domingo, 9 de outubro de 2016

Cristianismo 177 até 08-10-2016



"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Domingo, dia 02 de Outubro de 2016

27.º Domingo do Tempo Comum - Ano C

Festa da Igreja : Vigésimo Sétimo Domingo do tempo comum (III semana do saltério)
Santo do dia :
Santos Anjos da Guarda

Livro de Habacuc 1,2-3.2,2-4.
«Até quando, Senhor, chamarei por Vós e não me ouvis? Até quando clamarei contra a violência e não me enviais a salvação?
Porque me deixais ver a iniquidade e contemplar a injustiça? Diante de mim está a opressão e a violência, levantam-se contendas e reina a discórdia?» (Deus não tem de agir porque Ele nos dá o livre arbítrio. Agora Deus tem os Seus decisores que agem na altura adequada para cada um, julgando cada e atribuindo consequências pelos seus actos. Há um tempo atribuído a cada um para fazer com livre arbítrio e outro tempo para cada um para ser julgado e sofrer as consequências, boas ou más, do que praticou por palavras, actos ou omissões.)
O Senhor respondeu-me: «Põe por escrito esta visão e grava-a em tábuas com toda a clareza, de modo que a possam ler facilmente.
Embora esta visão só se realize na devida altura, ela há-de cumprir-se com certeza e não falhará. Se parece demorar, deves esperá-la porque ela há-de vir e não tardará.
Vede como sucumbe aquele que não tem alma recta; mas o justo viverá pela sua fidelidade».
Livro de Salmos 95(94),1-2.6-7.8-9.
Vinde, exultemos de alegria no Senhor,
aclamemos a Deus, nosso Salvador.
ao som de cânticos aclamemos o Senhor.
Vamos à sua presença e agradeçamos.

Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
O Senhor é o nosso Deus,
e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.

Quem dera ouvísseis hoje a sua voz:
«Não endureçais os vossos corações,
como em Meriba, como no dia de Massa no deserto,
onde vossos pais Me tentaram e provocaram,

apesar de terem visto as minhas obras».  
2.ª Carta a Timóteo 1,6-8.13-14.
Caríssimo: Exorto-te a que reanimes o dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos.
Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de caridade e moderação.
Não te envergonhes de dar testemunho de Nosso Senhor nem te envergonhes de mim, seu prisioneiro. Mas sofre comigo pelo Evangelho, confiando no poder de Deus.
Toma como norma as sãs palavras que me ouviste, segundo a e a caridade que temos em Jesus Cristo.
Guarda a boa doutrina que nos foi confiada, com o auxílio do Espírito Santo que habita em nós.
Evangelho segundo S. Lucas 17,5-10.
Naquele tempo, os Apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé».
O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: ‘Arranca-te daí e vai plantar-te no mar’ e ela obedecer-vos-ia.
Quem de vós, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: ‘Vem depressa sentar-te à mesa’?
Não lhe dirá antes: ‘Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires, até que eu tenha comido e bebido. Depois comerás e beberás tu’.
Terá de agradecer ao servo por lhe ter feito o que mandou?
Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos inúteis servos: fizemos o que devíamos fazer’. (servo e livre arbítrio não combinam. O exemplo dado por Jesus Cristo tem origem em “aumenta a nossa fé”. Que tem a fé a ver com este servo? A fé é um dom que se ganha como os talentos que um proprietário distribuiu aos seus servos antes de partir. Quando regressou, os servos que ficaram com ele foram os que agiram por si, tomaram decisões, ganharam com isso e foram premiados. Há prémio para este servo que apenas serve? Não, ele apenas cumpre; é obediente e quem assim é, é expulso do universo de Deus e vai para as trevas, o lugar daqueles que obedecem. A nossa fé aumenta pelas nossas obras, pelas nossas escolhas. Deus e Jesus Cristo não podem aumentá-la àqueles que apenas cumprem; não fazem escolhas. São os próprios que têm de fazer por isso, que a sua fé aumente. Se assim o fizerem de certeza que ela será aumentada por Deus e Jesus Cristo.)


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -
www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«Não há amor maior»
«Somos inúteis servos: fizemos o que devíamos fazer»
Sê sempre fiel nas pequenas coisas, pois é nelas que reside a nossa força. Para Deus, nada é pequeno. A seus olhos nada tem pouco valor. Para Ele, todas as coisas são infinitas. Deves pôr fidelidade nas coisas mais mínimas, não pela virtude que lhes é própria, mas por essa coisa maior que é a vontade de Deus – e que, por mim, respeito infinitamente.
Não procures realizar acções espectaculares. Devemos renunciar deliberadamente ao desejo de contemplar o fruto do nosso labor, devemos apenas fazer o que podemos, o melhor que pudermos e deixar o resto nas mãos de Deus. O que importa é a dádiva que fazes de ti mesmo, o grau de amor que pões em cada acção que realizas.
Não te permitas perder a coragem perante os fracassos, se de facto deste o teu melhor. E recusa a glória sempre que fores bem-sucedido. Oferece tudo (de bom) a Deus na mais profunda gratidão. Sentires-te abatido é um sinal de orgulho que mostra quanto acreditas nas tuas forças. Deixa de te preocupar com o que as pessoas pensam. Sê humilde e nunca mais coisa alguma te importunará. O Senhor ligou-me aqui, ao lugar onde estou; será Ele quem me desligará.

Segunda-feira, dia 03 de Outubro de 2016

Segunda-feira da 27.ª semana do Tempo Comum

Irmãos: Surpreende-me que tão depressa tenhais abandonado Aquele que vos chamou pela graça de Jesus Cristo, para passar a outro evangelho.
Não que haja outro evangelho; mas há pessoas que vos perturbam e pretendem mudar o Evangelho de Jesus Cristo.
Mas se alguém – ainda que fosse eu próprio ou um Anjo do Céu – vos anunciar um evangelho diferente daquele que nós vos anunciamos, seja anátema.
Como já vo-lo dissemos, volto a dizê-lo: Se alguém vos anunciar um evangelho diferente daquele que recebestes, seja anátema.
Estarei eu agora a captar o favor dos homens ou o de Deus? Acaso procuro agradar aos homens? Se eu ainda pretendesse agradar aos homens, não seria servidor de Jesus Cristo.
Quero que saibais, irmãos: o Evangelho anunciado por mim não é de inspiração humana
porque não o recebi ou aprendi de nenhum homem, mas por uma revelação de Jesus Cristo.
Livro de Salmos 111(110),1-2.7-8.9.10c.
Louvarei o Senhor de todo o coração
no Conselho dos Justos e na assembleia.
São grandes as obras do Senhor,
admiráveis para os que nelas meditam.

Fiéis e justas são as obras das suas mãos,
são imutáveis todos os seus preceitos,
irrevogáveis pelos séculos dos séculos,
estabelecidos na rectidão e na verdade.

Enviou a redenção ao seu povo,
firmou com ele uma aliança eterna;
santo e venerável é o seu nome,
o louvor do Senhor permanece para sempre.

Evangelho segundo S. Lucas 10,25-37.
Naquele tempo, levantou-se um doutor da lei e perguntou a Jesus Cristo para O experimentar: «Mestre, que hei-de fazer para receber como herança a vida eterna?».
Jesus Cristo disse-lhe: «Que está escrito na lei? Como lês tu?».
Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento e ao próximo como a ti mesmo».
Disse-lhe Jesus Cristo: «Respondeste bem. Faz isso e viverás».
Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus Cristo: «E quem é o meu próximo?».
Jesus Cristo, tomando a palavra, disse: «Um homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores. Roubaram-lhe tudo o que levava, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o meio morto.
Por coincidência, descia pelo mesmo caminho um sacerdote; viu-o e passou adiante.
Do mesmo modo, um levita que vinha por aquele lugar, viu-o e passou também adiante.
Mas um samaritano, que ia de viagem, passou junto dele e, ao vê-lo, encheu-se de compaixão.
Aproximou-se, ligou-lhe as feridas deitando azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele.
No dia seguinte, tirou duas moedas, deu-as ao estalajadeiro e disse: ‘Trata bem dele e o que gastares a mais eu to pagarei quando voltar’.
Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?».
O doutor da lei respondeu: «O que teve compaixão dele». Disse-lhe Jesus Cristo: «Então vai e faz o mesmo».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Comentário do Evangelho de Lucas, 7, 74s
«Um samaritano [...] passou junto dele e, ao vê-lo, encheu-se de compaixão»
Um samaritano descia por aquele caminho. «Quem desceu do Céu, senão Aquele que subiu ao Céu, o Filho (do Homem), que está no Céu?» (cf Jo 3,13). Vendo moribundo aquele homem que ninguém conseguira curar [...], aproximou-Se dele. Quer dizer, aceitando sofrer connosco, assumiu-Se como nosso próximo e, apiedando-Se de nós, fez-Se nosso vizinho.
«Ligou-lhe as feridas, deitando azeite e vinho». Este médico tem muitos remédios com os quais costuma curar. As suas palavras são um remédio: tal palavra liga as feridas; outra verte o bálsamo; outra, o vinho adstringente. [...] «Depois, transportou-o na sua própria montada». Ouve de que modo Ele te coloca nela: «Eram os nossos sofrimentos que ele levava e as nossas dores que o vergavam» (Is 53, 4). O pastor também pôs aos ombros a ovelha ferida (Lc 15,5). [...]
«Levou-o para uma estalagem e cuidou dele». [...] Mas o samaritano não podia permanecer muito tempo na nossa terra; tinha de voltar ao local de onde havia descido. Portanto, «no dia seguinte» - que dia seguinte é este, senão o dia da Ressurreição do Senhor, aquele acerca do qual Ele disse: «Eis o dia que fez o Senhor» ( Sl 117, 24)? - «tirou duas moedas, deu-as ao estalajadeiro e disse: "Trata bem dele"».  O que são estas duas moedas? Talvez os dois Testamentos que contêm a efígie do Pai Eterno e graças aos quais as nossas feridas são curadas. [...] Feliz desse estalajadeiro que pode curar as feridas de outrem! Feliz daquele a quem Jesus Cristo diz: «O que gastares a mais eu to pagarei quando voltar», [...] prometendo a recompensa. Quando voltarás, Senhor, senão no dia do Juízo? Se bem que estejas sempre em toda a parte, permanecendo entre nós sem que Te reconheçamos, um dia virá em que toda a humanidade Te verá. E então devolverás o que deves. Como o devolverás, Senhor Jesus Cristo? Prometeste aos bons uma larga recompensa no Céu, mas darás mais ainda quando disseres: «Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em pequenas coisas, muito te confiarei; entra na alegria do teu senhor» (Mt 25,21).

Terça-feira, dia 04 de Outubro de 2016

Terça-feira da 27.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. Francisco de Assis, diácono, +1224

Carta aos Gálatas 1,13-24.
Irmãos: Certamente ouvistes falar do meu proceder outrora no judaísmo e como perseguia terrivelmente a Igreja de Deus e procurava destruí-la.
Fazia mais progressos no judaísmo do que muitos dos meus compatriotas da mesma idade, por ser extremamente zeloso das tradições dos meus pais.
Mas quando Aquele que me destinou desde o seio materno e me chamou pela sua graça, Se dignou
revelar em mim o seu Filho para que eu O anunciasse aos gentios, decididamente não consultei a carne e o sangue
nem subi a Jerusalém para ir ter com os que foram Apóstolos antes de mim; mas retirei-me para a Arábia e depois voltei novamente a Damasco.
Três anos mais tarde, subi a Jerusalém para ir conhecer Pedro e fiquei junto dele quinze dias.
Não vi mais nenhum dos Apóstolos, a não ser Tiago, irmão do Senhor.
– O que vos escrevo, diante de Deus o afirmo: não estou a mentir –.
A seguir fui às regiões da Síria e da Cilícia.
Eu era pessoalmente desconhecido das Igrejas da Judeia que estão em Jesus Cristo.
Só tinham ouvido dizer: «Aquele que outrora nos perseguia anuncia agora a fé que então combatia».
E davam glória a Deus a respeito de mim.
Livro de Salmos 139(138),1-3.13-14ab.14c-15.
Senhor, Vós conheceis o íntimo do meu ser:
sabeis quando me sento e quando me levanto.
De longe penetrais o meu pensamento,
Vós me vedes quando caminho e quando descanso,

Vós observais todos os meus passos.
Vós formastes as entranhas do meu corpo
e me criastes no seio de minha mãe.
Agradeço-Vos por me terdes feito tão maravilhosamente:

admiráveis são as vossas obras.
Vós conhecíeis já a minha alma
e nada do meu ser Vos era oculto,
quando secretamente era formado,

modelado nas profundidades da terra.
Evangelho segundo S. Lucas 10,38-42.
Naquele tempo, Jesus Cristo entrou em certa povoação e uma mulher chamada Marta recebeu-O em sua casa.
Ela tinha uma irmã chamada Maria que, sentada aos pés de Jesus Cristo, ouvia a sua palavra.
Entretanto, Marta atarefava-se com muito serviço. Interveio então e disse: «Senhor, não Te importas que minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe que venha ajudar-me».
O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e preocupada com muitas coisas,
quando uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte que não lhe será tirada» (a de ser discípula. Na verdade, Marta também queria ser discípula e estar a escutar tudo o que Jesus Cristo transmitia).
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Santo Aelredo de Rievaulx (1110-1167), monge cisterciense
Sermão para a Assunção
Marta e Maria
«Uma mulher chamada Marta recebeu-O em sua casa. Ela tinha uma irmã chamada Maria». Se o nosso coração é o lugar onde Jesus Cristo habita, é preciso que nele habitem estas duas mulheres: uma que se senta aos pés de Jesus Cristo para O escutar, outra que trata de O alimentar. Enquanto Jesus Cristo for, neste mundo, pobre, sujeito à fome, à sede, à tentação, será preciso que estas duas mulheres habitem a mesma casa, que no mesmo coração coexistam estas duas actividades. […]
Assim, durante esta vida de labor e de misérias, é preciso que Marta habite em vossa casa. […] Enquanto precisarmos de comer e de beber, teremos também de dominar a nossa carne ou o nosso corpo pela vigília, pelo jejum e pelo trabalho; é essa a parte que compete a Marta. Mas é preciso que em nós esteja também presente Maria, a acção espiritual. Porque não temos de nos dedicar constantemente aos exercícios corporais; temos também de repousar e saborear como é suave o Senhor, sentando-nos para isso aos pés de Jesus Cristo e escutar a sua Palavra.
Amigos, não negligencieis Maria por Marta nem Marta por Maria! Se negligenciais Marta, quem servirá Jesus Cristo? Se negligenciais Maria, de que vos servirá a visita de Jesus Cristo, uma vez que não Lhe saboreais a doçura?

Quarta-feira, dia 05 de Outubro de 2016

Quarta-feira da 27.ª semana do Tempo Comum

Irmãos: Passados catorze anos, subi novamente a Jerusalém com Barnabé e fiz-me acompanhar também de Tito.
Eu subi para lá, de acordo com uma revelação e expus o Evangelho que prego entre os gentios, numa reunião particular com os principais dirigentes, para me assegurar de não correr ou não ter corrido em vão.
Viram então que me estava confiada a evangelização dos que não eram judeus, como a Pedro a dos que eram judeus.
De facto, Aquele que exercera em Pedro a sua acção em ordem ao apostolado entre os judeus, tinha-a exercido em mim em ordem aos gentios.
Por isso, Tiago, Pedro e João, que eram considerados como as colunas, ao reconhecerem a graça que me fora concedida, estenderam-nos as mãos, a mim e a Barnabé, em sinal de acordo: Nós seríamos para os gentios e eles para os judeus.
Só nos pediram que nos lembrássemos dos seus pobres, o que eu procurei pôr em prática com grande diligência.
Mas quando Pedro veio a Antioquia, opus-me a ele abertamente porque era digno de censura.
De facto, antes de terem vindo alguns homens da parte de Tiago, ele comia com os gentios. Mas depois de eles chegarem, retirava-se e mantinha-se à parte, com receio dos partidários da circuncisão.
Com ele começaram a dissimular também os outros judeus, de tal modo que até Barnabé se deixou arrastar pela sua dissimulação.
Quando eu vi que eles não procediam correctamente segundo a verdade do Evangelho, disse a Pedro diante de todos: «Se tu, que és judeu, vives à maneira dos gentios e não dos judeus, como podes obrigar os gentios a proceder como os judeus?».
Livro de Salmos 117(116),1.2.
Louvai o Senhor, todas as nações,
aclamai-O, todos os povos.
É firme a sua misericórdia para connosco,
a fidelidade do Senhor permanece para sempre.

Evangelho segundo S. Lucas 11,1-4.
Naquele tempo, estava Jesus Cristo em oração em certo lugar. Ao terminar, disse-Lhe um dos discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar, como João Baptista ensinou também os seus discípulos».
Disse-lhes Jesus Cristo: «Quando orardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso reino;
dai-nos em cada dia o pão da nossa subsistência; perdoai-nos os nossos pecados;
nós perdoamos a todo aquele que nos ofende e não nos deixeis cair em tentação’
».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão 80
«Ensina-nos a orar»
Acreditais, irmãos, que Deus ignora o que vos é necessário? Aquele que conhece a nossa aflição conhece antecipadamente os nossos desejos. Por isso, quando ensinava o Pai Nosso, o Senhor recomendou aos discípulos que fossem sóbrios nas palavras: «Nas vossas orações, não sejais como os gentios que usam de vãs repetições porque pensam que, por muito falarem, serão atendidos. Não façais como eles porque o vosso Pai Celeste sabe do que necessitais antes de vós Lho pedirdes» (Mt 6,7-8). Se o vosso Pai sabe o que vos é preciso, para quê dizê-lo, mesmo por poucas palavras? [...] Se o sabes, Senhor, será mesmo necessário pedir-To em oração?
Ora quem nos diz: «Não useis de vãs repetições» declara-nos noutro passo: «Pedi e recebereis» e, para que não pensemos que o diz com leveza, acrescenta: «Procurai e encontrareis» e, para que não pensemos que se trata de uma simples maneira de falar, vede como termina: «Batei e hão-de abrir-vos» (Mt 7,7). Ele quer, portanto, que, para que possas receber, comeces por pedir; para que possas encontrar, te ponhas a procurar; para que possas entrar, não deixes enfim de bater à porta. [...] Porquê pedir em oração? Porquê procurar? Porquê bater? Porquê cansarmo-nos a pedir, a procurar, a bater, como se estivéssemos a instruir Aquele que tudo sabe já? E lemos inclusive, noutra passagem: «Disse-lhes uma parábola sobre a obrigação de orar sempre, sem desfalecer» (Lc 18,2). [...] Pois bem, para esclareceres este mistério, pede em oração, procura e bate à porta! Se Ele cobre com véus este mistério, é porque quer animar-te e levar-te a que procures e encontres tu próprio a explicação. Todos nós, todos, devemos animar-nos a orar.

Quinta-feira, dia 06 de Outubro de 2016

Quinta-feira da 27.ª semana do Tempo Comum

Ó gálatas insensatos, quem vos fascinou, depois de ter sido apresentada aos vossos olhos a imagem de Jesus Cristo crucificado?
Só quero que me respondais ao seguinte: Foi por cumprirdes as obras da Lei de Moisés que recebestes o Espírito Santo ou porque ouvistes a mensagem da fé?
Sois tão insensatos que, tendo começado com o Espírito, acabais agora na carne?
Foi em vão que recebestes tantos dons? Se é que foi em vão!
Aquele que vos dá o Espírito e realiza milagres entre vós procede assim por cumprirdes as obras da Lei de Moisés ou porque ouvistes a mensagem da fé?
Evangelho segundo S. Lucas 1,69-70.71-72.73-75.
O Senhor nos deu um Salvador poderoso,
na casa de David, seu servo,
como prometeu pela boca dos seus santos,
os profetas dos tempos antigos;

Para nos libertar dos nossos inimigos
e das mãos daqueles que nos odeiam;
para mostrar a sua misericórdia a favor dos nossos pais,
recordando a sua sagrada aliança:

O juramento que fizera a Abraão, nosso pai,
que nos havia de conceder esta graça:
de O servirmos um dia, sem temor,
livres das mãos dos nossos inimigos,

em santidade e justiça na sua presença,
todos os dias da nossa vida.


Evangelho segundo S. Lucas 11,5-13.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Se algum de vós tiver um amigo, poderá ter de ir a sua casa à meia-noite, para lhe dizer: ‘Amigo, empresta-me três pães
porque chegou de viagem um dos meus amigos e não tenho nada para lhe dar’.
Ele poderá responder lá de dentro: ‘Não me incomodes; a porta está fechada, eu e os meus filhos já nos deitámos; não posso levantar-me para te dar os pães’.
Eu vos digo: Se ele não se levantar por ser amigo, ao menos, por causa da sua insistência, levantar-se-á para lhe dar tudo aquilo de que precisa.
Também vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; procurai e encontrareis; batei à porta e abrir-se-vos-á.
Porque quem pede, recebe; quem procura, encontra e a quem bate à porta, abrir-se-á.
Se um de vós for pai e um filho lhe pedir peixe, em vez de peixe dar-lhe-á uma serpente?
E se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á um escorpião?
Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Homilia atribuída a São Macário (?-390), monge do Egipto
Homilia n.º 16
«Quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!»»
Para conseguir o pão do corpo, o mendigo não se constrange em bater de porta em porta a pedi-lo; se não lho dão, avança um pouco e pede, ainda mais sem cerimónia, pão, roupas ou sandálias para consolo do corpo; se nada lhe derem, insiste e dali não sai, ainda que o expulsem. Nós, que procuramos receber o pão celeste e verdadeiro para nos fortificar a alma, que desejamos vestir as celestes roupas de luz e que aspiramos a calçar as imateriais sandálias do Espírito para refrigério da nossa alma imortal, muito mais devemos, incansável e resolutamente, com fé e amor, ter sempre paciência, bater à porta espiritual de Deus e pedir com perfeita constância para sermos considerados dignos da vida eterna.
Por isso dizia o Senhor «uma parábola sobre a obrigação de orar sempre, sem desfalecer» (Lc 18,1), a que acrescentava estas palavras: quanta «justiça para com os que Lhe imploram noite e dia» (v. 6) terá então nosso Pai Celeste. E disse ainda, sobre o amigo: «Se ele não se levantar por ser amigo, ao menos, por causa da sua insistência, levantar-se-á para lhe dar tudo aquilo de que precisa». Acrescenta então: «Pedi e dar-se-vos-á; procurai e encontrareis; batei à porta e abrir-se-vos-á. Porque quem pede recebe; quem procura encontra e a quem bate à porta, abrir-se-á». E prossegue: «Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!» É por isso que o Senhor nos exorta a pedir sempre, incansável e tenazmente, a procurar e a bater à porta continuamente: porque Ele prometeu dar aos que pedem, procuram e batem, não aos que não pedem. É por Lhe rezarmos, Lhe suplicarmos e O amarmos que Ele quer dar-nos a vida eterna.( pela graça do livre arbítrio; pela necessidade de escolher)

Sexta-feira, dia 07 de Outubro de 2016

Sexta-feira da 27.ª semana do Tempo Comum


Festa da Igreja :
Nossa Senhora do Rosário
Calendário da Igreja disponível este dia

Carta aos Gálatas 3,7-14.
Irmãos: Procurai compreender: Os verdadeiros filhos de Abraão são os que vivem segundo a fé.
Tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar os gentios pela fé, anunciou previamente a Abraão esta boa nova: «Em ti serão abençoadas todas as nações».
Assim os que vivem segundo a fé são abençoados com Abraão que acreditou.
Na verdade, os que dependem das obras da Lei de Moisés estão sob a maldição porque está escrito: «Maldito aquele que não cumpre tudo o que está escrito no Livro da Lei». (são os servos, os que obedecem, os das trevas)
Além disso, é evidente que diante de Deus, ninguém é justificado pela Lei porque a Escritura diz: «O justo viverá pela fé».
A Lei, porém, não se baseia na fé porque diz: «Quem cumprir aqueles preceitos viverá por eles».
Mas Jesus Cristo resgatou-nos da maldição da Lei de Moisés, tornando-Se maldição por amor de nós, como está escrito: «Maldito aquele que é suspenso do madeiro».
Assim, por meio de Jesus Cristo, a bênção de Abraão se estendeu-se aos gentios e nós recebemos, pela fé, o Espírito prometido.
Livro de Salmos 111(110),1-2.3-4.5-6.
Louvarei o Senhor de todo o coração
no Conselho dos Justos e na assembleia.
São grandes as obras do Senhor,
admiráveis para os que nelas meditam.

A sua obra é esplendor e majestade
e a sua justiça permanece eternamente.
Instituiu um memorial das suas maravilhas:
o Senhor é misericordioso e compassivo.

Deu sustento àqueles que O adoram
e jamais se esquecerá da sua aliança.
Fez ver ao seu povo a força das suas obras,
para lhe dar a herança das nações.

Evangelho segundo S. Lucas 11,15-26.
Naquele tempo, Jesus Cristo expulsou um demónio, mas alguns dos presentes disseram: «É por Belzebu, príncipe dos demónios, que Ele expulsa os demónios».
Outros, para O experimentarem, pediam-Lhe um sinal do céu.
Mas Jesus Cristo, que conhecia os seus pensamentos, disse: «Todo o reino dividido contra si mesmo, acaba em ruínas e cairá casa sobre casa.
Se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios.
Ora se Eu expulso os demónios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes.
Mas se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus, então quer dizer que o reino de Deus chegou até vós.
Quando um homem forte e bem armado guarda o seu palácio, os seus bens estão em segurança.
Mas se aparece um mais forte do que ele e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos.
Quem não está comigo está contra Mim e quem não junta comigo dispersa.
anda a vaguear por lugares desertos à procura de repouso. Como não o encontra, diz consigo: ‘Voltarei para a casa de onde saí’.
Quando o espírito impuro sai do homem, quando lá chega, encontra-a varrida e arrumada.
Então vai e toma consigo sete espíritos piores do que ele, que entram e se instalam nela. E o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro». (Jesus Cristo está a explicar que ele expulsa espíritos impuros de homens e mulheres; mas se estes não fizerem conversão e alterarem os seus comportamentos para praticar apenas o bem, vai acontecer-lhes ficarem ainda pior do que antes porque continuam a praticar o mal)
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja
Vida de São Francisco, legenda maior, cap. 12
«Se é pelo Espírito de Deus que Eu expulso os demónios, então chegou até vós o Reino de Deus» (Mt 12,28)
Em todas as suas acções, Francisco foi auxiliado pelo Espírito do Senhor, de quem recebeu a unção e a missão (cf Is 61,1) e por «Jesus Cristo, virtude e sabedoria de Deus» (1Cor 1,24). [...] A sua palavra era um fogo ardente que penetrava até ao fundo dos corações e enchia de admiração todos quantos o ouviam, pois não exibia ornamentos inventados pela inteligência humana, mas espalhava o perfume das verdades reveladas por Deus.
Este facto tornou-se bem perceptível um dia em que, tendo de pregar na presença do Papa e dos seus cardeais [...], tinha memorizado um sermão cuidadosamente composto. [...] Mas, uma vez diante da assembleia, esqueceu-se completamente dele, não conseguindo recordar-se de uma única palavra. Confessou-o com humildade, recolheu-se para invocar a graça do Espírito Santo e, de imediato, encontrou uma eloquência tão persuasiva, tão poderosa sobre a alma dos seus ilustres ouvintes, que se tornou bem claro que já não era ele quem falava, mas o Espírito do Senhor [...].
Não tinha por hábito afagar os vícios dos grandes, mas tratá-los com vigor; nem condescender com a vida dos pecadores, mas admoestá-los severamente. Censurava pequenos e grandes com a mesma firmeza de espírito e tinha a mesma alegria em falar a pequenos grupos e a grandes multidões. Homens e mulheres, jovens e velhos, acorriam para ver e ouvir este homem novo enviado do Céu; ele percorria as várias regiões, anunciando com fervor o Evangelho e «o Senhor cooperava, confirmando a palavra com os sinais que a acompanhavam» (Mc 16,20). De facto, em nome do Senhor, este arauto da verdade expulsava os demónios e curava os enfermos (Mc 16,17; 6, 13).

Sábado, dia 08 de Outubro de 2016

Sábado da 27.ª semana do Tempo Comum

Irmãos: A Escritura declara que tudo está sujeito ao domínio do pecado. Deste modo, é pela fé em Jesus Cristo que a promessa da justificação é concedida aos que acreditam.
Antes que viesse a fé, nós éramos prisioneiros, sob a protecção da Lei de Moisés, na expectativa da fé que havia de ser revelada.
A Lei, portanto, serviu-nos de guia até à vinda de Jesus Cristo, para sermos então justificados pela fé.
Mas depois que veio a fé, já não estamos sob o domínio desse guia.
Porque todos vós sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo.
De facto, todos vós, que fostes baptizados em Jesus Cristo, fostes revestidos de Jesus Cristo.
Não há judeu nem grego, não há escravo nem homem livre, não há homem nem mulher; todos vós sois um só em Cristo Jesus.
Mas, se pertenceis a Jesus Cristo, sois então descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa.
Livro de Salmos 105(104),2-3.4-5.6-7.
Cantai salmos e hinos ao Senhor,
proclamai todas as suas maravilhas.
Gloriai-vos no seu nome santo,
exulte o coração dos que procuram o Senhor.

Procurai o Senhor e o seu poder,
buscai sempre a sua presença.
Recordai as suas maravilhas,
os seus prodígios e os oráculos da sua boca.

Vós, descendentes de Abraão, seu servidor,
filhos de Jacob, seu eleito,
o Senhor é o nosso Deus
e as suas sentenças são lei em toda a terra.

Evangelho segundo S. Lucas 11,27-28.
Naquele tempo, enquanto Jesus Cristo falava à multidão, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e disse: «Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre e Te amamentou ao seu peito».
Mas Jesus Cristo respondeu: «Mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
Sermão 31 sobre o Cântico dos cânticos
«Feliz aquela que acreditou que teriam cumprimento as palavras que lhe foram ditas da parte do Senhor» (Lc 1,45)
Os homens da Antiga Aliança viviam sujeitos a um regime de símbolos. Para nós, pela graça de Jesus Cristo, presente na carne, resplandeceu a própria Verdade. E, contudo, por relação ao mundo futuro, vivemos ainda, de certa maneira, à sombra da verdade. Escreve o Apóstolo Paulo: «A nossa ciência é imperfeita e a nossa profecia também é imperfeita» (1Cor 13,9) e ainda: «Não que eu tenha já alcançado a meta» (Fil 3,13). Com efeito, não podemos deixar de distinguir aquele que caminha pela fé e aquele que se encontra já na visão clara. Assim «o justo viverá da fé» (Hab 2,4; Rom 1,17), enquanto o bem-aventurado exulta na visão da verdade; agora, o homem são vive à sombra de Jesus Cristo [...]. E é boa, esta sombra da que filtra a luz que cega os nossos olhos ainda mergulhados nas trevas e os prepara para suportar a luz. Com efeito, está escrito que Deus «purificou os seus corações pela fé» (At 15,9). A fé não tem, pois como efeito a extinção da luz, mas a sua conservação. Tudo aquilo que os anjos contemplam a descoberto é preservado para mim pela luz da fé, que o faz repousar no seu seio, a fim de o revelar no momento ideal. Não será preferível ela manter oculto aquilo que ainda não és capaz de captar sem véu?
Aliás, a Mãe do Senhor também vivia na sombra da fé, uma vez que lhe disseram: «Feliz aquela que acreditou» (Lc 1,45) e, do corpo de Jesus Cristo, recebeu também uma sombra, segundo a mensagem do anjo: «A força do Altíssimo estenderá sobre ti a sua sombra» (Lc 1,35). Esta sombra nada tem, pois de desprezível, uma vez que é projectada pela força do Altíssimo. Com efeito, a carne de Jesus Cristo tinha um poder que cobriu a Virgem com a sua sombra, a fim de que o filtro desse corpo vivificante lhe permitisse suportar a presença divina e sustentar o brilho da luz inacessível, o que seria impossível a uma mortal. Este poder iludiu todas as forças adversas; o poder desta sombra expulsou os demónios e protegeu os homens. Poder verdadeiramente vivificante e sombra verdadeiramente refrescante! Quanto a nós, é à sombra de Jesus Cristo que vivemos, pois caminhamos pela e recebemos a Vida, sendo alimentados pela sua carne.
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