domingo, 21 de agosto de 2016

Cristianismo 170 até 20-08-2016

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Domingo, dia 14 de Agosto de 2016

20.º Domingo do Tempo Comum - Ano C

Festa da Igreja : Vigésimo Domingo do Tempo Comum (semana IV do saltério)
Santo do dia :
S. Maximiliano Maria Kolbe, presbítero, mártir, +1941, Santo Estanislau Kostka, estudante jesuíta, +1568

Livro de Jeremias 38,4-6.8-10.
Naqueles dias, os ministros disseram ao rei de Judá: «Este homem deve ser morto porque desanima os homens de guerra que ficaram na cidade e todo o povo, proferindo semelhantes palavras. Este homem não busca o bem-estar do povo, mas a sua desgraça.»
O rei Sedecias respondeu-lhes: «Aí o tendes nas vossas mãos, pois o rei nada vos pode recusar.»
Tomaram então Jeremias e, por meio de cordas, fizeram-no descer à cisterna do príncipe Malquias que fica no pátio da guarda. Não havia água na cisterna, mas apenas lodo e Jeremias ficou atolado no lodo.
O criado do rei saiu do palácio real e falou ao rei, dizendo:
«Ó rei, meu senhor, estes homens procederam mal contra o profeta Jeremias, metendo-o na cisterna. Ele vai certamente morrer de fome porque já não há mais pão na cidade.»
Então o rei respondeu-lhe: «Leva daqui contigo trinta homens e faz com que retirem o profeta Jeremias da cisterna, antes que morra.»
Livro de Salmos 40(39),2.3.4.18.
Esperei no Senhor com toda a confiança
e Ele atendeu-me.
Ouviu o meu clamor
e retirou-me do abismo e do lamaçal,

assentou os meus pés na rocha
e firmou os meus passos.
Pôs em meus lábios um cântico novo,
um hino de louvor ao nosso Deus.

Vendo isto, muitos hão-de adorar
e pôr a sua confiança no Senhor.
Eu sou pobre e infeliz:
Senhor, cuidai de mim.

Sois o meu protector e libertador:
ó meu Deus, não tardeis.
Carta aos Hebreus 12,1-4.
Irmãos: Estando nós rodeados de tão grande número de testemunhas, libertemo-nos de todo o impedimento e do pecado que nos cerca e corramos com perseverança para o combate que se apresenta diante de nós,
fixando os olhos em Jesus Cristo, guia da nossa fé e autor da sua perfeição. Renunciando à alegria que tinha ao seu alcance, Ele suportou a cruz, desprezando a sua ignomínia e está sentado à direita do trono de Deus.
Pensai n’Aquele que suportou contra Si tão grande hostilidade da parte dos pecadores, para não vos deixardes abater pelo desânimo.
Vós ainda não resististes até ao sangue, na luta contra o pecado.
Evangelho segundo S. Lucas 12,49-53.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda?
Tenho de receber um baptismo e estou ansioso até que ele se realize.
Pensais que Eu vim estabelecer a paz na terra? Não. Eu vos digo que vim trazer a divisão.
A partir de agora, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois e dois contra três.
Estarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra». (é a luta do egoísmo contra o amor, partilha, colaboração, …)


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -
www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Dionísio o Cartuxo (1402-1471), monge
Comentário ao Evangelho de Lucas, 12, 72-74
Acender no coração dos homens o fogo do amor de Deus
«Eu vim trazer o fogo à terra»: desci do alto dos céus e, pelo mistério da minha incarnação, manifestei-Me aos homens para acender no coração humano o fogo do amor divino. «E que quero Eu senão que ele se acenda?» – isto é, que pegue e se torne uma chama activada pelo Espírito Santo que faça brilhar actos de bondade!
Jesus Cristo anuncia a seguir que terá de morrer na cruz para que o fogo deste amor incendeie a humanidade. Foi efectivamente a santíssima Paixão de Jesus Cristo que valeu à humanidade dom tão grande e é sobretudo a memória da sua Paixão que acende uma chama nos corações fiéis. «Tenho de receber um baptismo»; ou seja: compete-Me e está-Me reservado, receber um baptismo de sangue, banhar-Me e como que mergulhar nas águas do meu sangue derramado na cruz, a fim de resgatar o mundo inteiro. (= vou entrar no mundo do egoísmo e lançar a minha semente e, por isso, vão fazer-me passar os maiores tormentos; mas para assumir o meu reino para a humanidade que me está destinado por direito, para a resgatar não tenho outra solução. Deus não o quer, mas consente para que tenha gente no meu reino.) «E estou ansioso até que ele se realize» – por outras palavras, até que a minha Paixão seja completa e que Eu possa dizer: «Tudo está consumado!» (Jo 19,30).

Segunda-feira, dia 15 de Agosto de 2016

ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA - Solenidade

Festa da Igreja : Assunção de Nossa Senhora
Calendário da Igreja disponível este dia

Livro do Apocalipse 11,19a.12,1-6a.10ab.
O templo de Deus abriu-se no Céu e a arca da aliança foi vista no seu templo.
Apareceu no Céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça.
Estava para ser mãe e gritava com as dores e ânsias da maternidade.
E apareceu no Céu outro sinal: um enorme dragão cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres e nas cabeças sete diademas.
A cauda arrastava um terço das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra. O dragão colocou-se diante da mulher que estava para ser mãe, para lhe devorar o filho, logo que nascesse.
Ela teve um filho varão que há-de reger todas as nações com ceptro de ferro. O filho foi levado para junto de Deus e do seu trono
e a mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar.
E ouvi uma voz poderosa que clamava no Céu:
«Agora chegou a salvação, o poder e a realeza do nosso Deus e o domínio do seu Ungido».
Livro de Salmos 45(44),10bc.11.12ab.16.
Ao teu encontro vêm filhas de reis,
à tua direita está a rainha ornada com ouro de Ofir.
Ouve, minha filha, vê e presta atenção,
esquece o teu povo e a casa de teu pai.

Porque o rei deixou-se prender pela tua beleza;
Ele é agora o teu Senhor: rende-Lhe homenagem!
Cheias de alegria e entusiasmo,
entram no palácio do Rei.

1.ª Carta aos Coríntios 15,20-26.
Jesus Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram.
Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos;
porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram assim também em Jesus Cristo serão todos restituídos à vida.
Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Jesus Cristo, como primícias; a seguir, os que pertencem a Jesus Cristo, por ocasião da sua vinda.
Depois será o fim, quando Jesus Cristo entregar o reino a Deus seu Pai depois de ter aniquilado toda a soberania, autoridade e poder.
É necessário que Ele reine até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés.
E o último inimigo a ser aniquilado é a morte.
Evangelho segundo S. Lucas 1,39-56.
Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direcção a uma cidade de Judá.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo
e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?
Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio.
Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor».
Maria disse então:
«A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-poderoso fez em mim maravilhas, Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O adoram.
Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre».
Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses e depois regressou a sua casa.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -
www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São João Damasceno (c. 675-749), monge, teólogo, doutor da Igreja
1.a Homilia sobre a Dormição, 11-14
A Virgem Maria, «imagem da Igreja futura [...] que guia e sustenta a esperança do teu povo» (Prefácio)
Ó Mãe de Deus, sempre virgem, a tua sagrada partida deste mundo é verdadeiramente uma passagem, uma entrada na morada de Deus. Saindo deste mundo material, entras numa «pátria melhor» (Heb 11,16). O céu acolheu com alegria a tua alma: «Quem é esta que surge como a aurora, bela como a lua, brilhante como o sol?» (Cant 6,10) «O rei introduziu-te nos seus aposentos» (Cant 1,4) e os anjos glorificam aquela que é a Mãe do seu próprio Senhor, por natureza e em verdade, segundo o plano de Deus. [...]
Os apóstolos levaram o teu corpo sem mancha, o teu corpo, verdadeira arca da aliança, e depositaram-no no seu santo túmulo. E aí, como que passando outro Jordão, tu chegaste à verdadeira Terra prometida, à «Jerusalém lá do alto» (Gal 4, 26), de que Deus é arquitecto e construtor. Porque a tua alma não desceu «à habitação dos mortos» nem «a tua carne conheceu a decomposição» (At 2,31; Sl 15,10). O teu corpo puríssimo, sem mácula, não foi abandonado à terra, antes foste elevada até à morada do Reino dos Céus, tu, a Rainha, a Soberana, a Senhora, a Mãe de Deus, a verdadeira Theotokos.
Hoje aproximamo-nos de ti, a nossa Rainha, Mãe de Deus e Virgem; voltamos a nossa alma para a esperança que és para nós. [...] Queremos honrar-te com «salmos, hinos e cânticos espirituais» (Ef 5,19). Ao honrar a servidora, exprimimos a nossa ligação ao nosso Senhor comum. [...] Lança os teus olhos sobre nós, ó Rainha, Mãe do nosso bom Soberano; guia o nosso caminho até ao porto sem tempestades do desejo bom de Deus.

Terça-feira, dia 16 de Agosto de 2016

Terça-feira da 20.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Santo Estêvão, rei da Hungria, +1038, S. Roque, peregrino, séc. XIV

Livro de Ezequiel 28,1-10.
O Senhor dirigiu-me a palavra, dizendo:
«Filho do homem, diz ao soberano de Tiro: Assim fala o Senhor Deus: O teu coração encheu-se de orgulho e dizes: ‘Eu sou um deus, estou sentado em trono divino no meio dos mares’. Mas tu que és um homem e não Deus, alimentas em teu coração pretensões divinas!
És então mais sábio do que Daniel e nenhum segredo é obscuro para ti!
Pela tua habilidade e inteligência, adquiriste grandes riquezas e acumulaste ouro e prata nos teus tesouros.
Tão grande é a tua habilidade no comércio que multiplicaste a tua fortuna e com ela se encheu de orgulho o teu coração.
Por isso, assim fala o Senhor Deus: Porque alimentas em teu coração pretensões divinas,
vou fazer que venham estrangeiros contra ti, os mais ferozes de entre os povos. Eles brandirão a espada contra a tua fina habilidade e profanarão o teu esplendor.
Far-te-ão descer à cova e morrerás de morte violenta, no meio dos mares.
Ainda irás dizer na presença dos teus executores: ‘Eu sou um deus’? Mas tu és um homem e não um deus, nas mãos daqueles que vão matar-te.
Terás a morte dos infiéis às mãos dos estrangeiros porque Eu falei» – diz o Senhor Deus.
Livro de Deuteronómio 32,26-27ab.27cd-28.30.35cd-36ab.
O Senhor disse: «Vou reduzi-los ao pó da terra
e apagar a sua memória de entre os homens.
Mas temi a arrogância do inimigo,
o desprezo dos seus adversários.

Porque diriam: ‘Triunfou o nosso poder,
à nossa força não resiste o seu Deus’;
porque são um povo de insensatos,
neles não há discernimento.

Como poderia um só homem perseguir mil
e dois pôr em fuga dez mil,
se o seu Protector os não tivesse abandonado,
se o Senhor não os entregasse às suas mãos?»

Está próximo o dia da ruína,
iminente o seu destino
porque o Senhor defenderá o seu povo,
terá piedade dos seus servos.

Evangelho segundo S. Mateus 19,23-30.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Em verdade vos digo: Um rico dificilmente entrará no reino dos Céus.
É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus».
Ao ouvirem estas palavras, os discípulos ficaram muito admirados e disseram: «Quem poderá então salvar-se?».
Jesus Cristo olhou para eles e respondeu: «Aos homens isso é impossível, mas a Deus tudo é possível».
Então Pedro tomou a palavra e disse-Lhe: «Nós deixámos tudo para Te seguir. Que recompensa teremos?».
Jesus Cristo respondeu: «Em verdade vos digo: No mundo renovado, quando o Filho do homem vier sentar-Se no seu trono de glória, também vós que Me seguistes, vos sentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.
E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna.
Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros». (porque o esclarecimento é cada vez maior)
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Pedro Damião (1007-1072), eremita, bispo, doutor da Igreja
Sermão 9; PL 144, 549-553
Deixar tudo para seguir a Jesus Cristo
Na verdade, é uma grande coisa «deixar tudo», mas ainda é ainda mais importante «seguir a Jesus Cristo» porque, como aprendemos através dos livros, muitos deixaram tudo, mas não seguiram a Jesus Cristo. Seguir a Jesus Cristo é a nossa tarefa, o nosso trabalho e nisso consiste o essencial da salvação do homem; mas não podemos seguir a Jesus Cristo se não abandonarmos tudo o que nos entrava. Porque «Ele sai, a percorrer alegremente o seu caminho como um herói» (Sl 18,6) e ninguém pode segui-Lo carregado com fardos.
«Nós deixámos tudo para Te seguir», diz Pedro, não apenas os bens deste mundo, mas também os desejos da nossa alma/pessoa celeste (ou, ou). Porque quem continua apegado, nem que seja a si mesmo, não abandonou tudo. Mais ainda, não serve de nada deixar tudo à excepção de si mesmo porque não há para o homem fardo mais pesado que o seu ‘eu’. Que tirano será mais cruel, que senhor será mais impiedoso para o homem do que a sua própria vontade? [...] Por consequência, é necessário que deixemos os nossos bens e a nossa vontade própria se queremos seguir Aquele que não tinha sequer «onde reclinar a cabeça» (Lc 9,58) e que não veio para fazer a sua vontade, mas a vontade daquele que O enviou (Jo 6,38).

Quarta-feira, dia 17 de Agosto de 2016

Quarta-feira da 20.ª semana do Tempo Comum

O Senhor dirigiu-me a palavra, dizendo:
«Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel, profetiza e diz a esses pastores: Assim fala o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não deviam os pastores apascentar o rebanho?
Vós, porém, bebeis o leite, vestis-vos com a lã, matais as ovelhas mais gordas, mas não apascentais o rebanho.
Não fortalecestes as ovelhas débeis, não tratastes as que andavam doentes nem curastes as que estavam feridas. Não reconduzistes a ovelha tresmalhada nem procurastes a que andava perdida, mas a todas dominastes com crueldade e violência.
Elas dispersaram-se por falta de pastor e na debandada tornaram-se presa de todos os animais selvagens.
As minhas ovelhas andam errantes por toda a parte, sobre as montanhas e sobre as colinas, dispersaram-se por toda a superfície da terra. Ninguém se interessa por elas, ninguém as procura.
Por isso, pastores, escutai a palavra do Senhor:
Pela minha vida – diz o Senhor Deus – Eu vos asseguro: Porque as minhas ovelhas, por falta de pastor, foram entregues à pilhagem e se tornaram presa de todos os animais selvagens; porque os meus pastores não se preocupam com o meu rebanho, mas apascentam-se a si mesmos, em vez de apascentar as minhas ovelhas;
por isso, pastores, escutai a palavra do Senhor:
Assim fala o Senhor Deus: Eu vou pedir contas aos pastores, vou exigir-lhes que entreguem as minhas ovelhas; hei-de impedi-los de apascentar o meu rebanho e os pastores não mais se apascentarão a si mesmos. Salvarei as minhas ovelhas da sua boca e elas deixarão de ser uma presa para eles.
Assim fala o Senhor Deus: Eu próprio irei em busca das minhas ovelhas, Eu próprio cuidarei do meu rebanho».
Livro de Salmos 23(22),1-3a.3b-4.5.6.
O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma/pessoa celeste.

Ele me guia por sendas direitas por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
não temerei nenhum mal porque Vós estais comigo:
o vosso cajado e o vosso báculo

me enchem de confiança.
Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça

e o meu cálice transborda.
A bondade e a graça hão-de acompanhar-me
todos os dias da minha vida
e habitarei na casa do Senhor

para todo o sempre.
Evangelho segundo S. Mateus 20,1-16a.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a um proprietário que saiu muito cedo a contratar trabalhadores para a sua vinha.
Ajustou com eles um denário por dia e mandou-os para a sua vinha.
Saiu a meia manhã, viu outros que estavam na praça ociosos
e disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha e dar-vos-ei o que for justo’.
E eles foram. Voltou a sair, por volta do meio-dia e pelas três horas da tarde e fez o mesmo.
Saindo ao cair da tarde, encontrou ainda outros que estavam parados e disse-lhes: ‘Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’.
Eles responderam-lhe: ‘Ninguém nos contratou’. Ele disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha’.
Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao capataz: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, a começar pelos últimos e a acabar nos primeiros’.
Vieram os do entardecer e receberam um denário cada um.
Quando vieram os primeiros, julgaram que iam receber mais, mas receberam também um denário cada um.
Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo:
‘Estes últimos trabalharam só uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o peso do dia e o calor’.
Mas o proprietário respondeu a um deles: ‘Amigo, em nada te prejudico. Não foi um denário que ajustaste comigo?
Leva o que é teu e segue o teu caminho. Eu quero dar a este último tanto como a ti.
Não me será permitido fazer o que quero do que é meu? Ou serão maus os teus olhos porque eu sou bom?’.
Assim os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos». (Esta parábola tem muitas perspectivas: por exemplo, o que Deus tem para oferecer é o seu reino; então é entrar ou não entrar. Por exemplo, todos os trabalhadores têm família e todos têm despesas semelhantes a pagar…)  
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, n.º 19
Os trabalhadores da vinha do Senhor
O Reino dos Céus é comparado a um pai de família que contrata trabalhadores para cultivar a vinha. Ora quem, a não ser o nosso Criador, merecerá com justiça ser comparado a tal pai de família, Ele que governa aqueles que criou e que exerce neste mundo o direito de propriedade sobre os seus eleitos como um amo o faz com os servos de sua casa? Ele possui uma vinha, a Igreja universal, que produziu, por assim dizer, tantos sarmentos quantos os santos, desde Abel, o justo, até ao último eleito que nascerá no fim do mundo.
Este Pai de família contrata trabalhadores para cultivar a sua vinha ao nascer do dia, à terceira hora, à sexta, à nona e à décima primeira, dado que não cessa, desde o princípio do mundo até ao fim, de reunir pregadores para instruir a multidão dos fiéis. Para o mundo, o nascer do dia foi de Adão a Noé; a terceira hora, de Noé a Abraão; a sexta, de Abraão a Moisés; a nona, de Moisés até à vinda do Senhor e a décima primeira, da vinda do Senhor até ao fim do mundo. Os santos apóstolos foram enviados a pregar nesta última hora e, apesar da sua vinda tardia, receberam o salário por completo.
O Senhor não pára, portanto em tempo algum, de enviar trabalhadores para cultivar a sua vinha, isto é, para ensinar o seu povo. Porque, enquanto fazia frutificar os bons costumes do seu povo através dos patriarcas, dos doutores da Lei e dos profetas e finalmente dos apóstolos, Ele trabalhava, por assim dizer, no cultivo da sua vinha por intermédio dos seus trabalhadores. Todos aqueles que, a uma fé justa, acrescentaram boas obras, foram os trabalhadores dessa vinha.

Quinta-feira, dia 18 de Agosto de 2016

Quinta-feira da 20.ª semana do Tempo Comum

Eis o que diz o Senhor: «Manifestarei a santidade do meu grande nome, profanado por vós entre as nações para onde fostes. E as nações reconhecerão que Eu sou o Senhor – oráculo do Senhor Deus – quando a seus olhos Eu manifestar a minha santidade, a vosso respeito.
Então retirar-vos-ei de entre as nações, reunir-vos-ei de todos os países para vos restabelecer na vossa terra.
Derramarei sobre vós água pura e ficareis limpos de todas as imundícies e purificar-vos-ei de todos os falsos deuses.
Dar-vos-ei um coração novo e infundirei em vós um espírito novo. Arrancarei do vosso peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne.
Infundirei em vós o meu espírito e farei que vivais segundo os meus preceitos, que observeis e ponhais em prática as minhas leis.
Habitareis na terra que dei a vossos pais; sereis o meu povo e Eu serei o vosso Deus».
Livro de Salmos 51(50),12-13.14-15.18-19.
Criai em mim, ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais repelir-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade.

Dai-me de novo a alegria da vossa salvação
e sustentai-me com espírito generoso.
Ensinarei aos pecadores os vossos caminhos
e os transviados hão-de voltar para Vós.

Não é do sacrifício que Vos agradais
e, se eu oferecer um holocausto, não o aceitareis.
Sacrifício agradável a Deus é o espírito arrependido:
não desprezeis, Senhor, um espírito humilhado e contrito.

Evangelho segundo S. Mateus 22,1-14.
Naquele tempo, Jesus Cristo dirigiu-Se de novo aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo e, falando em parábolas,
disse-lhes: «O reino dos Céus pode comparar-se a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho.
Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram vir.
Mandou ainda outros servos, ordenando-lhes: ‘Dizei aos convidados: Preparei o meu banquete, os bois e cevados foram abatidos, tudo está pronto. Vinde às bodas’.
Mas eles, sem fazerem caso, foram um para o seu campo e outro para o seu negócio;
os outros apoderaram-se dos servos, trataram-nos mal e mataram-nos.
O rei ficou muito indignado e enviou os seus exércitos que acabaram com aqueles assassinos e incendiaram a cidade.
Disse então aos servos: ‘O banquete está pronto, mas os convidados não eram dignos.
Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas todos os que encontrardes’.
Então os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala do banquete encheu-se de convidados.
O rei, quando entrou para ver os convidados, viu um homem que não estava vestido com o traje nupcial
e disse-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?’. Mas ele ficou calado.
O rei disse então aos servos: ‘Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o às trevas exteriores; aí haverá choro e ranger de dentes’.
Na verdade, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos». (o universo do Bem está para todos, mas quem não quer fazer a conversão para o BEM não pode lá ficar; por isso é lançado nas trevas, universo do Mal; ou ou)
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Tiago de Sarug (c. 449-521), monge e bispo sírio
Homilia sobre o véu de Moisés
«O reino dos Céus pode comparar-se a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho.»
Nos seus desígnios misteriosos, o Pai tinha preparado uma esposa para o seu Filho único e tinha-Lha apresentado sob as imagens da profecia. [...] Moisés escreveu no seu livro que «o homem deixará o pai e a mãe para se unir à sua esposa e os dois serão uma só carne» (Gn 2,24). O profeta Moisés falou-nos nesses termos do homem e da mulher para anunciar Jesus Cristo e a sua Igreja. Com o olhar agudo do profeta, ele viu Jesus Cristo unir-Se à Igreja, graças ao mistério da água: viu Jesus Cristo atrair a Igreja a Si desde o seio virginal e a Igreja atrair Jesus Cristo a si na água do baptismo. O Esposo e a Esposa ficaram assim inteiramente unidos de uma maneira mística; foi por isso que Moisés, com a face velada (Ex 34,33), contemplou Jesus Cristo e a Igreja: a um chamou «homem» à outra «mulher», para evitar mostrar aos hebreus a realidade em toda a sua clareza. [...] O véu ainda cobriria esse mistério durante algum tempo: ninguém conhecia o significado dessa grande imagem; ignorava-se o que ela representava.
Depois da celebração das núpcias, veio Paulo. Viu o véu que cobria todo esse esplendo, e levantou-o, para revelar Jesus Cristo e sua Esposa ao mundo, mostrando que era mesmo a eles que Moisés tinha descrito na sua visão profética. Exultando de divina alegria, o apóstolo proclamou: «Grande é este mistério» (Ef 5,32) e revelou o que representava essa imagem velada a que o profeta chamava homem e mulher: «Eu interpreto-o como sendo Jesus Cristo e a Igreja; [...] serão os dois uma só carne» (cf Ef 5,31).

Sexta-feira, dia 19 de Agosto de 2016

Sexta-feira da 20.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. João Eudes, presbítero, +1680

Livro de Ezequiel 37,1-14.
Naqueles dias, a mão do Senhor pairou sobre mim e o Senhor levou-me pelo seu espírito e colocou-me no meio de um vale que estava coberto de ossos.
Fez-me andar à volta deles em todos os sentidos: os ossos eram em grande número, na superfície do vale, e estavam completamente ressequidos.
Disse-me o Senhor: «Filho do homem, poderão reviver estes ossos?». Eu respondi: «Senhor Deus, Vós o sabeis».
Então Ele disse-me: «Profetiza acerca destes ossos e diz-lhes: Ossos ressequidos, escutai a palavra do Senhor.
Eis o que diz o Senhor Deus a estes ossos: Vou introduzir em vós o espírito e revivereis.
Hei-de cobrir-vos de nervos, encher-vos de carne e revestir-vos de pele. Infundirei em vós o espírito e revivereis. Então sabereis que Eu sou o Senhor».
Eu profetizei, segundo a ordem recebida. Quando eu estava a profetizar, ouvi um rumor e vi um movimento entre os ossos que se aproximavam uns dos outros.
Vi que se tinham coberto de nervos, que a carne crescera e a pele os revestia; mas não havia espírito neles.
Disse-me o Senhor: «Profetiza ao espírito, profetiza, filho do homem, e diz ao espírito: Eis o que diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e sopra sobre estes mortos, para que tornem a viver».
Eu profetizei, como o Senhor me ordenara e o espírito entrou naqueles mortos; eles voltaram à vida e puseram-se de pé: era um exército muito numeroso.
Então o Senhor disse-me: «Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eles afirmaram: ‘Os nossos ossos estão ressequidos, desvaneceu-se a nossa esperança, estamos perdidos’.
Por isso profetiza e diz-lhes: Assim fala o Senhor Deus: Abrirei os vossos túmulos e deles vos farei ressuscitar, meu povo, para vos reconduzir à terra de Israel.
Haveis de reconhecer que Eu sou o Senhor, quando Eu abrir os vossos túmulos e deles vos fizer ressuscitar, meu povo.
Infundirei em vós o meu espírito e revivereis. Hei-de fixar-vos na vossa terra e reconhecereis que Eu, o Senhor, digo e faço».
Livro de Salmos 107(106),2-3.4-5.6-7.8-9.
Digam aqueles que o Senhor resgatou,
os que Ele libertou do poder do inimigo;
os que Ele reuniu de todas as terras,
do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul.

Erravam na solidão do deserto,
sem caminho para cidade onde habitar.
Devorados pela fome e pela sede,
sentiam desfalecer-lhes a vida.

Na sua angústia invocaram o Senhor
e Ele salvou-os da aflição.
Conduziu-os por caminho direito
até uma cidade onde habitassem.

Louvores ao Senhor pela sua misericórdia,
pelos seus prodígios em favor dos homens.
Porque Ele deu de beber aos que tinham
sede e saciou os que tinham fome.

Evangelho segundo S. Mateus 22,34-40.
Naquele tempo, os fariseus, ouvindo dizer que Jesus Cristo tinha feito calar os saduceus, reuniram-se em grupo
e um doutor da Lei perguntou a Jesus Cristo, para O experimentar:
«Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?».
Jesus Cristo respondeu: «‘Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu espírito’.
Este é o maior e o primeiro mandamento.
O segundo, porém é semelhante a este: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.
Nestes dois mandamentos se resumem toda a Lei e os Profetas».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, copadroeira da Europa
«A História e o Espírito do Carmelo»
«Feliz o homem, que se compraz na Lei do Senhor e nela medita dia e noite» (Sl 1,1-2)
O que significa a Lei do Senhor? O Salmo 118 está todo ele repleto do desejo de conhecer a Lei do Senhor e de se deixar guiar por ela ao longo da vida. Pode ser que o salmista tenha pensado na Lei da Antiga Aliança. O seu conhecimento exigia efectivamente um estudo sobre a longevidade da vida e a sua concretização, um esforço de vontade também ao longo da vida. Mas o Senhor libertou-nos do jugo da Lei. Podemos considerar como Lei da Nova Aliança o grande preceito do amor que encerra a Lei e os Profetas, tal como foi dito; de facto, o perfeito amor a Deus e ao próximo seria certamente um objecto digno de ser meditado a vida inteira.
Mas, mais ainda, entendemos pela Lei da Nova Aliança o próprio Senhor Jesus Cristo, uma vez que a sua vida constitui para nós o modelo da vida que temos de viver. Deste modo, cumprimos a nossa regra quando mantemos incessantemente diante dos olhos a imagem do Senhor Jesus Cristo, para sermos configuradas com ela; o Evangelho é o livro que nunca acabaremos de estudar. Mas não encontramos o Salvador apenas nos relatos dos testemunhos da sua vida. Ele está presente no Santíssimo Sacramento e as horas de adoração diante do supremo Bem, a escuta atenta da voz do Deus da Eucaristia são, a um tempo, «meditação da Lei do Senhor» e «velada de oração». No entanto, atingimos o mais alto grau quando «a Lei habita no nosso coração» (Sl 39,11).

Sábado, dia 20 de Agosto de 2016

Sábado da 20.ª semana do Tempo Comum

O Anjo levou-me até à porta do templo que está voltada para o oriente.
A glória do Deus de Israel vinha do lado do oriente, com o rumor semelhante ao marulhar das águas caudalosas e a terra resplandecia com a sua glória.
A visão que eu contemplava era semelhante à visão que eu tive quando ele veio para destruir a cidade e à que me tinha aparecido nas margens do rio Quebar. Então prostrei-me com o rosto em terra.
A glória do Senhor entrou no templo pela porta que está voltada para o oriente.
O espírito levantou-me e introduziu-me no átrio interior: a glória do Senhor enchia o templo.
Então ouvi Alguém que me falava do interior do templo, enquanto o homem estava de pé junto de mim.
E disse-me: «Filho do homem, é este o lugar do meu trono, o lugar onde assentam as plantas dos meus pés; aqui habitarei para sempre, no meio dos filhos de Israel».
Livro de Salmos 85(84),9ab-10.11-12.13-14.
Escutemos o que diz o Senhor:
Deus fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis.
A sua salvação está perto dos que O adoram
e a sua glória habitará na nossa terra.

Encontraram-se a misericórdia e a fidelidade,
abraçaram-se a paz e a justiça.
A fidelidade vai germinar da terra
e a justiça descerá do Céu.

O Senhor dará ainda o que é bom
e a nossa terra produzirá os seus frutos.
A justiça caminhará à sua frente
e a paz seguirá os seus passos.

Evangelho segundo S. Mateus 23,1-12.
Naquele tempo, Jesus Cristo falou à multidão e aos discípulos, dizendo:
«Na cadeira de Moisés sentaram-se os escribas e os fariseus.
Fazei e observai tudo quanto vos disserem, mas não imiteis as suas obras porque eles dizem e não fazem.
Atam fardos pesados e põem-nos aos ombros dos homens, mas eles nem com o dedo os querem mover.
Tudo o que fazem é para serem vistos pelos homens: alargam os filactérios e ampliam as borlas;
gostam do primeiro lugar nos banquetes e dos primeiros assentos nas sinagogas,
das saudações nas praças públicas e que os tratem por ‘Mestres’.
Vós, porém não vos deixeis tratar por ‘Mestres’ porque um só é o vosso Mestre (Jesus Cristo) e vós sois todos irmãos.
Na terra não chameis a ninguém vosso ‘Pai’ porque um só é o vosso pai, o Pai celeste.
Nem vos deixeis tratar por ‘Doutores’ porque um só é o vosso doutor, o Messias.
Aquele que for o maior entre vós será o vosso servidor.
Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Imitação de Cristo, tratado espiritual do século XV, Livraria Moraes, 1959
§2
«Aquele que for o maior entre vós será o vosso servo.»
Se souberes calar-te e manter-te paciente, receberás sem qualquer dúvida o auxílio do Senhor. É Ele que conhece o momento e a maneira de te libertar; é por isso que te deves abandonar a Ele. É de Deus que vem o socorro, a libertação de toda a humilhação.
Muitas vezes, é muito vantajoso, para nos guardar numa maior humildade, que os outros conheçam e critiquem as nossas faltas. Quando um homem se humilha das suas faltas, é-lhe fácil apaziguar os outros e conquista facilmente aqueles que se irritam contra ele.
Ao humilde, Deus defende e liberta; ao humilde, Deus acarinha e consola; é para o humilde que Deus Se inclina. Ao que é humilde, Deus concede uma graça abundante e, após a sua humilhação, fá-lo subir à glória. Ao que é humilde, Deus revela os seus segredos, atrai-o e convida-o docemente a ir até Ele.
©

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