domingo, 6 de agosto de 2017

Cristianismo 219 até 05-08-2017



"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Domingo, dia 30 de Julho de 2017

17.º Domingo do Tempo Comum

Festa da Igreja : XVII Domingo Comum (semana I do Saltério)
Santo do dia : S. Pedro Crisólogo, bispo, Doutor da Igreja, +450

Livro de 1º Reis 3,5.7-12.
Naqueles dias, o Senhor apareceu em sonhos a Salomão durante a noite e disse-lhe: «Pede o que quiseres».
Salomão respondeu: «Senhor, meu Deus, Vós fizestes reinar o vosso servo em lugar do meu pai David e eu sou muito novo e não sei como proceder.
Este vosso servo está no meio do povo escolhido, um povo imenso, inumerável que não se pode contar nem calcular.
Dai, portanto, ao vosso servo um coração inteligente para governar o vosso povo, para saber distinguir o bem do mal; pois, quem poderia governar este vosso povo tão numeroso?».
Agradou ao Senhor esta súplica de Salomão
e disse-lhe: «Porque foi este o teu pedido e já que não pediste longa vida nem riqueza nem a morte dos teus inimigos, mas sabedoria para praticar a justiça,
vou satisfazer o teu desejo. Dou-te um coração sábio e esclarecido como nunca houve antes de ti nem haverá depois de ti».

Livro de Salmos 119(118),57.72.76-77.127-128.129-130.
Senhor, eu disse: A minha herança
é cumprir as vossas palavras.
Para mim vale mais a lei da vossa boca
do que milhões em ouro e prata.

Console-me a vossa bondade,
segundo a promessa feita ao vosso servidor.
Desçam sobre mim as vossas misericórdias e viverei
porque a vossa lei faz as minhas delícias.

Por isso, eu amo os vossos mandamentos
mais do que o ouro, o ouro mais fino.
Por isso, eu sigo todos os vossos preceitos
e detesto todo o caminho da mentira.

São admiráveis as vossas ordens,
por isso, a minha alma as observa.
A manifestação das vossas palavras ilumina
e dá inteligência aos simples.

Carta aos Romanos 8,28-30.
Irmãos: Nós sabemos que Deus concorre em tudo para o bem daqueles que O amam, dos que são chamados, segundo o seu desígnio.
Porque os que Ele de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que Ele seja o Primogénito de muitos irmãos.
E àqueles que predestinou também os chamou; àqueles que chamou também os justificou e àqueles que justificou também os glorificou.

Evangelho segundo São Mateus 13,44-52.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «O reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo. O homem que o encontrou tornou a escondê-lo e ficou tão contente que foi vender tudo quanto possuía e comprou aquele campo.
O reino dos Céus é semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas.
Ao encontrar uma de grande valor, foi vender tudo quanto possuía e comprou essa pérola.
O reino dos Céus é semelhante a uma rede que, lançada ao mar, apanha toda a espécie de peixes.
Logo que se enche, puxam-na para a praia e, sentando-se, escolhem os bons para os cestos e o que não presta deitam-no fora.
Assim será no fim do mundo: os Anjos sairão a separar os maus do meio dos justos
e a lançá-los na fornalha ardente. Aí haverá choro e ranger de dentes.
Entendestes tudo isto?». Eles responderam-Lhe: «Entendemos».
Disse-lhes então Jesus Cristo: «Por isso, todo o escriba instruído sobre o reino dos Céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, doutor da Igreja
Homilia sobre o Credo
«O reino dos Céus é semelhante a um tesouro»
É lógico que o fim de todos os nossos desejos, isto é, a vida eterna, seja indicado no fim de tudo o que nos é dado a crer no Credo, com estas palavras: «A vida eterna. Ámen.» [...] Na vida eterna, acontece a união do homem com Deus [...], o louvor perfeito [...] e a perfeita saciedade dos nossos desejos, pois cada bem-aventurado ainda possuirá mais do que esperava e pensava. Nesta vida, ninguém pode saciar os seus desejos; nunca nada criado poderá saciar os desejos do homem. Só Deus sacia e fá-lo infinitamente. É por isso que só podemos repousar em Deus, como disse Santo Agostinho: «Fizeste-nos para Ti, Senhor, e o nosso coração anda inquieto até que repouse em Ti».
Uma vez que, na pátria, os santos estarão com Deus de um modo perfeito, é evidente que, não apenas o seu desejo será saciado, mas ainda transbordará de glória. É por isso que o Senhor diz: «Entra no gozo do teu Senhor» (Mt 25,21). E Santo Agostinho observa a esse respeito: «Não é toda a alegria que entrará naqueles que se alegram; são aqueles que se alegram que entrarão inteiramente na alegria». Diz um salmo: «Quero contemplar-Te no santuário para ver o teu poder e a tua glória» (63,3) e outro: «Ele satisfará os desejos do teu coração» (Sl 37,4). [...] porque, se desejamos as delícias, nelas encontraremos a satisfação suprema e perfeita que consiste no bem soberano que é o próprio Deus: «delícias eternas à tua direita» (Sl 17,11).


Segunda-feira, dia 31 de Julho de 2017

Segunda-feira da 17.ª semana do Tempo Comum

Naqueles dias, Moisés desceu do monte Sinai, trazendo na mão as duas tábuas da Lei, escritas de ambos os lados, em uma e outra face.
As tábuas eram obra de Deus; a escritura era letra de Deus gravada nas tábuas.
Josué ouviu a vozearia do povo e disse a Moisés: «Há gritos de guerra no acampamento».
Moisés respondeu-lhe: «Não são gritos de vitória nem lamentos de derrota; o que eu oiço são vozes de gente a cantar».
Ao aproximar-se do acampamento, viu o bezerro e as danças. Então Moisés, inflamado em cólera, arremessou as tábuas e fê-las em pedaços no sopé do monte.
Pegou no bezerro que eles tinham fabricado, queimou-o e triturou-o até o reduzir a pó; espalhou-o na água e deu-a a beber aos filhos de Israel.
Moisés perguntou a Aarão: «Que te fez este povo, para o induzires a pecado tão grave?».
Aarão respondeu-lhe: «Não se acenda a cólera do meu senhor. Bem sabes como este povo é inclinado para o mal.
Foram eles que me disseram: ‘Faz-nos um deus que vá à nossa frente porque a esse Moisés, o homem que nos fez sair da terra do Egipto, não sabemos o que lhe aconteceu’.
Então eu disse-lhes: ‘Quem tem ouro?’ Eles desfizeram-se do ouro que tinham e deram-mo. Depois eu lancei-o ao fogo e saiu este bezerro».
No dia seguinte, Moisés disse ao povo: «Vós cometestes um grande pecado. Mas agora vou subir à presença do Senhor para ver se posso obter o perdão do vosso pecado».
Moisés voltou à presença do Senhor e disse-Lhe: «Este povo cometeu um grande pecado, fabricando um deus de ouro. Se quisésseis ainda perdoar-lhe este pecado...
Se não, peço que me risqueis do livro que escrevestes».
O Senhor respondeu a Moisés: «Riscarei do meu livro aquele que pecou contra Mim.
Agora vai e conduz o povo para onde Eu te disse que o meu Anjo irá à tua frente. Mas no dia em que Eu tiver de intervir, castigarei o seu pecado».

Livro de Salmos 106(105),19-20.21-22.23.
Fizeram um bezerro no Horeb
e adoraram um ídolo de metal fundido.
Trocaram a sua glória
pela figura de um boi que come feno.

Esqueceram a Deus que os salvara,
que realizara prodígios no Egipto,
maravilhas na terra de Cam,
feitos gloriosos no Mar Vermelho.

E pensava já em exterminá-los,
se Moisés, o seu eleito,
não intercedesse junto d’Ele
e aplacasse a sua ira para não os destruir.

Evangelho segundo São Mateus 13,31-35.
Naquele tempo, Jesus Cristo disse ainda à multidão a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se ao grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo.
Sendo a menor de todas as sementes, depois de crescer, é a maior de todas as plantas da horta e torna-se árvore, de modo que as aves do céu vêm abrigar-se nos seus ramos».
Disse-lhes outra parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha até ficar tudo levedado».
Tudo isto disse Jesus Cristo em parábolas e sem parábolas nada lhes dizia,
a fim de se cumprir o que fora anunciado pelo profeta que disse: «Abrirei a minha boca em parábolas, proclamarei verdades ocultas desde a criação do mundo».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 99
O fermento que faz levedar toda a humanidade
Jesus Cristo comparava há pouco o seu reino a um grão de mostarda; agora, identifica-o com o fermento. Ele contava que um homem semeara uma sementinha e nascera uma grande árvore; agora, a mulher incorpora uma pitada de fermento para fazer crescer a sua massa. Na verdade, como diz o apóstolo Paulo: «Diante do Senhor, a mulher é inseparável do homem e o homem da mulher» (1Cor 11,11). [...] Nestas parábolas, Adão, o primeiro homem e Eva, a primeira mulher, são conduzidos da árvore do conhecimento do bem e do mal ao sabor ardente dessa árvore da mostarda do evangelho. [...]
Eva recebera do demónio o fermento da má fé; aquela mulher recebe de Deus o fermento da fé. [...] Eva, pelo fermento da morte, corrompera, na pessoa de Adão, toda a massa do género humano; outra mulher renovará, na pessoa de Jesus Cristo, pelo fermento da ressurreição, toda a massa humana. Depois de Eva, que amassou o pão dos gemidos e do suor (Gn, 3,19), esta cozerá o pão da vida e da salvação. Depois daquela que foi, em Adão, a mãe de todos os mortos, esta será, em Jesus Cristo, a «verdadeira mãe de todos os vivos» (Gn, 3,20). Pois se Jesus Cristo quis nascer, foi para que nessa humanidade em que Eva semeou a morte, Maria restaurasse a vida. Maria oferece-nos a perfeita imagem desse fermento e propõe-nos a correspondente parábola quando em seu seio recebe do Céu o fermento do Verbo e o derrama em seu seio virginal sobre a carne humana -
que digo eu? Sobre uma carne que, no seu seio virginal, é toda celeste e que ela faz levedar.


Terça-feira, dia 01 de Agosto de 2017

Terça-feira da 17.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Santo Afonso Maria de Ligório, bispo, Doutor da Igreja, +1787

Livro de Êxodo 33,7-11.34,5b-9.28.
Naqueles dias, Moisés pegou na tenda e armou-a fora do acampamento, a certa distância. Chamava-lhe a ‘Tenda da Reunião’. Quem desejasse consultar o Senhor devia ir à Tenda da Reunião que estava fora do acampamento.
Sempre que Moisés se dirigia para a Tenda, todo o povo se levantava; cada um ficava à entrada da sua própria tenda e seguia Moisés com o olhar até ele entrar na Tenda da Reunião.
Quando Moisés entrava na Tenda, a coluna de nuvem descia e ficava à entrada e o Senhor falava com Moisés.
E quando o povo via a coluna de nuvem deter-se à entrada da Tenda, toda a gente se levantava e se prostrava à porta da sua tenda.
O Senhor falava com Moisés na sua frente, como quem fala com um amigo. Por fim, Moisés regressava ao acampamento, mas o seu jovem ajudante, Josué, filho de Nun, não deixava o interior da Tenda.
Moisés invocou o nome do Senhor.
O Senhor passou diante de Moisés e proclamou: «O Senhor, o Senhor é um Deus clemente e compassivo, sem pressa para Se indignar e cheio de misericórdia e fidelidade».
Mantém a sua misericórdia até à milésima geração, perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, mas não deixa nada impune e castiga a iniquidade dos pais nos filhos e nos netos até à terceira e quarta geração».
Moisés caiu de joelhos e prostrou-se em adoração.
Depois disse: «Se encontrei, Senhor, aceitação a vossos olhos, digne-Se o Senhor caminhar no meio de nós. É certo que se trata de um povo de dura cerviz, mas Vós perdoareis os nossos pecados e iniquidades e fareis de nós a vossa herança».
Moisés ficou ali com o Senhor durante quarenta dias e quarenta noites, sem comer nem beber. E escreveu nas tábuas as palavras da aliança: os dez mandamentos.

Livro de Salmos 103(102),6-7.8-9.10-11.12-13.
O Senhor faz justiça
e defende o direito de todos os oprimidos.
Revelou a Moisés os seus caminhos
e aos filhos de Israel os seus prodígios.

O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade;
Não está sempre a repreender
nem guarda ressentimento.
Não nos tratou segundo os nossos pecados

nem nos castigou segundo as nossas culpas.
Como a distância da terra aos céus,
assim é grande a sua misericórdia para os que O adoram.
Como o Oriente dista do Ocidente,

assim Ele afasta de nós os nossos pecados.
como um pai se compadece dos seus filhos assim o Senhor Se compadece dos que O adoram.

Evangelho segundo São Mateus 13,36-43.
Naquele tempo, Jesus Cristo deixou a multidão e foi para casa. Os discípulos aproximaram-se d’Ele e disseram-Lhe: «Explica-nos a parábola do joio no campo».
Jesus Cristo respondeu: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho (do homem)
e o campo é o mundo. A boa semente são os filhos do reino, o joio são os filhos do Maligno
e o inimigo que o semeou é o Diabo. A ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os Anjos.
Como o joio é apanhado e queimado no fogo assim será no fim do mundo:
o Filho (do homem) enviará os seus Anjos que tirarão do seu reino todos os escandalosos e todos os que praticam a iniquidade (= não-equidade)
e hão-de lançá-los na fornalha ardente; aí haverá choro e ranger de dentes.
Então os justos brilharão como o sol no reino do seu Pai. Quem tem ouvidos, oiça».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Santo Hilário (c. 315-367), bispo de Poitiers, doutor da Igreja
Da Trindade, XI, 39-40
«Então os justos brilharão como o sol no reino do seu Pai.»
[Diz S. Paulo que] Jesus Cristo entregará o reino a seu Pai (1Cor 15,24), não no sentido em que renunciará ao seu poder entregando-Lhe o seu Reino, mas no sentido em que o Reino de Deus seremos nós assim que tivermos sido conformados à glória de seu corpo [...], constituídos Reino de Deus através da glorificação desse corpo. Assim, pois Ele entregar-nos-á ao Pai enquanto Reino, como diz o Evangelho: «Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo» (Mt 25,34).
E «os justos brilharão como o sol no reino do seu Pai» porque o Filho colocará nas mãos de Deus aqueles que, sendo o Reino, para ele convidara, aqueles a quem foram prometidas as bem-aventuranças próprias deste mistério com as palavras: «Felizes os puros de coração porque verão a Deus» (Mt 5,8). [...] Serão estes que, enviados a seu Pai como seu Reino, estarão na presença de Deus.
O próprio Senhor dissera aos Apóstolos em que consistia este Reino: «O Reino de Deus está no meio de vós» (Lc 17,21). E se alguém inquirir quem é Aquele que entregará o Reino, preste atenção: «Jesus Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem vem a ressurreição dos mortos» (1Cor 15,20-21). Tudo isto diz respeito ao mistério do corpo, uma vez que Jesus Cristo é o primeiro Ressuscitado de entre os mortos. [...] Por isso [é que] Deus será «tudo em todos» (1Cor 15,28), para o progresso da [nossa] humanidade assumida por Jesus Cristo.


Quarta-feira, dia 02 de Agosto de 2017

Quarta-feira da 17.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. Pedro Julião Eymard, presbítero, +1868, S. Gaudêncio de Évora, mártir, séc. II?, Santo Eusébio de Vercelli, bispo, +370

Livro de Êxodo 34,29-35.
Quando Moisés descia do monte Sinai, trazendo nas mãos as duas tábuas da Lei, não sabia que o seu rosto irradiava luz, depois de se encontrar com o Senhor.
Aarão e todos os filhos de Israel, ao olharem para Moisés, viram que o seu rosto irradiava luz e temeram aproximar-se dele.
Então Moisés chamou-os. Aarão e todos os chefes da comunidade aproximaram-se e Moisés falou com eles.
Depois todos os filhos de Israel se aproximaram e ele transmitiu-lhes todas as ordens que tinha recebido do Senhor no monte Sinai.
Quando Moisés acabou de lhes falar, cobriu o rosto com um véu.
Sempre que Moisés comparecia na presença do Senhor para falar com Ele, tirava o véu até sair de lá. Então comunicava aos filhos de Israel as ordens que recebera.
Mas como os filhos de Israel viam que o rosto de Moisés irradiava luz, ele voltava a cobrir o rosto com o véu, até voltar a entrar de novo na Tenda para falar com o Senhor.

Livro de Salmos 99(98),5.6.7.9.
Aclamai o Senhor, nosso Deus,
prostrai-vos a seus pés:
Ele é santo.
Moisés e Aarão estão entre os seus sacerdotes

e Samuel entre os que invocam o seu nome;
invocavam o Senhor e Ele os atendia.
Falava-lhes da coluna de nuvem;
eles observavam os seus mandamentos

e os preceitos que lhes dera.
Aclamai o Senhor, nosso Deus
e prostrai-vos diante da sua montanha santa:
é santo o Senhor, nosso Deus.

Evangelho segundo São Mateus 13,44-46.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «O reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo. O homem que o encontrou tornou a escondê-lo e ficou tão contente que foi vender tudo quanto possuía e comprou aquele campo.
O reino dos Céus é semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas.
Ao encontrar uma de grande valor, foi vender tudo quanto possuía e comprou essa pérola.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Carta 145
Um tesouro escondido
A esposa [do Cântico] dos Cânticos diz [...] que se levantou do leito para procurar o seu bem-amado na cidade, mas em vão; depois de ter saído da cidade, encontrou Aquele que o seu coração amava (cf Ct 3,1-4). Jesus Cristo não quer que encontremos a sua adorável presença no repouso: Ele esconde-Se. [...] Oh! Que melodia para o meu coração é esse silêncio de Jesus. Ele faz-Se pobre para que possamos usar de caridade para com Ele; estende-nos a mão como um mendigo para que, no dia radioso do julgamento, quando Ele aparecer na sua glória, possamos escutar as suas doces palavras: «Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-Me de comer, tive sede e destes-Me de beber, era peregrino e recolhestes-Me, estava nu e destes-Me de vestir, adoeci e visitastes-Me, estive na prisão e fostes ter comigo» (Mt 25,34-36). Foi o próprio Jesus Cristo que proferiu estas palavras, é Ele que quer o nosso amor, que o mendiga. Põe-Se, por assim dizer, à nossa mercê, não quer tomar nada sem que Lho demos. [...]
Jesus Cristo é um tesouro escondido, um bem inestimável que poucas almas (e pessoas celestes, pessoas espirituais, pessoas naturais) sabem encontrar porque Ele está escondido e o mundo ama aquilo que brilha. Ah! Se Jesus Cristo Se tivesse querido mostrar a todas as almas com os seus dons inefáveis, de certeza que não haveria nenhuma que O desdenhasse; mas Ele não quer que O amemos pelos seus dons: Ele próprio é que deve ser a nossa recompensa.
Para encontrarmos uma coisa escondida, temos de nos esconder; a nossa vida deve, portanto, ser um mistério; é preciso assemelharmo-nos a Jesus, a Jesus Cristo diante de quem se tapa o rosto (cf Is 53,3). [...] Jesus Cristo ama-te com um amor tão grande que, se o visses, entrarias num êxtase de felicidade [...], mas não o vês e sofres com isso. Muito em breve Jesus «Se levantará para o julgamento, para salvar os humildes da terra» (Sl 76,10).


Quinta-feira, dia 03 de Agosto de 2017

Quinta-feira da 17.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Santa Lídia, + cerca de 60

Livro de Êxodo 40,16-21.34-38.
Naqueles dias, Moisés fez tudo como o Senhor lhe tinha ordenado.
No primeiro dia do primeiro mês do ano segundo, foi erguido o Tabernáculo.
Moisés construiu assim o Tabernáculo: assentou as bases, colocou as pranchas, aplicou as travessas e levantou as colunas.
Depois estendeu a Tenda sobre o Tabernáculo e pôs sobre ele a cobertura da Tenda, conforme o Senhor lhe tinha ordenado.
Colocou as tábuas da Lei dentro da Arca; pôs os varais na Arca e, sobre esta, o propiciatório.
Levou a Arca para dentro do Tabernáculo e colocou o véu de protecção para encobrir a Arca da Lei, conforme o Senhor lhe tinha ordenado.
Então a nuvem cobriu a Tenda da Reunião e a glória do Senhor encheu o Tabernáculo.
Moisés não podia entrar na Tenda da Reunião porque a nuvem estava poisada sobre ela e a glória do Senhor enchia o Tabernáculo.
Sempre que a nuvem se elevava acima do Tabernáculo, os filhos de Israel levantavam o acampamento para nova jornada.
Mas se a nuvem não se elevava, eles não se moviam enquanto ela não se elevasse de novo.
De dia repousava a nuvem do Senhor sobre o Tabernáculo e de noite aparecia fogo sobre ele, à vista de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.

Livro de Salmos 84(83),3.4.5-6a.8a.11.
A minha alma suspira ansiosamente
pelos átrios do Senhor.
O meu ser e a minha carne
exultam no Deus vivo.

Até as aves do céu encontram abrigo
e as andorinhas um ninho para os seus filhos
junto dos vossos altares, Senhor dos Exércitos,
meu Rei e meu Deus.

Felizes os que moram em vossa casa:
podem louvar-Vos continuamente.
Felizes os que em Vós encontram a sua força,
os que caminham para ver a Deus em Sião.

Um dia em vossos átrios
vale por mais de mil longe de Vós.
Antes quero ficar no vestíbulo da casa do meu Deus,
do que habitar nas tendas dos pecadores.

Evangelho segundo São Mateus 13,47-53.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo à multidão: «O reino dos Céus é semelhante a uma rede que, lançada ao mar, apanha toda a espécie de peixes.
Logo que se enche, puxam-na para a praia e, sentando-se, escolhem os bons para os cestos e o que não presta deitam-no fora.
Assim será no fim do mundo: os Anjos sairão a separar os maus do meio dos justos
e a lançá-los na fornalha ardente. Aí haverá choro e ranger de dentes.
Entendestes tudo isto?». Eles responderam-Lhe: «Entendemos».
Disse-lhes então Jesus Cristo: «Por isso, todo o escriba instruído sobre o reino dos Céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas».
Quando acabou de proferir estas parábolas, Jesus Cristo continuou o seu caminho.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Concílio Vaticano II
Constituição Dogmática sobre a Igreja no mundo actual, «Gaudium et Spes», § 39, 2-3
«O Reino do Céu é semelhante a uma rede lançada ao mar»
É certo que nos é lembrado que de nada serve ao homem ganhar o mundo inteiro, se a si mesmo se vem a perder (Lc 9,25). A expectativa da nova Terra não deve, porém enfraquecer, mas antes activar a solicitude em ordem a desenvolver esta Terra, onde cresce o corpo da nova família humana que já consegue apresentar uma certa prefiguração do mundo futuro. Por conseguinte, embora o progresso terreno se deva cuidadosamente distinguir do crescimento do Reino de Jesus Cristo, todavia, na medida em que pode contribuir para a melhor organização da sociedade humana, interessa muito ao Reino de Deus.
Todos estes valores da dignidade humana, da comunhão fraterna e da liberdade, fruto da natureza e do nosso trabalho, depois de os termos difundido na Terra, no Espírito do Senhor e segundo o seu mandamento, voltaremos de novo a encontrá-los, mas então purificados de qualquer mancha, iluminados e transfigurados, quando Jesus Cristo entregar ao Pai o Reino eterno e universal: «Reino de verdade e de vida, Reino de santidade e de graça, Reino de justiça, de amor e de paz» (Pref. Festa de Cristo Rei). Sobre a Terra, o Reino já está misteriosamente presente; quando o Senhor vier, atingirá a perfeição.


Sexta-feira, dia 04 de Agosto de 2017

Sexta-feira da 17.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. João Maria Vianney, presbítero, +1859

Livro de Levítico 23,1.4-11.15-16.27.34b-37.
O Senhor falou a Moisés, dizendo:
«São estas as solenidades do Senhor, as assembleias sagradas, para as quais, no tempo devido, convocareis os filhos de Israel:
No dia catorze do primeiro mês, ao entardecer, é a Páscoa do Senhor;
e no dia quinze desse mês, é a Festa dos Pães Ázimos em honra do Senhor. Durante sete dias comereis pães ázimos.
No primeiro dia, reunireis uma assembleia sagrada: não fareis qualquer trabalho servil.
Durante sete dias apresentareis ao Senhor oferendas passadas pelo fogo. No sétimo dia reunireis uma assembleia sagrada: Não fareis qualquer trabalho servil».
O Senhor falou ainda a Moisés, dizendo:
«Fala aos filhos de Israel e diz-lhes: ‘Quando tiverdes entrado na terra que vos darei e aí ceifardes as searas, levareis ao sacerdote um molho de espigas como primícias da vossa colheita.
O sacerdote oferecê-lo-á ao Senhor com o gesto da apresentação, para que Ele vos seja favorável. Esta apresentação será feita no dia a seguir ao sábado.
A partir do dia a seguir ao sábado, em que tiverdes trazido o molho de espigas para a apresentação, contareis sete semanas completas.
Até ao dia a seguir ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias e apresentareis ao Senhor uma oferenda da nova colheita.
No dia dez do sétimo mês, é o dia das Expiações. Reunireis uma assembleia sagrada: fareis penitência e apresentareis ao Senhor oferendas passadas pelo fogo.
A partir do dia quinze deste sétimo mês, durante sete dias, é a Festa das Tendas em honra do Senhor.
No primeiro dia, reunireis uma assembleia sagrada: não fareis qualquer trabalho servil.
Durante sete dias, apresentareis ao Senhor oferendas passadas pelo fogo. No oitavo dia, reunireis uma assembleia sagrada: apresentareis ao Senhor oferendas passadas pelo fogo. É o dia da última assembleia: não fareis qualquer trabalho servil.
São estas as solenidades do Senhor, nas quais reunireis assembleias sagradas, para oferecer ao Senhor oferendas passadas pelo fogo, holocaustos, oblações, sacrifícios e libações, segundo o ritual próprio de cada dia’».

Livro de Salmos 81(80),3-4.5-6ab.10-11ab.
Aclamai a Deus nossa Força,
Aplaudi ao Deus de Jacob.
Fazei ressoar a trombeta na lua nova
e na lua cheia, dia da nossa festa.

É uma obrigação para Israel,
é um preceito do Deus de Jacob,

lei que Ele impôs a José,

quando saiu da terra do Egipto.
«Não terás contigo um deus alheio,
nem adorarás divindades estranhas.

Eu, o Senhor, sou o teu Deus,
que te fiz sair da terra do Egipto».

Evangelho segundo São Mateus 13,54-58.
Naquele tempo, Jesus Cristo foi à sua terra e começou a ensinar os que estavam na sinagoga, de tal modo que ficavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem esta sabedoria e este poder de fazer milagres?
Não é Ele o filho do carpinteiro? A sua Mãe não se chama Maria e os seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?
E as suas irmãs não vivem entre nós? De onde Lhe vem tudo isto?».
E estavam escandalizados com Ele. Mas Jesus Cristo disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra e em sua casa».
E por causa da falta de fé daquela gente, Jesus Cristo não fez ali muitos milagres.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São João Paulo II (1920-2005), Papa
Exortação apostólica «Redemptoris Custos», n.º 27
«Não é Ele o filho do carpinteiro?»
A comunhão de vida entre José e Jesus Cristo leva-nos a considerar ainda o mistério da Incarnação precisamente sob o aspecto da humanidade de Jesus Cristo, instrumento eficaz da divindade para a santificação dos homens: «Por força da divindade, as acções humanas de Jesus Cristo foram salutares para nós, produzindo em nós a graça, quer em razão do mérito quer por uma certa eficácia» (S. Tomás de Aquino).
Entre estas acções, os evangelistas privilegiam aquelas que dizem respeito ao mistério pascal; mas não deixam de frisar bem a importância do contacto físico com Jesus Cristo [...]. O testemunho apostólico não transcurou a narração do nascimento de Jesus, da circuncisão, da apresentação no Templo, da fuga para o Egipto e da vida oculta em Nazaré, por motivo do mistério de graça contido em tais gestos, todos eles salvíficos porque todos participam da mesma fonte de amor: a divindade de Jesus Cristo. Se este amor irradiava, através da sua humanidade, sobre todos os homens, certamente eram por ele beneficiados, em primeiro lugar, aqueles que a vontade divina tinha posto na sua maior intimidade: Maria, sua Mãe e José, seu pai putativo.
Uma vez que o amor paterno de José não podia deixar de influir sobre o amor filial de Jesus e, reciprocamente, o amor filial de Jesus não podia deixar de influir sobre o amor paterno de José, como chegar a conhecer as profundezas desta singularíssima relação? Justamente, pois as almas mais sensíveis aos impulsos do amor divino vêem em José um exemplo luminoso de vida interior.


Sábado, dia 05 de Agosto de 2017

Sábado da 17.ª semana do Tempo Comum

O Senhor falou a Moisés, dizendo:
«Contareis sete semanas de anos, isto, é, sete vezes sete anos; de maneira que, durante esse período de tempo, serão quarenta e nove anos.
No dia dez do sétimo mês, mandarás fazer uma proclamação ao som da trombeta. É o dia das Expiações: tocareis a trombeta por toda a vossa terra.
De cinquenta em cinquenta anos promulgareis um ano santo e proclamareis no país a liberdade de todos os habitantes da terra. Será para vós um jubileu: cada um tornará a possuir a sua propriedade e cada um voltará à sua família.
O quinquagésimo ano será para vós um ano jubilar: não semeareis, nem ceifareis as espigas que tiverem nascido espontaneamente, nem vindimareis as vinhas não podadas.
É um jubileu, que será para vós sagrado: comereis do que os campos forem produzindo.
Nesse ano jubilar, cada um tornará a possuir a sua propriedade.
Se venderes alguma coisa ao teu próximo, ou se lhe comprares alguma coisa, nenhum de vós prejudique o seu irmão.
Comprarás ao teu próximo, tendo em conta o número de anos depois do jubileu; e ele te venderá segundo o número de anos de colheita.
Quanto maior for o número de anos, maior será o preço; quanto menor for o número de anos, menor será o preço, pois o que ele te vende é um certo número de colheitas.
Nenhum de vós prejudique o seu próximo. Temerás o teu Deus, porque Eu sou o Senhor, vosso Deus».

Livro de Salmos 67(66),2-3.5.7-8.
Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção, resplandeça sobre nós a luz do seu rosto.
Na terra se conhecerão os vossos caminhos
e entre os povos a vossa salvação.

Alegrem-se e exultem as nações,
porque julgais os povos com justiça
e governais as nações sobre a terra.

A terra produziu os seus frutos,
o Senhor nosso Deus nos abençoa.
e chegue o seu temor aos confins da terra.



Evangelho segundo S. Mateus 14,1-12.
Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu falar da fama de Jesus Cristo
e disse aos seus familiares: «Esse homem é João Baptista que ressuscitou dos mortos. Por isso é que nele se exercem tais poderes miraculosos».
De facto, Herodes tinha mandado prender João e algemá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, a esposa de seu irmão Filipe.
Porque João dizia constantemente a Herodes: «Não te é permitido tê-la por esposa».
E embora quisesse dar-Lhe a morte, tinha receio da multidão que o considerava como profeta.
Ocorreu, entretanto, o aniversário de Herodes e a filha de Herodíades dançou diante dos convidados. Agradou de tal maneira a Herodes
que este lhe prometeu com juramento dar-lhe o que ela pedisse.
Instigada pela mãe, ela respondeu: «Dá-me agora mesmo num prato a cabeça de João Baptista».
O rei ficou consternado, mas por causa do juramento e dos convidados, ordenou que lha dessem
e mandou decapitar João no cárcere.
A cabeça foi trazida num prato e entregue à jovem que a levou a sua mãe.
Os discípulos de João vieram buscar o seu cadáver e deram-lhe sepultura. Depois foram dar a notícia a Jesus Cristo.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Pedro Damião (1007-1072), eremita, bispo, doutor da Igreja
Sermões 24-25
Precursor na vida e na morte
João foi precursor de Jesus Cristo pelo seu nascimento, pela sua pregação, pelo seu baptismo e pela sua morte. [...] Seremos capazes de descobrir uma única virtude, um só género de santidade que o precursor não tenha possuído no mais alto grau? Entre os santos eremitas, nunca nenhum impôs a si mesmo a regra de ter por alimento apenas mel silvestre, ao qual se junta essa coisa incomestível: gafanhotos! Alguns renunciam ao mundo e fogem dos homens para viver santamente, mas João era apenas uma criança [...] quando se adentrou no deserto e escolheu resolutamente viver em solidão. Renunciou a suceder a seu pai no cargo de sacerdote, a fim de poder anunciar com toda a liberdade o Pai verdadeiro e soberano.
Os profetas predisseram a vinda do Salvador, os apóstolos e os outros mestres da Igreja atestam que essa vinda teve realmente lugar, mas João mostrou-O presente entre os homens. Muitos guardaram a virgindade e não sujaram a brancura das suas túnicas (cf Ap 14,4), mas João renunciou a toda a companhia humana, a fim de arrancar pela raiz os mais intensos desejos da carne e, cheio de fervor espiritual, viveu entre os animais selvagens.
João preside ao próprio cerne do coração escarlate dos mártires, como mestre de todos eles: combateu valentemente pela verdade e morreu por ela. Tornou-se assim o chefe de todos aqueles que lutam por Jesus Cristo e, primeiro de todos eles, cravou no Céu o estandarte triunfal do martírio.
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