domingo, 13 de agosto de 2017

Cristianismo 220 até 12-08-2017


"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Domingo, dia 06 de Agosto de 2017

Transfiguração do Senhor – Festa

Estava eu a olhar, quando foram colocados tronos e um Ancião sentou-se. As suas vestes eram brancas como a neve e os cabelos como a lã pura. O seu trono eram chamas de fogo, com rodas de lume vivo.
Um rio de fogo corria, irrompendo diante dele. Milhares de milhares o serviam e miríades de miríades o assistiam. O tribunal abriu a sessão e os livros foram abertos.
Contemplava eu as visões da noite quando, sobre as nuvens do céu, veio alguém semelhante a um Filho (do homem = ser humano homem). Dirigiu-Se para o Ancião venerável e conduziram-no à sua presença.
Foi-lhe entregue o poder, a honra e a realeza e todos os povos e nações O serviram. O seu poder é eterno que nunca passará e o seu reino jamais será destruído.

Livro de Salmos 97(96),1-2.5-6.9.
O Senhor é rei: exulte a Terra,
rejubile a multidão das ilhas.
Ao seu redor, nuvens e trevas;
a justiça e o direito são a base do seu trono.

Derretem-se os montes como cera
diante do Senhor de toda a Terra.
Os céus proclamam a sua justiça
e todos os povos contemplam a sua glória.

Vós, Senhor, sois o Altíssimo sobre toda a Terra,
estais acima de todas as divindades.

2.ª Carta de São Pedro 1,16-19.
Caríssimos: Não foi seguindo fábulas ilusórias que vos fizemos conhecer o poder e a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas por termos sido testemunhas oculares da sua majestade.
Porque Ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da sublime glória de Deus veio esta voz: «Este é o meu Filho muito amado, em quem pus toda a minha complacência».
Nós ouvimos esta voz vinda do céu quando estávamos com Ele no monte santo.
Assim temos bem confirmada a palavra dos Profetas, à qual fazeis bem em prestar atenção como a uma lâmpada que brilha em lugar escuro até que desponte o dia e nasça em vossos corações a estrela da manhã.

Evangelho segundo São Mateus 17,1-9.
Naquele tempo, Jesus Cristo tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão e levou-os, em particular, a um alto monte
e transfigurou-Se (= mostrou a sua identidade – o Filho) diante deles: o seu rosto ficou resplandecente como o sol e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.
E apareceram Moisés e Elias a falar com Ele.
Pedro disse a Jesus Cristo: «Senhor, como é bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias».
Ainda ele falava, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra e da nuvem uma voz dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O».
Ao ouvirem estas palavras, os discípulos caíram de rosto por terra e assustaram-se muito.
Então Jesus Cristo aproximou-Se e, tocando-os, disse: «Levantai-vos e não temais».
Erguendo os olhos, eles não viram mais ninguém, senão Jesus.
Ao descerem do monte, Jesus Cristo deu-lhes esta ordem: «Não conteis a ninguém esta visão até o Filho (do homem) ressuscitar dos mortos».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão 78
«Nós ouvimos essa voz, que Lhe foi dirigida lá do Céu, quando estávamos com Ele no monte santo» (2Pd 1,18)
«Senhor, como é bom estarmos aqui!» Cansado de viver no meio da multidão, Pedro acabava de encontrar a solidão no alto do monte, onde a alma se alimenta de Cristo. Porque haveria de deixar aquele local e de voltar às fadigas e aos sofrimentos, ele que ardia de um amor santo por Deus e dessa maneira santificava a sua vida? Pedro queria aquela felicidade, embora tivesse acrescentado: «Se quiseres, farei aqui três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». [...]
Pedro desejava três tendas; a resposta vinda do Céu demonstrou que só temos uma: o Verbo de Deus é o Cristo, o Verbo de Deus está na Lei, o Verbo de Deus está nos profetas. [...] Quando a nuvem os envolveu a todos e formou, por assim dizer, uma única tenda sobre eles, dela saiu uma voz. [...] Aquele que a voz revelava é o mesmo em quem a Lei e os profetas se gloriavam: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O». Porque O escutastes nos profetas, O escutastes na Lei e onde foi que não O ouvistes? A estas palavras, os discípulos caíram por terra. [...]
Ao caírem por terra, os apóstolos simbolizam a nossa morte [...], mas, ao erguê-los, o Senhor simboliza a ressurreição. E depois da ressurreição, de que serve a Lei? De que serve a profecia? A partir desse momento, Elias e Moisés desaparecem. O que resta é: «No princípio era o Verbo e o Verbo estava em Deus e o Verbo era Deus» (Jo 1,1). Resta-te o Verbo, para que Deus seja tudo em todos (1Cor 15,28). [...]
Desce, Pedro. Tu desejavas descansar no monte [...] e eis que o próprio Senhor te diz: «Desce para sofreres e servires neste mundo, para seres desprezado e crucificado neste mundo. A vida desceu para ser levada à morte, o pão desceu para suportar a fome; o caminho desceu para se cansar caminhando, a fonte desceu para suportar a sede e tu recusas-te a sofrer? Não procures o teu proveito. Pratica a caridade, anuncia a verdade. Alcançarás então a imortalidade e, com ela, encontrarás a paz.»


Segunda-feira, dia 07 de Agosto de 2017

Segunda-feira da 18.ª semana do Tempo Comum

Naqueles dias, disseram os filhos de Israel: «Quem nos dará carne para comer?
Temos saudades do peixe que no Egipto comíamos de graça e dos pepinos, melões, bolbos, cebolas e alhos.
Agora temos a garganta seca; falta-nos tudo. Não vemos senão o maná».
O maná era como a semente do coentro e tinha o aspecto da goma-resina.
O povo dispersava-se para o apanhar; depois passava-o pelo moinho ou pisava-o no almofariz; por fim cozia-o na panela e fazia bolos. Tinha o sabor dos bolos de azeite.
Quando, à noite, o orvalho caía sobre o acampamento, caía também o maná.
Moisés ouviu chorar o povo, agrupado por famílias, cada qual à entrada da sua tenda. A ira do Senhor inflamou-se fortemente e Moisés sentiu um grande desgosto.
Dirigiu-se então ao Senhor, dizendo: «Porque tratais mal o vosso servo e não encontrei graça a vossos olhos? Porque me destes o encargo de todo este povo?
Porventura fui eu que concebi este povo? Fui eu que o dei à luz, para que me digais: ‘Toma este povo nos braços como a ama leva a criança ao colo e leva-o para a terra que Eu jurei dar a seus pais’?
Onde poderei encontrar carne para dar a todo este povo que vem chorar para junto de mim, dizendo: ‘Dá-nos carne para comer’?
Não posso sozinho ter o encargo de todo este povo: é excessivamente pesado para mim.
Se quereis tratar-me desta forma, dai-me antes a morte. Se encontrei graça a vossos olhos que eu não veja mais esta desventura!».

Livro de Salmos 81(80),12-13.14-15.16-17.
O meu povo não ouviu a minha voz,
Israel não Me quis obedecer.

Por isso os entreguei à dureza do seu coração
e eles seguiram os seus caprichos.
Oh se o meu povo Me escutasse,

se Israel seguisse os meus caminhos,
num instante esmagaria os seus inimigos,
deixaria cair a mão sobre os seus adversários.

Os inimigos do Senhor obedeceriam ao meu povo,
tal seria para sempre o seu destino.

Alimentaria o meu povo com a flor da farinha
e saciá-lo-ia com o mel dos rochedos.

Evangelho segundo São Mateus 14,13-21.
Naquele tempo, quando Jesus Cristo ouviu dizer que João Baptista tinha sido morto, retirou-Se num barco para um local deserto e afastado. Mas logo que as multidões o souberam, deixando as suas cidades, seguiram-n’O por terra.
Ao desembarcar, Jesus Cristo viu uma grande multidão e, cheio de compaixão, curou os seus doentes.
Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «Este local é deserto e a hora avançada. Manda embora toda esta gente para que vá às aldeias comprar alimento».
Mas Jesus Cristo respondeu-lhes: «Não precisam de se ir embora; dai-lhes vós de comer».
Disseram-Lhe eles: «Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes».
Disse Jesus Cristo: «Trazei-mos cá».
Ordenou então à multidão que se sentasse na relva. Tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao Céu e recitou a bênção. Depois partiu os pães e deu-os aos discípulos e os discípulos deram-nos à multidão.
Todos comeram e ficaram saciados. E dos pedaços que sobraram, encheram doze cestos.
Ora os que comeram eram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Romano, o Melodista (?-c. 560), compositor de hinos
Hino 24, «A multiplicação dos pães »
«Todos comeram e ficaram saciados»
Vendo que o dia se punha, os apóstolos do Redentor foram ter com Ele, exclamando: «Mestre, a hora já vai avançada e toda esta gente está consumida pelo jejum; ora, este sítio é deserto, como sabes. Manda-os embora antes que chegue a noite para que possam ir às aldeias comprar pão. Pois esta gente não é capaz de jejuar como nós, a quem Tu deste a força porque és o pão celeste da imortalidade.
Tu és, por natureza, o grande Salvador do mundo e a todos ensinaste o conhecimento; alimentando o povo com palavras de verdade; guiaste os homens para o caminho da salvação, dando-lhes a conhecer a justiça. Eles alimentaram espiritualmente a alma (e pessoa celeste, pessoa espiritual, pessoa natural), mas agora precisam de cuidar do corpo. [...] Manda-os embora, pois estamos preocupados. [...] Tu ensinaste os teus discípulos e apóstolos a terem compaixão de todos porque Tu és o pão celeste da imortalidade [...].»
Jesus Cristo ouviu estas palavras e respondeu-lhes: «Enganais-vos, pois não sabeis que Eu sou o Criador do mundo. Mas Eu velo pelo mundo e sei muito bem do que esta gente precisa; vejo que estão no deserto e que o sol já se pôs, pois fui Eu quem fixou o ciclo do sol. Sei o que é a exaustão desta gente e sei o que vou fazer por ela. Eu próprio serei remédio para esta fome porque sou o pão celeste da imortalidade [...].
Estais a pensar: "Quem alimentará esta multidão no deserto?" Pois bem, sabei claramente quem Eu sou, amigos: fui Eu quem alimentou Israel no deserto e quem lhe deu pão vindo do Céu. Num lugar árido, fiz que da rocha jorrasse água e ainda lhes providenciei codornizes em abundância porque Eu sou o pão celeste da imortalidade [...].»
Do mesmo modo, multiplica também em todos nós, ó Salvador, as tuas imensas misericórdias e, tal como saciaste a multidão no deserto com a tua sabedoria e a alimentaste com a tua força, sacia-nos a todos de justiça, tornando-nos firmes na fé, Senhor. Alimenta-nos, ó Deus compassivo; dá-nos a tua graça e o perdão pelos nossos erros [...], pois Tu és o Cristo único, o Misericordioso, o pão celeste da imortalidade.


Terça-feira, dia 08 de Agosto de 2017

Terça-feira da 18.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : São Domingos de Gusmão, presbítero, fundador, +1221

Livro de Números 12,1-13.
Naqueles dias, Maria e Aarão censuraram Moisés, por causa da mulher etíope que ele tomara como esposa.
Eles disseram-lhe: «Foi somente a Moisés que o Senhor falou? Não nos falou também a nós?». E o Senhor ouviu.
Moisés era homem muito humilde, mais humilde do que todos os homens sobre a face da Terra.
Subitamente, o Senhor disse a Moisés, a Aarão e a Maria: «Vinde, todos três, à Tenda da Reunião». E os três puseram-se a caminho.
O Senhor desceu numa coluna de nuvem e ficou à entrada da Tenda. Chamou Aarão e Maria e eles aproximaram-se.
Disse-lhes o Senhor: «Escutai bem as minhas palavras: Se há entre vós algum profeta, revelo-me a ele numa visão ou falo com ele em sonhos.
Mas não procedo assim com o meu servidor Moisés: ele é o homem de confiança em toda a minha casa.
Eu falo com ele face a face, em visão directa e não por enigmas; ele vê a imagem do Senhor. Porque ousastes censurar o meu servidor Moisés?».
A ira do Senhor inflamou-se contra eles e o Senhor retirou-Se,
enquanto a nuvem se afastava da Tenda. Maria cobriu-se de lepra, branca como a neve. Aarão voltou-se para ela e viu que estava leprosa.
Aarão disse a Moisés: «Por piedade, meu senhor! Não deixes cair sobre nós a culpa do pecado que tivemos a loucura de cometer.
Que ela não fique semelhante à criança que nasce morta, com o corpo meio corroído, ao sair do ventre materno!»
Então Moisés clamou ao Senhor: «Por piedade, Senhor Deus, curai-a».

Livro de Salmos 51(50),3-4.5-6a.6bc-7.12-13.
Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade, pela vossa grande misericórdia, apagai os meus pecados.
Lavai-me de toda a iniquidade (= não-equidade)e purificai-me de todas as faltas.
Porque eu reconheço os meus pecados e tenho sempre diante de mim as minhas culpas.
Pequei contra Vós, só contra Vós e fiz o mal diante dos vossos olhos.

Assim é justa a vossa sentença
e recto o vosso julgamento.
Porque eu nasci na culpa

e minha mãe concebeu-me em pecado.
Criai em mim, ó Deus, um coração puro e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais repelir-me da vossa presença e não retireis de mim o vosso espírito de santidade.

Evangelho segundo S. Mateus 14,22-36.
Depois de ter saciado a fome à multidão, Jesus Cristo obrigou os discípulos a subir para o barco e a esperá-l’O na outra margem, enquanto Ele despedia a multidão.
Logo que a despediu, subiu a um monte, para orar a sós. Ao cair da tarde, estava ali sozinho.
O barco ia já no meio do mar, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário.
Na quarta vigília da noite, Jesus Cristo foi ter com eles, caminhando sobre o mar.
Os discípulos, vendo-O a caminhar sobre o mar, assustaram-se, pensando que fosse um fantasma. E gritaram cheios de medo.
Mas logo Jesus Cristo lhes dirigiu a palavra, dizendo: «Tende confiança. Sou Eu. Não temais».
Respondeu-Lhe Pedro: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas».
«Vem!» – disse Jesus Cristo. Então Pedro desceu do barco e caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus.
Mas, sentindo a violência do vento e começando a afundar-se, gritou: «Salva-me, Senhor!».
Jesus Cristo estendeu-lhe logo a mão e segurou-o. Depois disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?».
Logo que subiram para o barco, o vento amainou.
Então os que estavam no barco prostraram-se diante de Jesus Cristo e disseram-Lhe: «Tu és verdadeiramente o Filho (de Deus)».
Depois fizeram a travessia e vieram para terra em Genesaré.
Os homens do lugar reconheceram Jesus Cristo e mandaram avisar toda aquela região. Trouxeram-Lhe todos os doentes
e pediam que os deixasse tocar ao menos na orla do seu manto. E quantos lhe tocaram foram completamente curados.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Columbano (563-615), monge, fundador de mosteiros
Instruções espirituais I, A fé
«O mar foi para ti um caminho; caminhaste por entre águas caudalosas e ninguém descobriu as tuas pegadas» (Sl 77,20)
Deus está em toda a parte por completo e sem limites. E está próximo de cada um de nós, segundo o testemunho que dá de Si mesmo: «Eu sou um Deus que está próximo, não um Deus que está longe» (Jer 23,23). O Deus que buscamos não está longe de nós; temo-Lo entre nós. Ele habita em nós como a alma no corpo, se formos membros seus mortos para o pecado (cf 1Cor 6,15) [...] Nesse caso, habita verdadeiramente em nós Aquele que disse: «Estabelecerei a minha morada no meio deles e andarei com eles» (Lv 26,11-12). Quando Ele nos dá a graça de habitar em nós, somos realmente vivificados por Ele, como seus membros vivos. «Nele», diz o Apóstolo, «vivemos, nos movemos e existimos» (At 17,28).
Mas quem poderá investigar a inefável e incompreensível essência do Altíssimo? Quem poderá sondar os profundos segredos de Deus? Quem poderá gloriar-se de conhecer o Deus infinito que tudo enche e circunda, que tudo penetra e supera, que tudo abrange e transcende? «Ninguém jamais viu a Deus» (Jo 1,13) tal como Ele é. Por isso, ninguém tenha a presunção de descobrir os mistérios incompreensíveis de Deus, o quê, o como, o porquê do seu ser. São realidades inefáveis, insondáveis, impenetráveis. Limita-te a acreditar com toda a simplicidade, mas com grande firmeza que Deus é e será como sempre foi porque Deus é imutável.


Quarta-feira, dia 09 de Agosto de 2017

Santa Teresa Benedita da Cruz, virgem e mártir, Padroeira da Europa

Eis o que diz o Senhor: «Hei-de conduzir Israel ao deserto e falar-lhe ao coração.
Dar-lhe-ei então as suas vinhas e o vale de Acor será como porta de esperança. Aí, ela responderá como no tempo da sua juventude, como nos dias em que subiu da terra do Egipto.
Naquele dia, diz o Senhor, farei de ti minha esposa para sempre, desposar-te-ei segundo a justiça e o direito, com amor e misericórdia.
Desposar-te-ei com fidelidade e tu conhecerás o Senhor».

Livro de Salmos 45(44),11-12.14-17.
Ouve, filha, vê e presta atenção,
esquece o teu povo e a casa de teu pai.
Da tua beleza se enamora o Rei,
Ele é o teu Senhor, presta-Lhe homenagem.

A filha do Rei avança cheia de esplendor,
de brocados de ouro são os seus vestidos.
Com um manto multicolor é apresentada ao Rei,
seguem-na as donzelas, suas companheiras.

Cheias de alegria e entusiasmo,
entram no palácio do Rei.
Teus filhos substituirão os teus pais,
estabelecê-los-ás príncipes sobre toda a Terra.

Evangelho segundo S. Mateus 25,1-13.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas (tomando a fé), foram ao encontro do esposo.
Cinco eram insensatas (não se converteram) e cinco eram prudentes (converteram-se, praticando o bem e escolhendo a vida).
As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo,
enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias.
Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram.
No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’.
Então as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas.
As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’.
Mas as prudentes responderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores’.
Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo: as que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial e a porta fechou-se.
Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: ‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’.
Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’ (não estavam preparadas, não podiam entrar. Assim é!).
Portanto, vigiai porque não sabeis o dia nem a hora».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, copadroeira da Europa
«A mulher e o seu destino»
«Aí vem o esposo; ide ao seu encontro»
A união da alma com Jesus Cristo não é o mesmo que a comunhão entre duas pessoas humanas: começa com o baptismo e é constantemente reforçada com os outros sacramentos; é uma integração e um impulso de seiva, como nos diz o símbolo da videira e dos ramos (Jo 15). Este acto de união com Jesus Cristo provoca uma aproximação membro a membro entre todos os cristãos; deste modo, a Igreja toma a figura de Corpo Místico de Jesus Cristo. Este corpo é um corpo vivo e o espírito que o anima é o Espírito de Jesus Cristo que, partindo da cabeça, se comunica a todos os membros; o espírito que emana de Jesus Cristo é o Espírito Santo e, por conseguinte, a Igreja é o templo do Espírito Santo (cf 1Cor 6,19).
Mas, apesar da real unidade orgânica da cabeça e do corpo, a Igreja encontra-se ao lado de Jesus Cristo como pessoa independente. Enquanto Filho do Pai Eterno, Jesus Cristo vivia antes do início dos tempos e antes de qualquer existência humana; pelo acto da criação, a humanidade vivia antes de Jesus Cristo tomar a natureza humana e ser integrado nela. Pela sua incarnação, Ele trouxe à humanidade a sua vida divina; pela sua obra de redenção, tornou a humanidade capaz de receber a graça. [...] A célula primitiva desta humanidade resgatada é Maria: é nela que se realiza pela primeira vez a purificação e a santificação operadas por Jesus Cristo, é Ela a primeira a ser cheia do Espírito Santo. Antes de nascer da Santíssima Virgem, o Filho (de Deus) criou esta Virgem cheia de graça e, nela e com ela, a Igreja. É por isso, sendo uma criatura distinta dele, a Igreja se encontra a seu lado, embora indissoluvelmente ligada a Ele.
Qualquer alma purificada pelo baptismo e elevada ao estado de graça é, por essa mesma razão, criada por Jesus Cristo e nascida para Jesus Cristo. Mas é criada na Igreja e nasce pela Igreja. [...] Assim a Igreja é a mãe de todos aqueles a quem se destina a redenção. É-o pela sua união íntima com Jesus Cristo e, porque se realiza a seu lado, na qualidade de Esposa de Jesus Cristo, para colaborar na sua obra de redenção.


Quinta-feira, dia 10 de Agosto de 2017

São Lourenço, Diácono e Mártir - Festa

Santo do dia : S. Lourenço, diácono, mártir, +258

2.ª Carta aos Coríntios 9,6-10.
Irmãos: Lembrai-vos disto: Quem semeia pouco também colherá pouco e quem semeia abundantemente também colherá abundantemente.
Dê cada um segundo o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento porque Deus ama aquele que dá com alegria.
E Deus é poderoso para vos cumular de todas as graças, de modo que, tendo sempre e em tudo o necessário, vos fique ainda muito para toda a espécie de boas obras,
como está escrito: «Repartiu com largueza pelos pobres; a sua justiça permanece para sempre».
Aquele que dá a semente ao semeador e o pão para alimento também vos dará a semente em abundância e multiplicará os frutos da vossa justiça.

Livro de Salmos 112(111),1-2.5-6.7-8.9.
Feliz o homem que adora o Senhor
e ama ardentemente os seus preceitos.
A sua descendência será poderosa sobre a Terra,
será abençoada a geração dos justos.

Ditoso o homem que se compadece e empresta e dispõe das suas coisas com justiça.
Este jamais será abalado; o justo deixará memória eterna.
Ele não receia más notícias: seu coração está firme, confiado no Senhor.
O seu coração é inabalável, nada teme

e verá os adversários confundidos.
reparte com largueza pelos pobres, a sua generosidade permanece para sempre e pode levantar a cabeça com dignidade.

Evangelho segundo São João 12,24-26.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos discípulos: «Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto.
Quem ama a sua vida, perdê-la-á (a vida eterna) e quem despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á (a vida celeste) para a vida eterna.
Se alguém Me quiser servir que Me siga e onde Eu estiver, ali estará também o meu servidor. E se alguém Me servir, meu Pai o honrará.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Sobre os Ofícios dos ministros I, 84; II, 28; PL 16, 84
«Se morrer, dá muito fruto»
Ao ver que levavam o bispo Sixto para o martírio, São Lourenço pôs-se a chorar. Não era o sofrimento do seu bispo que lhe arrancava lágrimas, mas o facto de este partir para o martírio sem ele. Por isso, pôs-se a interpelá-lo nestes termos: «Onde vais, meu Pai, sem o teu filho? Apressas-te tanto em direcção a quê, padre santo, sem este teu diácono? Tu tinhas por hábito nunca oferecer o sacrífício sem ministro! [...] Dá, pois prova de que escolheste um bom diácono, a quem confiaste o ministério do sangue do Senhor, com quem partilhas os sacramentos; recusar-te-ás a comungar com ele no sacrifício do sangue?» [...]
O Papa Sixto respondeu a Lourenço: «Não te esqueço, meu filho, nem te abandono. Mas deixo-te maiores combates. Sou velho e já só aguento uma luta ligeira. Mas tu és jovem e hás-de obter um triunfo bem mais glorioso contra o tirano. Logo virás ter comigo. Seca essas lágrimas. Dentro de três dias, seguir-me-ás.» [...]
Três dias depois, foi dada ordem de prisão a Lourenço. Ordenaram-lhe que levasse os bens e os tesouros da Igreja e ele prometeu obedecer; no dia seguinte, apresentou-se na companhia dos pobres. Perguntado onde estavam os tesouros que devia ter levado, apontou para os pobres, dizendo: «Eis os tesouros da Igreja. Teria Jesus Cristo tesouros melhores do que estes, acerca dos quais disse: "Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes"?» (Mt 25,40) Lourenço apresentou aqueles tesouros e saiu vencedor porque o seu prossecutor não teve vontade de lhos tirar. Mas, cheio de raiva, mandou-o queimar vivo.


Sexta-feira, dia 11 de Agosto de 2017

Sexta-feira da 18.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Santa Clara de Assis, virgem, fundadora, +1253

Livro de Deuteronómio 4,32-40.
Moisés falou ao povo, dizendo: «Interroga os tempos antigos que te precederam, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra. De um extremo ao outro dos céus, sucedeu alguma vez coisa tão prodigiosa? Ouviu-se porventura palavra semelhante?
Que povo escutou como tu a voz de Deus a falar do meio do fogo e continuou a viver?
Qual foi o deus que formou para si uma nação no meio de outra nação, por meio de provas, sinais, prodígios e combates, com mão forte e braço estendido, juntamente com tremendas maravilhas, como fez por vós o Senhor vosso Deus no Egipto, diante dos vossos olhos?
Foi a ti que Ele mostrou estes factos, para reconheceres que o Senhor é Deus e não há outro fora d’Ele.
Do céu fez ouvir a sua voz para te ensinar; na terra, mostrou-te o seu grande fogo e do meio do fogo ouviste as suas palavras.
E porque Ele amava os teus pais e depois deles escolheu a sua descendência, fez-te sair do Egipto pela sua presença e pelo seu poder,
despojando à tua frente nações maiores e mais fortes do que tu, para te introduzir na sua terra e conceder-ta como herança, como hoje se verifica.
Considera hoje e medita em teu coração que o Senhor é o único Deus, no alto dos céus e cá em baixo na Terra e não há outro.
Cumprirás as suas leis e os seus mandamentos que hoje te prescrevo, para seres feliz, tu e os teus filhos depois de ti e tenhas longa vida na terra que o Senhor teu Deus te vai dar para sempre».

Livro de Salmos 77(76),12-13.14-15.16.21.
Recordarei os feitos gloriosos do Senhor,
quero recordar os antigos prodígios.

Quero lembrar todas as vossas façanhas
e meditar nas vossas obras.


Meu Deus, santos são os vossos caminhos.
Que divindade tão grande como o Senhor?

Vós sois o Deus que realiza maravilhas,
que manifestou entre as nações o seu poder.

Resgatastes o vosso povo com o vosso braço,
os filhos de Jacob e de José.

Conduzistes o vosso povo como um rebanho,
pela mão de Moisés e Aarão.

Evangelho segundo São Mateus 16,24-28.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me.
Pois quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la.
Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? Que poderá dar o homem em troca da sua vida?
O Filho (do homem) há-de vir na glória de seu Pai, com os seus Anjos e então dará a cada um segundo as suas obras».
Em verdade vos digo: Alguns dos que estão aqui presentes não morrerão, antes de verem chegar o Filho (do homem) na glória do seu reino».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Paulino de Nola (355-431), bispo
Carta 38, 3-4.6; PL 61, 359
«Tome a sua cruz e siga-Me»
Cumprindo o misterioso desígnio da sua bondade, o Senhor assume a condição de servidor e consente em abaixar-Se por nós até à morte de cruz (Fil 2,8). Por este abaixamento visível, realiza a nossa elevação até ao Céu que é interior e invisível. Vê onde estávamos caídos e compreende que foi pelo desígnio da sabedoria e da bondade de Deus que fomos devolvidos à vida. Com Adão, caímos pelo orgulho; é por isso que nos abaixamos em Jesus Cristo, a fim de apagarmos a antiga falta pela prática da virtude contrária. Ofendemos o Senhor pelo orgulho, agradamos-Lhe agora pela nossa humildade.
Alegremo-nos, glorifiquemo-nos no Senhor, que fez nossos o seu combate e a sua vitória, dizendo-nos: «Coragem, Eu venci o mundo» (Jo 16,33). [...] Ele, o invencível, combaterá por nós e vencerá em nós. Então o príncipe das trevas será lançado para o exterior (cf Jo 12,31), pois não é expulso do mundo, onde se encontra por toda a parte, mas do coração do homem: quando a penetra em nós, afasta-o para dar lugar a Jesus Cristo, cuja presença lança fora o pecado. [...]
Que os oradores guardem a sua eloquência, os filósofos a sua sabedoria, os reis o seu reino; para nós, a glória, as riquezas e o reino são Jesus Cristo; para nós, a sabedoria é a loucura do evangelho; para nós, a força é a fraqueza da carne e a glória é o escândalo da cruz (1Cor 1,18-23).


Sábado, dia 12 de Agosto de 2017

Sábado da 18.ª semana do Tempo Comum

Moisés falou ao povo, dizendo: «Escuta, Israel: o Senhor nosso Deus é o único Senhor.
Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças.
As palavras que hoje te prescrevo ficarão gravadas no teu coração».
Hás-de recomendá-las a teus filhos e delas falarás, quer estando sentado em casa quer andando pelos caminhos, quando te deitas e quando te levantas.
Hás-de atá-las ao braço como um sinal, prendê-las na fronte diante dos teus olhos
e gravá-las nos umbrais da tua casa e nas portas da tua cidade.
Quando o Senhor teu Deus te introduzir na terra que a teus pais Abraão, Isaac e Jacob, jurou dar-te, terás grandes e belas cidades que tu não construíste,
casas repletas de toda a espécie de bens que tu não acumulaste, cisternas abertas que tu não escavaste, vinhas e olivais que tu não plantaste. Quando tiveres comido até à saciedade,
não te esqueças do Senhor que te fez sair da terra do Egipto, da casa da escravidão.
Só ao Senhor teu Deus deves adorar, só a Ele servir e só pelo seu nome jurar».

Livro de Salmos 18(17),2-3a.3bc-4.47.51ab.
Eu Vos amo, Senhor, minha força,
minha fortaleza, meu refúgio e meu libertador.
Meu Deus, auxílio em que ponho a minha confiança,
sois meu protector, minha defesa e meu salvador.

Invoquei o Senhor – louvado seja Ele –
e fiquei salvo dos meus inimigos.
Viva o Senhor, bendito seja o meu protector;
exaltado seja Deus, meu salvador,

O Senhor dá ao seu Rei grandes vitórias
e usa de bondade para com o seu Ungido.

Evangelho segundo São Mateus 17,14-20.
Naquele tempo, aproximou-se de Jesus Cristo um homem que se ajoelhou diante d’Ele e Lhe disse:
«Senhor, tem compaixão do meu filho porque é epilético e sofre muito; cai frequentemente no fogo e muitas vezes na água.
Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo».
Jesus Cristo respondeu: «Oh geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco? Até quando terei de vos suportar? Trazei-mo aqui» (Jesus Cristo já estava saturado, pois via que só estavam interessados na cura, mas não queriam a conversão e não há cura sem conversão).
Jesus Cristo ameaçou o demónio que saiu do menino e este ficou curado a partir daquele momento.
Então os discípulos aproximaram-se de Jesus Cristo e perguntaram-Lhe em particular: «Por que motivo não pudemos nós expulsá-lo?».
Jesus Cristo respondeu-lhes: «Por causa da vossa pouca . Em verdade vos digo: se tiverdes fé comparável a um grão de mostarda, direis a este monte: ‘Muda-te daqui para acolá’ e ele há-de mudar-se. E nada vos será impossível».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Tomás Moro (1478-1535), estadista inglês, mártir
Diálogo sobre o Conforto na Tribulação, I,2
«Eu creio! Ajuda a minha incredulidade!» (Mc 9,24)
Ninguém pode dar a si mesmo a virtude da [...]; a fé é um dom gratuito de Deus. Como diz São Tiago, «Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes» (1,17). Assim, pois, quando sentirmos que a nossa fé enfraquece, rezemos Àquele que no-la pode fortificar: «Eu creio! Ajuda a minha incredulidade!» (Mc 9,24) e, com os apóstolos: «Senhor, aumenta a nossa fé» (Lc l7,6). E depois, meditemos nas palavras de Jesus Cristo quando nos diz que, se não queremos que a nossa fé amorne e até arrefeça completamente, perdendo a sua força pela dispersão dos nossos pensamentos nas futilidades deste mundo, temos de nos retirar para o nosso quarto (cf Mt 6,6) e aí reforçar a nossa , deixando de dar importância às ilusões deste mundo.
E como o grão de mostarda, que é por natureza ardente, temos de semear a fé no jardim do nosso coração, depois de termos arrancado dele as ervas más. E a semente crescerá de tal maneira que as aves do céu, isto é, os santos anjos, virão fazer morada na nossa alma e dará o fruto das virtudes nos seus ramos (cf Mt 13,1s). Então confiantes na palavra de Deus, teremos uma segurança firme nas suas promessas e poderemos expulsar no nosso coração uma montanha de aflições (cf Mt 17,20) ao passo que, se a nossa fé for fraca e oscilante, nem sequer um montículo deslocará.
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