domingo, 25 de março de 2018

Cristianismo 252 até 24-03-2018


"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

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Domingo, dia 18 de Março de 2018

5.º Domingo da Quaresma

Dias virão, diz o Senhor, em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma aliança nova.
Não será como a aliança que firmei com os seus pais, no dia em que os tomei pela mão para os tirar da terra do Egipto, aliança que eles violaram, embora Eu exercesse o meu domínio sobre eles, diz o Senhor.
Esta é a aliança que estabelecerei com a casa de Israel, naqueles dias, diz o Senhor: Hei-de imprimir a minha lei no íntimo da sua alma e gravá-la-ei no seu coração. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Já não terão de se instruir uns aos outros nem de dizer cada um a seu irmão: «Aprendei a conhecer o Senhor». Todos eles Me conhecerão, desde o maior ao mais pequeno, diz o Senhor. Porque vou perdoar os seus pecados e não mais recordarei as suas faltas.

Livro de Salmos 51(50),3-4.12-13.14-15.
Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade, pela vossa grande misericórdia, apagai os meus pecados.
Lavai-me de toda a iniquidade e purificai-me de todas as faltas.
Criai em mim, ó Deus, um coração puro e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais repelir-me da vossa presença e não retireis de mim o vosso espírito de santidade.
Dai-me de novo a alegria da vossa salvação e sustentai-me com espírito generoso.
Ensinarei aos pecadores os vossos caminhos
e os transviados hão-de voltar para Vós.

Carta aos Hebreus 5,7-9.
Nos dias da sua vida mortal, Jesus Cristo dirigiu preces e súplicas, com grandes clamores e lágrimas, Àquele que O podia livrar da morte e foi atendido por causa da sua piedade.
Apesar de ser Filho, aprendeu a obediência no sofrimento
e, tendo atingido a sua plenitude, tornou-Se para todos os que Lhe obedecem causa de salvação eterna.

Evangelho segundo São João 12,20-33.
Naquele tempo, alguns gregos que tinham vindo a Jerusalém para adorar nos dias da festa,
foram ter com Filipe, de Betsaida da Galileia e fizeram-lhe este pedido: «Senhor, nós queríamos ver Jesus».
Filipe foi dizê-lo a André e então André e Filipe foram dizê-lo a Jesus Cristo.
Jesus Cristo respondeu-lhes: «Chegou a hora em que o Filho (do homem) vai ser glorificado.
Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto.
Quem ama a sua vida, perdê-la-á e quem despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna.
Se alguém Me quiser servir que Me siga e onde Eu estiver, ali estará também o meu servidor. E se alguém Me servir, meu Pai o honrará.
Agora a minha alma está perturbada. E que hei-de dizer? Pai, salva-Me desta hora? Mas por causa disto é que Eu cheguei a esta hora.
Pai, glorifica o teu nome». Veio então do Céu uma voz que dizia: «Já O glorifiquei e tornarei a glorificá-l’O».
A multidão que estava presente e ouvira dizia ter sido um trovão. Outros afirmavam: «Foi um Anjo que Lhe falou».
Disse Jesus Cristo: «Não foi por minha causa que esta voz se fez ouvir; foi por vossa causa.
Chegou a hora em que este mundo vai ser julgado. Chegou a hora em que vai ser expulso o príncipe deste mundo.
E quando Eu for elevado da terra, atrairei todos a Mim».
Falava deste modo para indicar de que morte ia morrer.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão 305, 4.º para a festa de São Lourenço
«Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos» (Jo 15,13)
A vossa fé reconhece quem é este grão de trigo que cai à terra e que morre antes de dar muito fruto; Ele habita na vossa alma; nenhum cristão duvida de que Jesus Cristo falava de Si mesmo. [...] Escutai-me, grãos de trigo sagrados que aqui vos encontrais, [...] ou melhor, escutai através de mim o primeiro grão de trigo que nos diz: não ameis a vossa vida neste mundo; não a ameis se verdadeiramente a amais, pois é não a amando que a salvareis. [...] «Quem ama a sua vida, perdê-la-á».
Quem assim fala é o grão lançado à terra, Aquele que morreu para dar muito fruto. Escutai-O porque Ele faz aquilo que diz. Ele instrui-nos e mostra-nos o caminho com o seu exemplo. Com efeito, Jesus Cristo não reivindicou a sua vida neste mundo, mas veio para perdê-la, para entregá-la por nós e para retomá-la quando quis [...]: «Ninguém ma tira, mas sou Eu que a ofereço livremente. Tenho poder de a oferecer e poder de a retomar» (Jo 10,18).
Mas, se tinha esse poder divino porque foi que disse: «Agora a minha alma está perturbada»? Como se explica que, detendo tal poder, este homem - o Filho - Se tenha perturbado, a não ser porque carrega a imagem da nossa fraqueza? Quando afirma: «Tenho poder de a oferecer e poder de a retomar», Jesus Cristo mostra-Se tal como é em Si mesmo. Quando Se mostra perturbado com a aproximação da morte, mostra-Se tal como é em ti.


Segunda-feira, dia 19 de Março de 2018

São JOSÉ, esposo da Virgem Santa Maria, padroeiro da Igreja universal - Solenidade


Santo do dia :
São José, esposo da Virgem Maria

Livro de 2.º Samuel 7,4-5a.12-14a.16.
Naqueles dias, o Senhor falou a Natã, dizendo:
«Vai dizer ao meu servidor David: Assim fala o Senhor:
Quando chegares ao termo dos teus dias e fores repousar com os teus pais, estabelecerei em teu lugar um descendente que há-de nascer de ti e consolidarei a sua realeza.
Ele construirá um palácio ao meu nome e Eu consolidarei para sempre o seu trono real.
Serei para ele um Pai e ele será para Mim um filho.
A tua casa e o teu reino permanecerão para sempre diante de Mim. O teu trono será firme para sempre».

Livro de Salmos 89(88),2-3.4-5.27.29.
Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor
e para sempre proclamarei a sua fidelidade.
Vós dissestes:
«A bondade está estabelecida para sempre»,

no céu permanece firme a vossa fidelidade.
Concluí uma aliança com o meu eleito,
fiz um juramento a David, meu servidor:
Conservarei a tua descendência para sempre,

estabelecerei o teu trono por todas as gerações.
Ele Me invocará: «Vós sois meu pai,
meu Deus, meu Salvador».
Assegurar-lhe-ei para sempre o meu favor,

a minha aliança com ele será irrevogável.

Carta aos Romanos 4,13.16-18.22.
Irmãos: Não foi por meio da Lei, mas pela justiça da fé que se fez a Abraão ou à sua descendência a promessa de que receberia o mundo como herança.
Portanto a herança vem pela , para que seja dom gratuito de Deus e a promessa seja válida para toda a descendência, não só para a descendência segundo a Lei, mas também para a descendência segundo a fé de Abraão. Ele é o pai de todos nós,
como está escrito: «Fiz de ti o pai de muitos povos». Ele é o nosso pai diante d’Aquele em quem acreditou, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência o que não existe.
Esperando contra toda a esperança, Abraão acreditou, tornando-se pai de muitos povos, como lhe tinha sido dito: «Assim será a tua descendência».
Por este motivo é que isto «lhe foi atribuído como justiça».

Evangelho segundo São Mateus 1,16.18-21.24a.
Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Cristo.
O nascimento de Jesus deu-se do seguinte modo: Maria, sua Mãe, noiva de José, antes de terem vivido em comum, encontrara-se grávida por virtude do Espírito Santo.
Mas José, seu esposo, que era justo e não queria difamá-la, resolveu repudiá-la em segredo.
Tinha ele assim pensado, quando lhe apareceu num sonho o Anjo do Senhor que lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é fruto do Espírito Santo.
Ela dará à luz um Filho e tu pôr-Lhe-ás o nome de Jesus porque Ele salvará o povo dos seus pecados».
Quando despertou do sono, José fez como lhe ordenara o Anjo do Senhor.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Cláudio de la Colombière (1641-1682), jesuíta
1.º Panegírico de São José
«Não temas receber Maria, tua esposa»
Sabemos muito pouco da vida de São José. O Evangelho não relata mais do que dois ou três factos e um autor antigo observou que não se encontra nele nenhuma palavra sua. Talvez [...] o Espírito Santo quisesse com isso assinalar o silêncio e a humildade de São José, o seu amor pela solidão e a vida escondida. Seja como for, perdemos muito com isso. Se o Senhor tivesse permitido que soubéssemos detalhes da vida deste grande santo, com certeza que nela encontraríamos belos exemplos, excelentes regras, sobretudo para quem vive no estado de casado. [...]
A vida de São José pode dividir-se em duas partes: a primeira é a que precede o seu casamento; a segunda é a que se lhe segue. Não sabemos absolutamente nada da primeira e da segunda sabemos muito pouco. Afirmo, no entanto, que ambas foram muito santas: a primeira, porque foi coroada por casamento tão vantajoso e a segunda foi ainda mais santa porque toda ela se passou neste casamento. [...]
Que proveito deve São José ter tirado dos muitos anos de diálogo que manteve quase continuamente com a Santíssima Virgem! [...] Não tenho qualquer dúvida de que o próprio silêncio de Maria foi extremamente edificante e de que só olhar para Ela era suficiente para ele se sentir levado a amar Deus e a desprezar tudo o resto. Mas quais não seriam os discursos de uma alma onde o Espírito Santo habitava, onde Deus tinha derramado uma plenitude de graças que Lhe tinha mais amor que todos os serafins juntos! Que fogo não sairia desta boca quando ela se abria para exprimir os sentimentos do seu coração! Que frialdades, que gelos este fogo não teria dissipado! E que efeito não teria ele tido em José que já tinha uma tão grande disposição para ser inflamado! [...] Este grande fogo, capaz de abrasar toda a Terra, teve só o coração de José para acalorar e consumir durante muitos anos. [...] Se Ela acreditou que o coração de São José era uma parte do seu, que cuidados não terá tido em o inflamar do amor de Deus!


Terça-feira, dia 20 de Março de 2018

Terça-feira da 5.ª semana da Quaresma

Naqueles dias, os filhos de Israel partiram do monte Hor para o Mar Vermelho, contornando a terra de Edom. No caminho, o povo impacientou-se
e falou contra Deus e contra Moisés: «Porque nos fizeste sair do Egipto, para morrermos neste deserto? Aqui não há pão nem água e já nos causa fastio este alimento miserável».
Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas que mordiam nas pessoas e morreu muita gente de Israel.
O povo dirigiu-se a Moisés, dizendo: «Pecámos, ao falar contra o Senhor e contra ti. Intercede junto do Senhor, para que afaste de nós as serpentes». E Moisés intercedeu pelo povo.
Então o Senhor disse a Moisés: «Faz uma serpente de bronze e coloca-a sobre um poste. Todo aquele que for mordido e olhar para ela ficará curado».
Moisés fez uma serpente de bronze e fixou-a num poste. Quando alguém era mordido por uma serpente, olhava para a serpente de bronze e ficava curado.

Livro de Salmos 102(101),2-3.16-18.19-21.
Ouvi, Senhor, a minha oração
e chegue até Vós o meu clamor.
Não escondais o vosso rosto
no dia da minha aflição.
Inclinai para mim o vosso ouvido;
no dia em que chamar por Vós

respondei-me sem demora.
Os povos adorarão, Senhor, o vosso nome,
todos os reis da Terra a vossa glória.
Quando o Senhor reconstruir Sião
e manifestar a sua glória,
atenderá a súplica do infeliz

e não desprezará a sua oração.
Escreva-se tudo isto para as gerações futuras
e o povo que se há-de formar louvará o Senhor.
Debruçou-Se do alto da sua morada,
lá do Céu o Senhor olhou para a Terra,
para ouvir os gemidos dos cativos,

para libertar os condenados à morte.

Evangelho segundo São João 8,21-30.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos fariseus: «Eu vou partir. Haveis de procurar-Me e morrereis no vosso pecado. Vós não podeis ir para onde Eu vou».
Diziam então os judeus: «Irá Ele matar-Se? Será por isso que Ele afirma: ‘Vós não podeis ir para onde Eu vou’?»
Mas Jesus Cristo continuou, dizendo: «Vós sois cá de baixo, Eu sou lá de cima; vós sois deste mundo, Eu não sou deste mundo.
Ora Eu disse-vos que morrereis nos vossos pecados porque, se não acreditardes que ‘Eu sou’, morrereis nos vossos pecados».
Então perguntaram-Lhe: «Quem és Tu?» Respondeu-lhes Jesus Cristo: «Absolutamente aquilo que vos digo.
Tenho muito que dizer e julgar a respeito de vós. Mas Aquele que Me enviou é verdadeiro e Eu comunico ao mundo o que Lhe ouvi».
Eles não compreenderam que lhes falava do Pai.
Disse-lhes então Jesus Cristo: «Quando levantardes o Filho (do homem), então sabereis que ‘Eu sou’ e que por Mim nada faço, mas falo como o Pai Me ensinou.
Aquele que Me enviou está comigo: não Me deixou só porque Eu faço sempre o que é do seu agrado».
Enquanto Jesus Cristo dizia estas palavras, muitos acreditaram n’Ele.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Filoxeno de Mabug (?-c. 523), bispo da Síria
Carta sobre a vida monástica
«E Eu, quando for erguido da Terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12,32)
Aprende e vê, meu irmão [...], que há no deserto muitas serpentes que mordem a multidão dos teus pensamentos e que são: injúrias, difamações, angústias, murmúrios, disputas, calúnias que são lançadas contra ti. [...] Se queres escapar-lhes, faz o que faziam os israelitas: olhavam para a serpente de bronze que Moisés tinha feito. E todos os que a olhavam eram curados. Também tu, quando te vires mordido por uma dessas serpentes, contempla Nosso Senhor Jesus Cristo suspenso na cruz. [...] Como diz o apóstolo Paulo, põe os olhos «em Jesus Cristo, autor e consumador da fé. Ele, renunciando à alegria que Lhe fora proposta, sofreu a cruz, desprezando a ignomínia e sentou-se à direita do trono de Deus» (Heb 12,2). [...]
Eis, em poucas palavras, como deves ter os olhos fixos nele, quando fores mordido pelas serpentes: quando fores desonrado, fixa os olhos nele, que também foi desonrado e foi-o por ti, tratado por demónio e por samaritano (Jo 8, 48) [...], escarnecido, esbofeteado, cuspido na cara, deram-Lhe vinagre e fel, feriram-Lhe a cabeça com espinhos. Se fores mordido por um pensamento de vanglória, por te confiarem tarefas importantes, lembra-te daquelas palavras de Nosso Senhor: «Quando tiverdes cumprido tudo o que vos foi ordenado, dizei: "somos servidores inúteis"» (Lc 17,10). E se tiveres vontade de desprezar o teu irmão por causa da sua fraqueza, fixa os olhos naquele que tinha mais solicitude pelos pecadores, os publicanos e as prostitutas, para os converter a Si do que pelos justos que não tinham necessidade de conversão. E, quando as paixões naturais e os demónios te oprimirem, fixa os olhos nele, pregado na Cruz, cravado de mãos e pés. [...]
Medita sem cessar no teu coração acerca destas coisas e o veneno das serpentes desaparecerá do teu coração. É que, pela sua crucifixão, Jesus Cristo está mais próximo de ti do que a serpente de bronze estava dos hebreus, pois habita o teu coração e nas pregas secretas da tua alma resplandece a luz do seu rosto glorioso.


Quarta-feira, dia 21 de Março de 2018

Quarta-feira da 5.ª semana da Quaresma

Santo do dia : São Nicolau de Flue, eremita, confessor, +1487, São Bento (Trânsito)

Livro de Daniel 3,14-20.91-92.95.
Naqueles dias, Nabucodonosor, rei de Babilónia, disse aos três jovens israelitas: «Será verdade, Sidrac, Misac e Abdénago, que não prestais culto aos meus deuses nem adorais a estátua de ouro que mandei levantar?
Pois bem. Quando ouvirdes tocar a trombeta, a flauta, a cítara, a harpa, o saltério, a gaita de foles e todos os outros instrumentos, estais dispostos a prostrar-vos e adorar a estátua que mandei fazer? Se não a quiserdes adorar, sereis imediatamente lançados na fornalha ardente. E qual é o deus que poderá livrar-Vos das minhas mãos?».
Sidrac, Misac e Abdénago responderam ao rei Nabucodonosor: «Não é necessário responder-te a propósito disto, ó rei.
O nosso Deus, a quem prestamos culto, pode livrar-nos da fornalha ardente e livrar-nos também das tuas mãos.
Mas ainda que o não faça, fica sabendo, ó rei, que não prestamos culto aos teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que mandaste levantar».
Então Nabucodonosor encheu-se de cólera e alterou o semblante contra Sidrac, Misac e Abdénago. Mandou aquecer a fornalha sete vezes mais do que o costume
e ordenou a alguns dos seus mais valentes guerreiros que ligassem Sidrac, Misac e Abdénago e os lançassem na fornalha ardente.
Entretanto, o rei Nabucodonosor, sobressaltado, levantou-se precipitadamente e perguntou aos seus conselheiros: «Não é verdade que ligámos e lançámos três homens na fornalha ardente?» Eles responderam: «Certamente, ó rei».
Continuou o rei: «Mas eu vejo quatro homens a passearem livremente no meio do fogo sem nada sofrerem e o quarto tem o aspecto de um filho dos deuses».
Então Nabucodonosor exclamou: «Bendito seja o Deus de Sidrac, Misac e Abdénago, que enviou o seu Anjo para livrar os seus servidores que, confiando n’Ele, desobedeceram à ordem do rei e arriscaram a sua vida a fim de não prestarem culto ou adoração a qualquer divindade que não fosse o seu Deus».

Livro de Daniel 3,52.53.54.55.56.
Bendito sejais, Senhor, Deus dos nossos pais: digno de louvor e de glória para sempre. Bendito o vosso nome glorioso e santo: digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito sejais no templo santo da vossa glória: digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito sejais no trono da vossa realeza: digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito sejais, Vós que sondais os abismos e estais sentado sobre os Querubins: digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito sejais no firmamento do céu: digno de louvor e de glória para sempre.

Evangelho segundo São João 8,31-42.
Naquele tempo, dizia Jesus Cristo aos judeus que tinham acreditado n’Ele: «Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos,
conhecereis a verdade e a verdade vos libertará».
Eles responderam-Lhe: «Nós somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como é que Tu dizes: ‘Ficareis livres’?»
Respondeu Jesus Cristo: «Em verdade, em verdade vos digo: Todo aquele que comete o pecado é escravo.
Ora o escravo não fica para sempre em casa; o filho é que fica para sempre.
Mas se o Filho vos libertar, sereis realmente homens livres.
Bem sei que sois descendentes de Abraão; mas procurais matar-Me porque a minha palavra não entra em vós.
Eu digo o que vi junto de meu Pai e vós fazeis o que ouvistes ao vosso pai».
Eles disseram: «O nosso pai é Abraão». Respondeu-lhes Jesus Cristo: «Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão.
Mas procurais matar-Me, a Mim que vos disse a verdade que ouvi de Deus. Abraão não procedeu assim.
Vós fazeis as obras do vosso pai». Disseram-Lhe eles: «Nós não somos filhos ilegítimos; só temos um pai que é Deus».
Respondeu-lhes Jesus Cristo: «Se Deus fosse o vosso Pai, amar-Me-íeis porque saí de Deus e d’Ele venho. Eu não vim de Mim próprio; foi Ele que Me enviou».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermões sobre o Evangelho de São João, n.º 41, 8
«Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.»
«O escravo não fica para sempre em casa». Esta casa é a Igreja e o escravo é o pecador, pois os pecadores entram na Igreja em grande número. O Senhor não diz que o escravo não está, mas que «não fica para sempre em casa». [...] Quando o rei de toda a justiça estiver sentado no seu trono, como diz a Escritura (Mt 25,31), quem poderá glorificar-se de ter um coração puro? Quem poderá glorificar-se de não estar manchado pelo pecado? [...] Onde reside, pois a nossa esperança, quando estamos cheios de pecados?
Ouve qual é a tua esperança: «O filho é que fica para sempre. Mas, se o Filho vos libertar, sereis realmente homens livres». [...] Éramos escravos do nosso egoísmo; sendo libertados, seremos servidores do amor, como diz o apóstolo Paulo: «Irmãos, de facto, foi para a liberdade que vós fostes chamados. Só que não deveis deixar que essa liberdade se torne numa ocasião para os vossos apetites carnais. Pelo contrário: pelo amor, fazei-vos servidores uns dos outros» (Gal 5,13). Um cristão não pode dizer: «Sou livre, fui chamado à liberdade; era escravo, mas fui resgatado, pelo que deixei de ter entraves e posso fazer o que quiser. Que ninguém se oponha à minha vontade: sou livre!» Não, se te serves dessa vontade para cometer pecados, tornas-te escravo do pecado. Por isso, não abuses da tua liberdade [...]; pelo contrário, serve-te dela para evitares o pecado. Serás livre se te tornares servidor, livre do pecado se te tornares servidor do bem.


Quinta-feira, dia 22 de Março de 2018

Quinta-feira da 5.ª da Quaresma

Santo do dia : São Zacarias, Papa, +752, São Saturnino, bispo e mártir, séc. III

Livro de Génesis 17,3-9.
Naqueles dias, Abrão caiu de rosto por terra e Deus falou-lhe assim:
«Esta é a minha aliança contigo: Serás pai de um grande número de nações.
Já não te chamarás Abrão, mas Abraão será o teu nome porque farei de ti o pai de um grande número de nações.
Farei que tenhas incontável descendência que dês origem a povos e de ti sairão reis.
Estabelecerei a minha aliança contigo e com a tua descendência, de geração em geração. Será uma aliança perpétua para que Eu seja o teu Deus e o Deus dos teus futuros descendentes.
A ti e à tua futura descendência darei a terra em que tens habitado como estrangeiro, toda a terra de Canaã, em posse perpétua. Serei o vosso Deus».
Deus disse ainda a Abraão: «Guardarás a minha aliança, tu e a tua descendência, de geração em geração.

Livro de Salmos 105(104),4-5.6-7.8-9.
Procurai o Senhor e o seu poder,
buscai sempre a sua presença.
Recordai as suas maravilhas,
os seus prodígios e os oráculos da sua boca.

Vós, descendentes de Abraão, seu servidor,
filhos de Jacob, seu eleito,
o Senhor é o nosso Deus
e as suas sentenças são lei em toda a Terra.

Ele recorda sempre a sua aliança,
a palavra que empenhou para mil gerações,
o pacto que estabeleceu com Abraão,
o juramento que fez a Isaac.

Evangelho segundo São João 8,51-59.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos judeus: «Em verdade, em verdade vos digo: Se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte».
Responderam-Lhe os judeus: «Agora sabemos que tens o demónio. Abraão morreu, os profetas também, mas Tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra, nunca sofrerá a morte’.
Serás Tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E os profetas também morreram. Quem pretendes ser?»
Disse-lhes Jesus Cristo: «Se Eu Me glorificar a Mim próprio, a minha glória não vale nada. Quem Me glorifica é meu Pai, Aquele de quem dizeis: ‘É o nosso Deus’.
Vós não O conheceis, mas Eu conheço-O e se dissesse que não O conhecia, seria mentiroso como vós. Mas Eu conheço-O e guardo a sua palavra.
Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia; ele viu-o e exultou de alegria».
Disseram-Lhe então os judeus: «Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?!»
Jesus Cristo respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Antes de Abraão existir, ‘Eu sou’».
Então agarraram em pedras para apedrejarem Jesus Cristo, mas Ele ocultou-Se e saiu do templo.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo de Jerusalém, doutor da Igreja
Catequeses baptismais, n.º 5
«Serás Tu maior do que o nosso pai Abraão?»
Muito haveria a dizer acerca da fé. Mas basta-nos lançar olhar sobre um dos modelos que o Antigo Testamento nos dá, Abraão, pois somos seus filhos pela . Ele não foi justificado só pelas obras, mas também pela fé: praticara muitas acções boas, mas só depois de ter dado prova da sua fé foi chamado amigo de Deus. As suas obras tornaram-se perfeitas pela sua fé. De facto, foi pela fé que deixou os seus pais; foi pela fé que deixou a sua pátria e a sua casa. Ora, da mesma forma que ele foi justificado, também tu te tornas justo. Com o passar do tempo, o seu corpo tornou-se incapaz de ser pai porque era velho; Sara, a quem ele se unira, também já era idosa. Não tinham, pois nenhuma esperança de ter descendência. Mas Deus anuncia a esse ancião que será pai e a fé de Abraão não vacilou. Considerando que o seu corpo estava já próximo da morte, não teve em conta a sua incapacidade física, mas o poder daquele que prometera, pois julgou que aquele que lhe fizera tal promessa era digno de confiança . Foi assim que, de dois corpos já marcados de algum modo pela morte, nasceu um filho. [...]
É o exemplo da fé de Abraão que nos torna a todos seus filhos. De que maneira? Os homens consideram inacreditável a ressurreição dos mortos, como é inacreditável que dois velhos, marcados já para a morte, possam gerar descendência. Mas quando nos anunciam a boa nova de Jesus Cristo, crucificado na cruz, morto e ressuscitado, acreditamos. É, pois, pela semelhança com a sua fé que entramos na filiação de Abraão. E então, com a fé, recebemos como ele o vaso espiritual, somos circuncidados no baptismo pelo selo do Espírito Santo.


Sexta-feira, dia 23 de Março de 2018

Sexta-feira da 5.ª semana da Quaresma

Disse Jeremias: «Eu ouvia as invectivas da multidão: ‘Terror por toda a parte! Denunciai-o, vamos denunciá-lo!’. Todos os meus amigos esperavam que eu desse um passo em falso: ‘Talvez ele se deixe enganar e assim o poderemos dominar e nos vingaremos dele’.
Mas o Senhor está comigo como herói poderoso e os meus perseguidores cairão vencidos. Ficarão cheios de vergonha pelo seu fracasso, ignomínia eterna que não será esquecida.
Senhor do Universo, que sondais o justo e perscrutais os rins e o coração, possa eu ver o castigo que dareis a essa gente, pois a Vós confiei a minha causa.
Cantai ao Senhor, louvai o Senhor que salvou a vida do pobre das mãos dos perversos».

Livro de Salmos 18(17),2-3a.3bc-4.5-6.7.
Eu Vos amo, Senhor, minha força,
minha fortaleza, meu refúgio e meu libertador.
Meu Deus, auxílio em que ponho a minha confiança,
sois meu protector, minha defesa e meu salvador.

Invoquei o Senhor – louvado seja Ele –
e fiquei salvo dos meus inimigos.
Cercaram-me as ondas da morte
e encheram-me de terror as torrentes malignas;

envolveram-me em laços funestos
e a morte prendeu-me em suas redes.
Na minha aflição invoquei o Senhor
e clamei pelo meu Deus.

Do seu templo Ele ouviu a minha voz
e o meu clamor chegou aos seus ouvidos.

Evangelho segundo São João 10,31-42.
Naquele tempo, os judeus agarraram em pedras para apedrejarem Jesus Cristo.
Então Jesus Cristo disse-lhes: «Apresentei-vos muitas boas obras, da parte de meu Pai. Por qual dessas obras Me quereis apedrejar?»
Responderam os judeus: «Não é por qualquer boa obra que Te queremos apedrejar: é por blasfémia porque Tu, sendo homem, Te fazes Deus».
Disse-lhes Jesus Cristo: «Não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’?
Se a Lei chama ‘deuses’ a quem a palavra de Deus se dirigia e a Escritura não pode abolir-se
de Mim que o Pai consagrou e enviou ao mundo, vós dizeis: ‘Estás a blasfemar’, por Eu ter dito: ‘Sou Filho de Deus’
Se não faço as obras de meu Pai, não acrediteis.
Mas se as faço, embora não acrediteis em Mim, acreditai nas minhas obras para reconhecerdes e saberdes que o Pai está em Mim e Eu estou no Pai».
De novo procuraram prendê-l’O, mas Ele escapou-Se das suas mãos.
Jesus Cristo retirou-Se novamente para além do Jordão, para o local onde anteriormente João tinha estado a baptizar e lá permaneceu.
Muitos foram ter com Ele e diziam: «É certo que João não fez nenhum milagre, mas tudo o que disse deste homem era verdade».
E muitos ali acreditaram em Jesus Cristo.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
Sermões diversos, n.° 22
«Apresentei-vos muitas boas obras, da parte de meu Pai. Por qual dessas obras Me quereis apedrejar?»
A Cristo Jesus deves toda a tua vida, uma vez que Ele deu a sua vida pela tua e suportou amargos tormentos para que tu não suportes os tormentos eternos. [...] Quando tiveres reunido no teu coração todas as amarguras do teu Senhor, qualquer coisa que tenhas de sofrer te parecerá leve! [...] Assim como é grande a distância dos céus à Terra (Is 55,9) assim a sua vida dista da nossa vida e, contudo, foi dada por ela. E assim como o nada não pode ser comparado a coisa alguma assim a nossa vida não tem proporção com a sua. [...]
Quando Lhe tiver consagrado tudo o que sou, tudo o que posso, o que Lhe dou será como uma estrela comparada com o sol, uma gota de água comparada com um rio, uma pedrinha com uma torre, um grão de areia com uma montanha. Só tenho duas coisas pequenas, mesmo muito diminutas: o meu corpo e a minha alma; ou antes, uma única coisa: a minha vontade. E não a darei Àquele que cumulou de tantos benefícios um ser tão pequeno como eu; Àquele que, entregando-Se inteiramente, inteiramente me resgatou? Se reservasse a minha vontade para mim, com que cara, com que olhos, com que espírito, com que consciência iria refugiar-me junto do coração de misericórdia do nosso Deus? Ousaria penetrar nessa muralha fortíssima que guarda Israel e fazer correr, como preço do meu resgate, não umas gotas, mas as golfadas desse sangue que corre das cinco partes do seu corpo?


Sábado, dia 24 de Março de 2018

Sábado da 5.ª semana da Quaresma

Assim fala o Senhor Deus: «Vou tirar os filhos de Israel do meio das nações para onde foram, vou reuni-los de toda a parte para os reconduzir à sua terra.
Farei deles um só povo, na sua terra, nas montanhas de Israel e um só rei reinará sobre todos eles. Nunca mais tornarão a ser duas nações nem ficarão divididos em dois reinos.
Não voltarão a manchar-se com os seus ídolos, com todas as suas abominações e pecados. Hei-de livrá-los de todas as infidelidades que cometeram e hei-de purificá-los para que sejam o meu povo e Eu seja o seu Deus.
O meu servidor David será o seu rei, o único pastor de todos eles. Caminharão segundo os meus mandamentos e obedecerão às minhas leis, pondo-as em prática.
Habitarão na terra que dei ao meu servidor Jacob, a terra em que moraram os vossos pais. Aí habitarão eles e os seus filhos e os filhos dos seus filhos para sempre e o meu servidor David será o seu soberano para sempre.
Farei com eles uma aliança de paz, uma aliança eterna entre Mim e eles. Hei-de estabelecê-los, hei-de multiplicá-los e colocarei no meio deles o meu santuário para sempre.
A minha morada será no meio deles: serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
As nações saberão que Eu sou o Senhor, que santifico Israel, quando o meu santuário estiver no meio deles para sempre».

Livro de Jeremias 31,10.11-12ab.13.
Escutai, ó povos, a palavra do Senhor
e anunciai-a às ilhas distantes:
Aquele que dispersou Israel vai reuni-lo
e guardá-lo como um pastor ao seu rebanho.

O Senhor resgatou Jacob
e libertou-o das mãos do seu dominador.
Regressarão com brados de alegria ao monte Sião,
acorrendo às bênçãos do Senhor.

A virgem dançará alegremente,
exultarão os jovens e os velhos.
Converterei o seu luto em alegria
e a sua dor será mudada em consolação e júbilo.

Evangelho segundo São João 11,45-56.
Naquele tempo, muitos judeus que tinham vindo visitar Maria para lhe apresentarem condolências pela morte de Lázaro, ao verem o que Jesus Cristo fizera, ressuscitando-o dos mortos, acreditaram n’Ele.
Alguns deles, porém, foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus Cristo tinha feito.
Então os príncipes dos sacerdotes e os fariseus reuniram conselho e disseram: «Que havemos de fazer, uma vez que este homem realiza tantos milagres?
Se O deixamos continuar assim, todos acreditarão n’Ele e virão os romanos destruir-nos o nosso Lugar santo e toda a nação».
Então Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não sabeis nada.
Não compreendeis que é melhor para nós morrer um só homem pelo povo do que perecer a nação inteira?»
Não disse isto por si próprio; mas, porque era sumo sacerdote nesse ano, profetizou que Jesus Cristo havia de morrer pela nação
e não só pela nação, mas também para congregar na unidade todos os filhos de Deus que andavam dispersos.
A partir desse dia, decidiram matar Jesus Cristo.
Por isso Jesus Cristo já não andava abertamente entre os judeus, mas retirou-Se para uma região próxima do deserto, para uma cidade chamada Efraim e aí permaneceu com os discípulos.
Entretanto, estava próxima a Páscoa dos judeus e muitos subiram da província a Jerusalém para se purificarem, antes da Páscoa.
Procuravam então Jesus Cristo e perguntavam uns aos outros no templo: «Que vos parece? Ele não virá à festa?»

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Roberto Belarmino (1542-1621), jesuíta, bispo, doutor da Igreja
«A ascensão da alma para Deus»
«A partir desse dia, decidiram matar Jesus Cristo.»
Ó Senhor, aquilo que nos ensinas poderia parecer excessivamente difícil, excessivamente pesado, se nos falasses de outra tribuna; mas, dado que nos instruis mais pelo exemplo do que pela palavra, Tu que és «Mestre e Senhor» (Jo 13,14), como ousaremos dizer o contrário, nós que somos teus servidores e teus discípulos? Aquilo que dizes é perfeitamente verdadeiro, aquilo que ordenas perfeitamente justo e a cruz de onde nos falas o atesta. Atesta-o igualmente o sangue que corre a jorros e que brada ao Céu (Gn 4,10) e, por fim, também esta morte: se por ela se rasgou o véu do templo e se abriram fendas nas mais duras rochas (Mt 27,51), como não fará o mesmo e mais ainda, no coração dos crentes, levando-os a submeter-se?
Senhor, queremos pagar-Te amor com amor e, se o desejo de Te seguir não procede ainda do nosso amor a Ti porque este é fraco, que proceda ao menos do nosso amor ao teu amor. Se nos atrais a Ti, «corremos ao odor do teu perfume» (Cant 1,4): não desejamos apenas amar-Te e seguir-Te, mas estamos decididos a desprezar este mundo [...] quando vemos que Tu, o nosso Mestre, não tomaste para Ti as alegrias desta vida. Vemos-Te afrontar a morte, não numa cama, mas no lenho onde se fez justiça; sendo rei, não queres outro trono senão este patíbulo. [...] Movidos pelo teu exemplo de rei cheio de sabedoria, recusamos o apelo deste mundo e dos seus luxos e, tomando a tua cruz sobre os nossos ombros, propomo-nos seguir-Te, só a Ti. [...] Dá-nos somente a ajuda de que precisamos, dá-nos força para Te seguirmos.
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