"Senhor, a quem
iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Domingo,
dia 12 de Junho de 2016
11.º Domingo do Tempo
Comum - Ano C
Naqueles dias, Natã disse a David: «Assim fala o Senhor, Deus de
Israel: 'Ungi-te rei de Israel, salvei-te das mãos de Saul,
dei-te a casa do teu senhor e pus as suas mulheres nos teus braços.
Confiei-te os reinos de Israel e de Judá e, se isto te parecer pouco,
ajuntarei outros favores.
Porque desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o que lhe desagrada? Feriste
com a espada Urias, o hitita, para fazer da sua mulher tua esposa. Foste tu
quem o matou por meio da espada dos amonitas!
‘Agora a espada nunca se afastará da tua casa porque Me desprezaste e tomaste
a esposa de Urias, o hitita, para fazeres dela tua esposa’.
Então David disse a Natã: «Pequei contra o Senhor». Natã respondeu-lhe: «O
Senhor perdoa o teu pecado: não morrerás.
Livro de Salmos
32(31),1-2.5.7.11.
Feliz daquele a quem foi perdoada a culpa
e absolvido o pecado.
Feliz o homem a quem o Senhor não acusa de iniquidade
e em cujo espírito não há engano.
Confessei-vos o meu pecado
e não escondi a minha culpa.
Disse: Vou confessar ao Senhor a minha falta
e logo me perdoastes a culpa do pecado.
Vós sois o meu refúgio, defendei-me dos perigos,
fazei que à minha volta só haja hinos de vitória.
Alegrai-vos, justos, e regozijai-vos no Senhor,
exultai vós todos os que sois rectos de coração.
Carta aos Gálatas 2,16.19-21.
Irmãos: Sabemos que o homem não é justificado pelas obras da Lei,
mas pela fé em Jesus Cristo; por isso acreditámos em Cristo Jesus, para
sermos justificados pela fé em Jesus Cristo e não pelas obras da Lei porque
pelas obras da Lei ninguém é justificado.
De facto, por meio da Lei, morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Com Jesus
Cristo estou crucificado.
Já não sou eu que vivo, é Jesus Cristo que vive em mim. Se ainda vivo
dependente de uma natureza carnal, vivo animado pela fé no Filho (de Deus),
que me amou e Se entregou por mim.
Não quero tornar inútil a graça de Deus porque, se a justificação viesse por
meio da Lei, então Jesus Cristo teria morrido em vão.
Evangelho segundo S.
Lucas 7,36-50.8,1-3.
Naquele tempo, um fariseu convidou Jesus Cristo para comer com
ele. Jesus Cristo entrou em casa do fariseu e tomou lugar à mesa.
Então uma mulher – uma pecadora que vivia na cidade – ao saber que Ele estava
à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com perfume;
pôs-se atrás de Jesus Cristo e, chorando muito, banhava-Lhe os pés com as lágrimas
e enxugava-Lhos com os cabelos, beijava-os e ungia-os com o perfume.
Ao ver isto, o fariseu que tinha convidado Jesus Cristo pensou consigo: «Se
este homem fosse profeta, saberia que a mulher que O toca é uma pecadora».
Jesus Cristo tomou a palavra e disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa a
dizer-te». Ele respondeu: «Fala, Mestre».
Jesus Cristo continuou: «Certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe
quinhentos denários e o outro cinquenta.
Como não tinham com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles ficará mais seu
amigo?».
Respondeu Simão: «Aquele – suponho eu – a quem mais perdoou». Disse-lhe Jesus
Cristo: «Julgaste bem».
E voltando-Se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua
casa e não Me deste água para os pés; mas ela banhou-Me os pés com as
lágrimas e enxugou-os com os cabelos.
Não Me deste o ósculo; mas ela, desde que entrei, não cessou de beijar-Me os
pés.
Não Me derramaste óleo na cabeça; mas ela ungiu-Me os pés com perfume.
Por isso te digo: São-lhe perdoados os seus muitos pecados porque muito amou;
mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama».
Depois disse à mulher: «Os teus pecados estão perdoados».
Então os convivas começaram a dizer entre si: «Quem é este homem que até
perdoa os pecados?».
Mas Jesus Cristo disse à mulher: «A tua fé te salvou. Vai em paz».
Depois disso, Jesus Cristo ia caminhando por cidades e aldeias, a pregar e a
anunciar a Boa Nova do reino de Deus. Acompanhavam-n’O os Doze,
bem como algumas mulheres que tinham sido curadas de espíritos malignos e de
enfermidades. Eram Maria de Magdala, de quem tinham saído sete demónios,
Joana, mulher de Cusa, administrador de Herodes, Susana e muitas outras que
serviam Jesus Cristo com os seus bens.
Da
Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São (Padre) Pio de Pietrelcina
(1887-1968), capuchinho
CE, 18.16; AD, 54
«Quem é este homem, que até perdoa os pecados?»
Que a esperança
na misericórdia de Deus nos dê fortaleza no meio do tumulto das paixões e das
contrariedades. Corramos com confiança para o sacramento da penitência, onde
a todo o momento o Senhor nos espera com infinita ternura. E, depois de
perdoados os nossos pecados, esqueçamo-los porque o Senhor já antes de nós o
fez. Mesmo admitindo que tenhas cometido todos os pecados do mundo, o Senhor
repete-te: «Os teus muitos pecados te são perdoados porque muito amaste».
Senhor Jesus, Tu és a doçura suprema: como poderia eu, pois viver sem ti?
Vem, Senhor, só Tu possuirás o meu coração.
Segunda-feira,
dia 13 de Junho de 2016
Santo António de
Lisboa, presbítero e doutor - Festa
Aquele que medita na lei do Altíssimo, se for do agrado do
Senhor omnipotente, será cheio do espírito de inteligência.
Então ele derramará, como chuva, as suas palavras de sabedoria e na sua
oração louvará o Senhor.
Adquirirá a rectidão do julgamento e da ciência e reflectirá nos mistérios
de Deus.
Fará brilhar a instrução que recebeu e a sua glória estará na lei da
aliança do Senhor.
Muitos louvarão a sua inteligência que jamais será esquecida.
Não desaparecerá a sua memória e o seu nome viverá de geração em geração.
As nações proclamarão a sua sabedoria e a assembleia celebrará os seus
louvores.
Livro de Salmos
19(18),8-11.
A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta a alma.
As ordens do Senhor são firmes
e dão sabedoria aos simples.
Os preceitos do Senhor são rectos
e alegram o coração.
Os mandamentos do Senhor são claros
e iluminam os olhos.
O Amor do Senhor é puro
e permanece eternamente.
Os juízos do Senhor são verdadeiros,
todos eles são rectos.
São mais preciosos do que o ouro,
o ouro mais fino;
são mais doces do que o mel,
o puro mel dos favos.
Evangelho segundo S. Mateus 5,13-19.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Vós sois o sal da terra. Mas se ele
perder a força, com que há-de salgar-se? Não serve para nada, senão para
ser lançado fora e pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo. Não se
pode esconder uma cidade situada sobre um monte
nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o
candelabro, onde brilha para todos os que estão em casa.
Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens para que, vendo as vossas
boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus.
Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas
completar.
Em verdade vos digo: Antes que passem o céu e a Terra, não passará da Lei a
mais pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se cumpra.
Portanto se alguém transgredir um só destes mandamentos, por mais pequenos
que sejam, e ensinar assim aos homens, será o menor no reino dos Céus. Mas
aquele que os praticar e ensinar será grande no reino dos Céus».
Da
Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Concílio Vaticano II
Decreto «Ad Gentes», sobre a actividade missionária da Igreja, 35-36
«Vós sois o sal da terra. [...] Vós sois a luz do mundo.»
Dado que a
Igreja é toda ela missionária e que a obra da evangelização é um dever
fundamental do povo de Deus, o sagrado Concílio exorta todos a uma profunda
renovação interior, para que tomem viva consciência das próprias
responsabilidades na difusão do Evangelho e assumam a parte que lhes
compete na obra missionária junto dos gentios.
Como membros de Jesus Cristo vivo e a Ele incorporados e configurados não
só pelo baptismo mas também pela confirmação e pela eucaristia, todos os
fiéis estão obrigados, por dever, a colaborar no crescimento e na expansão
do seu corpo para o levar a atingir, quanto antes, a sua plenitude (Ef
4,13).
Por isso, todos os filhos da Igreja tenham consciência viva das suas
responsabilidades para com o mundo, fomentem em si um espírito
verdadeiramente católico e ponham as suas forças ao serviço da obra da
evangelização. Saibam todos, porém que o primeiro e mais irrecusável
contributo para a difusão da fé é viver profundamente a vida cristã. Pois o
seu fervor no serviço de Deus e a sua caridade para com os outros é que hão-de
trazer a toda a Igreja o sopro de espírito novo que a fará aparecer como um
sinal levantado entre as nações (Is 11,12), como «luz do mundo» (Mt 5,14) e
«sal da terra» (Mt 5,13).
Terça-feira,
dia 14 de Junho de 2016
Terça-feira da 11.ª
semana do Tempo Comum
Depois de Nabot de Jezrael ter sido assassinado, por não
querer vender a sua vinha ao rei Acab, o Senhor dirigiu a palavra ao
profeta Elias, o tesbita, dizendo:
«Levanta-te e vai ao encontro de Acab, rei de Israel, na Samaria. Ele
encontra-se na vinha de Nabot, aonde foi para tomar posse dela.
Fala-lhe deste modo: ‘Assim fala o Senhor: Mataste e agora roubas. Por
isso, assim fala o Senhor: No mesmo local em que os cães lamberam o
sangue de Nabot, hão-de lamber também o teu’».
Acab disse a Elias: «Conseguiste apanhar-me, ó meu inimigo». Elias
respondeu: «Sim, apanhei-te porque te vendeste para fazer o que desagrada
aos olhos do Senhor.
‘Farei cair a desgraça sobre ti – diz o Senhor – acabarei com a tua
descendência, exterminarei todos os varões da casa de Acab, escravos ou
livres em Israel.
Farei à tua casa o que fiz à casa de Jeroboão, filho de Nebat, e à casa
de Baasa, filho de Aías, porque provocaste a minha indignação e fizeste
pecar Israel’.
O Senhor falou também de Jezabel, dizendo: ‘Os cães devorarão Jezabel,
junto às muralhas de Jezrael’.
Os da família de Acab que morrerem na cidade serão devorados pelos cães e
os que morrerem no campo serão comidos pelas aves do céu».
Não houve ninguém que procedesse tão perversamente como Acab, incitado
por Jezabel, sua esposa, para fazer o mal aos olhos do Senhor.
Procedeu de modo abominável, prestando culto aos ídolos como faziam os
amorreus que o Senhor expulsara diante dos filhos de Israel.
Quando Acab ouviu estas palavras, rasgou as vestes, cobriu-se de saco e
jejuou. Dormia envolvido no saco e andava abatido.
Então o Senhor dirigiu a palavra a Elias, o tesbita, dizendo:
«Viste como Acab se humilhou diante de Mim? Porque se humilhou na minha
presença, não o castigarei durante a sua vida, mas no tempo do seu filho
farei cair a desgraça sobre a sua casa».
Livro de Salmos
51(50),3-4.5-6a.11.16.
Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade,
pela vossa grande misericórdia, apagai os meus pecados.
Lavai-me de toda a iniquidade
e purificai-me de todas as faltas.
Porque eu reconheço os meus pecados
e tenho sempre diante de mim as minhas culpas.
Pequei contra Vós, só contra Vós
e fiz o mal diante dos vossos olhos.
Desviai-vos das minhas faltas
e purificai-me de todos os meus pecados.
Meu Deus e meu Salvador, livrai-me do sangue derramado
e a minha língua proclamará a vossa justiça.
Evangelho segundo S. Mateus 5,43-48.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos:
«Ouvistes que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’.
Eu, porém digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos
perseguem
para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus; pois Ele faz nascer o
sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos.
Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem a mesma
coisa os publicanos?
E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário?
Não o fazem também os pagãos? Portanto sede perfeitos, como o vosso Pai
celeste é perfeito».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430),
bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Comentário à 1.ª Carta de S. João, n.° 1, 9
«Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito»
«Com este
sinal reconhecemos que estamos em Deus: se com Ele formos perfeitos.»
João quer dizer aqui: perfeitos no amor (1Jo 4,17). Qual é a perfeição do
amor? Amar os nossos inimigos e amá-los a tal ponto que se tornem nossos
irmãos. Com efeito, o nosso amor não deve ser segundo a carne. Por
conseguinte, ama os teus inimigos desejando que se tornem teus irmãos;
ama os teus inimigos de modo que sejam chamados a entrar em comunhão
contigo.
De facto, assim amou Aquele que, suspenso da cruz, dizia: «Pai,
perdoa-lhes porque não sabem que fazem» (Lc 23,34). Queria arrancá-los à
morte eterna através de uma oração cheia de misericórdia e com grande
força. Aliás muitos acreditaram e foram perdoados de terem vertido o
sangue de Jesus Cristo. Verteram-no encarniçando-se contra Ele;
seguidamente beberam-no quando acreditaram. Com este sinal sabemos que
estamos nele e, estando nele, somos perfeitos. É a esta perfeição do amor
aos inimigos que o Senhor nos convida quando diz: «Sede perfeitos como o
vosso Pai celeste é perfeito».
Quarta-feira,
dia 15 de Junho de 2016
Quarta-feira da
11.ª semana do Tempo Comum
Naqueles dias,
quando o Senhor quis levar o profeta Elias para o céu, Elias e Eliseu
partiram de Gálgala.
Quando chegaram a Jericó, Elias disse a Eliseu: «Fica aqui porque o
Senhor envia-me ao Jordão». Eliseu respondeu-lhe: «Tão certo como o
Senhor estar vivo e tu também, não te deixarei». E os dois seguiram
juntos.
Seguiram-nos cinquenta dos discípulos dos profetas que ficaram parados
a certa distância, enquanto Elias e Eliseu se detinham na margem do
Jordão.
Então Elias tomou o seu manto e enrolou-o, bateu com ele nas águas que
se apartaram para um e outro lado e ambos passaram a pé enxuto.
Depois de terem atravessado, Elias disse a Eliseu: «Pede-me o que
quiseres, antes que eu seja arrebatado para longe de ti». Eliseu respondeu:
«Possa eu herdar uma dupla porção do teu espírito».
Elias disse: «Pedes uma coisa difícil. Contudo se me vires quando eu
for arrebatado para longe de ti, terás o que pedes. Mas se não me
vires, não o terás».
Continuavam eles o seu caminho a conversar, quando um carro de fogo,
com dois cavalos também de fogo, os separou um do outro e Elias subiu
ao céu num redemoinho.
Eliseu, ao vê-lo, exclamava: «Meu pai, meu pai! Carro e condutor de
Israel!». Quando deixou de o ver, tomou a sua túnica e rasgou-a em duas
partes.
Apanhou o manto que tinha caído a Elias e voltou para a margem do
Jordão.
Com o manto que tinha caído a Elias, bateu nas águas, mas elas não se
dividiram. Então Eliseu disse: «Onde está o Senhor, o Deus de Elias?».
Tornou a bater nas águas que se apartaram para um e outro lado e Eliseu
passou para a outra margem.
Livro de Salmos
31(30),20.21.24.
Como é grande,
Senhor, a vossa bondade
que tendes reservada para os que Vos adoram!
À vista dos homens Vós a concedeis
àqueles que em Vós confiam.
Ao abrigo da vossa presença Vós os defendeis
das maquinações dos homens;
no vosso tabernáculo Vós os escondeis
das línguas provocadoras.
Amai o Senhor,
vós todos os seus fiéis.
O Senhor defende os que Lhe são fiéis,
mas castiga com rigor os orgulhosos.
Evangelho segundo S. Mateus 6,1-6.16-18.
Naquele tempo,
disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Tende cuidado em não praticar
as vossas boas obras diante dos homens para serdes vistos por eles.
Aliás não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está nos Céus.
Assim, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti como
fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados
pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua
direita,
para que a tua esmola fique em segredo e teu Pai, que vê o que está
oculto, te dará a recompensa.
Quando rezardes, não sejais como os hipócritas porque eles gostam de
orar de pé, nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos
pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém quando rezares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora a
teu Pai em segredo e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a
recompensa.
Quando jejuardes, não tomeis um ar sombrio, como os hipócritas, que
desfiguram o rosto para mostrarem aos homens que jejuam. Em verdade vos
digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto,
para que os homens não percebam que jejuas, mas apenas o teu Pai que
está presente no que é oculto e teu Pai, que vê o que está oculto, te
dará a recompensa».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São (Padre) Pio de Pietrelcina
(1887-1968), capuchinho
GF 173; EP 3 (982-983)
«Fecha a porta e ora a teu Pai em segredo»
Sê
assíduo à oração e à meditação. Disseste-me que já tinhas começado.
Isso é um enorme consolo para um Pai que te ama como Ele te ama!
Continua, pois a progredir nesse exercício de amor a Deus. Dá todos os
dias um passo: de noite, à luz suave da lamparina, entre as fraquezas e
na secura de espírito ou de dia, na alegria e na luminosidade que
deslumbra a alma […].
Se conseguires, fala ao Senhor na oração, louva-O. Se não conseguires,
por não teres ainda progredido o suficiente na vida espiritual, não te
preocupes: fecha-te no teu quarto e põe-te na presença de Deus. Ele
ver-te-á e apreciará a tua presença e o teu silêncio. Depois,
pegar-te-á na mão, falará contigo, dará contigo cem passos pelas
veredas do jardim que é a oração, onde encontrarás consolo. Permanecer
na presença de Deus com o simples fito de manifestar a nossa vontade de
nos reconhecermos como seus servidores é um excelente exercício
espiritual que nos faz progredir no caminho da perfeição.
Quando estiveres unido a Deus pela oração, examina quem és
verdadeiramente; fala com Ele, se conseguires; se te for impossível,
detém-te, permanece diante dele. Em nada mais te empenhes como nisso.
Quinta-feira, dia 16 de Junho de 2016
Quinta-feira
da 11.ª semana do Tempo Comum
O profeta Elias
surgiu como um fogo e a sua palavra queimava como um facho ardente.
Fez vir a fome sobre os homens de Israel e, no seu zelo, reduziu-os a
um pequeno número.
Pela palavra do Senhor, fechou o céu e três vezes fez descer o fogo.
– Como foste admirável, Elias, pelos teus prodígios! Quem se pode
gloriar de ser como tu?
Arrancaste um homem à morte e o livraste do Abismo pelas palavras do
Altíssimo.
Tu levaste reis à ruína e precipitaste dos seus leitos homens
ilustres.
Ouviste repreensões no Sinai e decretos de castigo no Horeb.
Tu sagraste reis para punirem o mal e profetas para te sucederem.
Foste arrebatado num turbilhão de chamas e num carro puxado por
cavalos de fogo.
Foste designado, na perspectiva dos tempos futuros, para aplacar a
ira divina antes que ela se inflamasse para reconciliar com os filhos
o coração dos pais e restabelecer as tribos de Jacob.
Felizes os que te viram e os que morreram no amor de Deus
porque também nós certamente viveremos.
Por fim, Elias foi envolvido pelo turbilhão e Eliseu ficou cheio do
seu espírito. Nos seus dias não tremeu diante de algum príncipe e ninguém
conseguiu dominá-lo.
Nada era demasiado difícil para as suas forças e até no sono da morte
o seu corpo profetizou.
Durante a vida fez prodígios e na morte as suas obras foram
admiráveis.
Livro de
Salmos 97(96),1-2.3-4.5-6.7.
O Senhor é rei:
exulte a Terra,
rejubile a multidão das ilhas.
Ao seu redor, nuvens e trevas;
a justiça e o direito são a base do seu trono.
O fogo avança diante d’Ele
e devora em redor os seus inimigos.
Os seus relâmpagos iluminam o mundo,
a Terra vê-os e estremece.
Derretem-se os montes como cera
diante do Senhor de toda a Terra.
Os céus proclamam a sua justiça
e todos os povos contemplam a sua glória.
São confundidos os que adoram imagens
e se vangloriam dos seus ídolos;
todos as divindades se prostram diante do Senhor.
Evangelho segundo S. Mateus 6,7-15.
Naquele tempo,
disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Quando orardes, não digais
muitas palavras como os pagãos porque pensam que serão atendidos por
falarem muito.
Não sejais como eles porque o vosso Pai bem sabe do que precisais,
antes de vós Lho pedirdes.
Orai assim: ‘Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o vosso
nome;
venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na Terra
como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem
ofendido
e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal’.
Porque se perdoardes aos homens as suas faltas também o vosso Pai
celeste vos perdoará.
Mas se não perdoardes aos homens, também o vosso Pai não vos perdoará
as vossas faltas».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos
- www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Cipriano (c. 200-258),
bispo de Cartago e mártir
A Oração do Senhor, 14-15
«Seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu.»
Não é
que Deus faça o que quer, mas que nós façamos o que Ele quer. Alguma
coisa poderá impedir Deus de fazer o que quer? Nós, pelo contrário,
somos contrariados pelo demónio que nos impede de obedecer em todas
as coisas, interior e exteriormente, à vontade de Deus. Apesar disso,
pedimos que a sua vontade se faça em nós; ora, para que tal aconteça,
precisamos da sua ajuda. Não há ninguém que seja forte com base nos
seus próprios recursos; a força reside na bondade e na misericórdia
de Deus. [...]
A vontade de Deus é aquela que Jesus Cristo fez e ensinou: a
humildade no comportamento, a solidez na fé, a modéstia nas palavras,
a justiça nos actos, a misericórdia nas obras, a disciplina nos
costumes. A vontade de Deus consiste em não fazer mal a ninguém, em
suportar aqueles que nos fazem mal, em manter a paz com os nossos
irmãos, em amar a Deus de todo o coração, em amá-Lo porque é Pai e adorá-Lo
porque é Deus. Em nada preferir a Jesus Cristo, uma vez que Ele nos
prefere a todas as coisas, em aderir inviolavelmente à sua caridade,
em permanecer junto à cruz com coragem e confiança. Em mostrar
constância nas palavras quando é preciso combater pelo seu nome ou a
sua honra; em dar provas de confiança nas dificuldades a fim de
sustentar a luta, de paciência na morte a fim de obter a coroa. É
isso que significa querer ser coerdeiro com Jesus Cristo, cumprir os
preceitos de Deus, fazer a vontade de Deus.
Sexta-feira, dia 17 de Junho de 2016
Sexta-feira
da 11.ª semana do Tempo Comum
Naqueles dias,
Atalia, mãe do rei Ocozias, ao saber que o filho morrera, mandou
matar todos os descendentes do rei.
Mas Josebá, filha do rei Jorão e irmã de Ocozias, tomou Joás, filho
de Ocozias, e tirou-o secretamente do meio dos filhos do rei que
estavam a ser executados para o esconder com a ama no dormitório do
templo. Assim o furtaram aos olhos de Atalia e ele escapou à morte.
Ficou no templo do Senhor, com Josebá, escondido pelo espaço de
seis anos enquanto Atalia reinava no país.
No sétimo ano, o sacerdote Joiadá convocou os oficiais dos
mercenários e dos guardas e mandou-os vir à sua presença no templo
do Senhor. Estabeleceu um acordo com eles, fê-los prestar juramento
e mostrou-lhes o filho do rei.
Os oficiais fizeram tudo o que lhes ordenara o sacerdote Joiadá.
Cada um tomou consigo os seus homens, tanto os que entravam em
serviço no sábado como aqueles que o terminavam nesse dia e vieram
ter com o sacerdote Joiadá.
O sacerdote entregou-lhes as lanças e os escudos do rei David que
estavam no templo do Senhor.
Os guardas postaram-se, com as armas na mão, desde o lado sul até
ao lado norte do templo, rodeando o altar e o templo para
protegerem o rei.
Então Joiadá mandou que trouxessem o filho do rei e impôs-lhe o
diadema e as insígnias reais. Proclamaram-no rei e deram-lhe a
unção; depois bateram palmas e aclamaram: «Viva o rei!».
Ao ouvir os clamores populares, Atalia dirigiu-se ao encontro do
povo no templo do Senhor.
Quando viu o rei de pé sobre o estrado, segundo o costume, os
chefes e os tocadores de trombeta junto do rei e todo o povo
exultando de alegria, ao som das trombetas, Atalia rasgou as vestes
e gritou: «Traição! Traição!».
O sacerdote Joiadá ordenou então aos oficiais das tropas: «Levai-a
para fora por entre as fileiras e, se alguém tentar segui-la,
matai-o à espada». O sacerdote, de facto, já tinha dito: «Não deve
ser morta no templo do Senhor».
Lançaram as mãos sobre ela, levaram-na para o palácio real, pela
porta dos cavalos e ali a mataram.
Joiadá concluiu uma aliança entre o Senhor, o rei e o povo, pela
qual este se comprometia a ser o povo do Senhor. Concluiu também
uma aliança entre o rei e o povo.
Então toda a gente do país foi ao templo de Baal e demoliu-o:
quebraram completamente os altares e as imagens e mataram, diante
dos altares, Matã, sacerdote de Baal. Em seguida, Joiadá colocou
sentinelas no templo do Senhor.
Todo o povo exultava de alegria e a cidade ficou em paz. Entretanto
Atalia tinha sido morta à espada no palácio real.
Livro de
Salmos 132(131),11.12.13-14.17-18.
O Senhor fez um
juramento a David
e não voltará atrás:
«Colocarei no teu trono
um descendente da tua família».
«Se os teus filhos guardarem a minha aliança
e forem fiéis às ordens que lhes dei
também os seus filhos
se sentarão para sempre no teu trono».
O Senhor escolheu Sião,
preferiu-a para sua morada:
«É este para sempre o lugar do meu repouso,
aqui habitarei porque o escolhi».
«Darei a David um poderoso descendente
e farei brilhar uma luz para o meu Ungido.
Cobrirei de confusão os seus inimigos,
mas sobre ele farei resplandecer o diadema».
Evangelho segundo S. Mateus 6,19-23.
Naquele tempo,
disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Não acumuleis tesouros na Terra,
onde a traça e a ferrugem os destroem e os ladrões os assaltam e
roubam.
Acumulai tesouros no Céu,
onde a traça e a ferrugem não os destroem e os ladrões não os
assaltam nem roubam.
Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará o teu coração.
A lâmpada do teu corpo são os olhos. Se o teu olhar for límpido,
todo o teu corpo ficará iluminado.
Mas se o teu olhar for mau, todo o teu corpo andará nas trevas. E
se a luz que há em ti são trevas, como serão grandes essas
trevas!».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos
Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Cesário de Arles
(470-543), monge, bispo
Sermão 32, 1-3; SC 243
«Onde estiver o teu tesouro, aí
estará o teu coração.»
Deus
aceita as nossas ofertas de dinheiro e apraz-Lhe que demos esmola
aos pobres, mas com a condição de que todo o pecador, quando
oferecer a Deus o seu dinheiro, Lhe ofereça também a sua alma.
[...] Quando o Senhor ordena: «Dai a César o que é de César e a
Deus o que é de Deus» (Mc 12,17), o que quer dizer é: «Tal como
dais a César, nas moedas de prata, a sua imagem em efígie, dai
também a Deus, em vós mesmos, a imagem de Deus» (cf Gn 1,26). [...]
Assim e como já muitas vezes dissemos, quando distribuirmos
dinheiro aos pobres, ofereçamos a nossa alma a Deus, de forma que,
onde estiver o nosso dinheiro, possa também estar o nosso coração.
De facto, porque nos pede Deus que demos dinheiro? Seguramente
porque sabe que lhe temos um apreço especial e não deixamos de
pensar nele e porque sabe que, onde tivermos o dinheiro, teremos
também o coração. Eis por que motivo nos exorta a construir
tesouros no céu através de dádivas feitas aos pobres: para que o
nosso coração vá até onde tivermos enviado o nosso tesouro, de tal
maneira que, quando o sacerdote disser: «Corações ao alto»,
possamos responder de consciência tranquila: «O nosso coração está
em Deus».
Sábado, dia 18 de Junho de 2016
Sábado da
11.ª semana do Tempo Comum
Depois da
morte de Joiadá, os chefes de Judá foram prostrar-se diante do
rei e o rei deu-lhes ouvidos.
Abandonaram o templo do Senhor, Deus de seus pais, e prestaram
culto aos postes sagrados e aos ídolos. Por causa dessa
infidelidade, a ira divina inflamou-se contra Judá e Jerusalém.
O Senhor enviou-lhes profetas, a fim de os fazer voltar para Si.
Os profetas fizeram-lhes as suas advertências, mas eles não
quiseram escutá-los.
Então o espírito de Deus veio sobre Zacarias, filho do sacerdote
Joiadá. Zacarias apresentou-se diante do povo e disse-lhe: «Assim
fala Deus: Por que razão transgredis os mandamentos do Senhor,
atraindo a desgraça sobre vós? Uma vez que abandonastes o Senhor,
também Ele vai abandonar-vos».
Conspiraram então contra o profeta e apedrejaram-no por ordem do
rei, no átrio do templo do Senhor.
Assim o rei Joás, esquecendo a dedicação de Joiadá, pai de
Zacarias, deu a morte ao profeta. Zacarias disse, ao morrer: «O
Senhor veja isto e faça justiça».
No princípio do ano seguinte, o exército dos arameus marchou
contra Joás e invadiu Judá e Jerusalém. Os arameus mataram todos
os chefes do povo e enviaram todos os seus despojos ao rei de
Damasco.
Embora o exército dos arameus tivesse vindo com poucos homens, o
Senhor entregou em suas mãos um grande exército porque o povo
tinha abandonado o Senhor, Deus de seus pais. Os arameus
infligiram justo castigo a Joás
e, quando se retiraram, deixando-o gravemente doente, os seus
servos conspiraram contra ele, por ter derramado o sangue do filho
do sacerdote Joiadá e deram-lhe a morte no próprio leito. Morto o
rei, deram-lhe sepultura na Cidade de David, mas não nos
sepulcros dos reis.
Livro de
Salmos 89(88),4-5.29-30.31-32.33-34.
Concluí uma
aliança com o meu eleito,
fiz um juramento a David, meu servo:
Conservarei a tua descendência para sempre,
estabelecerei o teu trono por todas as gerações.
Assegurar-lhe-ei para sempre o meu favor,
a minha aliança com ele será irrevogável.
Conservarei a sua descendência eternamente
e o seu trono terá a duração dos céus.
Se os seus filhos abandonarem a minha aliança
e não caminharem segundo os seus preceitos,
se violarem as minhas determinações
e não cumprirem os meus mandamentos;
Punirei com a vara os seus delitos
e com açoites os seus pecados,
mas não lhes retirarei o meu favor
nem faltarei à minha fidelidade.
Evangelho segundo S. Mateus 6,24-34.
Naquele
tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Ninguém pode
servir a dois senhores porque ou há-de odiar um e amar o outro ou
se dedicará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a
Deus e ao dinheiro.
Por isso vos digo: «Não vos preocupeis, quanto à vossa vida, com
o que haveis de comer nem, quanto ao vosso corpo, com o que
haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo
mais do que o vestuário?
Olhai para as aves do céu: não semeiam nem ceifam nem recolhem em
celeiros; o vosso Pai celeste as sustenta. Não valeis vós muito
mais do que elas?
Quem de entre vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um
só côvado à sua estatura?
E porque vos inquietais com o vestuário? Olhai como crescem os
lírios do campo: não trabalham nem fiam;
mas Eu vos digo: nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu
como um deles.
Se Deus assim veste a erva do campo que hoje existe e amanhã é
lançada ao forno, não fará muito mais por vós, homens de pouca
fé?
Não vos inquieteis, dizendo: ‘Que havemos de comer? Que havemos
de beber? Que havemos de vestir?’
Os pagãos é que se preocupam com todas estas coisas. Bem sabe o
vosso Pai celeste que precisais de tudo isso.
Procurai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e tudo o mais
vos será dado por acréscimo.
Portanto não vos inquieteis com o dia de amanhã porque o dia de amanhã tratará das
suas inquietações. A cada dia basta o seu cuidado».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos
Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Vicente de Paulo
(1581-1660), presbítero, fundador de comunidades religiosas
Conferência de 21/02/1659
«Procurai primeiro o reino de
Deus»
«Procurai
primeiro o reino de Deus e a sua justiça e tudo o mais vos será
dado por acréscimo.» [...] É-nos dito que procuremos o reino de
Deus. «Procurai-o» é apenas uma palavra, mas parece-me significar
muitas coisas. Quer dizer [...] trabalhar incessantemente para o
reino de Deus e não permanecer num estado ocioso e estático,
prestar atenção ao interior para bem o regrar e não aos
divertimentos exteriores. [...] Procurai a Deus dentro de vós,
visto que Santo Agostinho confessa que, enquanto O procurou
fora dele, não O encontrou. Procurai-O na vossa alma, como
sua morada agradável e base onde os seus servos se esforçam por
levar à prática todas as virtudes. A vida interior é
imprescindível e é necessário ampliá-la; se não tivermos vida
interior, nada temos. [...] Procuremos tornar-nos interiores.
[...] Procuremos a glória de Deus, procuremos o reino de Jesus
Cristo. [...]
«Mas, dir-me-eis, há tanto a fazer, tanto trabalho em casa,
tantas tarefas na cidade, no campo; o trabalho é muito; quer
dizer que temos de deixar tudo para pensar unicamente em Deus?»
Não, mas temos de santificar estas ocupações, procurando a Deus
nelas e de fazê-las para O encontrar, mais do que para as ver
feitas. Nosso Senhor quer, antes de tudo, que procuremos a sua
glória, o seu reino, a sua justiça; por isso, que o nosso tesouro
seja a vida interior, a fé, a confiança, o amor, os exercícios
espirituais [...], os trabalhos e as dores com vista a Deus,
nosso soberano Senhor. [...] Uma vez assim constituídos na
procura da glória de Deus, temos a certeza de que o resto se
seguirá.©
http://goo.gl/RSVXh5 portal da Confraria Bolos D. Rodrigo
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2.º – O Cemitério de Lagos
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