sábado, 5 de novembro de 2016

Cristianismo 181 até 05-11-2016



"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Domingo, dia 30 de Outubro de 2016

31.º Domingo do Tempo Comum - Ano C

Pois diante de ti, Senhor, o mundo inteiro é como um grão de areia na balança, como a gota de orvalho que de manhã cai sobre a terra.
Mas Tu tens compaixão de todos, pois tudo podes e desvias os olhos dos pecados dos homens, a fim de os levar à conversão.
Tu amas tudo quanto existe e não detestas nada do que fizeste; pois, se odiasses alguma coisa, não a terias criado.
E como subsistiria uma coisa, se Tu a não quisesses? Ou como se conservaria, se não tivesse sido chamada por ti?
Mas Tu poupas a todos porque todos são teus, ó Senhor, que amas a vida!
O teu espírito incorruptível está em todas as coisas!
Por isso, pouco a pouco corriges os que caem, os admoestas e lhes recordas o seu pecado, para que se afastem do mal e creiam em ti, Senhor.
Livro de Salmos 145(144),1-2.8-9.10-11.13.14.
Quero exaltar-Vos, meu Deus e meu Rei,
e bendizer o vosso nome para sempre.
Quero bendizer-Vos, dia após dia,
e louvar o vosso nome para sempre.

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
O Senhor é bom para com todos
e a sua misericórdia se estende a todas as criaturas.

Agradeçam-Vos, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino e anunciem os vossos feitos gloriosos;
O vosso reino é um reino eterno, o vosso domínio estende-se por todas as gerações.

O Senhor ampara os que vacilam e levanta todos os oprimidos.
2ª Carta aos Tessalonicenses 1,11-12.2,1-2.
Irmãos: Oramos continuamente por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da vocação e, com o seu poder, a vossa vontade de bem e a actividade da vossa fé atinjam a plenitude,
Assim o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo será glorificado em vós, e vós n’Ele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.
Acerca da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo e da nossa reunião junto dele, pedimo-vos, irmãos,
Não vos deixeis abalar facilmente nem alarmar por qualquer manifestação profética, por palavras ou por cartas que se digam vir de nós, pretendendo que o dia do Senhor está iminente.
Evangelho segundo S. Lucas 19,1-10.
Naquele tempo, Jesus Cristo entrou em Jericó e começou a atravessar a cidade.
Vivia ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe de publicanos.
Procurava ver quem era Jesus Cristo, mas, devido à multidão, não podia vê-l’O porque era de pequena estatura.
Então correu mais à frente e subiu a um sicómoro para ver Jesus Cristo que havia de passar por ali.
Quando Jesus Cristo chegou ao local, olhou para cima e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa que Eu hoje devo ficar em tua casa».
Ele desceu rapidamente e recebeu Jesus Cristo com alegria.
Ao verem isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa de um pecador».
Entretanto Zaqueu apresentou-se ao Senhor, dizendo: «Senhor, vou dar aos pobres metade dos meus bens e, se causei qualquer prejuízo a alguém, restituirei quatro vezes mais».
Disse-lhe Jesus Cristo: «Hoje entrou a salvação nesta casa porque Zaqueu também é filho de Abraão.
Com efeito, o Filho (do homem) veio procurar e salvar o que estava perdido».


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -
www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Filoxeno de Mabug (?-c. 523), bispo da Síria
Homilia n.º 4, 79-80
Zaqueu descobre o único bem verdadeiro
Nosso Senhor chamou Zaqueu do sicómoro para onde ele tinha subido e Zaqueu apressou-se a descer, recebendo-O imediatamente em sua casa. Isto porque, mesmo antes de ter sido chamado, tinha a esperança de O ver e de se tornar seu discípulo. É coisa admirável que tenha acreditado nele sem que Nosso Senhor lhe tenha falado e sem O ter visto com os olhos do corpo, mas simplesmente com base na palavra dos outros. A fé que havia nele, que tinha sido preservada na sua vida e saúde naturais, manifestou-se quando acreditou em Nosso Senhor, no momento em que soube que Ele tinha chegado. A simplicidade desta fé tornou-se evidente quando prometeu dar metade dos seus bens aos pobres e devolver o quádruplo daquilo de que se tivesse apoderado de forma desonesta.
Com efeito, se o espírito de Zaqueu não tivesse sido, naquele momento, repleto da simplicidade que convém à fé, ele não teria feito semelhante promessa a Jesus Cristo nem teria dispensado e distribuído em tão pouco tempo aquilo que tinha levado anos de trabalho a juntar. A simplicidade distribuiu por todos o que a astúcia tinha juntado, a pureza de alma dispersou o que a fraude tinha adquirido e a fé renunciou ao que a injustiça tinha obtido e possuído, proclamando que nada daquilo lhe pertencia.
Porque Deus é o único bem da fé que se recusa a possuir outros bens com Ele. Para ela, os outros bens têm pouca importância, em comparação com o único bem duradouro que é Deus. Recebemos em nós a para encontrarmos Deus e para percebermos que, fora dele, coisa alguma vale seja o que for.

Segunda-feira, dia 31 de Outubro de 2016

Segunda-feira da 31.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Santo Afonso Rodrigues, viuvo, religioso, +1617

Carta aos Filipenses 2,1-4.
Irmãos: Se tem algum valor uma exortação em nome de Jesus Cristo ou um conforto afectuoso ou uma solidariedade no Espírito ou algum afecto e compaixão,
então fazei com que seja completa a minha alegria: procurai ter os mesmos sentimentos, assumindo o mesmo amor, unidos numa só alma/ pessoa celeste, tendo um só sentimento;
nada façais por ambição nem por vaidade; mas, com humildade (e dignidade), considerai os outros superiores a vós próprios,
não tendo cada um em mira os próprios interesses, mas todos e cada um exactamente os interesses dos outros.
Livro de Salmos 131(130),1.2.3.
Senhor, não se eleva soberbo o meu coração
nem se levantam altivos os meus olhos.
Não ambiciono riquezas
nem coisas superiores a mim.

Antes fico sossegado e tranquilo
como criança ao colo da mãe.
Espera, Israel, no Senhor,
agora e para sempre.

Evangelho segundo S. Lucas 14,12-14.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo a um dos principais fariseus que O tinha convidado para uma refeição: «Quando ofereceres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos nem os teus irmãos nem os teus parentes nem os teus vizinhos ricos, não seja que eles por sua vez te convidem e assim serás retribuído.
Mas quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos
e serás feliz por eles não terem com que retribuir-te: ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Bernardino de Sena (1380-1444), franciscano
Tratado sobre a esmola
«Convida os pobres.»
Dá a tua esmola com alegria. Que tudo aquilo que fazes por amor a Deus cante a alegria e não o enfado. Porque está escrito: «o espírito triste seca os ossos» (Pr 17,22); o que significa que, quando um pobre vem bater à tua porta e tu lhe estendes a esmola de má vontade, o teu mérito foi consumido antes mesmo de teres flanqueado o limiar. Deves torná-la alegre com o coração, com as palavras e com as obras.
Quando te vem bater à porta um mendigo que te solicita uma oferta por amor de Deus, responde-lhe de bom grado: «Bem-vindo!» Deste modo, estarás a testemunhar-lhe, pelo teu coração, pelas tuas palavras, pela tua expressão afável e pela tua prontidão, que fazes a tua oferta com alegria. A palavra que acompanha a esmola alegra mais do que pensas. E que preciosa ela se torna quando a dás de boa vontade e provas essa disposição com uma palavra de afecto!

Terça-feira, dia 01 de Novembro de 2016

TODOS OS SANTOS – Solenidade

Festa da Igreja : Todos-os-Santos
Calendário da Igreja disponível este dia

Livro do Apocalipse 7,2-4.9-14.
Eu, João, vi (numa visão nocturna) um Anjo que subia do Nascente, trazendo o selo do Deus Vivo. Ele clamou em alta voz aos quatro Anjos a quem foi dado o poder de causar dano à terra e ao mar:
«Não causeis dano à Terra nem ao mar nem às árvores até que tenhamos marcado na fronte os servos do nosso Deus».
E ouvi o número dos que foram marcados: cento e quarenta e quatro mil de todas as tribos dos filhos de Israel.
Depois disto, vi uma multidão imensa que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé, diante do trono e na presença do Cordeiro, vestidos com túnicas brancas e de palmas na mão.
E clamavam em alta voz: «A salvação ao nosso Deus que está sentado no trono e ao Cordeiro».
Todos os Anjos formavam círculo em volta do trono, dos Anciãos e dos quatro Seres Vivos. Prostraram-se diante do trono, de rosto por terra e adoraram a Deus,
dizendo: «Ámen! A bênção e a glória, a sabedoria e a acção de graças, a honra, o poder e a força ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Ámen!».
Um dos Anciãos tomou a palavra e disse-me: «Esses que estão vestidos de túnicas brancas, quem são e de onde vieram?».
Eu respondi-lhe: «Meu Senhor, vós é que o sabeis». Ele disse-me: «São os que vieram da grande tribulação, os que lavaram as túnicas e as branquearam no sangue do Cordeiro».
Livro de Salmos 24(23),1-2.3-4ab.5-6.
Do Senhor é a terra e o que nela existe,
o mundo e quantos nele habitam.
Ele a fundou sobre os mares
e a consolidou sobre as águas.

Quem poderá subir à montanha do Senhor?
Quem habitará no seu santuário?
O que tem as mãos inocentes e o coração puro,
que não invocou o seu nome em vão nem jurou falso.

Este será abençoado pelo Senhor
e recompensado por Deus, seu Salvador.
Esta é a geração dos que O procuram,
que procuram a presença do Deus de Jacob.

1ª Carta de S. João 3,1-3.
Caríssimos: Vede que admirável amor o Pai nos consagrou em nos chamar filhos de Deus. E somo-lo de facto. Se o mundo não nos conhece, é porque não O conheceu a Ele.
Caríssimos, agora somos filhos de Deus e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, na altura em que se manifestar, seremos semelhantes a Deus porque saberemos como Ele é.
Todo aquele que tem n’Ele esta esperança purifica-se a si mesmo para ser puro, como Ele é puro.
Evangelho segundo S. Mateus 5,1-12a.
Naquele tempo, ao ver a multidão, Jesus Cristo subiu ao monte e sentou-Se. Rodearam-n’O os discípulos
e Ele começou a ensiná-los (aos discípulos ou à multidão? Parece-me que à multidão porque aos discípulos ensinava-os em privado, mas claro que os discípulos também aprenderam d’Ele nesta altura), dizendo:
«Bem-aventurados os pobres em espírito (os que não usam forças ocultas para dominarem os outros e, muitas vezes, os destruírem) porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram porque serão consolados.
Bem-aventurados os humildes porque possuirão a Terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia. (sempre no sentido “faz aos outros o que queres para ti porque é isso que recebes”)
Bem-aventurados os puros de coração porque estarão com Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós.
Alegrai-vos e exultai porque é grande nos Céus a vossa recompensa. Assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Sobre o bem da morte
«Apareceu na visão uma multidão enorme [...], de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé [...] diante do trono e diante do Cordeiro» (Ap 7,9)
Fortalecidos com os ensinamentos [da Escritura], caminhemos sem tremer para o nosso Redentor, Jesus Cristo, para a assembleia dos patriarcas, caminhemos para o nosso pai, Abraão, assim que o dia chegar. Caminhemos para a congregação dos santos, para a assembleia de justos. Iremos para junto dos nossos pais, daqueles que nos ensinaram a fé; mesmo que nos faltem as obras, que a nos ajude, defendamos a nossa herança! Iremos para o lugar onde Abraão abre o seu seio aos pobres como Lázaro (Lc 16,19s), onde repousam aqueles que suportaram o rude peso da vida deste mundo. Agora, Pai, estende mais e mais as tuas mãos para acolheres estes pobres, abre os teus braços, alarga o teu seio para os acolheres melhor, pois são muitos os que acreditaram em Deus.
Iremos para o paraíso de felicidade, onde Adão, outrora caído numa emboscada de salteadores, já não pensa em curar as suas feridas, onde o próprio malfeitor goza da sua parte do Reino celeste (cf Lc 10,30; 23,43). Para onde nenhuma nuvem, nenhuma trovoada, nenhum raio, nenhuma tempestade de vento nem trevas nem crepúsculo nem verão nem inverno marcarão a instabilidade dos tempos; nem frio nem granizo nem chuva. O nosso pobre sol, a lua, as estrelas, já não servirão para nada; só a luz de Cristo resplandecerá porque Cristo será a luz de todos e essa luz verdadeira que ilumina todo o homem resplandecerá para todos (Ap 21,5; Jo 1,9). Iremos para onde o Senhor Jesus Cristo preparou moradas para todos os seus servidores, para que, onde Ele está, nós estejamos também (Jo 14,2-3).
«Pai, quero que onde Eu estiver estejam também comigo aqueles que Tu me confiaste para que contemplem a minha glória» (Jo 17,24). [...] Nós seguimos-Te, Senhor Jesus Cristo; mas, para isso, chama-nos, pois sem Ti ninguém ascende. Tu és o caminho, a verdade, a vida (Jo 14,6), a possibilidade, a fé, a recompensa. Recebe-nos, fortalece-nos, dá-nos a vida!

Quarta-feira, dia 02 de Novembro de 2016

Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos

Festa da Igreja : Comemoração de todos os Fiéis Defuntos
Calendário da Igreja disponível este dia

Livro de Sabedoria 3,1-9.
As almas dos justos estão com Deus e nenhum tormento os atingirá.
Aos olhos dos insensatos parecem ter morrido; a sua saída deste mundo foi considerada uma desgraça
e a sua partida do meio de nós um aniquilamento. Mas eles estão em paz.
Aos olhos dos homens eles sofreram um castigo, mas a sua esperança estava cheia de imortalidade.
Depois de leve pena, terão grandes benefícios porque Deus os pôs à prova e os achou dignos de Si.
Experimentou-os como ouro no crisol e aceitou-os como sacrifício de holocausto.
No tempo da recompensa hão-de resplandecer, correndo como centelhas através da palha.
Hão-de governar as nações e dominar os povos e o Senhor reinará sobre eles eternamente.
Os que n’Ele confiam compreenderão a verdade e os que Lhe são fiéis permanecerão com Ele no amor, pois a graça e a fidelidade são para os seus santos e a sua vinda será benéfica para os seus eleitos.
Livro de Salmos 27(26),1.4.7.8.9.13-14.
O Senhor é minha luz e salvação:
a quem hei-de temer?
O Senhor é protector da minha vida:
de quem hei-de ter medo?

Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida,
para gozar da suavidade do Senhor
e visitar o seu santuário.

Ouvi, Senhor, a voz da minha súplica,
tende compaixão de mim e atendei-me.
Diz-me o coração: «Procurai a sua presença».
A vossa presença, Senhor, eu procuro.

Não escondais de mim o vosso rosto
nem afasteis com ira o vosso servidor.
Não me rejeiteis nem me abandoneis,
meu Deus e meu Salvador.

Espero vir a contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no Senhor.

Carta aos Romanos 6,3-9.
Irmãos: Todos nós que fomos baptizados em Jesus Cristo fomos baptizados na sua morte.
Fomos sepultados com Ele pelo Baptismo na sua morte para que, assim como Jesus Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova.
Se, na verdade, estamos totalmente unidos a Jesus Cristo pela semelhança da sua morte também o estaremos pela semelhança da sua ressurreição.
Bem sabemos que o nosso homem velho foi crucificado com Jesus Cristo, para que fosse destruído o corpo do pecado e não mais fôssemos escravos dele.
Quem morreu, está livre do pecado.
Se morremos com Jesus Cristo, acreditamos que também com Ele viveremos,
sabendo que, uma vez ressuscitado dos mortos, Jesus Cristo já não pode morrer; a morte já não tem domínio sobre Ele.
Evangelho segundo S. Mateus 25,31-46.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Quando o Filho (do homem) vier na sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso.
Todas as nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros como o pastor separa as ovelhas dos cabritos
e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo.
Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes;
não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me’.
Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos de comer ou com sede e Te demos de beber?
Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos ou sem roupa e Te vestimos?
Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’.
E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos (menos importantes), a Mim o fizestes’.
Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e os seus anjos.
Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber;
era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’.
Então também eles Lhe hão-de perguntar: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão e não Te prestámos assistência?’.
E Ele lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer’.
Estes irão para o suplício eterno e os justos para a vida eterna».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir
Sobre a morte; PL 4, 583ss.
A nossa verdadeira morada
É conveniente nunca perdermos de vista, caros irmãos, que renunciámos ao mundo e que vivemos cá em baixo como hóspedes de passagem, como estrangeiros (Heb 11,13). Bendigamos o dia que atribui a cada um a sua verdadeira morada e que, depois de nos ter arrancado a este mundo e libertado das suas amarras, nos conduz ao paraíso e ao Reino dos Céus. Quem não se apressaria em regressar à pátria depois ter passado algum tempo no estrangeiro? Quem [...] não desejaria um vento favorável para navegar, para mais rapidamente abraçar os seus? A nossa pátria é o paraíso; desde sempre, tivemos os patriarcas por pais.
Porque não nos apressamos então para ver a nossa pátria, porque não corremos para saudar os nossos pais? Temos uma multidão de entes queridos à nossa espera, pais, irmãos, filhos, já seguros da sua própria salvação, mas preocupados ainda com a nossa; eles desejam ver-nos entre eles. [...] É lá que se encontra o coro glorioso dos apóstolos, a multidão entusiasmada dos profetas, o exército inumerável de mártires, coroados com a sua vitória contra o inimigo e o sofrimento [...]; é lá que reinam as virgens [...]; é lá que, por último, são recompensados os homens que experimentaram compaixão, que multiplicaram os seus actos de caridade, provendo às necessidades dos pobres e que, fiéis aos preceitos do Senhor, chegaram a elevar-se dos bens terrenos aos tesouros do Céu. Apressemo-nos, por conseguinte, em satisfazer a nossa impaciência de nos juntarmos a eles e de comparecermos o mais rapidamente possível perante Jesus Cristo. Que Deus descubra em nós esta aspiração [...], Ele que concede a recompensa suprema da sua glória aos que a desejaram com o maior ardor.

Quinta-feira, dia 03 de Novembro de 2016

Quinta-feira da 31.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. Martinho de Porres (ou de Lima), religioso, +1639

Carta aos Filipenses 3,3-8a.
Irmãos: Os verdadeiros circuncidados somos nós que prestamos culto a Deus segundo o seu Espírito e nos gloriamos em Jesus Cristo, sem confiarmos na carne.
É verdade que eu também poderia confiar na carne. Se alguém julga poder gloriar-se na carne, poderia eu com maior razão:
Fui circuncidado aos oito dias, sou da raça de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu filho de hebreus. Quanto à Lei judaica, era fariseu;
quanto ao zelo, era perseguidor da Igreja; quanto à justiça segundo a Lei, vivia irrepreensivelmente.
Mas tudo isso, que era para mim lucro, considerei-o como perda por causa de Jesus Cristo.
Mais ainda: considero todas as coisas como prejuízo, comparando-as com o bem supremo que é o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor. Por Ele, renunciei a todas as coisas e considerei tudo como lixo, para ganhar Jesus Cristo.
Livro de Salmos 105(104),2-3.4-5.6-7.
Cantai salmos e hinos ao Senhor,
proclamai todas as suas maravilhas.
Gloriai-vos no seu nome santo,
exulte o coração dos que procuram o Senhor.

Procurai o Senhor e o seu poder,
buscai sempre a sua presença.
Recordai as suas maravilhas,
os seus prodígios e os oráculos da sua boca.

Vós, descendentes de Abraão, seu servidor,
filhos de Jacob, seu eleito,
o Senhor é o nosso Deus
e as suas sentenças são lei em toda a Terra.

Evangelho segundo S. Lucas 15,1-10.
Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus Cristo, para O ouvirem.
Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles».
Jesus Cristo disse-lhes então a seguinte parábola:
«Quem de vós, que possua cem ovelhas e tenha perdido uma delas, não deixa as outras noventa e nove no deserto, para ir à procura da que anda perdida até a encontrar?
Quando a encontra, põe-na alegremente aos ombros
e, ao chegar a casa, chama os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo porque encontrei a minha ovelha perdida’.
Eu vos digo: Assim haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se arrependa do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento.
Ou então, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e tendo perdido uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente a moeda até a encontrar?
Quando a encontra, chama as amigas e vizinhas e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo porque encontrei a dracma perdida’.
Eu vos digo: Assim haverá alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrependa».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São João-Maria Vianney (1786-1859), presbítero, Cura de Ars
Sermão para o 3.º Domingo de Pentecostes, 1.º sobre a misericórdia
«Assim haverá alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrependa»
A conduta de Jesus Cristo durante a sua vida mortal mostra-nos a grandeza da sua misericórdia para com os pecadores. Vemos que todos vêm ter com Ele para Lhe fazer companhia e Ele, longe de os repelir ou de Se afastar deles, pelo contrário, serve-Se de todos os meios para Se encontrar com eles, a fim de os atrair a seu Pai: vai buscá-los através dos remorsos de consciência; renova-os pela sua graça e conquista-os com os seus modos amorosos e trata-os com tanta bondade que chega a tomar a sua defesa contra os escribas e os fariseus que querem recriminá-los e que parecem não querer suportá-los ao pé de Jesus Cristo.
E vai ainda mais longe: para justificar a sua conduta, em atenção a eles, conta uma parábola que lhes mostra, da melhor maneira possível, a grandeza do seu amor pelos pecadores: «Um bom pastor que tinha cem ovelhas, tendo perdido uma, deixou todas as outras para correr atrás da que se tinha perdido e, tendo-a encontrado, pô-la aos ombros, para a poupar à dureza do caminho. Depois, tendo-a levado para o redil, convidou os seus amigos a regozijarem-se com ele por ter encontrado a ovelha que julgava ter perdido.» E junta-lhe a parábola de uma mulher que tinha dez dracmas e, tendo perdido uma, acendeu a sua lamparina para procurar em todos os recantos da casa e, tendo-a encontrado, convidou todas as amigas para se regozijarem com ela.  E conclui: «É assim que todo o céu se alegra pelo regresso de um pecador que se converte e faz penitência; porque "não são os que têm saúde que precisam de médico, mas os que estão doentes; não foram os justos que Eu vim chamar ao arrependimento, mas os pecadores" (Lc 5,31-32).»
Vemos que Jesus Cristo aplica a Si próprio essas vivas imagens da grandeza da sua misericórdia para com os pecadores. Que felicidade para nós saber que a misericórdia de Deus é infinita. Que enorme desejo devemos sentir nascer em nós, de nos lançarmos aos pés do Filho que nos receberá com tanta alegria!

Sexta-feira, dia 04 de Novembro de 2016

Sexta-feira da 31.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. Carlos Borromeu, bispo, +1584

Carta aos Filipenses 3,17-21.4,1.
Irmãos: Sede meus imitadores e ponde os olhos naqueles que procedem segundo o modelo que tendes em nós.
Porque há muitos, de quem tenho falado várias vezes e agora falo a chorar, que procedem como inimigos da cruz de Jesus Cristo.
O fim deles é a perdição: têm por deus o ventre, orgulham-se da sua vergonha e só apreciam as coisas terrenas.
Mas a nossa pátria está nos Céus, donde esperamos, como Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
que transformará o nosso corpo (pessoa natural) miserável, para o tornar semelhante ao seu corpo (pessoa celeste/ pessoa espiritual) glorioso, pelo poder que Ele tem de sujeitar a Si todo o universo.
Portanto, meus amados e queridos irmãos, minha alegria e minha coroa, permanecei firmes no Senhor.
Livro de Salmos 122(121),1-2.3-4a.4b-5.
Alegrei-me quando me disseram:
«Vamos para a casa do Senhor».
Detiveram-se os nossos passos
às tuas portas, Jerusalém.

Jerusalém, cidade bem edificada,
que forma tão belo conjunto!
Para lá sobem as tribos,
as tribos do Senhor.

Segundo o costume de Israel,
para celebrar o nome do Senhor;
ali estão os tribunais da justiça,
os tribunais da casa de David.

Evangelho segundo S. Lucas 16,1-8.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Um homem rico tinha um administrador que foi denunciado por andar a desperdiçar os seus bens.
Mandou chamá-lo e disse-lhe: ‘Que é isto que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração porque já não podes continuar a administrar’.
O administrador disse consigo: ‘Que hei-de fazer, agora que o meu senhor me vai tirar a administração? Para cavar não tenho forças, de mendigar tenho vergonha.
Já sei o que hei-de fazer para que, ao ser despedido da administração, alguém me receba em sua casa’.
Mandou chamar um por um os devedores do seu senhor e disse ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu senhor?’.
Ele respondeu: ‘Cem talhas de azeite’. O administrador disse-lhe: ‘Toma a tua conta: senta-te depressa e escreve cinquenta’.
A seguir disse a outro: ‘E tu, quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. Disse-lhe o administrador: ‘Toma a tua conta e escreve oitenta’.
E o senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza. De facto, os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Manuscrito autobiográfico B, 4r° (Ed. Carmelo, 2000)
O bom uso das riquezas
Ó Jesus! Bem sei, o amor só com amor se paga. Por isso procurei e encontrei a maneira de aliviar o meu coração dando-te Amor por Amor. - «Utilizai as riquezas que pervertem para arranjardes amigos que vos recebam nas moradas eternas» (Lc 16,9). Eis, Senhor, o conselho que dás aos teus discípulos depois de lhes teres dito que «os filhos das trevas são mais hábeis nos seus negócios do que os filhos da luz». Filha da luz, compreendi que os meus desejos de ser tudo, de abraçar todas as vocações, eram riquezas que me poderiam perverter. Por isso servi-me delas para arranjar amigos. [...]
Lembrando-me da petição de Eliseu ao seu pai Elias quando ousou pedir-lhe «o seu duplo espírito» (2Rs 2,9), apresentei-me diante dos Anjos e dos Santos e disse-lhes: «Sou a mais pequena das criaturas; conheço a minha miséria e a minha fraqueza; mas sei também quanto os corações nobres e generosos gostam de fazer bem. Suplico-vos, portanto, ó bem-aventurados habitantes do Céu! Suplico-vos que me adopteis como filha. Só para vós será a glória que me fizerdes alcançar; mas dignai-vos atender a minha prece. É temerária, bem sei: contudo, ouso pedir-vos que me obtenhais o vosso duplo Amor.»

Sábado, dia 05 de Novembro de 2016

Sábado da 31.a semana do Tempo Comum

Irmãos: Muito me alegrei no Senhor, por ter finalmente reflorescido o vosso interesse por mim. Ele estava vivo entre vós, mas não tínheis tido ocasião de o manifestar.
Não é por causa das minhas privações que o digo, pois aprendi a contentar-me com o que tenho.
Sei viver na pobreza e sei viver na abundância. Em todo o tempo e em todas as circunstâncias, tenho aprendido a ter fartura e a passar fome, a viver desafogadamente e a padecer necessidade.
Tudo posso n’Aquele que me conforta.
No entanto, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
Vós bem sabeis, filipenses, que no início da pregação do Evangelho, quando saí da Macedónia, nenhuma Igreja abriu uma conta corrente a meu favor, senão vós.
Já quando estava em Tessalónica, me enviastes por duas vezes o que me era necessário.
Não é que eu procure dádivas; o que eu procuro é que tireis delas muito fruto.
Agora tenho tudo o que me é necessário e até tenho de sobra. Fiquei bem provido, ao receber de Epafrodito o que me enviastes: é perfume de suave fragrância, sacrifício aceite, agradável a Deus.
O meu Deus proverá com abundância a todas as vossas necessidades, segundo a sua riqueza e magnificência, em Cristo Jesus.
Livro de Salmos 112(111),1-2.5-6.8a.9.
Feliz o homem que adora o Senhor
e ama ardentemente os seus preceitos.
A sua descendência será poderosa sobre a Terra,
será abençoada a geração dos justos.

Ditoso o homem que se compadece e empresta
e dispõe das suas coisas com justiça.
Este jamais será abalado;
o justo deixará memória eterna.

O seu coração é inabalável e nada teme,
reparte com largueza pelos pobres;
a sua generosidade permanece para sempre
e pode levantar a sua fronte com dignidade.

Evangelho segundo S. Lucas 16,9-15.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Arranjai amigos com o vil dinheiro para que, quando este vier a faltar, eles vos recebam nas moradas eternas.
Quem é fiel nas coisas pequenas também é fiel nas grandes e quem é injusto nas coisas pequenas, também é injusto nas grandes.
Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro, quem vos confiará o verdadeiro bem?
E se não fostes fiéis no bem alheio, quem vos entregará o que é vosso?
Nenhum servidor pode servir a dois senhores porque, ou não gosta de um deles e estima o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro».
Os fariseus, que eram amigos de dinheiro, ouviam tudo isto e escarneciam de Jesus Cristo.
Então Jesus Cristo disse-lhes: «Vós quereis passar por justos aos olhos dos homens, mas Deus conhece os vossos corações. O que vale muito para os homens nada vale aos olhos de Deus».

Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -
www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja
Sermão 14 sobre o amor aos pobres, 24-25 (trad. Breviário: segunda-feira da I semana da Quaresma)
«Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro, quem vos confiará o verdadeiro bem?»
Não, meus irmãos e amigos, não sejamos maus administradores dos bens que a misericórdia divina nos concedeu (Lc 16,1s), se não queremos merecer a repreensão de Pedro: «Tende vergonha, vós que vos apoderais do que não é vosso; imitai a bondade de Deus e assim ninguém será pobre». Não nos preocupemos em acumular e conservar riquezas, enquanto outros sofrem necessidade, para não merecermos aquelas duras e ameaçadoras palavras do profeta Amós: «Escutai, vós que dizeis: 'Quando passará a lua nova para vendermos o trigo e o sábado para abrirmos os celeiros?'» (8,5).
Imitemos aquela suprema e primordial lei de Deus que faz chover sobre justos e pecadores e faz nascer o sol igualmente para todos (Mt 5,45); que oferece a todos os animais terrestres os campos, as fontes, os rios e as florestas; que dá às aves a amplidão dos céus e aos animais aquáticos a vastidão das águas; que proporciona a todos liberalmente os meios necessários para a sua subsistência, sem restrições, sem condições, sem fronteiras, que tudo põe em comum à disposição de todos eles, com abundância e generosidade, sem que nada lhes falte. Assim procede Deus para com as suas criaturas, a fim de conceder a cada um os bens de que necessita segundo a sua natureza e dignidade e manifestar a todos a magnificência da sua bondade.


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