"Senhor, a quem
iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Domingo,
dia 07 de Agosto de 2016
19.º Domingo do Tempo
Comum - Ano C
A noite em que foram mortos os primogénitos do Egipto foi dada
previamente a conhecer aos nossos antepassados para que, sabendo com certeza
a que juramentos tinham dado crédito, ficassem cheios de coragem.
Ela foi esperada pelo vosso povo como salvação dos justos e perdição dos
ímpios,
pois da mesma forma que castigastes os adversários, nos cobristes de glória,
chamando-nos para Vós.
Por isso os piedosos filhos dos justos ofereciam sacrifícios em segredo e de
comum acordo estabeleceram esta lei divina: que os justos seriam solidários
nos bens e nos perigos e começaram a cantar os hinos de seus antepassados.
Livro de Salmos
33(32),1.12.18-19.20-22.
Justos, aclamai o Senhor,
os corações rectos devem louvá-l’O.
Feliz a nação que tem o Senhor por seu Deus,
o povo que Ele escolheu para sua herança.
Os olhos do Senhor estão voltados para os que O adoram,
para os que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas/pessoas celestes
e os alimentar no tempo da fome.
A nossa alma espera o Senhor,
Ele é o nosso amparo e protector.
N’Ele se alegra o nosso coração,
em seu nome santo pomos a nossa confiança.
Venha sobre nós a vossa bondade porque em Vós esperamos, Senhor.
Carta aos Hebreus
11,1-2.8-19.
Irmãos: A fé é a garantia dos bens que se esperam e a certeza das
realidades que não se vêem.
Ela valeu aos antigos um bom testemunho.
Pela fé, Abraão obedeceu ao chamamento e partiu para uma terra que viria a
receber como herança e partiu sem saber para onde ia.
Pela fé, morou como estrangeiro na terra prometida, habitando em tendas, com
Isaac e Jacob, herdeiros, como ele, da mesma promessa
porque esperava a cidade de sólidos fundamentos, cujo arquitecto e construtor
é Deus.
Pela fé, também Sara recebeu o poder de ser mãe já depois de passada a idade
porque acreditou na fidelidade d’Aquele que lho prometeu.
É por isso também que de um só homem – um homem que a morte já espreitava –
nasceram descendentes tão numerosos como as estrelas do céu e como a areia
que há na praia do mar.
Todos eles morreram na fé, sem terem obtido a realização das promessas. Mas
vendo-as e saudando-as de longe, confessaram que eram estrangeiros e
peregrinos sobre a terra.
Aqueles que assim falam mostram claramente que procuram uma pátria.
Se pensassem na pátria de onde tinham saído, teriam tempo de voltar para lá.
Mas eles aspiravam a uma pátria melhor que era a pátria celeste. E como Deus
lhes tinha preparado uma cidade, não Se envergonha de Se chamar seu Deus.
Pela fé, Abraão, submetido à prova, ofereceu o seu filho único, Isaac que era
o depositário das promessas,
como lhe tinha sido dito: «Por Isaac será assegurada a tua descendência».
Ele considerava que Deus pode ressuscitar os mortos; por isso, numa espécie de
prefiguração, ele recuperou o seu filho.
Evangelho segundo S.
Lucas 12,32-48.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Não
temas, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o reino.
Vendei o que possuís e dai-o em esmola. Fazei bolsas que não envelheçam, um
tesouro inesgotável nos Céus, onde o ladrão não chega nem a traça rói.
Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração.
Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas.
Sede como homens que esperam o seu senhor ao voltar do casamento, para lhe
abrirem logo a porta, quando chegar e bater.
Felizes esses servos que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes. Em
verdade vos digo: cingir-se-á e mandará que se sentem à mesa e, passando
diante deles, os servirá.
Se vier à meia-noite ou de madrugada, felizes serão se assim os encontrar.
Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não o
deixaria arrombar a sua casa.
Estai vós também preparados porque na hora em que não pensais virá o Filho (do
homem)».
Disse Pedro a Jesus Cristo: «Senhor, é para nós que dizes esta parábola ou
também para todos os outros?».
O Senhor respondeu: «Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor
estabelecerá à frente da sua casa para dar devidamente a cada um a sua ração
de trigo?
Feliz o servidor a quem o senhor, ao chegar, encontrar assim ocupado.
Em verdade vos digo que o porá à frente de todos os seus bens.
Mas se aquele servidor disser consigo mesmo: ‘O meu senhor tarda em vir’, e
começar a bater em servidores e servidoras, a comer, a beber e a
embriagar-se,
o senhor daquele servidor chegará no dia em que menos espera e a horas que
ele não sabe; ele o expulsará e fará que tenha a sorte dos infiéis.
O servidor que, conhecendo a vontade do seu senhor, não se preparou ou não
cumpriu a sua vontade, levará muitas vergastadas.
Aquele, porém, que, sem a conhecer, tenha feito acções que mereçam
vergastadas, levará apenas algumas. A quem muito foi dado, muito será
exigido; a quem muito foi confiado,
mais se lhe pedirá».
Da
Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Cipriano (c. 200-258), bispo
de Cartago e mártir
«Sobre a unidade», 26-27
«Estai vós também preparados»
Era no nosso
tempo que o Senhor estava a pensar quando disse: «Quando o Filho (do Homem)
voltar, encontrará fé sobre a Terra?» (Lc 18,8). Estamos a assistir à
realização desta profecia. Já ninguém acredita no amor de Deus nem na lei da
justiça nem na caridade nem nas boas obras. [...] Tudo aquilo que a nossa
consciência temia, porque acreditava, deixou de temer porque já não crê.
Porque, se cresse, estaria vigilante e, estando vigilante, salvar-se-ia.
Despertemos, pois, irmãos muito queridos, tanto quanto formos capazes.
Sacudamos o sono da inércia. Velemos de forma a observar e a praticar os
preceitos do Senhor. Sejamos como Ele nos recomendou que fôssemos quando
disse: «Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que
esperam o seu senhor ao voltar do casamento, para lhe abrirem logo a porta,
quando chegar e bater. Felizes esses servidores que o senhor, ao chegar,
encontrar vigilantes».
Sim, permaneçamos vigilantes, com receio de que venha o dia da nossa partida
e nos encontre tolhidos e empedernidos. Que a nossa luz brilhe e irradie em
boas obras, que ela nos encaminhe da noite deste mundo para a luz e para a
caridade eternas. Aguardemos com zelo e prudência a chegada súbita do Senhor,
a fim de que, quando Ele bater à porta, a nossa fé esteja desperta para dele
receber a recompensa pela nossa vigilância. Se observarmos estas ordens, se
retivermos estes conselhos e estes preceitos, as manhas enganosas do
acusador (todos têm um acusador e um juiz na altura em que estão prestes
a falecer ou mudar de ser celeste. Só depois da sentença se dá a partida do
ser celeste) não conseguirão atingir-nos durante o sono (ou
adormecimento). Mas, reconhecidos como servidores vigilantes, reinaremos com Jesus
Cristo (=o Filho) triunfador.
Segunda-feira,
dia 08 de Agosto de 2016
Segunda-feira da 19.ª
semana do Tempo Comum
No dia cinco do mês, no quinto ano do exílio do rei Jeconias,
foi dirigida a palavra do Senhor ao sacerdote Ezequiel, filho de Buzi, no
país dos caldeus, nas margens do rio Quebar. Ali pairou sobre ele a mão do
Senhor.
Eu vi aproximar-se um vento impetuoso que vinha do norte e uma grande nuvem
com um clarão à volta e um fogo cintilante; do meio do fogo irradiava uma
espécie de metal refulgente.
No centro, distinguia-se a imagem de quatro seres vivos que tinham aspecto
humano.
Quando caminhavam, eu ouvia o ruído das suas asas, semelhante ao marulhar
das torrentes caudalosas, semelhante à voz do Omnipotente, como o fragor da
tempestade, como o tumulto de um campo de batalha. Mas quando paravam,
recolhiam as asas.
Ouvia-se uma voz por cima da abóbada que havia sobre as suas cabeças.
Sobre a abóbada que havia por cima das suas cabeças, estava uma espécie de
pedra de safira em forma de trono e, sobre essa forma de trono, uma figura
semelhante a um ser humano.
Vi que irradiava como metal brilhante, tendo à volta uma espécie de auréola
de fogo, desde o que parecia a cintura para cima. E desde o que parecia a
cintura para baixo, vi uma espécie de fogo, irradiando um clarão a toda a
volta.
Como o arco-íris que aparece nas nuvens em dias de chuva, assim era o
esplendor que o cercava. Era a imagem da glória do Senhor. Quando a vi, caí
de rosto por terra.
Livro de Salmos
148(147),1-2.11-12ab.12c-14a.14bcd.
Louvai o Senhor do alto dos céus,
louvai-O nas alturas,
Todos os seus anjos louvai-O,
exércitos celestes louvai-O,
sol e lua louvai-O,
estrelas luminosas louvai-O.
Reis e povos do mundo,
príncipes e todos os juízes da Terra,
jovens e donzelas,
velhos e crianças
e as crianças!
Louvem todos o nome do Senhor,
porque o seu nome é sublime,
a sua majestade está acima do céu e da Terra.
Exaltou a força do seu povo:
louvem-n’O todos os seus fiéis,
os filhos de Israel,
seu povo eleito.
Evangelho segundo S. Mateus 17,22-27.
Naquele tempo, estando ainda Jesus Cristo e os discípulos na
Galileia, disse-lhes Jesus Cristo: «O Filho (do homem) vai ser entregue nas
mãos dos homens
que hão-de matá-l’O; mas Ele ao terceiro dia ressuscitará». Os discípulos
ficaram profundamente consternados.
Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores das didracmas aproximaram-se de
Pedro e perguntaram-lhe: «O vosso Mestre não paga a didracma?».
Pedro respondeu-lhes: «Paga, sim». Quando chegou a casa, Jesus Cristo
antecipou-Se e disse-lhe: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da
Terra impostos ou tributos? Dos filhos ou dos estranhos?».
E como ele respondesse que era dos estranhos, Jesus Cristo disse-lhe:
«Então os filhos estão isentos.
Mas para não os escandalizarmos, vai ao mar e deita o anzol. Apanha o
primeiro peixe que morder a isca, abre-lhe a boca e encontrarás um estáter.
Pega nele e paga-lhes o imposto por Mim e por ti».
Da
Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Paciano de Barcelona (?-c.
390), bispo
Homilia sobre o baptismo, 7
Libertados pelo Filho do Homem, que Se entrega às mãos dos
homens
Todos os
povos foram libertados por Nosso Senhor Jesus Cristo das forças que os
mantinham cativos. Foi Ele, sim, Ele quem nos resgatou. Como diz o apóstolo
Paulo: «Perdoou-nos todas as nossas faltas, anulou o documento que, com os
seus decretos, era contra nós; aboliu-o inteiramente e cravou-o na cruz.
Depois de ter despojado os poderes e as autoridades, expô-los publicamente
em espectáculo e celebrou o triunfo que na cruz obtivera sobre eles» (Col
2,13-15). Ele libertou os presos acorrentados e quebrou as correntes, como
dissera David: «O Senhor salva os oprimidos, o Senhor liberta os
prisioneiros, o Senhor dá vista aos cegos» (Sl 145,7-8). E ainda: «Senhor,
quebraste as minhas cadeias, hei-de oferecer-Te sacrifícios de louvor» (Sl
115,16-17).
Sim, ficámos libertos das correntes, nós que fomos reunidos ao chamamento
do Senhor, pelo sacramento do baptismo [...]. Fomos libertados pelo sangue
de Jesus Cristo e pela invocação do seu nome. [...] Portanto, ó bem-amados,
fomos para todo o sempre lavados pela água do baptismo, para todo o sempre
estamos libertos, para todo o sempre fomos acolhidos no seu Reino imortal.
Para todo o sempre será «feliz aquele a quem é perdoada a culpa e absolvido
o pecado» (Sl 31,1; Rom 4,7). Mantende com coragem o que haveis recebido,
conservai-o para vossa felicidade, não volteis a pecar. De ora em diante,
conservai-vos puros e irrepreensíveis para o dia do Senhor.
Terça-feira,
dia 09 de Agosto de 2016
S. Teresa Benedita
da Cruz, virgem e mártir, Padroeira da Europa – Festa
Eis o que diz o Senhor: «Hei-de conduzir Israel ao deserto e
falar-lhe ao coração.
Dar-lhe-ei então as suas vinhas e o vale de Acor será como porta de
esperança. Aí, ela responderá como no tempo da sua juventude, como nos
dias em que subiu da terra do Egipto.
Naquele dia, diz o Senhor, farei de ti minha esposa para sempre,
desposar-te-ei segundo a justiça e o direito, com amor e misericórdia.
Desposar-te-ei com fidelidade e tu conhecerás o Senhor».
Livro de Salmos
45(44),11-12.14-17.
Ouve, filha, vê e presta atenção,
esquece o teu povo e a casa de teu pai.
Da tua beleza se enamora o Rei,
Ele é o teu Senhor, presta-Lhe homenagem.
A filha do Rei avança cheia de esplendor,
de brocados de ouro são os seus vestidos.
Com um manto multicolor é apresentada ao Rei,
seguem-na as donzelas, suas companheiras.
Cheias de alegria e entusiasmo,
entram no palácio do Rei.
Teus filhos substituirão os teus pais,
estabelecê-los-ás príncipes sobre toda a Terra.
Evangelho segundo S. Mateus 25,1-13.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos a
seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens que,
tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo.
Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes.
As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo,
enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias.
Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram.
No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o esposo; ide ao seu
encontro’.
Então as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas.
As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite que as
nossas lâmpadas estão a apagar-se’.
Mas as prudentes responderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós. Ide
antes comprá-lo aos vendedores’.
Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo: as que estavam preparadas
entraram com ele para o banquete nupcial e a porta fechou-se.
Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: ‘Senhor,
senhor, abre-nos a porta’.
Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’.
Portanto, vigiai porque não sabeis o dia nem a hora». (Quem tem tesouro no
céu, não pode usá-lo indiscriminadamente a favor dos outros porque
depois, quando precisar, não terá tesouro para si e ficará nas trevas sem
possibilidade de entrar no universo de Deus e no mundo do Senhor Jesus
Cristo. Quem desperdiça, não tem! Cada um tem de ganhar o seu tesouro no
céu, do Bem se é bem que quer para si. O tesouro do Bem e Vida é o mais
precioso que podemos ter.)
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São João Paulo II (1920-2005),
papa
Homilia de canonização de Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein),
11/10/98
«Aí vem o esposo; ide ao seu encontro.»
Dilectos
irmãos e irmãs! Porque era judia, Edith Stein foi deportada, juntamente
com sua irmã Rosa e muitos outros judeus dos Países Baixos, para o campo
de concentração de Auschwitz, onde com eles encontrou a morte nas câmaras
de gás. Hoje recordamo-los com profundo respeito. Poucos dias antes da
sua deportação, a quem lhe oferecia uma possibilidade de salvar a vida, a
religiosa respondera: «Não o façais! Porque haveria eu de ser excluída? É
justo que não retire vantagens do meu baptismo. Se não posso compartilhar
a sorte dos meus irmãos e das minhas irmãs, num certo sentido a minha
vida será destruída.»
Doravante, ao celebrarmos a memória da nova santa, não poderemos deixar
de recordar todos os anos também a Shoah, aquele atroz plano de
eliminação de um povo que custou a vida a milhões de irmãos e irmãs
judeus. O Senhor faça brilhar o seu rosto sobre eles, concedendo-lhes a
paz (cf Nm 6,25 ss). Por amor de Deus e do homem, lanço de novo um
premente brado: nunca mais se repita semelhante iniciativa criminosa com
nenhum grupo étnico, povo ou raça, em qualquer recanto da Terra! É um
brado que dirijo a todos os homens e mulheres de boa vontade; a todos
aqueles que crêem no Deus eterno e justo; a todos aqueles que se sentem
unidos a Jesus Cristo, Verbo de Deus incarnado. Todos temos a obrigação
de ser solidários: é a dignidade humana
que está em jogo. Só existe uma família humana.
Quarta-feira,
dia 10 de Agosto de 2016
São Lourenço,
Diácono e Mártir - Festa
Irmãos: Lembrai-vos
disto: Quem semeia pouco também colherá pouco e quem semeia
abundantemente também colherá abundantemente.
Dê cada um segundo o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento
porque Deus ama aquele que dá com alegria.
E Deus é poderoso para vos cumular de todas as graças, de modo que,
tendo sempre e em tudo o necessário, vos fique ainda muito para toda a
espécie de boas obras,
como está escrito: «Repartiu com largueza pelos pobres; a sua justiça
permanece para sempre».
Aquele que dá a semente ao semeador e o pão para alimento também vos
dará a semente em abundância e multiplicará os frutos da vossa justiça.
Livro de Salmos
112(111),1-2.5-6.7-8.9.
Feliz o homem que ama
o Senhor
e ama ardentemente os seus preceitos.
A sua descendência será poderosa sobre a Terra,
será abençoada a geração dos justos.
Ditoso o homem que se compadece e empresta
e dispõe das suas coisas com justiça.
Este jamais será abalado;
o justo deixará memória eterna.
Ele não receia más notícias,
seu coração está firme, confiado no Senhor.
O seu coração é inabalável, nada teme
e verá os adversários confundidos.
O seu coração é inabalável, nada teme
reparte com largueza pelos pobres,
a sua generosidade permanece para sempre
e pode levantar a fronte com dignidade.
Evangelho segundo S. João 12,24-26.
Naquele tempo,
disse Jesus Cristo aos discípulos: «Em verdade, em verdade vos digo: Se
o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se
morrer, dá muito fruto.
Quem ama a sua vida, perdê-la-á e quem despreza a sua vida neste mundo
conservá-la-á para a vida eterna.
Se alguém Me quiser servir, que Me siga e onde Eu estiver, ali estará
também o meu servidor. E se alguém Me servir, meu Pai o honrará.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Máximo de Turim (?-c.
420), bispo
Sermão 40
São Lourenço, uma semente lançada à terra
À
primeira vista, um grão de mostarda é pequeno, vulgar e desprezível;
não tem sabor, não exala cheiro, não deixa presumir doçura. Depois de
ser triturado, contudo difunde o seu odor próprio, dá mostras do seu
vigor, tem um gosto de chama e queima com ardor tal que a pessoa se
espanta por encontrar tão grande fogo em grão tão pequeno. […] Assim
também a fé cristã parece, à
primeira vista, pequena, vulgar e frágil; não demonstra o seu poder,
não faz alarde da sua influência. Mas, depois de ter sido triturada por
várias provas, dá mostras do seu vigor, faz brilhar a sua energia,
exala a chama da sua fé no Senhor. O fogo divino fá-la vibrar com um
fulgor tal que, ardendo ela própria, aquece os que dela partilham, como
disseram Cléofas e o companheiro quando o Senhor conversou com eles
após a Paixão: «Não estava o nosso coração a arder cá dentro, quando
Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?» (Lc 24,32)
[…]
Podemos comparar o santo mártir Lourenço ao grão de mostarda. Triturado
por múltiplas torturas, mereceu a graça de um martírio glorioso.
Enquanto habitava o seu corpo, era humilde, ignorado e vulgar; depois
de ter sido torturado, rasgado e queimado, difundiu sobre os fiéis de
todo o mundo o bom odor da sua nobreza de alma. […] Visto de fora, este
mártir ardia nas chamas de um tirano cruel; mas era consumido do
interior por uma chama maior, a chama do amor de Jesus Cristo. Bem pode
o ímpio rei juntar a lenha e acender uma fogueira intensa que São
Lourenço, no ardor da sua fé, já não sente essas chamas. […] Os
sofrimentos deste mundo já não têm poder sobre ele; a sua alma habita
no céu.
Quinta-feira, dia 11 de Agosto de 2016
Quinta-feira
da 19.ª semana do Tempo Comum
O Senhor
dirigiu-me a palavra, dizendo:
«Filho do homem, tu habitas no meio desta gente rebelde. Eles têm
olhos para ver e não vêem, têm ouvidos para ouvir e não ouvem: é uma
geração de rebeldes.
Tu, filho do homem, prepara a tua bagagem de exilado e parte para o
exílio em pleno dia, à vista deles. Sairás deste lugar para outro, à
vista deles. Talvez assim reconheçam que são gente rebelde.
Prepararás a tua bagagem como bagagem de um exilado, em pleno dia, à
vista deles e sairás à tarde, à vista deles, como quem vai para o
exílio.
À vista deles, faz uma abertura na muralha e sai através dela.
Põe a trouxa aos ombros à vista deles e sai ao escurecer, cobrindo o
rosto para não veres o país porque eu faço de ti um símbolo para a
casa de Israel».
Eu procedi conforme a ordem que recebi. Preparei a minha bagagem de
dia, como bagagem de exilado. À tarde, fiz com a mão uma abertura na
muralha e saí ao escurecer; saí com a bagagem às costas, à vista
deles.
Na manhã seguinte, o Senhor dirigiu-me a palavra, dizendo:
«Filho do homem, a casa de Israel, essa gente rebelde, não te
perguntou: ‘Que fazes?’.
Então responde-lhes: Assim fala o Senhor Deus: Este oráculo dirige-se
a quem governa Jerusalém e a toda a casa de Israel que nela vive.
Fala-lhes assim: ‘Eu sou para vós um símbolo. Como Eu fiz, assim vos
será feito: ireis deportados para o exílio.
Aquele que vos governa terá de pôr aos ombros a sua bagagem e ao
escurecer passará através da muralha, na qual farão uma abertura para
ele sair; cobrirá o rosto para não ver com os seus olhos o país’».
Livro de
Salmos 78(77),56-57.58-59.61-62.
Eles tentaram e
ofenderam o Altíssimo
e não observaram os seus mandamentos.
Foram infiéis e renegados como seus pais,
como flecha errante, desviaram-se do caminho.
Ofenderam-n’O no alto dos montes,
provocaram-n’O com seus ídolos.
Deus ouviu e inflamou-Se em cólera
e repudiou com veemência Israel.
Deixou cair os seus heróis em cativeiro
e a sua glória nas mãos de inimigos;
e entregou o seu povo à espada,
irritou-Se contra a sua herança.
Evangelho segundo S. Mateus 18,21-35.19,1.
Naquele tempo,
Pedro aproximou-se de Jesus Cristo e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me
ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?».
Jesus Cristo respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta
vezes sete.
Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis
ajustar contas com os seus servos.
Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos
(moeda do país na altura).
Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a
mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida.
Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um
prazo e tudo te pagarei’.
Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e
perdoou-lhe a dívida.
Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem
denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo:
‘Paga o que me deves’.
Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo:
‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’.
Ele, porém não consentiu e mandou-o prender até que pagasse tudo
quanto devia.
Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e
foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido.
Então o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te porque
me pediste.
Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive
compaixão de ti?’.
E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos até que pagasse tudo o
que lhe devia.
Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não
perdoar a seu irmão de todo o coração».
Quando Jesus Cristo acabou de dizer estas palavras, partiu da
Galileia e foi para o território da Judeia, além do Jordão.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos
- www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Beata Teresa de Calcutá
(1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«Um Caminho Simples»
«Perdoai-nos as nossas ofensas, como nós perdoamos a
quem nos tem ofendido.»
Todos
os dias, antes de te deitares, deves fazer um exame de consciência (porque
não sabes se no dia seguinte ainda estarás neste mundo!). Por maior
que seja o mal que tiveres feito, deves empenhar-te em repará-lo, se
for possível. Se, por exemplo, roubaste alguma coisa, deves
devolvê-la. Se trataste mal alguém, tenta pedir-lhe desculpa sem
demora. Se for impossível reparar, exprime a Deus a tua pena e o teu
remorso. É muito importante que o faças porque temos de ser capazes
de contrição para nos tornarmos capazes de amar. Podes dizer, por
exemplo: «Senhor, lamento muito ter-Te ofendido e prometo esforçar-me
por não voltar a fazê-lo.» Que impressão de bem-estar, de alívio, se
tem então, sentindo o coração purificado! Recorda-te de que Deus é misericórdia. Ele é um Pai
atencioso, disposto a tudo perdoar e a tudo esquecer, desde que nós
procuremos fazer o mesmo para com aqueles que nos ofenderam.
Sexta-feira, dia 12 de Agosto de 2016
Sexta-feira
da 19.ª semana do Tempo Comum
Santo do dia
: Beato
Isidoro Bakanja, mártir, +1909, Santa
Joana Francisca de Chantal, viúva, religiosa, fundadora, +1641,
Beato
Amadeu da Silva, religioso, +1482, Santa
Beatriz, virgem, mártir, +304
Livro de Ezequiel 16,1-15.60.63.
O Senhor
dirigiu-me a palavra, dizendo:
«Filho do homem, mostra a Jerusalém as suas acções abomináveis
e diz-lhe: Assim fala o Senhor Deus a Jerusalém: Pela tua origem e
nascimento, és da terra de Canaã. O teu pai era amorreu e a tua mãe
hitita.
Quando nasceste, no dia em que vieste ao mundo, não te cortaram o
cordão nem te banharam para seres purificada; não te fizeram as
fricções de sal nem te envolveram em panos.
Ninguém lançou sobre ti um olhar compassivo; ninguém te prestou
esses cuidados nem teve pena de ti. No dia em que nasceste, foste
deixada no meio do campo, pela repugnância que inspiravas.
Quando passei junto de ti, vi que te revolvias no teu sangue. E
vendo-te ensanguentada, Eu disse-te: ‘Quero que vivas’;
e fiz-te crescer como a erva dos campos. Cresceste, ganhaste corpo
e chegaste à idade florida. Formaram-se os teus seios, cresceram os
teus cabelos, mas estavas nua.
Passei de novo junto de ti e vi que tinhas chegado à idade dos
amores. Estendi sobre ti a aba do meu manto e escondi a tua nudez.
Fiz então um juramento e estabeleci uma aliança contigo – diz o
Senhor Deus – e ficaste a pertencer-Me.
Lavei-te com água, limpei-te do sangue que te cobria e ungi-te com
óleo.
Vesti-te com roupas bordadas, calcei-te sandálias de fino cabedal,
dei-te uma faixa de linho e um manto de seda.
Adornei-te com joias, coloquei braceletes nos teus pulsos e um
colar ao teu pescoço.
Pus-te um anel no nariz, brincos nas orelhas e um precioso diadema
na cabeça.
Tinhas adornos de ouro e de prata, os teus vestidos eram de linho
fino, de seda e tecidos bordados e o teu alimento era a flor da
farinha, mel e azeite. Tornaste-te cada vez mais bela e chegaste a
ser rainha.
A tua fama divulgou-se entre as nações por causa da tua formosura
que era perfeita, graças ao esplendor com que Eu te tinha revestido
– diz o Senhor Deus –.
Mas tu confiaste na tua beleza e aproveitaste a tua fama para te
prostituíres com todos os que passavam.
Contudo lembrar-Me-ei da aliança que fiz contigo nos dias da tua
juventude e estabelecerei contigo uma aliança eterna.
de modo que te lembres do passado e te humilhes e não voltes a
abrir a boca de vergonha, quando Eu te perdoar o que fizeste – diz
o Senhor Deus».
Livro de
Isaías 12,2-3.4bcd.5-6.
Deus é o meu
Salvador,
tenho confiança e nada temo.
O Senhor é a minha força e o meu louvor.
Ele é a minha salvação.
Tirareis água com alegria das fontes da salvação.
Agradecei ao Senhor, invocai o seu nome;
anunciai aos povos a grandeza das suas obras,
proclamai a todos que o seu nome é santo.
Cantai ao Senhor porque Ele fez maravilhas,
anunciai-as em toda a Terra.
Entoai cânticos de alegria, habitantes de Sião,
porque é grande no meio de vós o Santo de Israel.
Evangelho segundo S. Mateus 19,3-12.
Naquele tempo,
aproximaram-se de Jesus Cristo alguns fariseus para O porem à prova
e disseram-Lhe: «É permitido ao homem repudiar a sua esposa por
qualquer motivo?».
Jesus Cristo respondeu: «Não lestes que o Criador, no princípio, os
fez homem e mulher
e disse: ‘Por isso o homem deixará pai e mãe para se unir à sua
esposa e serão os dois uma só carne?’.
Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe
o homem o que Deus uniu».
Eles objectaram: «Porque ordenou então Moisés que se desse um
certificado de divórcio para se repudiar a esposa?».
Jesus Cristo respondeu-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso
coração que Moisés vos permitiu repudiar as vossas esposas. Mas no
princípio não foi assim.
E Eu digo-vos: Quem repudiar a sua esposa, a não ser em caso de
união ilegítima, e casar com outra, comete adultério».
Disseram-Lhe os discípulos: Se é esta a situação do homem em
relação à mulher, não é conveniente casar-se».
Jesus Cristo respondeu-lhes: «Nem todos compreendem esta linguagem,
senão aquele a quem é concedido.
Na verdade, há eunucos que nasceram assim do seio materno, outros
que foram feitos pelos homens e outros que se tornaram eunucos por
causa do reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos
Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Missal Romano
Bênção dos esposos
«Os dois serão um só»
Irmãos,
vamos pedir a Deus que abençoe estes novos esposos que vão receber
conjuntamente o corpo e o sangue de Jesus Cristo.
Senhor nosso Deus, Tu chamaste pelo seu nome F.... e F...., para
que, dando-se um ao outro, se tornem uma só carne e um só espírito;
dá-lhes o corpo do teu Filho, por quem se realizará a sua unidade.
Tu és a fonte do seu amor e puseste neles o desejo de felicidade
que os anima; dá-lhes o sangue do teu Filho, que santificará o seu
amor e a sua alegria.
Recebendo o Pão da Vida e o Cálice da Salvação, que aprendam a dar
a vida pelos outros; que eduquem na fidelidade ao Evangelho os
filhos que nascerão do seu amor; que procurem, antes de todas as
coisas, o Reino de Deus e a sua justiça; que sejam úteis ao mundo
em que viverem; que se mostrem hospitaleiros para com os mais
pobres; que possam sempre agradecer-Te e venham assiduamente
renovar a sua aliança, comungando conjuntamente o corpo
ressuscitado de Jesus Cristo.
É por Ele que Te pedimos: pois que santificou as bodas de Caná e
purificou a sua Igreja entregando-Se por ela, sabemos que intercede
junto de Ti pelos nossos amigos F... e F..., hoje, amanhã e todos
os dias da sua vida, até à eternidade.
Sábado, dia 13 de Agosto de 2016
Sábado da
19.ª semana do Tempo Comum
O Senhor
dirigiu-me a palavra, dizendo:
«Porque andais a repetir este provérbio em Israel: ‘Os pais
comeram uvas verdes e embotaram-se os dentes dos filhos’?
Pela minha vida – diz o Senhor Deus – não voltareis a repetir
este provérbio em Israel.
Todas as vidas Me pertencem, tanto a do pai como a do filho. Aquele que pecar é que
morrerá.
O homem justo que pratica o direito e a justiça,
que não participa nos festins das montanhas nem levanta os olhos
para os falsos deuses da casa de Israel; que não desonra a esposa
do seu próximo nem se aproxima da mulher em tempo indevido (na
altura da menstruação);
que não explora ninguém, que devolve o penhor de uma dívida paga
e não comete roubos; que dá o seu pão a quem tem fome e dá roupa
a quem não tem que vestir;
que não é usurário nem aceita juros, que afasta as suas mãos da
iniquidade (= não-equidade) e exerce verdadeira justiça entre os
homens;
que segue as minhas leis e observa os meus preceitos, praticando
fielmente a verdade, esse homem é verdadeiramente justo e viverá
– diz o Senhor Deus –.
Mas se ele tem um filho violento e sanguinário que pratica alguma
destas acções,
esse filho não viverá, por ter praticado essas acções
abomináveis; mas certamente morrerá e o seu sangue cairá sobre
ele.
Por isso, casa de Israel, Eu
julgarei cada um segundo as suas acções – diz o Senhor Deus
–. Convertei-vos e renunciai a todas as vossas iniquidades e o
pecado deixará de ser a vossa ruína.
Lançai para longe todos os vossos pecados e formai um coração
novo e um espírito novo. Porque havias de morrer, casa de Israel?
Eu não desejo a morte de ninguém – diz o Senhor Deus –. Convertei-vos (= praticai
apenas o bem e entregai aos decisores de Deus as vossas e dos
outros sobre vós acções) e vivereis».
Livro de
Salmos 51(50),12-13.14-15.18-19.
Criai em mim,
ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais repelir-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade.
Dai-me de novo a alegria da vossa salvação
e sustentai-me com espírito generoso.
Ensinarei aos pecadores os vossos caminhos
e os transviados hão-de voltar para Vós.
Não é do sacrifício que Vos agradais
e, se eu oferecer um holocausto, não o aceitareis.
Sacrifício agradável a Deus é o espírito arrependido:
não desprezeis, Senhor, um espírito humilhado e contrito.
Evangelho segundo S. Mateus 19,13-15.
Naquele
tempo, apresentaram umas crianças a Jesus Cristo, para que lhes
impusesse as mãos e orasse sobre elas. Mas os discípulos
afastavam-nas.
Então Jesus Cristo disse: «Deixai que as crianças se aproximem de
Mim; não as estorveis. Dos que são como elas é o reino dos Céus».
(as que são confiantes em Deus e no Senhor Jesus Cristo e neles
buscam protecção; não são autossuficientes.)
A seguir, impôs as mãos sobre as crianças e partiu dali.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos
Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Máximo de Turim (?-c.
420), bispo
Homilia 58; PL 57, 363
Como esta criança
Diz
o Senhor aos apóstolos, homens feitos e maduros: «Se não
voltardes a ser como esta criança, não podereis entrar no Reino
do Céu» (Mt 18,3; cf v.4). […] Incita-os assim a reencontrar a
infância […] para que possam renascer pela inocência do coração;
pois «quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no
Reino de Deus» (Jo 3,5).
«Se não voltardes a ser como esta criança»: Ele não diz «estas
crianças», mas «esta criança»; delas, Ele escolhe uma apenas,
propõe uma só. E quem é essa criança que Ele dá como exemplo aos
discípulos? Não creio que seja uma criança do povo, da multidão
dos homens, quem ofereça aos apóstolos um modelo de santidade
para o mundo inteiro. Não, não creio que essa criança venha do
povo, mas do céu. Trata-se daquela criança vinda do céu de que
nos fala o profeta Isaías: «Um menino nasceu para nós, um filho
nos foi dado» (Is 9,5). É esse Menino inocente que, ao insulto,
não responde com o insulto, nem à agressão com a agressão – bem
mais ainda: é Aquele que, na própria agonia, reza pelos inimigos:
«Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem» (Lc 23,34).
Assim, na sua graça insondável, o Senhor transborda dessa
inocência do coração que a natureza dá às crianças. Ele é essa
criança que pede aos pequeninos que O imitem e que O sigam.©
http://goo.gl/RSVXh5 portal da Confraria Bolos
D. Rodrigo
Os meus filmes
2.º – O Cemitério de Lagos
3.º – Lagos e a sua Costa Dourada
4.º – Natal de 2012
5.º – Tempo de Poesia
Os meus blogues
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http://www.descubriter.com/pt/ Rota
Europeia dos Descobrimentos
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