domingo, 27 de maio de 2018

Cristianismo 261 até 26-05-2018


"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Prezado/a leitor/a,

Sabia que pertence ao grupo das 500 000 pessoas (das quais mais de 38 000 lusófonas) que, no mundo inteiro, recebem todas as manhãs o Evangelho do dia, acompanhado de comentários tirados das grandes figuras da Igreja?
Sabia que 90 voluntários leigos e religiosos consagram diariamente parte do seu tempo a preparar esse envio em 16 línguas e 26 versões diferentes?
Desde a sua criação em 2001, Evangelizo tornou-se uma referência mundial na difusão do Evangelho.
Para que este instrumento de oração e de evangelização à escala internacional continue a funcionar, tivemos que fazer evoluir o portal internet para uma versão 2.0.
Após vários meses de trabalho, temos a alegria de vos anunciar que este novo portal será instalado progressivamente em todas as versões entre meados de maio e fins de junho.
A data de lançamento está fixada, mas, se quisermos manter o programado, teremos de acabar todo o trabalho anexo a esta modificação do portal. Ora isso ainda não acabou!
Já refizemos todo o «back-office» (quer dizer, as nossas ferramentas de administração), o que representa um enorme trabalho para que o serviço seja para si o mais simples possível. É todo um conjunto de manobras que não está ainda terminado, mas que é indispensável para permitir que as equipas internacionais prossigam o seu trabalho de enviar o Evangelho todos os dias.
Pedimos-lhe pouco porque habitualmente necessitamos de pouco, mas todo este trabalho técnico tem um custo. Aquilo que se percebe depressa diz-se depressa: precisamos da sua ajuda para levar a bom termo esta tarefa.
Esperamos poder contar com o seu apoio!


Obrigado desde já.
A equipa de Evangelho Quotidiano em língua portuguesa



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Domingo, dia 20 de Maio de 2018

Para nos contactar

SOLENIDADE DE PENTECOSTES

Quando chegou o dia de Pentecostes, os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar.
Subitamente fez-se ouvir, vindo do céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento que encheu toda a casa onde se encontravam.
Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles.
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem.
Residiam em Jerusalém judeus piedosos, procedentes de todas as nações que há debaixo do céu.
Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouvia falar na sua própria língua. (isto é, não ouviam os apóstolos falar na sua língua; mas sim todos compreendiam o que os apóstolos diziam independentemente da língua diferente que falavam. Isto porque Deus é Amor e Entendimento e não há nada que não se compreenda se Deus está presente. As incompreensões só surgem na ausência de Deus. Assim é!
Atónitos e maravilhados, diziam: «Não são todos galileus os que estão a falar?
Então como é que os ouve cada um de nós falar na sua própria língua?
Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia,
da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene, colonos de Roma,
tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, ouvimo-los proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus».

Livro de Salmos 104(103),1ab.24ac.29bc-30.31.34.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor.
Senhor, meu Deus, como sois grande!
Como são grandes, Senhor, as vossas obras!
A Terra está cheia das vossas criaturas.

Se lhes tirais o alento, morrem
e voltam ao pó donde vieram.
Se mandais o vosso espírito, retomam a vida
e renovais a face da Terra.

Glória a Deus para sempre!
Rejubile o Senhor nas suas obras.
Grato Lhe seja o meu canto
e eu terei alegria no Senhor.

Carta aos Gálatas 5,16-25.
Irmãos: Deixai-vos conduzir pelo Espírito e não satisfareis os desejos da carne.
Na verdade, a carne tem desejos contrários aos do Espírito e o Espírito desejos contrários aos da carne. São dois princípios antagónicos e por isso não fazeis o que quereis.
Mas se vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sujeitos à Lei de Moisés.
As obras da carne são bem conhecidas: luxúria, imoralidade, libertinagem,
idolatria, feitiçaria, inimizades, ciúmes, discórdias, ira, rivalidades, dissensões, facciosismos,
invejas, embriaguez, orgias e coisas semelhantes a estas sobre as quais vos previno, como já vos disse: os que praticam estas acções não herdarão o reino de Deus.
Pelo contrário, os frutos do Espírito são: caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão, temperança. Contra coisas como estas não há lei.
Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e apetites.
Se vivemos pelo Espírito, caminhemos também segundo o Espírito.

Evangelho segundo São João 15,26-27.16,12-15.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Quando vier o Paráclito que Eu vos enviarei de junto do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de Mim.
E vós também dareis testemunho porque estais comigo desde o princípio.
Tenho ainda muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis suportar por agora.
Quando vier o Espírito da Verdade, Ele vos guiará para a verdade plena porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há-de vir.
Ele Me glorificará porque receberá do que é meu e vos há-de anunciá-lo.
Tudo o que o Pai tem é meu. Por isso vos disse que Ele receberá do que é meu e vos há-de anunciá-lo».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja
«A Árvore da Vida»
O fogo do Pentecostes
Sete semanas após a ressurreição, no 50.º dia, os discípulos estavam reunidos com as mulheres e Maria, a Mãe de Jesus (cf At 1,14); «de repente, ressoou, vindo do céu, um som comparável ao de forte rajada de vento que encheu toda a casa onde eles se encontravam» (At 2,1-2).
O Espírito desceu sobre este grupo de cento e vinte pessoas e apareceu sob a forma de línguas de fogo porque vinha pôr-lhes palavras na boca, luz na inteligência e fogo no coração. Todos se encheram do Espírito Santo e começaram a falar diversas línguas, conforme o mesmo Espírito lhes inspirava. Ele ensinou-lhes toda a verdade, inflamou-os com um amor perfeito e confirmou-os na virtude. Auxiliados pela sua graça, iluminados pela sua doutrina e fortificados pelo seu poder, ainda que simples e pouco numerosos, eles «plantaram a Igreja ao preço do seu sangue» (Breviário Romano) em todo o mundo, quer através de discursos inflamados quer através de exemplos perfeitos e ainda por meio de prodigiosos milagres.
Esta Igreja purificada, iluminada e conduzida à perfeição pela virtude do mesmo Espírito Santo tornou-se amável ao seu Esposo, aparecendo bela e admirável nos seus ornamentos variados, mas também poderosa, qual exército em ordem de batalha, para Satanás e os seus anjos.



Segunda-feira, dia 21 de Maio de 2018

Segunda-feira da 7.ª semana do Tempo Comum

Caríssimos: Quem é sábio e inteligente mostre com o seu bom procedimento os frutos (= obras) da sua sabedoria vivida com modéstia.
Mas se guardais no coração inveja mal-entendida e espírito de discórdia, não vos orgulheis nem mintais contra a verdade.
Esta sabedoria não desce do alto: é terrena, animal e diabólica.
Porque, onde há inveja e rivalidade, também há desordem e toda a espécie de más acções.
Mas a sabedoria que vem do alto é pura, pacífica, compreensiva e generosa, cheia de misericórdia e de boas obras, imparcial e sem hipocrisia.
O fruto da justiça semeia-se na paz para aqueles que praticam a paz.

Livro de Salmos 19(18),8.9.10.15.
A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta a alma.
As ordens do Senhor são firmes
e dão sabedoria aos simples.

Os preceitos do Senhor são rectos
e alegram o coração.
Os mandamentos do Senhor são claros
e iluminam os olhos.

O amor do Senhor é puro
e permanece eternamente.
Os juízos do Senhor são verdadeiros,
todos eles são rectos.

Aceitai as palavras da minha boca
e os pensamentos do meu coração
estejam na vossa presença:
Vós, Senhor, sois o meu amparo e redentor.

Evangelho segundo São Marcos 9,14-29.
Naquele tempo, Jesus Cristo desceu do monte, com Pedro, Tiago e João. Ao chegarem junto dos outros discípulos, viram uma grande multidão à sua volta e os escribas a discutir com eles.
Logo que viu Jesus Cristo, a multidão ficou surpreendida e correu a saudá-l’O.
Jesus Cristo perguntou-lhes: «Que estais a discutir?».
Alguém Lhe respondeu do meio da multidão: «Mestre, eu trouxe-Te o meu filho que tem um espírito mudo.
Quando o espírito se apodera dele, lança-o por terra e ele começa a espumar, range os dentes e fica rígido. Pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram».
Tomando a palavra, Jesus Cristo disse-lhes: «Oh geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei de vos suportar? Trazei-mo aqui».
Levaram-no para junto d’Ele. Quando viu Jesus Cristo, o espírito sacudiu fortemente o menino que caiu por terra e começou a rebolar-se espumando.
Jesus Cristo perguntou ao pai: «Há quanto tempo lhe sucede isto?». O homem respondeu-lhe: «Desde pequeno.
E muitas vezes o tem lançado ao fogo e à água para o matar. Mas se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e socorre-nos».
Jesus Cristo disse: «Se posso?... Tudo é possível a quem acredita».
Logo o pai do menino exclamou: «Eu creio, mas ajuda a minha pouca fé».
Ao ver que a multidão corria para junto d’Ele, Jesus Cristo falou severamente ao espírito impuro: «Espírito mudo e surdo, Eu te ordeno: sai deste menino e nunca mais entres nele».
O espírito, soltando um grito, agitou-o violentamente e saiu. O menino ficou como morto, de modo que muitas pessoas afirmavam que tinha morrido.
Mas Jesus Cristo tomou-o pela mão e levantou-o e ele pôs-se de pé.
Quando Jesus entrou em casa, os discípulos perguntaram-Lhe em particular: «Porque não pudemos nós expulsá-lo?».
Jesus Cristo respondeu-lhes: «Este género de espíritos não se pode fazer sair, a não ser pela oração».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Catecismo da Igreja Católica
§ 153-155
«Eu creio, mas ajuda a minha pouca fé»
A é uma graça. Quando São Pedro confessa que Jesus é Cristo, o Filho do Deus vivo, Jesus Cristo declara que esta revelação não lhe veio da carne nem do sangue, mas de seu Pai que está nos Céus (cf Mt 16,17). A é um dom de Deus, uma virtude sobrenatural que Ele mesmo infunde. «Para guardar esta fé, o homem precisa da graça constante e auxiliadora de Deus bem como das ajudas interiores do Espírito Santo. Este toca o coração e volta-o para Deus, abre os olhos do espírito e dá a todos o suave presente de consentir e acreditar na verdade» (Vaticano II).
A é um acto humano. Só é possível acreditar pela graça e pelas ajudas interiores do Espírito Santo. Mas é igualmente verdadeiro que acreditar é um acto autenticamente humano. Não é contrário à liberdade nem à inteligência do homem confiar em Deus e aderir às verdades por Ele reveladas. Se, nas relações humanas, não é contrário à nossa própria dignidade acreditar no que outras pessoas nos dizem sobre si mesmas e sobre as suas intenções e confiar nas suas promessas (por exemplo, quando um homem e uma mulher se casam), para entrar assim em comunhão mútua; é ainda menos contrário à nossa dignidade «apresentar pela fé a plena submissão da nossa inteligência e da nossa vontade ao Deus que Se revela» (Vaticano II) e entrar assim em íntima comunhão com Ele.  
  Na fé, a inteligência e a vontade humanas cooperam com a graça divina: «Acreditar é um acto da inteligência que adere à verdade divina sob as ordens da vontade movida por Deus por meio da graça» (São Tomás de Aquino).


Terça-feira, dia 22 de Maio de 2018

Terça-feira da 7.ª semana do Tempo Comum

De onde vêm as guerras? De onde procedem os conflitos entre vós? Não é precisamente das paixões que lutam em vossos membros?
Cobiçais e nada conseguis: então assassinais. Sois invejosos e não podeis obter nada: então entrais em conflitos e guerras. Nada tendes porque nada pedis (de bom).
Pedis e não recebeis porque pedis o mal, pois o que pedis é para satisfazer as vossas paixões.
Ó criaturas infiéis! Não sabeis que a amizade pelo mundo (do mal) é inimizade para com Deus? Quem quer ser amigo do mundo (do mal) torna-se inimigo de Deus.
Ou pensais que é em vão que a Escritura diz: «Deus reclama para Si o Espírito que fez habitar em nós»?
Mas Ele concede uma graça maior e por isso a Escritura diz também: «Deus resiste aos soberbos e dá a sua graça aos humildes».
Portanto, submetei-vos a Deus; resisti ao diabo e ele fugirá de vós.
Aproximai-vos de Deus e Ele Se aproximará de vós. Lavai as vossas mãos, pecadores; purificai os vossos corações, almas indecisas.
Reconhecei a vossa miséria, cobri-vos de luto e chorai. Converta-se (ao Bem) em pranto o vosso riso e em tristeza a vossa alegria (pelo mal).
Humilhai-vos diante do Senhor e Ele vos exaltará.

Livro de Salmos 55(54),7-8.9-10a.10b-11a.23.
Eu exclamo: Tivesse eu asas como a pomba,
para voar e encontrar repouso.
Então fugiria para longe,
buscaria refúgio no deserto.

Apressar-me-ia a encontrar abrigo
contra o vendaval e a tempestade.
Confundi-os, Senhor,
dividi as suas línguas.

Porque só vejo na cidade
discórdia e violência;
Dia e noite, rondam à volta das muralhas
e dentro delas reina o crime e a intriga.

Confia ao Senhor os teus cuidados
e Ele te ajudará
porque não permitirá que o justo
vacile para sempre.

Evangelho segundo São Marcos 9,30-37.
Naquele tempo, Jesus Cristo e os seus discípulos caminhavam através da Galileia. Jesus Cristo não queria que ninguém o soubesse
porque ensinava os discípulos, dizendo-lhes: «O Filho do homem vai ser entregue às mãos dos homens que vão matá-l’O; mas Ele, três dias depois de morto, ressuscitará».
Os discípulos não compreendiam aquelas palavras e tinham medo de O interrogar.
Quando chegaram a Cafarnaum e já estavam em casa, Jesus Cristo perguntou-lhes: «Que discutíeis no caminho?».
Eles ficaram calados porque tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior.
Então Jesus Cristo sentou-Se, chamou os Doze e disse-lhes: «Quem quiser ser o primeiro será o último de todos e o servidor de todos».
E, tomando uma criança, colocou-a no meio deles, abraçou-a e disse-lhes:
«Quem receber uma destas crianças em meu nome é a Mim que recebe e quem Me receber não Me recebe a Mim, mas Àquele que Me enviou».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja
Homilia para a festa da Páscoa; PG 36, 624
«Quem quiser ser o primeiro será o último de todos»
Há quem se deixe abater pela dúvida ao ver no corpo de Jesus Cristo os estigmas da Paixão e se pergunte: «Quem é este rei glorioso?» (Sl 23, 8) Responde-lhes que é Jesus Cristo, «forte e poderoso» (v. 8) em tudo quanto fez e continua a fazer. [...] Faz-lhes ver a beleza da túnica envergada pelo corpo sofredor de Jesus Cristo, embelezado pela Paixão e transfigurado pelo brilho da divindade, essa túnica de glória que foi o objecto mais belo e mais digno de ser amado neste mundo. [...] Ele será pequeno pelo facto de Se ter feito humilde por tua causa? Será desprezível pelo facto de, Bom Pastor que dá a vida pelo seu rebanho (Jo 10,11), ter ido à procura da ovelha perdida e, depois de a encontrar, a ter posto aos ombros, que por ela carregaram com a cruz e a ter contado de novo entre o número das ovelhas fiéis que permaneceram dentro do aprisco (Lc 15,4s)? Parece-te menos grandioso por Se ter cingido com uma toalha para lavar os pés aos discípulos, mostrando-lhes assim que o meio mais seguro de a pessoa se elevar é humilhando-se (Jo 13,4; Mt 23,12)? Porque, inclinando a alma para a terra, Se abaixa a fim de elevar consigo aqueles que viviam abatidos sob o peso do pecado? Censuras-Lhe o facto de ter comido com os publicanos e os pecadores, para salvação deles (Mt 9,10)?
Ele conheceu a fadiga, a fome, a sede, a angústia e as lágrimas, seguindo a lei da nossa natureza humana. Como Filho de Deus, porém, o que Lhe falta fazer? [...] Precisávamos de um Deus feito homem, tornado mortal, para podermos viver. Partilhámos a sua morte que nos purifica; pela sua morte, Ele deu-nos a partilhar a sua ressurreição; pela sua ressurreição, deu-nos a partilhar a sua glória.


Quarta-feira, dia 23 de Maio de 2018

Quarta-feira da 7.ª semana do Tempo Comum

Caríssimos: Agora, escutai-me, vós que dizeis: «Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, onde passaremos um ano, fazendo negócio e tirando lucro».
Mas vós não sabeis o que traz o dia de amanhã. Que vem a ser afinal a vossa vida? Sois como a neblina que aparece um momento e se esvai em seguida.
Deveríeis antes dizer: «Se o Senhor quiser, estaremos vivos e faremos isto ou aquilo».
Mas ao contrário, envaideceis-vos com a vossa arrogância. Toda a presunção desse género é má.
Assim, quem sabe fazer o bem e não o faz comete pecado.

Livro de Salmos 49(48),2-3.6-7.8-10.11.
Povos todos, escutai,
habitantes do mundo inteiro, prestai ouvidos,
humildes e poderosos,
ricos e pobres, todos juntos.

Porque hei-de inquietar-me nos dias maus,
quando me cerca a iniquidade dos perseguidores,
dos que confiam na sua opulência
e se vangloriam na sua grande riqueza?

O homem não pode pagar o seu resgate,
não pode pagar a Deus a sua redenção.
É muito caro o resgate da sua vida
e ele nunca pagará o suficiente

para prolongar indefinidamente a sua vida
e não experimentar a corrupção da morte.
Vê que morrem os sábios
como perecem o ignorante e o insensato

e deixam a outros a sua riqueza.

Evangelho segundo São Marcos 9,38-40.
Naquele tempo, João Evangelista disse a Jesus Cristo: «Mestre, nós vimos um homem a expulsar os demónios em teu nome e procurámos impedir-lho porque ele não anda connosco».
Jesus Cristo respondeu: «Não o proibais; porque ninguém pode fazer um milagre em meu nome e depois dizer mal de Mim. (porquê? Porque negar Jesus Cristo é sinal de que é das trevas e se é das trevas não tem fé e, portanto, não faz milagres)
Quem não é contra nós é por nós».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Igreja «Lumen gentium», § 16 (rev.)
Eles andam connosco?
Finalmente, aqueles que ainda não receberam o Evangelho estão, de uma forma ou de outra, orientados para o Povo de Deus. Em primeiro lugar, aquele povo que recebeu a aliança e as promessas e do qual nasceu Jesus Cristo segundo a carne (cf Rom 9,4-5), povo muito amado segundo a eleição «por causa dos Patriarcas, já que os dons e o chamamento de Deus são irrevogáveis» (cf Rom 11,28-29). Mas o desígnio da salvação estende-se também àqueles que reconhecem o Criador, entre os quais vêm em primeiro lugar os muçulmanos que professam seguir a fé de Abraão e connosco adoram o Deus único e misericordioso que há-de julgar os homens no último dia.
E o mesmo Senhor nem sequer está longe daqueles que buscam, na sombra e em imagens, o Deus que ainda desconhecem; já que é Ele quem a todos dá vida, respiração e tudo o mais (cf At 17,25-28) e, como Salvador, quer que todos os homens se salvem (cf 1Tim 2,4). Com efeito, aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Jesus Cristo e a sua Igreja, procuram, contudo, a Deus com coração sincero e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a sua vontade, manifestada pelo ditame da consciência, também esses podem alcançar a salvação eterna. Nem a Divina Providência nega os auxílios necessários à salvação àqueles que, sem culpa, não chegaram ainda ao conhecimento explícito de Deus e se esforçam, não sem o auxílio da graça, por levar uma vida recta. Tudo o que de bom e verdadeiro neles há é considerado pela Igreja como preparação para receberem o Evangelho, dado por Aquele que ilumina todos os homens para que possuam finalmente a vida.


Quinta-feira, dia 24 de Maio de 2018

Quinta-feira da 7.ª semana do Tempo Comum

Festa da Igreja: Nossa Senhora Auxiliadora
Calendário da Igreja disponível este dia

Carta de São Tiago 5,1-6.
Agora, vós, ó ricos, chorai e lamentai-vos por causa das desgraças que vão cair sobre vós.
As vossas riquezas estão apodrecidas e as vossas vestes estão comidas pela traça.
O vosso ouro e a vossa prata enferrujaram-se e a sua ferrugem vai dar testemunho contra vós e devorar a vossa carne como fogo. Acumulastes tesouros no fim dos tempos.
Privastes do salário os trabalhadores que ceifaram as vossas terras. O seu salário clama e os brados dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor do Universo.
Levastes na terra uma vida regalada e libertina, cevastes os vossos corações para o dia da matança.
Condenastes e matastes o justo e ele não vos resiste.

Livro de Salmos 49(48),14-15ab.15cd-16.17-18.19-20.
Este é o destino dos que em si confiam,
o fim daqueles que se comprazem em suas palavras.
Como rebanho caminham para o abismo
e a morte é o seu pastor.

Descerão directamente ao sepulcro
e a sua imagem em breve se corromperá.
Deus, porém, me salvará,
porque me livrará das garras do abismo.

Não te irrites se alguém enriquece
e aumenta a riqueza da sua casa.
Quando morrer, nada levará consigo,
a sua fortuna não o acompanhará.

Ainda que em vida se felicitasse:
«Louvar-te-ão porque trataste bem de ti»,
não deixará de ir para a companhia de seus pais
que jamais verão a luz.

Evangelho segundo São Marcos 9,41-50.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos:  «Quem vos der a beber um copo de água por serdes de Jesus Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa».
Se alguém escandalizar algum destes pequeninos que crêem em Mim, melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma dessas mós movidas por um jumento e o lançassem ao mar.
Se a tua mão é para ti ocasião de pecado, corta-a porque é melhor entrar mutilado na vida do que ter as duas mãos e ir para a Geena, para esse fogo que não se apaga,
onde o verme não morre e o fogo não se apaga.
E se o teu pé é para ti ocasião de pecado, corta-o porque é melhor entrar coxo na vida do que ter os dois pés e ser lançado na Geena,
onde o verme não morre e o fogo não se apaga.
E se um dos teus olhos é para ti ocasião de pecado, deita-o fora; porque é melhor entrar no reino de Deus só com um dos olhos do que ter os dois olhos e ser lançado na Geena,
onde o verme não morre e o fogo nunca se apaga». (Ninguém tem o direito de destruir seja que parte for do seu corpo porque o seu corpo material que vê é habitação de seres celestes que lhe dão forma e vida e o que faz ao corpo material que vê faz aos seres imateriais que não vê. Todo o nosso corpo é digno de respeito e bom cuidado. Somos os seus zeladores e não destruidores)
Na verdade, todos serão salgados com fogo.
O sal é coisa boa; mas se ele perder o sabor, com que haveis de temperá-lo? Tende sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre São Mateus, n.º 3
O sal da humildade
Se queres ser grande, não cultives o orgulho como o fariseu da parábola (Lc 18,9s) e serás verdadeiramente grande. Convence-te de que não tens méritos e tê-los-ás. O publicano reconheceu que era pecador e, desse modo, tornou-se justo; quanto mais o justo que se reconhece pecador verá aumentar a sua justiça e os seus méritos! A humildade faz do pecador um justo porque ele reconhece a verdade da sua vida e a humildade verdadeira age na alma dos justos de forma ainda mais poderosa.
Não percas, pois, por vã glória, o fruto que conquistaste com o teu esforço, o salário das tuas dores, a recompensa dos labores da tua vida. Deus conhece melhor do que tu o bem que fazes. Um simples copo de água fresca será recompensado. Deus reconhece a mais pequena esmola e, se nada podes dar, reconhece até o teu suspiro de compaixão. Ele acolhe tudo e de tudo Se recordará para to devolver em cêntuplo.
Cessemos, pois, de contar os nossos méritos e de os tornar públicos. Se cantarmos os nossos méritos, não seremos louvados por Deus. Dediquemo-nos antes a gemer a nossa miséria e Deus elevar-nos-á aos olhos dos outros. Ele não deseja que o fruto do nosso labor se perca. No seu amor ardente, quer coroar as nossas menores acções; pois Ele procura todas as oportunidades para nos livrar da geena.


Sexta-feira, dia 25 de Maio de 2018

Sexta-feira da 7.ª semana do Tempo Comum

Irmãos: Não vos queixeis uns dos outros, a fim de não serdes julgados. Eis que o Juiz está à porta.
Irmãos, tomai como modelos de sofrimento e de paciência os profetas que falaram em nome do Senhor.
Nós proclamamos felizes aqueles que foram perseverantes. Ouvistes falar da perseverança de Job e sabeis qual o fim que o Senhor lhe concedeu porque o Senhor é compassivo e misericordioso.
Sobretudo, irmãos, não jureis nem pelo céu nem pela Terra nem por qualquer outra coisa. Seja «sim» o vosso sim e «não» o vosso não para não vos expordes ao julgamento.

Livro de Salmos 103(102),1-2.3-4.8-9.11-12.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor,
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios.

Ele perdoa todos os teus pecados
e cura as tuas enfermidades.
Salva da morte a tua vida
e coroa-te de graça e misericórdia.

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade;
não está sempre a repreender
nem guarda ressentimento.

Como a distância da Terra aos céus,
assim é grande a sua misericórdia para os que O adoram.
Como o Oriente dista do Ocidente
assim Ele afasta de nós os nossos pecados.

Evangelho segundo São Marcos 10,1-12.
Naquele tempo, Jesus Cristo pôs-Se a caminho e foi para o território da Judeia, além do Jordão. Voltou a reunir-se uma grande multidão junto de Jesus Cristo e Ele, segundo o seu costume, começou de novo a ensiná-la.
Aproximaram-se então de Jesus Cristo uns fariseus que, para O porem à prova, Lhe perguntaram: «Pode um homem repudiar a sua esposa?».
Jesus Cristo disse-lhes: «Que vos ordenou Moisés?».
Eles responderam: «Moisés permitiu que se passasse um certificado de divórcio para se repudiar a esposa».
Jesus Cristo disse-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que ele vos deixou essa lei.
Mas, no princípio da criação, "Deus fê-los homem e mulher.
Por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa,
e os dois serão uma só carne". (deixa a casa paterna para criar uma nova casa com a esposa, pela qual será responsável com ela.) Deste modo, já não são dois, mas uma só carne.
Portanto, não separe o homem o que Deus uniu».
Em casa, os discípulos interrogaram-n’O de novo sobre este assunto.
Jesus Cristo disse-lhes então: «Quem repudiar a sua esposa e casar com outra, comete adultério contra a primeira.
E se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro, comete adultério».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São João Paulo II (1920-2005), Papa
Audiência geral de 02/04/1980 (trad. Copyright © Libreria Editrice Vaticana)
«No principio da criação, "Deus fê-los homem e mulher"»
Pelo facto de o Verbo de Deus Se ter feito carne, o corpo entrou, eu diria, pela porta principal na teologia. […] A incarnação – e a redenção que dela provém – tornou-se também a fonte definitiva da sacramentalidade do matrimónio. […] Muitos homens e muitos cristãos procuram no matrimónio o cumprimento da sua vocação. Muitos querem encontrar nele o caminho da salvação e da santidade.
Para eles, é particularmente importante a resposta dada por Jesus Cristo aos fariseus, zeladores do Antigo Testamento. […] Com efeito, como é indispensável, no caminho desta vocação, a profunda consciência do significado do corpo, na sua masculinidade e feminilidade! Como é necessária uma consciência precisa do significado esponsal do corpo, do seu significado gerador – dado que tudo isto, que forma o conteúdo da vida dos esposos, deve encontrar constantemente a sua dimensão plena e pessoal na convivência, no comportamento e nos sentimentos! E isto ainda mais no contexto de uma civilização que permanece sob a pressão de um modo de pensar e de julgar materialista e utilitário. […]
Como é significativo que Jesus Cristo, na resposta a todas estas perguntas, ordene ao homem que retorne, de certo modo, ao início da sua história teológica! Ele ordena-lhe que se coloque no limite entre a inocência-felicidade original e a herança da primeira queda. Porventura não quererá dizer-lhe, deste modo, que o caminho por onde conduz o homem, varão e mulher, no sacramento do matrimónio, isto é, o caminho da «redenção do corpo», deve consistir em recuperar esta dignidade em que se realiza simultaneamente o verdadeiro significado do corpo humano, o seu significado pessoal e «de comunhão»?


Sábado, dia 26 de Maio de 2018

Sábado da 7.a semana do Tempo Comum

Santo do dia : São Filipe Néri, presbítero,fundador, +1595

Carta de São Tiago 5,13-20.
Caríssimos: Sofre alguém no meio de vós? Reze. Sente-se alguém alegre? Cante.
Está doente alguém entre vós? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que orem por ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor.
A oração feita com fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá e se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
Confessai uns aos outros os vossos pecados e orai uns pelos outros, para que sejais curados. A oração persistente do justo tem muito poder.
Elias era um homem semelhante a nós: orou com insistência para que não chovesse e não choveu sobre a terra durante três anos e três meses.
Depois voltou a rezar e o céu deu chuva e a terra produziu o seu fruto.
Meus irmãos, se algum de vós se afastar da verdade e outro o converter,
sabei que aquele que reconduz um pecador do erro à verdade salvará a sua alma da morte e obterá o perdão de muitos pecados.

Livro de Salmos 141(140),1-2.3.8.
Senhor, a Vós clamo, socorrei-me sem demora,
escutai a minha voz quando Vos invoco.
Suba até Vós a minha oração como incenso,
elevem-se as minhas mãos como oblação da tarde.

Guardai, Senhor, a minha boca,
defendei a porta dos meus lábios.
Para Vós, Senhor, se voltam os meus olhos:
em Vós me refugio, não me desampareis.

Evangelho segundo São Marcos 10,13-16.
Naquele tempo, apresentaram a Jesus Cristo umas crianças para que Ele lhes tocasse, mas os discípulos afastavam-nas.
Jesus Cristo, ao ver isto, indignou-Se e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis: dos que são como elas é o reino de Deus.
Em verdade vos digo: Quem não acolher o reino de Deus como uma criança não entrará nele» (pela inocência, sem duvidar).
E, abraçando-as, começou a abençoá-las, impondo as mãos sobre elas.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Beato Guerric de Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense
1.º sermão para a Natividade
Acolher o Reino de Deus à maneira de uma criança
Um Menino nasceu para nós: o Deus de majestade aniquilou-Se a Si próprio, tornando-Se semelhante, não apenas ao corpo terreno dos mortais, mas ainda à idade das crianças, imbuído de fraqueza e pequenez. Bem-aventurada infância, cuja fraqueza e simplicidade são mais fortes e mais sábias do que todos os homens! Porque a força e a sabedoria de Deus realizam verdadeiramente aqui a sua obra divina através das nossas realidades humanas. Sim, a fraqueza desta criança triunfa sobre o príncipe deste mundo (do mal); quebra os nossos laços e liberta-nos do cativeiro. A simplicidade deste Menino, que parece mudo e privado da palavra, torna eloquente a linguagem das crianças; Ele fala a linguagem dos homens e dos anjos. [...] Esta criança parece ignorante, mas é Ela que ensina a sabedoria aos homens e aos anjos, Ela que é na verdade [...] a Sabedoria de Deus e o seu Verbo, a sua Palavra.
Ó santa e suave infância, tu que restituis aos homens a inocência verdadeira, graças à qual, em qualquer idade, podemos regressar à bem-aventurada infância e assemelharmo-nos a ti, não pela pequenez do corpo, mas pela humildade do coração e pela doçura do comportamento! Certamente que vós, os filhos de Adão, que sois tão grandes aos vossos olhos [...], se não vos converterdes e não vos tornardes como esta criancinha, não entrareis no Reino dos céus. «Eu sou a porta do Reino», diz esta criancinha. Se o homem não se abaixar, esta humilde porta não o deixará entrar.
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