de júbilo.

Diziam então os pagãos:
«O Senhor fez por eles grandes coisas».
Sim, grandes coisas fez por nós o Senhor,
estamos exultantes de alegria.

Fazei regressar, Senhor, os nossos cativos
como as torrentes do deserto.
Os que semeiam em lágrimas
recolhem com alegria.

À ida, vão a chorar,
levando as sementes;
à volta, vêm a cantar,
trazendo os molhos de espigas.

Evangelho segundo S. Mateus 20,20-28.
Naquele tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus Cristo com os filhos e prostrou-se para Lhe fazer um pedido.
Jesus Cristo perguntou-lhe: «Que queres?». Ela disse-Lhe: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu reino um à tua direita e outro à tua esquerda».
Jesus Cristo respondeu: «Não sabeis o que estais a pedir. Podeis beber o cálice que Eu hei-de beber?». Eles disseram: «Podemos».
Então Jesus Cristo declarou-lhes: «Bebereis do meu cálice, mas sentar-se à minha direita e à minha esquerda não pertence a Mim concedê-lo; é para aqueles a quem meu Pai o designou».
Os outros dez, que tinham escutado, indignaram-se com os dois irmãos.
Mas Jesus Cristo chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os chefes das nações exercem domínio sobre elas e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder.
Não deve ser assim entre vós. Quem entre vós quiser tornar-se grande seja vosso servo (porque o Universo do Bem/do Dia é de colaboração entre todos, de serviço. Quem mais qualidades tiver, deve pô-las em prática para o bem de todos, incluindo o seu. O domínio de uns sobre os outros é do universo das trevas; assim se destroem.)
e quem entre vós quiser ser o primeiro seja vosso escravo (=servidor).
Será como o filho do homem que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção dos homens».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Bento XVI, papa de 2005 a 2013
Audiência geral do dia 21/6/06 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)
«Haveis de beber o meu cálice»
Tiago, filho de Zebedeu, chamado Tiago Maior, pertence, juntamente com Pedro e João, ao grupo dos três discípulos privilegiados que foram admitidos por Jesus Cristo em momentos importantes da sua vida.


Ele pôde participar, juntamente com Pedro e João, no momento da agonia de Jesus Cristo no horto do Getsémani e no acontecimento da Transfiguração de Jesus Cristo. Trata-se, portanto de situações muito diversas uma da outra: num caso, Tiago com os outros dois Apóstolos experimenta a glória do Senhor, vê-O em diálogo com Moisés e Elias, vê transparecer o esplendor divino do Filho; no outro, encontra-se diante do sofrimento e da humilhação, vê com os próprios olhos como o Filho de Deus Se humilha, tornando-Se obediente até à morte. Certamente a segunda experiência constitui para ele ocasião de uma maturação na fé para corrigir a interpretação unilateral, triunfalista da primeira: ele teve de entrever que o Messias, esperado pelo povo judaico como um triunfador, na realidade não era só circundado de honra e de glória, mas também de sofrimentos e fraqueza. A glória de Jesus Cristo realiza-se precisamente na Cruz, na participação dos nossos sofrimentos.
Esta maturação da fé foi realizada pelo Espírito Santo no Pentecostes, de forma que Tiago, quando chegou o momento do testemunho supremo, não se retirou. No início dos anos 40 do século I, o rei Herodes Agripa, sobrinho de Herodes, o Grande, como nos informa Lucas, «maltratou alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João» (Act 12,1-2). [...]
Portanto, de São Tiago podemos aprender muitas coisas: a abertura para aceitar a chamada do Senhor também quando nos pede que deixemos a barca das nossas seguranças humanas, o entusiasmo em segui-Lo pelos caminhos que Ele nos indica para além de qualquer presunção ilusória, a disponibilidade para testemunhá-Lo com coragem, se for necessário, até ao sacrifício supremo da vida. Assim Tiago Maior, apresenta-se diante de nós como exemplo eloquente de adesão generosa a Jesus Cristo. Ele, que inicialmente tinha pedido, através de sua mãe, para se sentar com o irmão ao lado do Mestre no seu Reino, foi precisamente o primeiro a beber o cálice da paixão, a partilhar com os Apóstolos o martírio.
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