sábado, 11 de julho de 2015

Cristianismo 114 até 11-07-2015


"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Domingo, dia 05 de Julho de 2015
14º Domingo do Tempo Comum - Ano B
Naqueles dias, o Espírito entrou em mim e fez-me levantar. Ouvi então Alguém que me dizia:
«Filho do homem, Eu te envio aos filhos de Israel, a um povo rebelde que se revoltou contra Mim. Eles e seus pais ofenderam-Me até ao dia de hoje.
É a esses filhos de cabeça dura e coração obstinado que te envio para lhes dizeres: ‘Eis o que diz o Senhor’.
Podem escutar-te ou não – porque são uma casa de rebeldes – mas saberão que há um profeta no meio deles». 
Livro de Salmos 123(122),1-2a.2bcd.3-4.
Levanto os meus olhos para Vós,
para Vós que habitais no Céu
como os olhos do servo
se fixam nas mãos do seu senhor.

Como os olhos da serva
se fixam nas mãos da sua senhora
assim os nossos olhos
se voltam para o Senhor nosso Deus

até que tenha piedade de nós.
Piedade, Senhor, tende piedade de nós
porque estamos saturados de desprezo.
A nossa alma está saturada do sarcasmo dos arrogantes

e do desprezo dos soberbos. 
2ª Carta aos Coríntios 12,7-10.
Irmãos: Para que a grandeza das revelações não me ensoberbeça, foi-me deixado um espinho na carne – um anjo de Satanás que me esbofeteia – para que não me orgulhe.
Por três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim,
mas Ele disse-me: «Basta-te a minha graça porque é na fraqueza que se manifesta todo o meu poder». Por isso, de boa vontade me gloriarei das minhas fraquezas para que habite em mim o poder de Jesus Cristo.
Alegro-me nas minhas fraquezas, nas afrontas, nas adversidades, nas perseguições e nas angústias sofridas por amor de Jesus Cristo porque, quando sou fraco, então é que sou forte. 
Evangelho segundo S. Marcos 6,1-6.
Naquele tempo, Jesus Cristo dirigiu-Se à sua terra e os discípulos acompanharam-n’O.
Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes estavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que Lhe foi dada e os prodigiosos milagres feitos por suas mãos?
Não é Ele o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão as suas irmãs aqui entre nós?». E ficavam perplexos a seu respeito.
Jesus Cristo disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e em sua casa».
E não podia ali fazer qualquer milagre; apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos.
Estava admirado com a falta de fé daquela gente. E percorria as aldeias dos arredores, ensinando.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Simeão, o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego
Catequeses, n° 29 
Crer em Jesus Cristo actualmente
Muitos não se cansam de dizer: «Se tivéssemos vivido na época dos apóstolos e se tivéssemos sido considerados dignos de ver Jesus Cristo como eles, também nos teríamos tornado santos como eles.» Ignoram que Ele é o mesmo e continua a falar-nos em todo o universo. [...] A situação actual não é certamente a mesma que se vivia então, mas é a situação de hoje, de agora, que é muito mais feliz. Ela conduz-nos mais facilmente a uma fé e convicção profundas do que o facto de O termos visto e ouvido fisicamente.


Naquela época, com efeito, quem aparecia àqueles que não tinham inteligência era um homem de condição humilde; actualmente, porém é um Deus que nos é pregado, um Deus verdadeiro. Naquele tempo, Ele dava-Se com os publicanos e os pecadores e comia com eles (Mt 9,11); agora está sentado à direita de Deus e do Pai (Mc 16,19), nunca tendo estado separado dele de maneira nenhuma. [...] Na altura, até as pessoas sem valor o desprezavam dizendo: «Não é Este o filho de Maria e de José, o carpinteiro?» (Mc 6,3; Jo 6,42) Mas agora os reis e os príncipes adoram-No como Filho do verdadeiro Deus e o próprio Deus verdadeiro. [...] Então era tido por um homem perecível e mortal entre todos os outros. Ele, que é Deus sem forma e invisível, recebeu, sem alteração nem mudança, uma forma num corpo humano; mostrou-Se totalmente homem, sem oferecer ao olhar mais do que os outros homens. Comeu, bebeu, dormiu, transpirou e cansou-Se; fez tudo o que os homens fazem, excepto o pecado.
Não era fácil reconhecer e crer que um homem daqueles era Deus, Aquele que fez o céu, a Terra e tudo o que eles contêm. [...] Deste modo, quem hoje escuta diariamente Jesus Cristo proclamar e anunciar através dos santos Evangelhos a vontade de seu Pai abençoado sem Lhe obedecer com amor e estremecimento e sem cumprir os mandamentos, também não teria aceitado acreditar nele naquela época.
Segunda-feira, dia 06 de Julho de 2015
Segunda-feira da 14ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : Santa Maria Goretti, virgem, mártir, +1902

Livro de Génesis 28,10-22a.
Naqueles dias, Jacob saiu de Bersabé e tomou o caminho de Harã.
Chegando a certo lugar quando o sol já se tinha posto, resolveu passar ali a noite. Tomou uma das pedras do local, colocou-a debaixo da cabeça e deitou-se ali mesmo.
Teve então um sonho: Uma escada estava assente na terra e a parte superior tocava o céu; por ela subiam e desciam Anjos de Deus.
No cimo da escada estava o Senhor que lhe disse: «Eu sou o Senhor, Deus de Abraão teu pai e Deus de Isaac. Dar-te-ei, a ti e à tua descendência, a terra em que te encontras.
A tua descendência será tão numerosa como o pó da terra. Estender-te-ás para o ocidente e para o oriente, para o norte e para o sul, e, por ti e pela tua descendência, serão abençoadas todas as famílias da Terra.
Eu estou contigo: proteger-te-ei para onde quer que vás e reconduzir-te-ei a esta terra. Não te abandonarei enquanto não tiver realizado tudo o que te prometi».
Quando Jacob despertou do sono, disse: «Realmente o Senhor está neste lugar e eu não o sabia».
Ele teve medo e disse: «Como é terrível este lugar! É nada menos do que a casa de Deus e a porta do Céu».
Jacob levantou-se de manhã cedo, tomou a pedra que lhe servira de travesseiro, ergueu-a como estela e derramou óleo por cima.
A este lugar deu o nome de Betel, mas antes a cidade chamava-se Luza.
Jacob fez então este voto: «Se Deus estiver comigo e me guardar nesta viagem que faço, se me der pão para comer e roupa para vestir
e eu voltar são e salvo à casa paterna, então o Senhor será o meu Deus
e esta pedra que eu ergui como estela será uma casa de Deus». 
Livro de Salmos 91(90),1-2.3-4.14-15ab.
Tu que habitas sob a protecção do Altíssimo
e moras à sombra do Omnipotente,
diz ao Senhor: «Sois o meu refúgio e a minha cidadela;
meu Deus, em Vós confio».

Ele te livrará do laço do caçador
e do flagelo maligno.
Cobrir-te-á com as suas penas,
debaixo das suas asas encontrarás abrigo.

«Porque em Mim confiou, hei-de salvá-lo,
hei-de protegê-lo, pois conheceu o meu nome.
Quando Me invocar, hei-de atendê-lo,
estarei com ele na tribulação

Evangelho segundo S. Mateus 9,18-26.
Naquele tempo, estava Jesus Cristo a falar aos seus discípulos, quando um chefe se aproximou e se prostrou diante d’Ele, dizendo: «A minha filha acaba de falecer, mas vem impor a mão sobre ela e viverá».
Jesus Cristo levantou-Se e acompanhou-o com os discípulos.
Entretanto uma mulher que sofria um fluxo de sangue havia doze anos, aproximou-se por detrás d’Ele e tocou-Lhe na fímbria do manto,
pensando consigo: «Se eu ao menos Lhe tocar no manto, ficarei curada».
Mas Jesus Cristo voltou-Se e, ao vê-la, disse-lhe: «Tem confiança, minha filha. A tua fé te salvou». E a partir daquele momento a mulher ficou curada.
Ao chegar a casa do chefe e ao ver os tocadores de flauta e a multidão em grande alvoroço,
Jesus Cristo disse-lhes: «Retirai-vos porque a menina não morreu; está a dormir». Riram-se d’Ele.
Mas quando mandou sair a multidão, Jesus Cristo entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se.
E a notícia divulgou-se por toda aquela terra. 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Romano, o Melodista (?-c. 560), compositor de hinos
Hino 23, sobre a hemorroísa 
«Se ao menos tocar nas Suas vestes, ficarei curada»
Tal como a hemorroísa, também eu me prostro diante de Ti, Senhor, para que me livres do sofrimento e me concedas o perdão dos meus pecados a fim de que eu clame a Ti, de coração compungido: «Salvador, salva-me!» […]
Ela aproximou-se de Ti às escondidas, Salvador, porque Te tomava por um simples homem, mas o facto de ter sido curada demonstrou-lhe que eras Deus e homem ao mesmo tempo. Em segredo, tocou na orla do teu manto, com o temor na alma […], dizendo para consigo: «Como poderei deixar-me ver por Aquele que tudo observa, eu, que trago comigo a vergonha das minhas faltas? Se vir o fluxo de sangue, Aquele que é Todo-puro afastar-Se-á de mim que sou impura e, se Ele se afastar de mim apesar do meu grito – “Salvador, salva-me!” – tal será mais terrível do que a minha chaga.
Ao ver-me, todos me empurram: “Onde vais? Tem consciência da tua vergonha, mulher, percebe quem és e de Quem pretendes aproximar-te! Tu, a impura, aproximares-te do Todo-puro! Vai purificar-te e, quando tiveres limpado a mancha que trazes contigo, poderás aproximar-te dele gritando: ‘Salvador, salva-me!’”
Procurais causar-me maior dor que o próprio mal de que padeço? Bem sei que Ele é puro e é precisamente por isso que me dirijo a Ele, para ser libertada do opróbrio e da infâmia. Não me impeçais, pois […] de gritar: “Salvador, salva-me!”
A fonte derrama as suas águas para todos: com que direito a cerrais? […] Sois testemunhas das curas que Ele praticou. […] Todos os dias nos encoraja, dizendo: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos e aliviar-vos-ei" (Mt 11,28). Ele gosta de conceder o dom da saúde a todos. Por que me tratais com rudeza, impedindo-me de Lhe gritar: “Salvador, salva-me!”?»
Aquele que conhece todas as coisas […] volta-Se e pergunta aos seus discípulos: «Quem tocou nos meus vestidos? (Mc 5,30) […] Por que Me dizes, Pedro, que a multidão me empurra? Eles não tocam a minha divindade, mas esta mulher, ao tocar a minha veste invisível, tocou a minha natureza divina e recuperou a saúde, gritando-Me: “Salvador, salva-me!”
Tem coragem, mulher. […] Desde agora, ficarás curada. […] Isto não é obra das minhas mãos, mas da tua fé, pois muitos tocaram a orla das minhas vestes sem obter a força porque não vinham com fé. Tu tocaste-Me cheia de fé e recuperaste a saúde. Foi por isso que te expus diante de todos para que dissesses: "Salvador, salva-me!”»

Terça-feira, dia 07 de Julho de 2015

Terça-feira da 14ª semana do Tempo Comum
Naqueles dias, Jacob levantou-se de noite, tomou consigo as duas esposas, as duas servas e os onze filhos e atravessou o vau do Jaboc.
Ajudou-os a passar a torrente com tudo o que possuía
e ficou para trás sozinho. Então um homem lutou com ele até ao romper da aurora
e, ao ver que não podia dominá-lo, atingiu-lhe a articulação da coxa, de modo que o tendão da coxa de Jacob se deslocou enquanto lutava com ele.
O homem disse-lhe: «Deixa-me ir que já raiou a aurora», mas Jacob respondeu-lhe: «Não te deixarei enquanto não me abençoares».
O homem perguntou-lhe: «Qual é o teu nome?». Ele respondeu: «Jacob».
Então o homem disse-lhe: «Já não te chamarás Jacob, mas Israel, porque lutaste com Deus e com os homens e saíste vencedor».
Pediu-lhe então Jacob: «Rogo-te que me reveles o teu nome», mas ele respondeu: «Porque queres saber o meu nome?» e abençoou-o.
Jacob deu àquele lugar o nome de Penuel «porque __ disse ele __ vi a Deus face a face e a minha vida foi salva».
Já nascia o sol, quando Jacob atravessou Penuel e manquejava de uma coxa. 
Livro de Salmos 17(16),1.2-3.6-7.8b.15.
Ouvi, Senhor, uma causa justa, atendei a minha súplica. Escutai a minha oração, feita com sinceridade.
Sede Vós a fazer o meu julgamento, pois vossos olhos vêem o que é recto.
Se perscrutais o meu coração e o provais com o fogo, não encontrareis em mim iniquidade.
Eu Vos invoco, Senhor Deus, respondei-me, ouvi-me e escutai as minhas palavras.

Mostrai a vossa admirável misericórdia, Vós que salvais quem se acolhe à vossa direita.
Protegei-me à sombra das vossas asas,
Por minha parte, mereça eu contemplar-vos e, ao despertar, saciar-me com a vossa imagem.

Evangelho segundo S. Mateus 9,32-38.
Naquele tempo, apresentaram a Jesus Cristo um mudo possesso do demónio.
Logo que o demónio foi expulso, o mudo falou. A multidão ficou admirada e dizia: «Nunca se viu coisa semelhante em Israel», mas os fariseus diziam: «É pelo príncipe dos demónios que Ele expulsa os demónios».
Jesus Cristo percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades.
Ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão porque andavam fatigadas e abatidas como ovelhas sem pastor. Jesus Cristo disse então aos seus discípulos:
«A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Pedi ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara».

Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Vicente de Paulo (1581-1660), presbítero, fundador de comunidades religiosas
Conversas Espirituais com os Missionários 
«Pedi ao senhor da messe que envie trabalhadores para a sua messe»

Muitos são os que, por terem o exterior bem cuidado e o interior cheio de grandes sentimentos por Deus, se ficam por aí [...], contentando-se com as doces conversas que mantêm com Deus na oração. [...] Não nos enganemos: é nosso dever passar aos actos. E isso é de tal modo verdade que o apóstolo São João nos declara que nada, além das nossas obras, nos acompanha para a outra vida (Ap 14,13). Tenhamos pois atenção a isto; tanto mais que, neste século, há muitos que parecem virtuosos e que na verdade o são, mas que pendem mais para uma via mole e adocicada do que para uma devoção laboriosa e sólida.
A Igreja é comparada a uma grande ceifa que precisa de trabalhadores, mas de trabalhadores que trabalhem. Não há nada mais conforme com o Evangelho do que, por um lado, reunir luzes e forças na oração, na leitura e na solidão e depois ir partilhar com os homens esse alimento espiritual. É fazer como fez Nosso Senhor e depois dele, os apóstolos; é juntar a acção de Marta com a de Maria; é imitar a pomba que digere até meio a comida que apanhou e depois a vai metendo no bico das crias para as alimentar. É assim que devemos fazer, é assim que devemos testemunhar a Deus, pelas nossas obras, quanto O amamos. É nosso dever passar aos actos.

Quarta-feira, dia 08 de Julho de 2015

Quarta-feira da 14ª semana do Tempo Comum
Naqueles dias, toda a terra do Egipto começou a sentir fome e o povo pediu pão ao faraó em altos brados. Então o faraó disse a todos os egípcios: «Ide a José e fazei o que ele vos disser».
Como a fome se estendia a todo o país, José mandou abrir os celeiros e começou a vender trigo aos egípcios. Embora a fome se agravasse na terra do Egipto,
de todos os países vinham ao Egipto comprar trigo a José, pois a fome alastrava por toda a terra.
Então os filhos de Jacob chegaram para comprar trigo, no meio dos outros forasteiros, porque a fome assolava a terra de Canaã.
José tinha nas mãos o governo do país; era ele quem vendia o trigo a toda a população. Os irmãos de José chegaram e prostraram-se diante dele com o rosto em terra.
Ao ver os irmãos, José reconheceu-os, mas fingindo que lhes era estranho, falou-lhes duramente
e mandou-os meter na prisão durante três dias.
No terceiro dia, disse-lhes José: «Fazei o que vou dizer-vos para salvar a vida porque eu sou crente em Deus.
Se estais de boa fé, fique um dos vossos irmãos aqui preso e vós ide levar trigo para matar a fome às vossas famílias.
Depois trazei-me o vosso irmão mais novo; assim confirmareis as vossas palavras e não morrereis». Eles assim fizeram.
Então começaram a dizer uns para os outros: «Estamos a pagar o que fizemos ao nosso irmão José. Vimos a sua angústia quando nos implorava piedade e não quisemos escutá-lo. Por isso caiu sobre nós esta desgraça».
Ruben respondeu-lhes: «Eu não vos dizia que não fizésseis mal ao menino? Mas vós não quisestes escutar-me e agora pedem-nos contas do seu sangue».
Eles não sabiam que José os compreendia porque entre José e os irmãos estava o intérprete.
José afastou-se deles e chorou; depois voltou para junto deles e falou-lhes. 
Livro de Salmos 33(32),2-3.10-11.18-19.
Louvai o Senhor com a cítara,
cantai-Lhe salmos ao som da harpa.
Cantai-Lhe um cântico novo,
cantai-Lhe com arte e com alma.

O Senhor frustrou os planos dos pagãos,
fez malograr os projectos dos povos.
O plano do Senhor permanece eternamente
e os desígnios do seu coração por todas as gerações.

Os olhos do Senhor estão voltados para os que O adoram, para os que esperam na sua bondade
para libertar da morte as suas almas
e os alimentar no tempo da fome.

Evangelho segundo S. Mateus 10,1-7.
Naquele tempo, Jesus Cristo chamou a Si os seus Doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e enfermidades.
São estes os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu;
Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que foi quem O entregou.
Jesus Cristo enviou estes Doze, dando-lhes as seguintes instruções: «Não sigais o caminho dos gentios nem entreis em cidade de samaritanos.
Ide primeiramente às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Pelo caminho, proclamai que está perto o reino dos Céus». 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Justino (c.100 -160), filósofo, mártir
Primeira Apologia, 39-42 
«Pelo caminho, proclamai que está perto o reino dos Céus»

Quando o Espírito profético anuncia o futuro, eis como fala: «De Sião sairá a lei e de Jerusalém, a palavra do Senhor. Ele julgará as nações e dará as suas leis a muitos povos, os quais transformarão as suas espadas em relhas de arados e as suas lanças em foices […] e não se adestrarão mais para a guerra (Is 2,3-4).
Estas palavras realizaram-se de forma convincente. Doze homens partiram de Jerusalém para percorrer o mundo. Eram homens simples e que não sabiam falar. Mas, pelo poder de Deus, anunciaram a todos os homens que eram enviados de Jesus Cristo para ensinar a todos a Palavra de Deus e nós, que antes só sabíamos matar-nos uns aos outros, além de já não combatermos os nossos inimigos, para não mentir nem enganar os nossos juízes, confessamos a Jesus Cristo com alegria e morremos mártires. […]
Escutai o que foi dito sobre aqueles que anunciariam a sua vinda. É David, o rei profeta, que fala, inspirado pelo Espírito profético: «Um dia passa ao outro esta mensagem e uma noite dá conhecimento à outra noite. Não são palavras nem discursos cujo sentido se não perceba. O seu eco ressoou por toda a terra e a sua palavra, até aos confins do mundo» (Sl 19,3-5). […] Noutra profecia, o Espírito profético anuncia, através do mesmo David: «Cantai ao Senhor, Terra inteira! […] Proclamai, dia após dia, a sua salvação. […] Dai ao Senhor, famílias das nações, dai ao Senhor glória e poder. Exultem de alegria todas as árvores dos bosques» (Sl 96,1.2.7.12). […]
David fez esta profecia mil anos antes de Jesus Cristo feito homem ter sido crucificado; ora ninguém antes dele foi crucificado pela salvação das nações nem ninguém o foi depois dele. Pelo contrário, na nossa época Jesus Cristo foi crucificado, foi morto, ressuscitou e voltou a subir ao céu onde reina e esta boa notícia, difundida pelo mundo inteiro pelos apóstolos, é a alegria daqueles que esperam a imortalidade que Ele prometeu.

Quinta-feira, dia 09 de Julho de 2015

Quinta-feira da 14ª semana do Tempo Comum
Naqueles dias, Judá aproximou-se de José e disse-lhe: «Meu senhor, peço-te que deixes este teu servo falar diante de ti sem que a tua cólera se inflame contra mim, pois tu és como o próprio faraó.
Fizeste, meu senhor, esta pergunta aos teus servos: ‘Tendes pai e mais algum irmão?’
E nós, meu senhor, respondemos-te: ‘Temos um pai já idoso e um irmão pequeno que lhe nasceu na velhice. O irmão deste morreu e ele ficou a ser o único filho de sua mãe. O nosso pai gosta muito dele’.
Mas tu disseste a estes teus servos: ‘Trazei-mo aqui para eu o ver com os meus olhos.
Se o vosso irmão mais novo não vier convosco, não podeis voltar à minha presença’.
Quando voltámos para junto do nosso pai, teu servo, referimos-lhe as tuas palavras, meu senhor.
E quando o nosso pai nos disse: ‘Voltai para nos comprardes alguns mantimentos’,
nós tivemos de lhe responder: ‘Não podemos ir. Só iremos se o nosso irmão mais novo for connosco porque não podemos voltar à presença desse homem sem o levarmos em nossa companhia’.
Então o nosso pai, teu servo, disse: ‘Bem sabeis que minha esposa me deu dois filhos.
Um deles deixou-me e eu disse comigo: Certamente foi devorado pelas feras e não tornei a vê-lo até hoje.
Se levardes também este para longe de mim e lhe acontecer alguma desgraça, fareis que os meus cabelos brancos desçam tristemente à morada dos mortos’».
Então José não se pôde conter diante dos que o rodeavam e bradou: «Fazei sair toda a gente da minha presença» e ninguém ficou junto de José quando ele se deu a conhecer aos seus irmãos.
Chorou em tão altos brados que os egípcios o ouviram e a notícia chegou à casa do faraó.
«Eu sou José. __ disse ele aos seus irmãos __ Vive ainda meu pai?». Os irmãos não puderam responder-lhe porque ficaram perturbados diante dele.
Então José disse aos seus irmãos: «Aproximai-vos de mim» e eles aproximaram-se. José continuou: «Eu sou José, o vosso irmão que vendestes para o Egipto, mas agora não vos aflijais nem vos censureis por me terdes vendido para aqui porque foi para salvar as vossas vidas que Deus me enviou adiante de vós». 
Livro de Salmos 105(104),16-17.18-19.20-21.
Deus chamou a fome sobre aquela terra e privou-os do pão que dá o sustento.
Adiante deles enviara um homem: José vendido como escravo.
Apertaram-lhe os pés com grilhões, lançaram-lhe ao pescoço uma coleira de ferro
até que se cumpriu a profecia e a palavra do Senhor o mostrou inocente.
Então o rei mandou que o soltassem, o soberano dos povos deu-lhe a liberdade
e fê-lo senhor da sua casa e governador de todos os seus domínios.

Evangelho segundo S. Mateus 10,7-15.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus Apóstolos: «Ide e proclamai que está próximo o reino dos Céus.
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça; dai de graça.
Não adquirais ouro, prata ou cobre para guardardes nas vossas bolsas;
nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado porque o trabalhador merece o seu sustento.
Quando entrardes em alguma cidade ou aldeia, procurai saber de alguém que seja digno e ficai em sua casa até partirdes daquele lugar.
Ao entrardes na casa, saudai-a
e se for digna, desça a vossa paz sobre ela; mas se não for digna, volte para vós a vossa paz.
Se alguém não vos receber nem ouvir as vossas palavras, saí dessa casa ou dessa cidade e sacudi o pó dos vossos pés.
Em verdade vos digo que haverá mais tolerância no dia do Juízo para a terra de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade». 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir
Da Unidade da Igreja Católica 
«Que a vossa paz desça sobre ela»

O Espírito Santo faz-nos esta recomendação: «Qual o homem que não ama a vida e não deseja longos dias de prosperidade? Nesse caso, guarda a tua língua do mal e os teus lábios das palavras mentirosas. Desvia-te do mal e faz o bem, procura a paz e segue-a» (Sl 34,13-15). O filho da paz deve procurar e perseguir a paz, aquele que conhece e ama o vínculo da caridade deve guardar a sua língua do pecado da discórdia. Para além das suas prescrições divinas e dos seus mandamentos de salvação, o Senhor, na véspera da sua Paixão, acrescentou o seguinte: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz» (Jo 14,27). Tal é a herança que nos legou: relacionou todos os dons, todas as recompensas que nos prometeu com a conservação da paz. Se somos os herdeiros de Jesus Cristo, permaneçamos na paz de Jesus Cristo. Se somos filhos de Deus, devemos ser construtores de paz: «Felizes os que fazem a paz; eles serão chamados filhos de Deus» (Mt 5,9). Os filhos de Deus devem ser pacíficos, mansos de coração, simples nas atitudes, em perfeita concordância de afectos, unidos fielmente pelos laços de um pensamento unânime.
Esta unanimidade existia no tempo dos apóstolos. Foi assim que o novo povo dos crentes, fiel às prescrições do Senhor, manteve a caridade e a prova disso está nas Escrituras: «A multidão dos crentes tinha um só coração e uma só alma» (Act 4,32) e ainda: «E todos unidos pelo mesmo sentimento, entregavam-se assiduamente à oração com algumas mulheres, entre as quais Maria, a Mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus» (Act 1,14). Daí a eficácia das suas orações; daí a confiança de que obteriam tudo o que pedissem à misericórdia de Deus.

Sexta-feira, dia 10 de Julho de 2015

Sexta-feira da 14ª semana do Tempo Comum
Naqueles dias, Israel pôs-se a caminho com todos os seus bens e chegou a Bersabé, onde ofereceu sacrifícios ao Deus de Isaac, seu pai.
Disse-lhe Deus numa visão noturna: «Jacob! Jacob!». Ele respondeu: «Aqui estou».
Deus continuou: «Eu sou Deus, o Deus de teu pai. Não tenhas medo de descer ao Egipto porque lá Eu farei de ti um grande povo.
Eu próprio descerei contigo ao Egipto e Eu próprio te farei regressar. E será José que te há-de fechar os olhos».
Jacob partiu de Bersabé. Os filhos de Israel colocaram seu pai Jacob bem como seus próprios filhos e esposas nos carros que o faraó enviara para os transportar.
Levaram também consigo os rebanhos e tudo o que tinham adquirido na terra de Canaã. Seguiram então para o Egipto, Jacob com todos os seus descendentes:
seus filhos e netos, suas filhas e netas. Toda a sua descendência foi levada para o Egipto.
Jacob enviou Judá à sua frente, ao encontro de José, para que este viesse ter com ele a Géssen. Quando eles chegaram àquela região,
José mandou atrelar o seu carro e partiu para Géssen ao encontro de Israel, seu pai. Quando o viu diante de si, lançou-se-lhe ao pescoço e abraçou-o, chorando longamente.
Israel disse a José: «Agora posso morrer porque vi o teu rosto e tu ainda estás vivo». 
Livro de Salmos 37(36),3-4.18-19.27-28.39-40.
Confia no Senhor e pratica o bem,
possuirás a terra e viverás tranquilo.
Põe no Senhor as tuas delícias
e Ele satisfará os anseios do teu coração.

O Senhor conhece os dias dos bons
e a herança deles será eterna.
Não serão confundidos no tempo da adversidade
e nos dias da fome serão saciados.

Afasta-te do mal e pratica o bem
e permanecerás para sempre;
O Senhor ama a justiça
e não abandona os seus fiéis.

A salvação dos justos vem do Senhor,
Ele é o seu refúgio no tempo da tribulação.
O Senhor os ajuda e defende
porque n’Ele procuraram refúgio.

Evangelho segundo S. Mateus 10,16-23.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus apóstolos: «Envio-vos como ovelhas para o meio de lobos. Portanto sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas.
Tende cuidado com os homens: hão-de entregar-vos aos tribunais e açoitar-vos nas sinagogas.
Por minha causa, sereis levados à presença de governadores e reis para dar testemunho diante deles e das nações.
Quando vos entregarem, não vos preocupeis em saber como falar nem com o que dizer porque nessa altura vos será sugerido o que deveis dizer
porque não sereis vós a falar, mas é o Espírito do vosso Pai que falará em vós.
O irmão entregará à morte o irmão e o pai entregará o filho. Os filhos hão-de erguer-se contra os pais e causar-lhes a morte
e sereis odiados por todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.
Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo: não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes de vir o Filho do homem». 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Afraate (?-c. 345), monge e bispo de Nínive, perto de Mossul
As exposições, nº 21 
«O servo não é maior que o seu senhor» (Jo 15,20)
Jesus Cristo foi perseguido como os justos [do Antigo Testamento] foram perseguidos a fim de que sejam consolados os perseguidos de hoje, eles que são perseguidos por causa de Jesus Cristo perseguido porque Ele disse: «Se o mundo vos odeia, ficai sabendo que primeiro Me odiou a Mim. Se fosseis do mundo, o mundo amaria o que é seu; mas, porque não sois do mundo, ao contrário, Eu vos separei do meio do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: o servo não é maior do que o seu senhor. Se Me perseguiram a Mim também vos perseguirão a vós» (Jo 15,18-20). Com efeito, Ele nos dissera também: «O irmão entregará o seu irmão à morte e o pai entregará o seu filho e levantar-se-ão os filhos contra os pais e lhes darão a morte e vós sereis odiados por todos, por causa do meu nome.» Tinha-nos também ensinado: «Mas quando vos entregarem, não vos preocupeis com o que haveis de falar nem com o que haveis de dizer; nessa altura ser-vos-á inspirado o que tiverdes de dizer. Não sereis vós a falar, será o Espírito de vosso Pai que falará por vós.»
Foi este Espírito que falou pela boca de Jacob ao seu perseguidor Esaú; foi o Espírito de sabedoria que falou perante o Faraó pela boca de José perseguido; foi o Espírito que falou pela boca de Moisés em todos os milagres que ele fez no Egipto […]; foi o Espírito que cantou pela boca de David perseguido porque era por Ele que cantava para aliviar do mau espírito a Saúl, seu perseguidor; foi o Espírito que revestiu Elias e com Ele que este repreendeu Jezebel e Achad seu perseguidor […]; foi o Espírito que reconfortou Jeremias e com o qual este se ergueu audaciosamente para repreender Sedecias; foi o Espírito que protegeu Daniel e os seus companheiros na Babilónia; foi esse mesmo Espírito que salvaguardou Mardoqueu e Ester no país do seu cativeiro. 
Ouve, meu amigo, os nomes dos mártires, dos confessores e dos perseguidos: Abel, Jacob, José, Moisés, Josué, Jefté, Sansão, Gedeão e Barac, David, Samuel, Ezequias, Elias, Eliseu, Miqueias, Jeremias, Daniel, Ananias e os seus companheiros, Judas Macabeu e os seus companheiros. […], mas o martírio de Jesus Cristo foi o maior de todos: ele ultrapassou em tribulação e em testemunho todos estes que o antecederam e todos os que hão-de vir.

Sábado, dia 11 de Julho de 2015

S. Bento, padroeiro da Europa
Santo do dia : S. Bento, abade, patrono da Europa, +547

Livro de Provérbios 2,1-9.
Meu filho, se aceitares as minhas palavras e guardares os meus preceitos,
dando ouvidos à sabedoria e inclinando o coração para a verdade;
se invocares a inteligência e chamares a prudência;
se a procurares como a prata e a buscares como um tesouro,
então compreenderás o amor do Senhor e alcançarás o conhecimento de Deus
porque é o Senhor que dá a sabedoria, da sua boca procedem o saber e a prudência.
Ele reserva aos homens rectos a sua protecção, é um escudo para os que vivem honestamente.
Ele protege os caminhos da justiça, guarda os passos dos seus fiéis.
Então compreenderás a justiça e o direito, a rectidão e todos os caminhos da felicidade. 
Livro de Salmos 34(33),2-11.
A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor:
escutem e alegrem-se os humildes.

Enaltecei comigo o Senhor
e exaltemos juntos o seu nome.
Procurei o Senhor e Ele atendeu-me,
libertou-me de toda a ansiedade.

Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.
Este pobre clamou e o Senhor o ouviu,
salvou-o de todas as angústias.

O Anjo do Senhor protege os que O adoram
e defende-os dos perigos.
Saboreai e vede como o Senhor é bom:
feliz o homem que n’Ele se refugia.

Adorai o Senhor, vós os seus fiéis,
porque nada falta aos que O adoram.
Os poderosos empobrecem e passam fome,
aos que procuram o Senhor não faltará riqueza alguma.

Evangelho segundo S. Mateus 19,27-29.
Naquele tempo, disse Pedro a Jesus Cristo: «Nós deixámos tudo para Te seguir. Que recompensa teremos?».
Jesus Cristo respondeu: «Em verdade vos digo: No mundo renovado, quando o Filho do homem vier, sentar-Se no seu trono de glória, também vós que Me seguistes vos sentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel
e todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna». 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Pio XII (1876-1958), papa
Encíclica «Fulgens radiatur», de 21/3/1947 
A Europa civilizada e evangelizada pelos filhos de São Bento
À marcha das legiões romanas que rolavam pelas vias consulares a fim de subjugarem ao império de Roma os povos distantes, sucedeu, com efeito, o exército pacífico dos monges, desprovidos de forças materiais, mas armados do poder que vem de Deus (2Cor 10,4), enviados pelo sumo pontífice a dilatar o reinado de Jesus Cristo até aos confins da terra, não com a espada e o pavor do saque e da carnificina, mas com a cruz e o arado, com o amor e a verdade.
Onde quer que chegasse este exército inerme de agricultores, de artistas, de teólogos, de sábios, de pregoeiros do Evangelho, marcava bem fundo o rastro das suas pisadas em oficinas que se erguiam, alegres de arte e de trabalho, em relhas que se multiplicavam, desabrochando o seio das florestas na promessa verde dos campos, em novos grupos de povos civilizados, arrancados aos costumes da selva pelo exemplo e pregação dos monges. Apóstolos sem-conta calcorrearam, transbordantes de caridade divina, as regiões turbulentas e ignoradas da Europa, regando-as, generosamente, de suor e de sangue, levando às populações pacíficas a luz das verdades e da moral cristã. […]
Com efeito, desde a Inglaterra, a França, a Holanda, a Alemanha, a Dinamarca, a Frísia, a Escandinávia até a Hungria, nenhum povo há que se não orgulhe do apostolado dos monges, os não considere como glória nacional e ilustres iniciadores da sua cultura.
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Os meus filmes

1.º – As Amendoeiras em Flor e o Corridinho Algarvio.wmv           http://www.youtube.com/watch?v=NtaRei5qj9M&feature=youtu.be
2.º – O Cemitério de Lagos
3.º – Lagos e a sua Costa Dourada
4.º – Natal de 2012
5.º – Tempo de Poesia

Os meus blogues

http://www.passo-a-rezar.net/       meditações cristãs
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(livros, música, postais, … cristãos)
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