domingo, 7 de agosto de 2016

Cristianismo 168 até 06-08-2016

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Domingo, dia 31 de Julho de 2016

18.º Domingo do Tempo Comum - Ano C

Vaidade das vaidades – diz Coelet – vaidade das vaidades: tudo é vaidade.
Quem trabalhou com sabedoria, ciência e êxito, tem de deixar tudo a outro que nada fez. Também isto é vaidade e grande desgraça.
Mas então que aproveita ao homem todo o seu trabalho e a ânsia com que se afadigou debaixo do sol?
Na verdade, todos os seus dias são cheios de dores e os seus trabalhos cheios de cuidados e preocupações e nem de noite o seu coração descansa. Também isto é vaidade.
Livro de Salmos 95(94),1-2.6-7.8-9.
Vinde, exultemos de alegria no Senhor,
aclamemos a Deus, nosso Salvador.
Vamos à sua presença e agradeçamos
ao som de cânticos, aclamemos o Senhor.

Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
Pois Ele é o nosso Deus e nós o seu povo,
as ovelhas do seu rebanho.

Quem dera ouvísseis hoje a sua voz:
«Não endureçais os vossos corações,
como em Meriba, como no dia de Massa no deserto,
onde vossos pais Me tentaram e provocaram,
apesar de terem visto as minhas obras».

Carta aos Colossenses 3,1-5.9-11.
Irmãos: Se ressuscitastes com Jesus Cristo, aspirai às coisas do alto, onde Jesus Cristo (= o Filho) está sentado à direita de Deus.
Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra.
Porque vós morrestes e a vossa vida está escondida com Jesus Cristo em Deus.
Quando Jesus Cristo, que é a vossa vida, Se manifestar, também vós vos manifestareis com Ele na glória.
Portanto fazei morrer o que em vós é terreno: imoralidade, impureza, paixões, maus desejos e avareza que é uma idolatria.
Não mintais uns aos outros, vós que vos despojastes do homem velho com as suas acções
e vos revestistes do homem novo que, para alcançar a verdadeira ciência, se vai renovando à imagem do seu Criador.
Aí não há grego ou judeu, circunciso ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre; o que há é Jesus Cristo que é tudo e está em todos.
Evangelho segundo S. Lucas 12,13-21.
Naquele tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus Cristo: «Mestre, diz a meu irmão que reparta a herança comigo».
Jesus Cristo respondeu-lhe: «Amigo, quem Me fez juiz ou árbitro das vossas partilhas?».
Depois disse aos presentes: «Vede bem, guardai-vos de toda a avareza: a vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens».
E disse-lhes esta parábola: «O campo de um homem rico tinha produzido excelente colheita.
Ele pensou consigo: ‘Que hei de fazer, pois não tenho onde guardar a minha colheita?
Vou fazer assim: Deitarei abaixo os meus celeiros para construir outros maiores, onde guardarei todo o meu trigo e os meus bens.
Então poderei dizer a mim mesmo: Minha alma, tens muitos bens em depósito para longos anos. Descansa, come, bebe, regala-te’.
Mas Deus respondeu-lhe: ‘Insensato! Esta noite terás de entregar a tua alma. O que preparaste, para quem será?’.
Assim acontece a quem acumula para si, em vez de se tornar rico aos olhos de Deus».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Basílio (c. 330-379), monge, bispo de Cesareia da Capadócia, doutor da Igreja
Homilia 6, sobre as riquezas; PG 31, 261ss.
Ser rico aos olhos de Deus.
«Que hei-de fazer? Onde encontrarei que comer? Que vestir?» Eis o que diz este rico. O seu coração sofre, a inquietação devora-o porque aquilo que regozija os outros acabrunha o avarento. O facto de ter os celeiros cheios não é para ele motivo de felicidade. O que atormenta dolorosamente a sua alma é esse excesso de riquezas, transbordando dos seus celeiros. [...]
Considera, homem, quem te cumulou com a sua generosidade. Reflecte um pouco sobre ti mesmo: quem és tu? O que te foi confiado? De quem recebeste esse cargo? Porque foste tu escolhido, em detrimento de muitos outros? O Deus de bondade fez de ti seu administrador; és responsável pelos teus companheiros de trabalho: não penses que tudo foi preparado apenas para ti! Dispõe dos bens que possuis como se eles pertencessem aos outros. O prazer que eles te proporcionam dura pouco, em breve te escaparão e desaparecerão, mas ser-te-ão pedidas contas rigorosas. Ora tu guardas tudo, tens portas e fechaduras bem cerradas e, embora tenhas tudo muito bem fechado, a ansiedade impede-te de dormir. [...]
«Que hei-de fazer?» Havia uma resposta pronta: «Encherei as almas dos famintos; abrirei os meus celeiros e convidarei todos os que têm necessidade. [...] Farei ouvir uma palavra generosa: vós todos que tendes fome, vinde a mim, tomai a vossa parte dos dons concedidos por Deus, cada qual segundo as suas necessidades.»

Segunda-feira, dia 01 de Agosto de 2016

Segunda-feira da 18.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Santo Afonso Maria de Ligório, bispo, Doutor da Igreja, +1787

Livro de Jeremias 28,1-17.
No quarto ano do reinado de Sedecias, rei de Judá, no quinto mês, Ananias, filho de Azur, profeta natural de Gabaon, falou deste modo a Jeremias no templo do Senhor, na presença dos sacerdotes e de todo o povo:
«Assim fala o Senhor do Universo, Deus de Israel: ‘Vou quebrar o jugo do rei de Babilónia.
Dentro de dois anos, farei voltar para este lugar todos os objectos do templo do Senhor que o rei de Babilónia, Nabucodonosor, tirou deste lugar e levou para Babilónia.
Também farei regressar Jeconias, filho de Joaquim, rei de Judá, e todos os cativos de Judá que foram para Babilónia – diz o Senhor – porque vou quebrar o jugo do rei de Babilónia’».
Então o profeta Jeremias respondeu ao profeta Ananias, na presença dos sacerdotes e de todo o povo que estavam no templo do Senhor:
«Amen! O Senhor assim o faça. O Senhor realize as palavras que profetizaste, fazendo voltar de Babilónia para este lugar os objectos do templo do Senhor e todos os cativos.
No entanto, escuta as palavras que vou dizer aos teus ouvidos e aos ouvidos de todo o povo:
Os profetas de outrora que existiram antes de mim e antes de ti, anunciaram para muitos países e reinos poderosos a guerra, a desgraça e a peste.
Mas o profeta que anuncia a prosperidade só é reconhecido como verdadeiro enviado do Senhor quando se realiza o que ele profetizou».
Então o profeta Ananias tirou o jugo do pescoço do profeta Jeremias e quebrou-o
e disse na presença de todo o povo: «Assim fala o Senhor: ‘Deste modo, dentro de dois anos, Eu quebrarei o jugo de Nabucodonosor, rei de Babilónia, tirando-o do pescoço de todas as nações’». E o profeta Jeremias foi-se embora.
Depois de Ananias ter quebrado o jugo que estava no pescoço do profeta Jeremias, foi dirigida ao profeta Jeremias a palavra do Senhor:
«Vai dizer a Ananias: Assim fala o Senhor: Tu quebraste um jugo de madeira, mas Eu farei em seu lugar um jugo de ferro.
Porque assim fala o Senhor do Universo, Deus de Israel: Vou pôr um jugo de ferro no pescoço de todas as nações, para que sirvam Nabucodonosor, rei de Babilónia. Elas ficar-lhe-ão submissas e Eu vou entregar-lhe até os animais do campo».
O profeta Jeremias disse ainda ao profeta Ananias: «Escuta, Ananias. O Senhor não te enviou e tu levas este povo a confiar em mentiras.
Por isso, assim fala o Senhor: Vou expulsar-te da face da terra e morrerás ainda este ano porque pregaste a revolta contra o Senhor».
E o profeta Ananias morreu no sétimo mês desse ano.
Livro de Salmos 119(118),29.43.79.80.95.102.
Afastai-me do caminho da mentira
e dai-me a graça de cumprir a vossa lei.
Não me tireis da boca a palavra da verdade
porque eu espero nos vossos juízos.

Voltem-se para mim os que Vos adoram
e conhecem as vossas ordens.
Seja perfeito o meu coração em cumprir os vossos decretos,
 de modo que eu não seja confundido.

Os pecadores esforçam-se por me perder,
mas eu medito nas vossas ordens.
Não me tenho afastado dos vossos juízos
porque sois Vós quem me ensina.

Evangelho segundo S. Mateus 14,13-21.
Naquele tempo, quando Jesus Cristo ouviu dizer que João Baptista tinha sido morto, retirou-Se num barco para um local deserto e afastado. Mas logo que as multidões o souberam, deixando as suas cidades, seguiram-n’O por terra.
Ao desembarcar, Jesus Cristo viu uma grande multidão e, cheio de compaixão, curou os seus doentes.
Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram-se de Jesus Cristo e disseram-Lhe: «Este local é deserto e a hora avançada. Manda embora toda esta gente para que vá às aldeias comprar alimento».
Mas Jesus Cristo respondeu-lhes: «Não precisam de se ir embora; dai-lhes vós de comer».
Disseram-Lhe eles: «Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes».
Disse Jesus Cristo: «Trazei-mos cá».
Ordenou então à multidão que se sentasse na relva. Tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao Céu e recitou a bênção. Depois partiu os pães e deu-os aos discípulos e os discípulos deram-nos à multidão.
Todos comeram e ficaram saciados. E dos pedaços que sobraram, encheram doze cestos.
Ora os que comeram eram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«Não há maior amor»
«Partiu os pães e deu-os aos discípulos e os discípulos deram-nos à multidão»
Simplicidade da nossa vida contemplativa: ela faz-nos ver o rosto de Deus em cada coisa, em cada ser, em toda a parte e sempre! E a sua mão, presente em cada acontecimento, faz-nos tudo realizar - a meditação e o estudo, o trabalho e a partilha, comer e dormir - em Jesus Cristo, com Jesus Cristo, por Jesus Cristo e à imagem de Jesus Cristo, sob o olhar amoroso do Pai, enquanto estivermos dispostos a recebê-Lo sob qualquer forma de que Ele Se revista.
Maravilha-me o facto de, antes de comentar a Palavra de Deus, antes de anunciar as Bem-aventuranças às multidões, Jesus Cristo, enchendo-Se de compaixão por elas, as ter curado e alimentado; só depois começou a ensiná-las.
Ama Jesus Cristo com generosidade, ama-O com confiança, sem olhares para trás, sem apreensões. Dá-te inteiramente a Jesus Cristo. Ele tomar-te-á como instrumento para realizar maravilhas, com a condição de que estejas infinitamente mais consciente do seu amor do que da tua fraqueza. Acredita nele, entrega-te nas suas mãos num ímpeto de confiança cega e absoluta porque Ele é Jesus Cristo. Acredita que Jesus e só Jesus, é a vida; aprende que a santidade não é senão esse mesmo Jesus vivendo intimamente em ti; então Ele será livre para fazer o que quiser contigo.

Terça-feira, dia 02 de Agosto de 2016

Terça-feira da 18.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. Pedro Julião Eymard, presbítero, +1868, S. Gaudêncio de Évora, mártir, séc. II?, Santo Eusébio de Vercelli, bispo, +370

Livro de Jeremias 30,1-2.12-15.18-22.
Palavra que o Senhor dirigiu ao profeta Jeremias:
Eis o que diz o Senhor, Deus de Israel: «Escreve num livro todas as palavras que Eu te disse.
Assim fala o Senhor: É incurável a tua ferida, a tua chaga não tem remédio.
Ninguém se interessa por ti, para defender a tua causa; para uma úlcera há remédios, mas para ti não existe cura.
Todos os teus amigos te esqueceram e nem perguntam por ti. Porque Eu te feri como fere um inimigo e o castigo foi severo, por causa das tuas grandes culpas, dos teus inúmeros pecados.
Porque te queixas da tua ferida, do teu mal que não tem cura? Foi pelas tuas grandes culpas, pelos teus inúmeros pecados que Eu te tratei assim».
Assim fala o Senhor: «Restaurarei as tendas de Jacob e terei compaixão das suas moradas. A cidade será reconstruída sobre as suas ruínas e a fortaleza reedificada no seu verdadeiro lugar.
Deles sairão hinos de louvor e brados de alegria. Multiplicá-los-ei e não mais serão reduzidos; exaltá-los-ei e não mais serão humilhados.
Os seus filhos serão como outrora, a sua assembleia será estável diante de Mim e castigarei todos os seus opressores.
De entre eles surgirá um chefe, do meio deles sairá um soberano. Chamá-lo-ei e ele virá à minha presença. Aliás, quem arriscaria a vida aproximando-se de Mim? – diz o Senhor –
Mas vós sereis o meu povo e Eu serei o vosso Deus».
Livro de Salmos 102(101),16-18.19-21.29.22-23.
Os povos adorarão, Senhor, o vosso nome,
todos os reis da Terra a vossa glória.
Quando o Senhor reconstruir Sião
e manifestar a sua glória,
atenderá a súplica do infeliz
e não desprezará a sua oração.

Escreva-se tudo isto para as gerações futuras
e o povo que se há-de formar louvará o Senhor.
Debruçou-Se do alto da sua morada,
lá do Céu o Senhor olhou para a Terra,
para ouvir os gemidos dos cativos,
para libertar os condenados à morte.

Os filhos dos vossos servos hão-de permanecer
e a sua descendência se perpetuará na vossa presença,
para ser proclamado em Sião o nome do Senhor
e em Jerusalém o seu louvor,
quando se reunirem todos os reinos
para servirem o Senhor.
Evangelho segundo S. Mateus 14,22-36.
Depois de ter saciado a fome à multidão, Jesus Cristo obrigou os discípulos a subir para o barco e a esperá-l’O na outra margem, enquanto Ele despedia a multidão.
Logo que a despediu, subiu a um monte, para orar a sós. Ao cair da tarde, estava ali sozinho.
O barco ia já no meio do mar, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário.
Na quarta vigília da noite, Jesus Cristo foi ter com eles, caminhando sobre o mar.
Os discípulos, vendo-O a caminhar sobre o mar, assustaram-se, pensando que fosse um fantasma. E gritaram cheios de medo.
Mas logo Jesus Cristo lhes dirigiu a palavra, dizendo: «Tende confiança. Sou Eu. Não temais».
Respondeu-Lhe Pedro: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas».
«Vem!» – disse Jesus Cristo. Então Pedro desceu do barco e caminhou sobre as águas, para ir ter com Jesus.
Mas, sentindo a violência do vento e começando a afundar-se, gritou: «Salva-me, Senhor!».
Jesus Cristo estendeu-lhe logo a mão e segurou-o. Depois disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?».
Logo que subiram para o barco, o vento amainou.
Então os que estavam no barco prostraram-se diante de Jesus Cristo e disseram-Lhe: «Tu és verdadeiramente o Filho (de Deus)».
Depois fizeram a travessia e vieram para terra em Genesaré.
Os homens do lugar reconheceram Jesus Cristo e mandaram avisar toda aquela região. Trouxeram-Lhe todos os doentes
e pediam que os deixasse tocar ao menos na orla do seu manto. E quantos lhe tocaram foram completamente curados.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Isaac, o Sírio (século VII), monge perto de Mossul
Discursos Ascéticos, 1.ª série, n.º 62
Caminhar sobre as águas, atravessar o fogo
O saber intelectual não nos livra do medo. Mas aquele que caminha segundo a fé é inteiramente livre; como verdadeiro filho de Deus, pode usar livremente todas as coisas. Os que estão apaixonados por esta usam, tal como o próprio Deus, todos os elementos da criação porque a fé tem o poder de fazer criaturas novas, semelhantes a Deus. [...]
O conhecimento intelectual nada pode fazer sem uma base material; ele não ousa realizar o que não tiver sido dado à natureza. Assim o corpo não pode caminhar sobre a superfície das águas; quem se aproxima do fogo queima-se. Por isso, o simples conhecimento guarda as suas defesas; nunca se deixa ir para além dos limites naturais. Mas a tem o poder de ir mais longe e diz: «Se passares através do fogo, ele não te queimará. E os rios não te engolirão» (Is 43,2). Muitas vezes, a fé realiza coisas destas diante de toda a criação; porém, mesmo que fosse concedido ao intelecto tentar fazer as mesmas coisas, ele nunca teria ousado.
Pela fé, muitos entraram nas chamas [...], atravessaram o fogo sãos e salvos e caminharam sobre o mar como sobre terra firme. E essas coisas, que são mais altas do que a natureza e contrárias às modalidades do simples conhecimento intelectual, mostraram como este é vão em todos os seus caminhos e em todas as suas leis. Estás a ver como a inteligência respeita as condições da natureza? E vês como a fé percorre o seu caminho por sendas mais altas do que a natureza?      

Quarta-feira, dia 03 de Agosto de 2016

Quarta-feira da 18.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Santa Lídia, + cerca de 60

Livro de Jeremias 31,1-7.
«Naquele tempo – diz o Senhor – serei o Deus de todas as tribos de Israel e elas serão o meu povo».
Assim fala o Senhor: «O povo que escapou à espada foi favorecido no deserto: Israel vai chegar ao seu repouso».
De longe o Senhor apareceu-lhe, dizendo: «Amei-te com amor eterno; por isso tive compaixão de ti.
Hei-de edificar-te novamente e serás reconstruída, virgem de Israel. Voltarás a adornar-te com os teus tamborins, para tomar parte em danças festivas.
De novo plantarás vinhas nos montes da Samaria e aqueles que as plantarem colherão os seus frutos.
Porque virá um dia em que as sentinelas gritarão sobre os montes de Efraim: ‘Levantai-vos! Subamos a Sião, ao encontro do Senhor, nosso Deus’».
Assim fala o Senhor: «Soltai brados de alegria por causa de Jacob, aclamai a primeira das nações. Fazei ouvir os vossos louvores e proclamai: ‘O Senhor salvou o seu povo, o resto de Israel’».

Livro de Jeremias 31,10.11-12ab.13.
Escutai, ó povos, a palavra do Senhor
e anunciai-a às ilhas distantes:
Aquele que dispersou Israel vai reuni-lo
e guardá-lo como um pastor ao seu rebanho.

O Senhor resgatou Jacob
e libertou-o das mãos do seu dominador.
Regressarão com brados de alegria ao monte Sião,
acorrendo às bênçãos do Senhor.

A virgem dançará alegremente,
exultarão os jovens e os velhos.
Converterei o seu luto em alegria
e a sua dor será mudada em consolação e júbilo.

Evangelho segundo S. Mateus 15,21-28.
Naquele tempo, Jesus Cristo retirou-Se para os lados de Tiro e Sidónia.
Então uma mulher cananeia, vinda daqueles arredores, começou a gritar: «Senhor, Filho de David, tem compaixão de mim. Minha filha está cruelmente atormentada por um demónio».
Mas Jesus Cristo não lhe respondeu uma palavra. Os discípulos aproximaram-se e pediram-Lhe: «Atende-a porque ela vem a gritar atrás de nós».
Jesus Cristo respondeu: «Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel».
Mas a mulher veio prostrar-se diante d’Ele, dizendo: «Socorre-me, Senhor».
Ele respondeu: «Não é justo que se tome o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos».
Mas ela insistiu: «É verdade, Senhor; mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus donos».
Então Jesus Cristo respondeu-lhe: «Mulher, é grande a tua fé. Faça-se como desejas». E a partir daquele momento, a sua filha ficou curada.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre S. Mateus
O poder de uma oração perseverante
Quando seria de esperar que se afastasse desanimada, a cananeia aproxima-se mais e, prostrando-se aos pés de Jesus Cristo, diz-lhe: «Socorre-me, Senhor!» Mas então, mulher, não O ouviste dizer: «Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel»? Ouvi, replica ela; mas Ele é o Senhor. [...]
Foi por ter previsto esta resposta que Jesus Cristo adiou a concessão do pedido. Recusou a solicitação para lhe sublinhar a piedade. Se não quisesse conceder-lhe o que lhe pedia, não teria acabado por fazê-lo. [...] As suas respostas não visavam magoá-la, mas atraí-la e revelar este tesouro escondido.
Considera, porém, peço-te, não apenas a fé, mas a profunda humildade desta mulher. Jesus Cristo deu aos judeus o nome de filhos; a cananeia ainda lhes aumenta o título, chamando-lhes donos e senhores, tão longe se encontra de sofrer com o elogio a outrem: «Mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus donos» […] E é por essa humildade que é admitida no número dos filhos. Jesus Cristo diz então: «Mulher, é grande a tua fé.» Demorou-Se a pronunciar estas palavras e a recompensar esta mulher: «Faça-se como desejas.» Estás a ver, a cananeia desempenha um papel importante na cura de sua filha. Com efeito, Jesus Cristo não diz: «Que a tua filha fique curada», mas antes: «É grande a tua fé. Faça-se como desejas.» E observa ainda o seguinte: ela conseguiu aquilo que os apóstolos não tinham conseguido. Tal é poder de uma oração perseverante.

Quinta-feira, dia 04 de Agosto de 2016

Quinta-feira da 18.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. João Maria Vianney, presbítero, +1859

Livro de Jeremias 31,31-34.
Dias virão, diz o Senhor, em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma aliança nova.
Não será como a aliança que firmei com os seus pais, no dia em que os tomei pela mão para os tirar da terra do Egipto, aliança que eles violaram, embora Eu exercesse o meu domínio sobre eles, diz o Senhor.
Esta é a aliança que estabelecerei com a casa de Israel, naqueles dias, diz o Senhor: Hei-de imprimir a minha lei no íntimo do seu ser e gravá-la-ei no seu coração. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Já não terão de se instruir uns aos outros nem de dizer cada um a seu irmão: «Aprendei a conhecer o Senhor». Todos eles Me conhecerão desde o maior ao mais pequeno, diz o Senhor. Porque vou perdoar os seus pecados e não mais recordarei as suas faltas.
Livro de Salmos 51(50),12-13.14-15.18-19.
Criai em mim, ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais repelir-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade.

Dai-me de novo a alegria da vossa salvação
e sustentai-me com espírito generoso.
Ensinarei aos pecadores os vossos caminhos
e os transviados hão-de voltar para Vós.

Não é do sacrifício que Vos agradais
e, se eu oferecer um holocausto, não o aceitareis.
Sacrifício agradável a Deus é o espírito arrependido:
não desprezeis, Senhor, um espírito humilhado e contrito.

Evangelho segundo S. Mateus 16,13-23.
Naquele tempo, Jesus Cristo foi para os lados de Cesareia de Filipe e perguntou aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho (do homem)?».
Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas».
Jesus Cristo perguntou: «E vós, quem dizeis que Eu sou?».
Então Simão Pedro tomou a palavra e disse: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo».
Jesus Cristo respondeu-lhe: «Feliz de ti, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne e o sangue que to revelaram, mas sim meu Pai que está nos Céus.
Também Eu te digo: Tu és Pedro; sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Dar-te-ei as chaves do reino dos Céus: tudo o que ligares na Terra será ligado nos Céus e tudo o que desligares na Terra será desligado nos Céus».
Então Jesus Cristo ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que Ele era o Messias (= Cristo).
E começou a explicar aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; que tinha de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia.
Pedro, tomando-O à parte, começou a contestá-l’O, dizendo: «Deus Te livre de tal, Senhor! Isso não há-de acontecer!»
Jesus Cristo voltou-Se para Pedro e disse-lhe: «Vai-te daqui, Satanás. Tu és para mim uma ocasião de escândalo, pois não tens em vista as coisas de Deus, mas dos homens».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilia sobre S. Pedro e Sto. Elias
«Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja»
Pedro ia receber as chaves da Igreja, mais ainda, as chaves dos céus; ia ser-lhe confiada a governação de um povo numeroso. […] Se, com a tendência que tinha para a severidade, Pedro tivesse permanecido sem pecado, como poderia ser misericordioso com os seus discípulos? Ora, por uma disposição da graça divina, caiu no pecado, por forma a que, tendo tido a experiência da sua própria miséria, pudesse ser bom para com os outros.
Repara bem: quem cedeu ao pecado foi Pedro, o chefe dos apóstolos, o fundamento sólido, a rocha indestrutível, o guia da Igreja, o porto invencível, a torre inabalável, ele que tinha dito a Jesus Cristo: «Mesmo que tenha de morrer contigo, não Te negarei» (Mt 26,35); ele que, por uma revelação divina, tinha confessado a verdade: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo».
Ora narra o Evangelho que, na própria noite em que Jesus Cristo foi entregue, […] uma jovem disse a Pedro: «Tu também estavas com aquele homem»; ao que Pedro respondeu: «Não conheço esse homem» (Mt 26,69-72). […] Ele, a coluna, a muralha, cedeu perante as suspeitas de uma mulher. […] Jesus Cristo fixou nele o olhar […], Pedro compreendeu, arrependeu-se do seu pecado e desatou a chorar. E o Senhor misericordioso concedeu-lhe o seu perdão. […]
Ele foi submetido ao pecado para que a consciência da sua culpa e do perdão recebido do Senhor o levasse a perdoar aos outros por amor. Realizava assim uma disposição providencial, conforme à maneira divina de agir. Foi necessário que Pedro, a quem a Igreja seria confiada, a coluna das Igrejas, a porta da fé, o médico do mundo, se mostrasse fraco e pecador. Assim foi, na verdade, para que ele descobrisse na sua fraqueza uma razão para exercer a bondade para com os outros homens.

Sexta-feira, dia 05 de Agosto de 2016

Sexta-feira da 18.ª semana do Tempo Comum

Vede sobre os montes, os passos do mensageiro que anuncia a paz. Celebra as tuas festas, Judá, cumpre os teus votos porque o malfeitor não voltará a passar por ti, ele foi totalmente destruído.
O Senhor restaurou o esplendor de Jacob e o esplendor de Israel porque os salteadores a tinham saqueado, devastando os seus sarmentos.
Ai da cidade sanguinária, cheia de perfídia, repleta de despojos, onde não cessa a pilhagem!
Ouve-se o estalar do chicote, o estrépito das rodas, o galope dos cavalos, o baloiçar dos carros. Arremetem os cavalos,
brilham as espadas, cintilam as lanças. Depois, multidão de feridos, mortos sem conta, cadáveres sem fim, nos quais se tropeça!
«Vou cobrir-te de imundície, lançar-te na ignomínia e expor-te à vergonha pública – diz o Senhor –.
Quem te vir, fugirá de ti, dizendo: ‘Nínive está devastada! Quem terá compaixão dela?’ Onde encontrarei quem te console’».
Livro de Deuteronómio 32,35cd-36ab.39abcd.41.
Está próximo o dia da ruína,
iminente o seu destino
porque o Senhor defenderá o seu povo,
terá piedade dos seus servos.

Reconhecei agora que Eu sou Deus
e não há outro além de Mim.
Sou o Senhor da morte e da vida:
nada escapa ao meu poder.

Quando desembainhar a minha espada fulgurante,
quando tomar em minhas mãos a sentença,
tirarei desforra dos meus inimigos,
retribuirei aos meus adversários.

Evangelho segundo S. Mateus 16,24-28.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me.
Pois quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la (a Vida, a vida eterna).
Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? Que poderá dar o homem em troca da sua vida?
O Filho (do homem) há-de vir na glória de seu Pai, com os seus Anjos e então dará a cada um segundo as suas obras.
Em verdade vos digo: Alguns dos que estão aqui presentes não morrerão, antes de verem chegar o Filho (do homem) na glória do seu reino».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Concílio Vaticano II
Constituição sobre a Igreja no Mundo Contemporâneo, Gaudium et Spes, §37-38
Ver o Filho (do homem) vir com o seu Reino
A Sagrada Escritura, confirmada pela experiência dos séculos, ensina à família humana que o progresso humano, tão grande bem para o homem, traz consigo também uma grande tentação: perturbada a ordem de valores e misturado o bem com o mal, os homens e os grupos consideram apenas o que é seu, esquecendo o que é dos outros. O mundo deixa assim de ser um lugar de verdadeira fraternidade e o poder acrescido dos homens ameaça já destruir o próprio género humano.
Se alguém quer saber de que maneira se pode superar esta situação miserável, os cristãos professam que todas as actividades humanas [...] devem ser purificadas e levadas à perfeição pela cruz e ressurreição de Jesus Cristo. Porque, remido por Jesus Cristo e tornado nova criatura no Espírito Santo, o homem pode e deve amar as coisas criadas por Deus. [...]
O Verbo de Deus, pelo qual todas as coisas foram feitas, fazendo-Se homem e vivendo na terra dos homens, entrou como homem perfeito na história do mundo, assumindo-a e recapitulando-a (Ef 1,10). Ele revela-nos que «Deus é amor» (1Jo 4,8) e ensina-nos ao mesmo tempo que a lei fundamental da perfeição humana e, portanto da transformação do mundo, é o novo mandamento do amor (Jo 13,34). Dá assim aos que acreditam no amor de Deus a certeza de que o caminho do amor está aberto para todos e de que o esforço por estabelecer a universal fraternidade não é vão. Adverte, ao mesmo tempo, que este amor não se deve exercitar apenas nas coisas grandes, mas, antes de mais, nas circunstâncias ordinárias da vida. Suportando a morte por todos nós, pecadores, ensina-nos com o seu exemplo que também devemos levar a cruz que a carne e o mundo fazem pesar sobre os ombros daqueles que buscam a paz e a justiça.

Sábado, dia 06 de Agosto de 2016

Transfiguração do Senhor – Festa - Ano C

Festa da Igreja : Transfiguração do Senhor
Santo do dia :
S. Justo e S. Pastor, estudantes, mártires, +304

Livro de Daniel 7,9-10.13-14.
Estava eu a olhar (numa visão, enquanto adormecido), quando foram colocados tronos e um Ancião sentou-se. As suas vestes eram brancas como a neve e os cabelos como a lã pura. O seu trono eram chamas de fogo, com rodas de lume vivo.
Um rio de fogo corria, irrompendo diante dele. Milhares de milhares o serviam e miríades de miríades o assistiam. O tribunal abriu a sessão e os livros foram abertos.
Contemplava eu as visões da noite, quando, sobre as nuvens do céu, veio alguém semelhante a um filho do homem (= Jesus Cristo, o Filho). Dirigiu-Se para o Ancião venerável e conduziram-no à sua presença.
Foi-lhe entregue o poder, a honra e a realeza e todos os povos e nações O serviram. O seu poder é eterno que nunca passará e o seu reino jamais será destruído.
Livro de Salmos 97(96),1-2.5-6.9.
O Senhor é rei: exulte a Terra,
rejubile a multidão das ilhas.
Ao seu redor, nuvens e trevas;
a justiça e o direito são a base do seu trono.

Derretem-se os montes como cera
diante do senhor de toda a Terra.
Os céus proclamam a sua justiça
e todos os povos contemplam a sua glória.

Vós, Senhor, sois o Altíssimo sobre toda a Terra,
estais acima de todos os deuses.
Evangelho segundo S. Lucas 9,28b-36.
Naquele tempo, Jesus Cristo tomou consigo Pedro, João e Tiago e subiu ao monte, para orar.
Enquanto orava, alterou-se o aspecto do seu rosto e as suas vestes ficaram de uma brancura refulgente (tornou-se visível o ser celeste que ele era, o Filho).
Dois homens falavam com Ele: eram Moisés e Elias,
que, tendo aparecido em glória, falavam da morte de Jesus Cristo que ia consumar-se em Jerusalém.
Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus Cristo e os dois homens que estavam com Ele.
Quando estes se iam afastando, Pedro disse a Jesus Cristo: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Não sabia o que estava a dizer.
Enquanto assim falava, veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra e eles ficaram cheios de medo, ao entrarem na nuvem (meio de transporte de Deus).
Da nuvem saiu uma voz (Deus) que dizia: «Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O».
Quando a voz se fez ouvir, Jesus Cristo ficou sozinho. Os discípulos guardaram silêncio e, naqueles dias, a ninguém contaram nada do que tinham visto.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Autor siríaco anónimo do século VI

Homilia atribuída erradamente a Santo Efrém
«Entre os que estão aqui, alguns não conhecerão a morte antes de terem visto o reino de Deus.»
Nosso Senhor Jesus Cristo levou Pedro, Tiago e João à montanha para lhes mostrar a glória da sua divindade e lhes dar a conhecer que Ele era o Redentor de Israel, como os profetas tinham anunciado. Queria também prepará-los, para que não ficassem escandalizados à vista dos sofrimentos que livremente ia suportar por nós, na sua natureza humana. Com efeito, eles conheciam-No enquanto homem, mas ignoravam que fosse o Filho; conheciam-No como filho de Maria, um homem que vivia com eles no mundo, mas, na montanha, Ele fez-lhes saber que era o Filho (de Deus).
Eles tinham-No visto comer e beber, trabalhar e descansar, esgotar-Se e dormir, [...] tudo coisas que não pareciam estar muito em harmonia com a sua natureza divina, que pareciam não convir senão à sua humanidade. Foi por isso que os levou à montanha, a fim de que o Pai Lhe chamasse seu Filho e lhes mostrasse que Ele era verdadeiramente seu Filho. Jesus Cristo levou-os à montanha e mostrou-lhes o seu Reino antes de lhes manifestar os seus sofrimentos, o seu poder antes da sua morte, a sua glória antes dos ultrajes, a sua honra antes da ignomínia. Assim, quando fosse preso e crucificado, os seus apóstolos saberiam que não o tinha sido por fraqueza, mas por consentimento e de livre vontade, para a salvação do mundo.
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