sábado, 1 de agosto de 2015

Cristianismo 117 até 01-08-2015


"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Domingo, dia 26 de Julho de 2015

17º Domingo do Tempo Comum - Ano B

Naqueles dias, veio um homem da povoação de Baal-Salisa e trouxe a Eliseu, o homem de Deus, pão feito com os primeiros frutos da colheita. Eram vinte pães de cevada e trigo novo no seu alforge. Eliseu disse: «Dá-os a comer a essa gente».
O servo respondeu: «Como posso com isto dar de comer a cem pessoas?». Eliseu insistiu: «Dá-os a comer a essa gente porque assim fala o Senhor: ‘Comerão e ainda há de sobrar’».
Deu-lhos e eles comeram e ainda sobrou segundo a palavra do Senhor.
Livro de Salmos 145(144),10-11.15-16.17-18.
Agradeçam-Vos, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos.

Todos têm os olhos postos em Vós
e a seu tempo lhes dais o alimento.
Abris as vossas mãos
e todos saciais generosamente.

O Senhor é justo em todos os seus caminhos
e perfeito em todas as suas obras.
O Senhor está perto de quantos O invocam,
de quantos O invocam em verdade.

Carta aos Efésios 4,1-6.
Irmãos: Eu, prisioneiro pela causa do Senhor, recomendo-vos que vos comporteis segundo a maneira de viver a que fostes chamados:
procedei com toda a humildade, mansidão e paciência; suportai-vos uns aos outros com caridade;
empenhai-vos em manter a unidade de espírito pelo vínculo da paz.
Há um só Corpo e um só Espírito como há uma só esperança na vida a que fostes chamados.
Há um só Senhor, uma só fé, um só Baptismo.
Há um só Deus e Pai de todos que está acima de todos, actua em todos e em todos Se encontra.
Evangelho segundo S. João 6,1-15.
Naquele tempo, Jesus Cristo partiu para o outro lado do mar da Galileia ou de Tiberíades.
Seguia-O numerosa multidão por ver os milagres que Ele realizava nos doentes.
Jesus Cristo subiu a um monte e sentou-Se aí com os seus discípulos.
Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
Erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro, Jesus Cristo disse a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?».
Dizia isto para o experimentar, pois Ele bem sabia o que ia fazer.
Respondeu-Lhe Filipe: «Duzentos denários de pão não chegam para dar um bocadinho a cada um».
Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro:
«Está aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes, mas que é isso para tanta gente?».
Jesus Cristo respondeu: «Mandai-os sentar». Havia muita erva naquele lugar e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil (não contaram nem as mulheres nem as crianças).
Então Jesus  Cristo tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, fazendo o mesmo com os peixes e comeram quanto quiseram.
Quando ficaram saciados, Jesus  Cristo disse aos discípulos: «Recolhei os bocados que sobraram para que nada se perca».
Recolheram-nos e encheram doze cestos com os bocados dos cinco pães de cevada que sobraram aos que tinham comido.
Quando viram o milagre que Jesus Cristo fizera, aqueles homens começaram a dizer: «Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo».
Mas Jesus Cristo, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei, retirou-Se novamente sozinho para o monte.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Comentário sobre o evangelho de João, 24,1
«Ele veste os céus de nuvens, prepara a chuva para a terra; faz brotar a erva sobre os montes e as plantas úteis ao homem» (Sl 146, 8)
Os milagres realizados por Nosso Senhor Jesus Cristo são obras verdadeiramente divinas; eles dispõem a inteligência humana para conhecer Deus a partir do que é visível, pois os nossos olhos tornaram-se incapazes de O ver em consequência da sua própria natureza. Com efeito, os milagres que Deus opera para governar o universo e organizar toda a sua criação, à força de se repetirem, perderam de tal modo o seu valor que quase ninguém se dá ao trabalho de reparar que obra maravilhosa e surpreendente Ele realiza num qualquer grãozinho de semente.
É por isso que, na sua benevolência, Ele Se reserva a possibilidade de realizar, no momento escolhido, algumas acções fora do curso normal das coisas. É que aqueles que menosprezam as maravilhas de todos os dias ficam estupefactos à vista de obras que saem do normal e todavia nem reparam naquelas. Governar o universo é na verdade um milagre maior do que saciar cinco mil homens com cinco pães! E contudo ninguém se espanta com isso. [...] Com efeito, quem alimenta ainda hoje o universo senão Aquele que, com alguns grãos, cria as ceifas?
Jesus Cristo age, pois em Deus. É pelo seu poder divino que faz sair abundantes colheitas de um pequeno número de grãos e foi por esse mesmo poder que multiplicou os cinco pães. As mãos de Jesus Cristo estavam cheias de poder. Esses cinco pães eram como que sementes que, mesmo não tendo sido lançadas à terra, foram multiplicadas por Aquele que fez o céu e a terra.

Segunda-feira, dia 27 de Julho de 2015

Segunda-feira da 17ª semana do Tempo Comum

Naqueles dias, Moisés desceu do monte Sinai, trazendo na mão as duas tábuas da Lei escritas de ambos os lados em uma e outra face.
As tábuas eram obra de Deus; a escritura era letra de Deus gravada nas tábuas.
Josué ouviu a vozearia do povo e disse a Moisés: «Há gritos de guerra no acampamento».
Moisés respondeu-lhe: «Não são gritos de vitória nem lamentos de derrota; o que eu oiço são vozes de gente a cantar».
Ao aproximar-se do acampamento, viu o bezerro e as danças. Então Moisés, inflamado em cólera, arremessou as tábuas e fê-las em pedaços no sopé do monte.
Pegou no bezerro que eles tinham fabricado, queimou-o e triturou-o até o reduzir a pó; espalhou-o na água e deu-a a beber aos filhos de Israel.
Moisés perguntou a Aarão: «Que te fez este povo para o induzires a pecado tão grave?».
Aarão respondeu-lhe: «Não se acenda a cólera do meu senhor. Bem sabes como este povo é inclinado para o mal.
Foram eles que me disseram: ‘Faz-nos um deus que vá à nossa frente porque a esse Moisés, o homem que nos fez sair da terra do Egipto, não sabemos o que lhe aconteceu’.
Então eu disse-lhes: ‘Quem tem ouro?’ Eles desfizeram-se do ouro que tinham e deram-mo. Depois eu lancei-o ao fogo e saiu este bezerro».
No dia seguinte, Moisés disse ao povo: «Vós cometestes um grande pecado, mas agora vou subir à presença do Senhor para ver se posso obter o perdão do vosso pecado».
Moisés voltou à presença do Senhor e disse-Lhe: «Este povo cometeu um grande pecado, fabricando um deus de ouro. Se quisésseis ainda perdoar-lhe este pecado...
Se não, peço que me risqueis do livro que escrevestes».
O Senhor respondeu a Moisés: «Riscarei do meu livro aquele que pecou contra Mim.
Agora vai e conduz o povo para onde Eu te disse que o meu Anjo irá à tua frente, mas no dia em que Eu tiver de intervir, castigarei o seu pecado».
Livro de Salmos 106(105),19-20.21-22.23.
Fizeram um bezerro no Horeb
e adoraram um ídolo de metal fundido.
Trocaram a sua glória
pela figura de um boi que come feno.

Esqueceram a Deus que os salvara,
que realizara prodígios no Egipto,
maravilhas na terra de Cam,
feitos gloriosos no Mar Vermelho.

E pensava já em exterminá-los,
se Moisés, o seu eleito,
não intercedesse junto d’Ele
e aplacasse a sua ira para não os destruir.

Evangelho segundo S. Mateus 13,31-35.
Naquele tempo, Jesus Cristo disse ainda à multidão a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se ao grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo.
Sendo a menor de todas as sementes, depois de crescer, é a maior de todas as plantas da horta e torna-se árvore, de modo que as aves do céu vêm abrigar-se nos seus ramos».
Disse-lhes outra parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha até ficar tudo levedado».
Tudo isto disse Jesus Cristo em parábolas e sem parábolas nada lhes dizia
a fim de se cumprir o que fora anunciado pelo profeta que disse: «Abrirei a minha boca em parábolas, proclamarei verdades ocultas desde a criação do mundo».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Papa Francisco
Exortação apostólica «Evangelii Gaudium / A alegria do evangelho» §§111-114 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)
«O Reino do Céu é semelhante ao fermento»
Todo o povo de Deus anuncia o evangelho. A evangelização é dever da Igreja. Este sujeito da evangelização, porém é mais do que uma instituição orgânica e hierárquica; é, antes de tudo, um povo que peregrina para Deus. […]
A salvação que Deus realiza e a Igreja jubilosamente anuncia, é para todos e Deus criou um caminho para Se unir a cada um dos seres humanos de todos os tempos. Escolheu convocá-los como povo e não como seres isolados (Lumen Gentium 9). Ninguém se salva sozinho, isto é, nem como indivíduo isolado nem pelas suas próprias forças. Deus atrai-nos no respeito pela complexa trama de relações interpessoais que a vida numa comunidade humana pressupõe. Este povo que Deus escolheu para Si e convocou, é a Igreja. Jesus Cristo não diz aos Apóstolos para formarem um grupo exclusivo, um grupo de elite. Jesus Cristo diz: «Ide, pois fazei discípulos de todos os povos» (Mt 28,19) e São Paulo afirma que no povo de Deus, na Igreja, «não há judeu nem grego […] porque todos sois um só em Cristo Jesus» (Gal 3,28). Gostaria de dizer àqueles que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo e aos indiferentes: o Senhor também te chama para seres parte do seu povo e fá-lo com grande respeito e amor!
Ser Igreja significa ser povo de Deus de acordo com o grande projecto de amor do Pai. Isto implica ser o fermento de Deus no meio da humanidade; quer dizer anunciar e levar a salvação de Deus a este nosso mundo que muitas vezes se sente perdido, necessitado de ter respostas que encorajem, que dêem esperança e novo vigor para o caminho. A Igreja deve ser o lugar da misericórdia gratuita onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a viver segundo a vida boa do Evangelho.

Terça-feira, dia 28 de Julho de 2015

Terça-feira da 17ª semana do Tempo Comum


Santo do dia :
S. Vítor I, papa, +199, Beata Maria Teresa Kowalska, virgem e mártir, +1941

Livro de Êxodo 33,7-11.34,5b-9.28.
Naqueles dias, Moisés pegou na tenda e armou-a fora do acampamento, a certa distância. Chamava-lhe a ‘Tenda da Reunião’. Quem desejasse consultar o Senhor devia ir à Tenda da Reunião que estava fora do acampamento.
Sempre que Moisés se dirigia para a Tenda, todo o povo se levantava; cada um ficava à entrada da sua própria tenda e seguia Moisés com o olhar até ele entrar na Tenda da Reunião.
Quando Moisés entrava na Tenda, a coluna de nuvem descia e ficava à entrada e o Senhor falava com Moisés.
E quando o povo via a coluna de nuvem deter-se à entrada da Tenda, toda a gente se levantava e se prostrava à porta da sua tenda.
O Senhor falava com Moisés face a face como quem fala com um amigo. Por fim, Moisés regressava ao acampamento, mas o seu jovem ajudante, Josué, filho de Nun, não deixava o interior da Tenda.
Moisés invocou o nome do Senhor.
O Senhor passou diante dele e exclamou: «O Senhor, o Senhor é um Deus clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia e fidelidade.
Mantém a sua misericórdia até à milésima geração, perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, mas não deixa nada impune e castiga a iniquidade dos pais nos filhos e nos netos até à terceira e quarta geração».
Moisés caiu de joelhos e prostrou-se em adoração.
Depois disse: «Se encontrei, Senhor, aceitação a vossos olhos, digne-Se o Senhor caminhar no meio de nós. É um povo de cerviz dura, mas Vós perdoareis os nossos pecados e iniquidades e fareis de nós a vossa herança».
Moisés ficou ali com o Senhor durante quarenta dias e quarenta noites sem comer nem beber. E escreveu nas tábuas as palavras da aliança: os dez mandamentos.
Livro de Salmos 103(102),6-7.8-9.10-11.12-13.
O Senhor faz justiça
e defende o direito de todos os oprimidos.
Revelou a Moisés os seus caminhos
e aos filhos de Israel os seus prodígios.

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
Não está sempre a repreender
nem guarda ressentimento.

Não nos tratou segundo os nossos pecados
nem nos castigou segundo as nossas culpas.
Como a distância da terra ao céu,
assim é grande a sua misericórdia para os que O adoram.

Como o Oriente dista do Ocidente,
assim Ele afasta de nós os nossos pecados.
Como um pai se compadece dos seus filhos,
assim o Senhor Se compadece dos que O adoram.

Evangelho segundo S. Mateus 13,36-43.
Naquele tempo, Jesus Cristo deixou a multidão e foi para casa. Os discípulos aproximaram-se d’Ele e disseram-Lhe: «Explica-nos a parábola do joio no campo».
Jesus Cristo respondeu: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do homem
e o campo é o mundo. A boa semente são os filhos do reino, o joio são os filhos do Maligno
e o inimigo que o semeou é o Diabo. A ceifa é o fim do mundo (fim de cada era celeste; fim de cada sistema: escravatura, medieval, renascimento, …) e os ceifeiros são os Anjos.
Como o joio é apanhado e queimado no fogo assim será no fim do mundo:
o Filho do homem enviará os seus Anjos que tirarão do seu reino todos os escandalosos e todos os que praticam a iniquidade
e hão-de lançá-los na fornalha ardente
; aí haverá choro e ranger de dentes.
Então os justos brilharão como o sol no reino do seu Pai (só ficarão os bons. Depois um novo sistema e egoístas e bons de novo misturados; só que cada vez haverá mais bons). Quem tem ouvidos, oiça».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Gregório Palamas (1296-1359), monge, bispo e teólogo
Homilia 26
«Então os justos resplandecerão no Reino de seu Pai»
Há uma ceifa para as espigas de trigo materiais e outra para as espigas dotadas de razão, isto é, para o género humano. Esta efectua-se entre os infiéis e reúne na fé os que acolhem o anúncio do Evangelho. Os trabalhadores desta ceifa são os apóstolos de Jesus Cristo, depois os seus sucessores, depois, ao longo do tempo, os doutores da Igreja. Jesus Cristo diz a seu respeito: «O ceifeiro recebe o seu salário; recolhe o fruto para a vida eterna» (Jo 4,36). [...]
Mas há ainda outra ceifa: é a passagem desta vida para a vida futura que, para cada um de nós, se faz pela morte. Os trabalhadores dessa ceifa não são os apóstolos, mas os anjos. Estes têm maior responsabilidade do que os apóstolos porque fazem a triagem que se segue à ceifa e separam os bons dos maus tal como se faz com o joio e a boa semente. Nós somos desde já «o povo escolhido de Deus, a geração santa» (1Ped 2,9), a Igreja do Deus vivo, escolhida de entre os ímpios e os infiéis. Que sejamos separados do joio deste mundo tal como seremos no mundo que há-de vir e reunidos à multidão dos que foram salvos em Jesus Cristo, nosso Senhor, que é bendito pelos séculos dos séculos (o mundo do Senhor Jesus Cristo é o mundo da humanidade celeste).

Quarta-feira, dia 29 de Julho de 2015

Santa Marta

Quando Moisés descia do monte Sinai, trazendo nas mãos as duas tábuas da Lei, não sabia que o seu rosto irradiava luz, depois de se encontrar com o Senhor.
Aarão e todos os filhos de Israel, ao olharem para Moisés, viram que o seu rosto irradiava luz e temeram aproximar-se dele.
Então Moisés chamou-os. Aarão e todos os chefes da comunidade aproximaram-se e Moisés falou com eles.
Depois todos os filhos de Israel se aproximaram e ele transmitiu-lhes todas as ordens que tinha recebido do Senhor no monte Sinai.
Quando Moisés acabou de lhes falar, cobriu o rosto com um véu.
Sempre que Moisés comparecia na presença do Senhor para falar com Ele, tirava o véu até sair de lá. Então comunicava aos filhos de Israel as ordens que recebera.
Mas como os filhos de Israel viam que o rosto de Moisés irradiava luz, ele voltava a cobrir o rosto com o véu até voltar a entrar de novo na Tenda para falar com o Senhor.
Livro de Salmos 99(98),5-8.
Aclamai o Senhor, nosso Deus,
prostrai-vos a seus pés:
Ele é santo.
Moisés e Aarão estão entre os seus sacerdotes

e Samuel entre os que invocam o seu nome;
invocavam o Senhor e Ele os atendia.
Falava-lhes da coluna de nuvem;
eles observavam os seus mandamentos

e os preceitos que lhes dera.
Senhor, nosso Deus, Vós os atendestes,
fostes para eles um Deus paciente,
embora castigásseis as suas faltas.

Evangelho segundo S. João 11,19-27.
Naquele tempo, muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria para lhes apresentar condolências pela morte do irmão.
Quando ouviu dizer que Jesus Cristo estava a chegar, Marta saiu ao seu encontro (porque era a mais velha) enquanto Maria ficou sentada em casa.
Marta disse a Jesus Cristo: «Senhor, se tivesses estado aqui meu irmão não teria morrido.
Mas sei que, mesmo agora, tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá».
Disse-lhe Jesus Cristo: «Teu irmão ressuscitará».
Marta respondeu: «Eu sei que há-de ressuscitar na ressurreição do último dia».
Disse-lhe Jesus Cristo: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá
e todo aquele que vive e acredita em Mim, nunca morrerá. Acreditas nisto?».
Disse-Lhe Marta: «Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Beato John Henry Newman (1801-1890), teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «The tears of Christ at the grave of Lazarus»
Disse-Lhe Marta: «Acredito, Senhor.»
Jesus Cristo veio ressuscitar Lázaro, mas o impacto desse milagre tornou-se a causa imediata da sua prisão e crucifixão (cf Jo 11,46ss). [...] Ele bem sentia que Lázaro voltava à vida pelo preço do seu próprio sacrifício; sentia-Se descer ao túmulo de onde tinha de tirar o amigo; sentia que Lázaro tinha de viver e que Ele próprio tinha de morrer. As aparências inverter-se-iam: haveria um festim em casa de Marta (cf Jo 12,1ss), mas a última Páscoa de tristeza caber-Lhe-ia a Ele. E Jesus Cristo conhecia e aceitava totalmente essa inversão: Ele tinha vindo do seio de seu Pai para resgatar com o seu sangue todos os pecados dos homens e assim fazer sair do túmulo todos os crentes como fez com seu amigo Lázaro ─ fazê-los voltar à vida, não durante algum tempo, mas para sempre. [...]
Face à amplitude do que pretendia fazer nesse acto de misericórdia único, Jesus Cristo disse a Marta: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá
e todo aquele que vive e acredita em Mim, nunca morrerá.» Façamos nossas estas palavras de consolo quer perante à nossa própria morte quer perante a morte dos nossos amigos: onde houver fé em Cristo, aí estará Ele em pessoa. «Acreditas nisto?» perguntou Ele a Marta. Quando um coração pode responder como Marta: «Acredito, Senhor», Jesus Cristo torna-Se misericordiosamente presente nele. Ainda que invisível, Ele está lá, junto de um leito de morte ou de um túmulo, sejamos nós que agonizamos ou sejam os nossos entes queridos. Que o seu nome seja bendito! Nada nos pode tirar essa consolação. Pela sua graça, temos tanta certeza de que Ele está lá com todo o seu amor como se O víssemos. Depois da nossa experiência do que aconteceu a Lázaro, não duvidaremos um instante sequer de que Ele está cheio de atenções para connosco e de que está ao nosso lado.

Quinta-feira, dia 30 de Julho de 2015

Quinta-feira da 17ª semana do Tempo Comum


Santo do dia :
S. Pedro Crisólogo, bispo, Doutor da Igreja, +450

Livro de Êxodo 40,16-21.34-38.
Naqueles dias, Moisés fez tudo como o Senhor lhe tinha ordenado.
No primeiro dia do primeiro mês do ano segundo, foi erguido o Tabernáculo.
Moisés construiu assim o Tabernáculo: assentou as bases, colocou as pranchas, aplicou as travessas e levantou as colunas.
Depois estendeu a Tenda sobre o Tabernáculo e pôs sobre ele a cobertura da Tenda, conforme o Senhor lhe tinha ordenado.
Colocou as tábuas da Lei dentro da Arca; pôs os varais na Arca e, sobre esta, o propiciatório.
Levou a Arca para dentro do Tabernáculo e colocou o véu de protecção para encobrir a Arca da Lei, conforme o Senhor lhe tinha ordenado.
Então a nuvem cobriu a Tenda da Reunião e a glória do Senhor encheu o Tabernáculo.
Moisés não podia entrar na Tenda da Reunião porque a nuvem estava poisada sobre ela e a glória do Senhor enchia o Tabernáculo.
Sempre que a nuvem se elevava acima do Tabernáculo, os filhos de Israel levantavam o acampamento para nova jornada,
mas se a nuvem não se elevava, eles não se moviam enquanto ela não se elevasse de novo.
De dia repousava a nuvem do Senhor sobre o Tabernáculo e de noite aparecia fogo sobre ele, à vista de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.
Livro de Salmos 84(83),3.4.5-6a.8a.11.
A minha alma suspira ansiosamente
pelos átrios do Senhor.
O meu ser e a minha carne
exultam no Deus vivo.

Até as aves do céu encontram abrigo
e as andorinhas um ninho para os seus filhos
junto dos vossos altares, Senhor dos Exércitos,
meu Rei e Senhor Deus.

Felizes os que moram em vossa casa:
podem louvar-Vos continuamente.
Felizes os que em Vós encontram a sua força,
Prosseguem de bens em bens
e Deus lhes aparecerá em Sião.
Um dia em vossos átrios
vale por mais de mil longe de Vós.
Antes quero ficar no vestíbulo da casa do Senhor Deus
do que habitar nas tendas dos pecadores.
Evangelho segundo S. Mateus 13,47-53.    
Naquele tempo, disse Jesus Cristo à multidão: «O reino dos Céus é semelhante a uma rede que, lançada ao mar, apanha toda a espécie de peixes.
Logo que se enche, puxam-na para a praia e, sentando-se, escolhem os bons para os cestos e o que não presta deitam-no fora.
Assim será no fim do mundo: os Anjos sairão a separar os maus do meio dos justos
e a lançá-los na fornalha ardente. Aí haverá choro e ranger de dentes.
Entendestes tudo isto?». Eles responderam-Lhe: «Entendemos».
Disse-lhes então Jesus Cristo: «Por isso todo o escriba instruído sobre o reino dos Céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas».
Quando acabou de proferir estas parábolas, Jesus Cristo continuou o seu caminho.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -
www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Discurso sobre os Salmos 95, 14-15
«Puxam-na para a praia e, sentando-se, escolhem os bons»
«Ele governará a Terra com justiça e os povos na sua fidelidade» (Sl 95,13). Que justiça e que fidelidade são estas? Juntará em seu redor os eleitos (Mc 13,27) e separará os outros, colocando aqueles à sua direita e estes à sua esquerda (Mt 25,33). Haverá coisa mais justa, mais fiel do que esta? Aqueles que não tiverem querido exercer misericórdia antes da chegada do juiz não poderão esperar dele misericórdia. Aqueles que tiverem querido exercer misericórdia serão julgados com misericórdia (Lc 6,37) porque Ele dirá àqueles que tiver colocado à sua direita: «Vinde, benditos de meu Pai, recebei em herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo» e atribui-lhes-á obras de misericórdia: «Tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber» e por aí fora (Mt 25,31ss).
Porque tu és injusto, não há-de o Juiz ser justo? Porque te acontece mentir, não há-de a Verdade ser verídica? Se queres encontrar um Juiz misericordioso, sê misericordioso antes de Ele chegar. Perdoa a quem te tiver ofendido; dá dos teus bens, se possuis em abundância. […] Dá o que dele recebes: «Que tens tu, que não hajas recebido?» (1Cor 4,7). Eis os sacrifícios que são muito agradáveis a Deus: a misericórdia, a humildade, o reconhecimento, a paz, a caridade. Se isso levarmos, esperaremos com segurança o advento do Juiz, desse Juiz que «governará a Terra com justiça e os povos na sua fidelidade».

Sexta-feira, dia 31 de Julho de 2015

Sexta-feira da 17ª semana do Tempo Comum

O Senhor falou a Moisés, dizendo:
«São estas as solenidades do Senhor, as assembleias sagradas, para as quais, no tempo devido, convocareis os filhos de Israel:
No dia catorze do primeiro mês, ao entardecer, é a Páscoa do Senhor;
e no dia quinze desse mês, é a Festa dos Pães Ázimos em honra do Senhor. Durante sete dias comereis pães ázimos.
No primeiro dia reunireis uma assembleia sagrada: não fareis qualquer trabalho servil.
Durante sete dias apresentareis ao Senhor oferendas passadas pelo fogo. No sétimo dia reunireis uma assembleia sagrada: Não fareis qualquer trabalho servil».
O Senhor falou ainda a Moisés, dizendo:
«Fala aos filhos de Israel e diz-lhes: ‘Quando tiverdes entrado na terra que vos darei e aí ceifardes as searas, levareis ao sacerdote um molho de espigas como primícias da vossa colheita.
O sacerdote oferecê-lo-á ao Senhor com o gesto da apresentação para que Ele vos seja favorável. Esta apresentação será feita no dia a seguir ao sábado.
A partir do dia a seguir ao sábado, em que tiverdes trazido o molho de espigas para a apresentação, contareis sete semanas completas.
Até ao dia a seguir ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias e apresentareis ao Senhor uma oferenda da nova colheita.
No dia dez do sétimo mês, é o dia das Expiações. Reunireis uma assembleia sagrada: fareis penitência e apresentareis ao Senhor oferendas passadas pelo fogo.
A partir do dia quinze deste sétimo mês, durante sete dias, é a Festa das Tendas em honra do Senhor.
No primeiro dia reunireis uma assembleia sagrada: não fareis qualquer trabalho servil.
Durante sete dias, apresentareis ao Senhor oferendas passadas pelo fogo. No oitavo dia reunireis uma assembleia sagrada: apresentareis ao Senhor oferendas passadas pelo fogo. É o dia da última assembleia: não fareis qualquer trabalho servil.
São estas as solenidades do Senhor, nas quais reunireis assembleias sagradas para oferecer ao Senhor oferendas passadas pelo fogo, holocaustos, oblações, sacrifícios e libações, segundo o ritual próprio de cada dia’».
Livro de Salmos 81(80),3-4.5-6ab.10-11ab.
Aclamai a Deus nossa Força,
Aplaudi ao Deus de Jacob.
Fazei ressoar a trombeta na lua nova
e na lua cheia, dia da nossa festa.

É uma obrigação para Israel,
é um preceito do Deus de Jacob,
lei que Ele impôs a José,
quando saiu da terra do Egipto.
«Não terás contigo um deus alheio
nem adorarás divindades estranhas.
Eu, o Senhor, sou o teu Deus,
que te fiz sair da terra do Egipto».
Evangelho segundo S. Mateus 13,54-58.
Naquele tempo, Jesus Cristo foi à sua terra e começou a ensinar os que estavam na sinagoga, de tal modo que ficavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem esta sabedoria e este poder de fazer milagres?
Não é Ele o filho do carpinteiro? A sua Mãe não se chama Maria e os seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?
E as suas irmãs não vivem entre nós? De onde Lhe vem tudo isto?».
E estavam escandalizados com Ele. Mas Jesus Cristo disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra e em sua casa».
E por causa da falta de fé daquela gente, Jesus Cristo não fez ali muitos milagres.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Máximo, o Confessor (c. 580-662), monge, teólogo
Capita theologica
«Não é Ele o filho do carpinteiro?»
O Verbo de Deus nasceu uma vez para todos segundo a carne. Mas por causa do seu amor pelos homens, deseja nascer sem cessar pelo espírito para todos os que O desejam e assim, faz-Se menino e forma-Se neles ao mesmo tempo que as virtudes, manifestando-Se na medida da capacidade daquele que O recebe. Agindo desta forma, não é por ciúme que atenua o brilho da sua própria grandeza, mas por aferir e medir a capacidade daqueles que desejam vê-Lo.
O Verbo de Deus revela-Se-nos sempre da maneira que nos convém e, contudo permanece invisível para todos por causa da imensidade do seu mistério. Por isso o Apóstolo por excelência, considerando a força deste mistério, diz com sabedoria: «Jesus Cristo é o mesmo ontem e hoje e por toda a eternidade» (Heb 13,8); Ele contemplava este mistério sempre novo que a inteligência nunca acabará de sondar. [...] o Filho torna-Se menino [...], Ele que fez sair do nada tudo quanto existe. [...] Deus torna-Se homem perfeito sem nada rejeitar da natureza humana excepto o pecado que aliás não é inerente a esta natureza. [...] Sim, a encarnação de Deus é um grande mistério e continua a ser um grande mistério. [...] Só a fé consegue apreender este mistério, ela que está no fundo de tudo aquilo que ultrapassa a inteligência e desafia a expressão.

Sábado, dia 01 de Agosto de 2015

Sábado da 17ª semana do Tempo Comum


Santo do dia :
Santo Afonso Maria de Ligório, bispo, Doutor da Igreja, +1787

Livro de Levítico 25,1.8-17.
O Senhor falou a Moisés, dizendo:
«Contareis sete semanas de anos, isto é, sete vezes sete anos de maneira que, durante esse período de tempo, serão quarenta e nove anos.
No dia dez do sétimo mês, mandarás fazer uma proclamação ao som da trombeta. É o dia das Expiações: tocareis a trombeta por toda a vossa terra.
De cinquenta em cinquenta anos promulgareis um ano santo e proclamareis no país a liberdade de todos os habitantes daTerra. Será para vós um jubileu: cada um tornará a possuir a sua propriedade e cada um voltará à sua família.
O quinquagésimo ano será para vós um ano jubilar: não semeareis nem ceifareis as espigas que tiverem nascido espontaneamente nem vindimareis as vinhas não podadas.
É um jubileu que será para vós sagrado: comereis do que os campos forem produzindo.
Nesse ano jubilar, cada um tornará a possuir a sua propriedade.
Se venderes alguma coisa ao teu próximo ou se lhe comprares alguma coisa, nenhum de vós prejudique o seu irmão.
Comprarás ao teu próximo, tendo em conta o número de anos depois do jubileu e ele te venderá segundo o número de anos de colheita.
Quanto maior for o número de anos maior será o preço; quanto menor for o número de anos menor será o preço, pois o que ele te vende é um certo número de colheitas.
Nenhum de vós prejudique o seu próximo. Adorarás o Senhor Deus porque «Eu sou o Senhor, vosso Deus».
Livro de Salmos 67(66),2-3.5.7-8.
Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção,
resplandeça sobre nós a sua luz.
Na terra se conhecerão os vossos caminhos
e entre os povos a vossa salvação.

Alegrem-se e exultem as nações
porque julgais os povos com justiça
e governais as nações sobre a terra.
A terra produziu os seus frutos,
o Senhor nosso Deus nos abençoa.
Deus nos dê a sua bênção
e chegue o seu louvor aos confins da terra.

Evangelho segundo S. Mateus 14,1-12.
Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu falar da fama de Jesus Cristo e disse aos seus familiares: «Esse homem é João Baptista que ressuscitou dos mortos. Por isso é que nele se exercem tais poderes miraculosos».
De facto, Herodes tinha mandado prender João e algemá-lo no cárcere por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe.
Porque João dizia constantemente a Herodes: «Não te é permitido tê-la por esposa».
E embora quisesse dar-Lhe a morte, tinha receio da multidão que o considerava como profeta.
Ocorreu entretanto o aniversário de Herodes e a filha de Herodíades dançou diante dos convidados. Agradou de tal maneira a Herodes
que este lhe prometeu com juramento dar-lhe o que ela pedisse.
Instigada pela mãe, ela respondeu: «Dá-me agora mesmo num prato a cabeça de João Baptista».
O rei ficou consternado, mas por causa do juramento e dos convidados, ordenou que lha dessem
e mandou decapitar João no cárcere.
A cabeça foi trazida num prato e entregue à jovem que a levou a sua mãe.
Os discípulos de João vieram buscar o seu cadáver e deram-lhe sepultura. Depois foram dar a notícia a Jesus Cristo


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -
www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Diádoco de Foticeia (c. 400-?), bispo
Sobre a Perfeição Espiritual, 12
«Quem se despreza a si mesmo neste mundo assegura para si a vida eterna» (Jo 12,25)
Quem ama a sua própria vida (Jo 12,25) não pode amar a Deus, mas quem não se apega a si mesmo por causa das riquezas transbordantes do amor divino, esse ama a Deus. Uma pessoa assim jamais procura a própria glória, mas a de Deus porque quem ama a própria vida procura a própria glória. Aquele que se dedica a Deus ama a glória do Criador. Na verdade, é próprio de uma alma sensível ao amor de Deus procurar constantemente a glória de Deus, cumprindo os mandamentos e alegrando-se com a sua própria depreciação. Porque a glória convém a Deus devido à sua grandeza e a humildade convém ao homem porque o torna da família de Deus. Se formos humildes seremos alegres e, à semelhança de São João Baptista, passaremos a repetir sem cessar: «Ele é que deve crescer e eu diminuir» (Jo 3,30).©

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