domingo, 12 de junho de 2016

Cristianismo 160 até 11-06-2016



"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Domingo, dia 05 de Junho de 2016

10.º Domingo do Tempo Comum - Ano C

Festa da Igreja : Décimo Domingo do Tempo Comum (semana II do saltério)
Santo do dia : S. Bonifácio, bispo, mártir, +754

Livro de 1º Reis 17,17-24.
Naqueles dias, caiu doente o filho da viúva de Sarepta e a enfermidade foi tão grave que ele morreu.
Então a mãe disse a Elias: «Que tens tu a ver comigo, homem de Deus? Vieste a minha casa lembrar-me os meus pecados e causar a morte do meu filho?».
Elias respondeu-lhe: «Dá-me o teu filho». Tomando-o dos braços da mãe, levou-o ao quarto de cima, onde dormia, e deitou-o no seu próprio leito.
Depois invocou o Senhor, dizendo: «Senhor, meu Deus, quereis ser também rigoroso para com esta viúva que me hospeda em sua casa, a ponto de fazerdes morrer o seu filho?».
Elias estendeu-se três vezes sobre o menino e clamou de novo ao Senhor: «Senhor, meu Deus, fazei que a alma deste menino volte a entrar nele».
O Senhor escutou a voz de Elias: a alma (a Vida) do menino voltou a entrar nele e o menino recuperou a vida.
Elias tomou o menino, desceu do quarto para dentro da casa e entregou-o à mãe, dizendo: «Aqui tens o teu filho vivo».
Então a mulher exclamou: «Agora vejo que és um homem de Deus e que se encontra verdadeiramente nos teus lábios a palavra do Senhor».
Livro de Salmos 30(29),2.4.5-6.11.12a.13b.
Eu Vos glorifico, Senhor, porque me salvastes
e não deixastes que de mim se regozijassem os inimigos.
Tirastes a minha alma da mansão dos mortos,
vivificastes-me para não descer ao túmulo.

Cantai salmos ao Senhor, vós os seus fiéis,
e dai graças ao seu nome santo.
A sua ira dura apenas um momento
e a sua benevolência a vida inteira.

Ao cair da noite vêm as lágrimas
e ao amanhecer volta a alegria.
Ouvi, Senhor, e tende compaixão de mim,
Senhor, sede vós o meu auxílio.

Vós convertestes em júbilo o meu pranto:
Senhor, meu Deus, eu Vos louvarei eternamente.
Carta aos Gálatas 1,11-19.
Quero que saibais, irmãos: O Evangelho anunciado por mim não é de inspiração humana
porque não o recebi ou aprendi de nenhum homem, mas por uma revelação de Jesus Cristo.
Certamente ouvistes falar do meu proceder outrora no judaísmo e como perseguia terrivelmente a Igreja de Deus e procurava destruí-la.
Fazia mais progressos no judaísmo do que muitos dos meus compatriotas da mesma idade por ser extremamente zeloso das tradições dos meus pais.
Mas quando Aquele que me destinou desde o seio materno e me chamou pela sua graça, Se dignou
revelar em mim o seu Filho para que eu O anunciasse aos gentios, decididamente não consultei a carne e o sangue
nem subi a Jerusalém para ir ter com os que foram Apóstolos antes de mim; mas retirei-me para a Arábia e depois voltei novamente a Damasco.
Três anos mais tarde, subi a Jerusalém para ir conhecer Pedro e fiquei junto dele quinze dias.
Não vi mais nenhum dos Apóstolos, a não ser Tiago, irmão do Senhor.
Evangelho segundo S. Lucas 7,11-17.
Naquele tempo, dirigia-Se Jesus Cristo para uma cidade chamada Naim; iam com Ele os seus discípulos e uma grande multidão.
Quando chegou à porta da cidade, levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe que era viúva. Vinha com ela muita gente da cidade.
Ao vê-la, o Senhor compadeceu-Se dela e disse-lhe: «Não chores».
Jesus Cristo aproximou-Se e tocou no caixão e os que o transportavam pararam. Disse Jesus Cristo: «Jovem, Eu te ordeno: levanta-te».
O morto sentou-se e começou a falar e Jesus Cristo entregou-o à sua mãe.
Todos se encheram de temor e davam glória a Deus, dizendo: «Apareceu no meio de nós um grande profeta; Deus visitou o seu povo».
E a fama deste acontecimento espalhou-se por toda a Judeia e pelas regiões vizinhas.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Fulgêncio de Ruspas (467-532), bispo no Norte de África
O perdão dos pecados; CCL 91A, 693
«Eu te ordeno: levanta-te!»
«Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta, pois ela há-de soar, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados.» Ao dizer «nós», São Paulo fala daqueles que receberão o dom da transformação futura, isto é, dos seus companheiros na comunhão da Igreja e numa vida recta. E sugere a natureza desta transformação quando prossegue: «É necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade e que este corpo mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15,52-53). Para recebermos esta transformação como recompensa justa, ela tem de ser precedida pela transformação que provém da abundância da graça. [...]
Na vida actual é, pois a graça que age para que a justificação, através da qual ressuscitamos espiritualmente, inicie essa transformação; em seguida, aquando da ressurreição do corpo que completa a transformação dos homens justificados, a glorificação será perfeita. [...] Primeiro a graça da justificação e, em seguida, a da glorificação transforma-os de tal modo, que a glorificação permanece neles imutável e eterna.
Com efeito, eles ficam transformados na Terra por esta primeira ressurreição que os ilumina para que se convertam. Através dela, passam da morte para a vida, do pecado para a justiça, da descrença para a fé, de uma conduta incorrecta para uma vida santa. É por isso que a segunda morte não tem poder sobre eles. Diz o Apocalipse: «Felizes os que participam na primeira ressurreição: a segunda morte não tem poder sobre eles» (20,6). [...] E é também por isso que nos devemos apressar a participar na primeira ressurreição, se não quisermos ser condenados ao castigo da segunda morte. Aqueles que, transformados nesta vida pelo seu respeito a Deus, passam de uma vida má para uma vida boa, passam da morte para a vida; seguidamente, a sua vida de miséria ficará transformada numa vida de glória.

Segunda-feira, dia 06 de Junho de 2016

Segunda-feira da 10.ª semana do Tempo Comum

Naqueles dias, Elias, o tesbita, de Tisbé de Galaad, disse ao rei Acab: «Tão certo como estar vivo o Senhor, Deus de Israel, a quem eu sirvo, não cairá nestes anos nem orvalho nem chuva, senão quando eu disser».
Então o Senhor dirigiu a palavra a Elias, dizendo:
«Sai daqui, vai para o Oriente e refugia-te junto à torrente de Carit, em frente do Jordão.
Beberás da torrente e Eu ordenei aos corvos que te levem alimento».
Elias fez como o Senhor lhe tinha dito: partiu e foi viver junto à torrente de Carit, em frente do Jordão.
Os corvos traziam-lhe pão e carne de manhã, pão e carne à tarde e ele bebia da torrente.
Livro de Salmos 121(120),1-2.3-4.5-6.7-8.
Levanto os meus olhos para os montes:
donde me virá o auxílio?
O meu auxílio vem do Senhor
que fez o céu e a Terra.

Não permitirá que vacilem os teus passos,
não dormirá Aquele que te guarda.
Não há-de dormir nem adormecer
Aquele que guarda Israel.

O Senhor é quem te guarda,
o Senhor está a teu lado, Ele é o teu abrigo.
O sol não te fará mal durante o dia
nem a lua durante a noite.

O Senhor te defende de todo o mal,
o Senhor vela pela tua vida.
Ele te protege quando vais e quando vens,
agora e para sempre.

Evangelho segundo S. Mateus 5,1-12.
Naquele tempo, ao ver a multidão, Jesus Cristo subiu ao monte e sentou-Se. Rodearam-n’O os discípulos (em frente da multidão)
e Ele começou a ensiná-los, (a todos) dizendo:
«Bem-aventurados os pobres em espírito (= os que não sabem das artes do oculto) porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram porque serão consolados.
Bem-aventurados os humildes porque possuirão a Terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós.
Alegrai-vos e exultai porque é grande nos Céus a vossa recompensa. Assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Isaac da Estrela (?-c. 1171), monge cisterciense
Sermão 1, de Todos os Santos
«Bem-aventurados os pobres em espírito»
Todos os homens, sem excepção, desejam a felicidade, a bem-aventurança. Mas têm sobre ela ideias diferentes: para um, a felicidade está na voluptuosidade dos sentidos e na suavidade de vida; para outro, está na virtude; para outro ainda, está no conhecimento da verdade. É por isso que Aquele que ensina todos os homens [...] começa por recuperar os que se afastaram, orientando os que se encontram no caminho certo e abrindo a porta aos que batem. [...] Assim, pois Aquele que é «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14,6) recupera, orienta e abre a porta e começa a fazê-lo dizendo: «Bem-aventurados os pobres em espírito».
A falsa sabedoria deste mundo, que na realidade é loucura (1Cor 3,19), pronuncia-se sem compreender o que diz, considerando bem-aventurados «os filhos do estrangeiro, cuja boca só diz mentiras e cuja direita jura falso» porque os celeiros deles «estão fornecidos com todas as espécies, os seus rebanhos multiplicam-se aos milhares, em dezenas de milhares os seus campos» (Sl 143,11-13). Mas todas estas riquezas são incertas, a paz deles não é a paz (Jer 6,14), a alegria deles é estúpida. Pelo contrário, a Sabedoria de Deus, o Filho por natureza, a mão direita do Pai, a boca que fala verdade, proclama felizes os pobres que estão destinados a ser reis do reino eterno. Ele parece dizer: «Procurais a bem-aventurança, mas ela não se encontra onde a procurais; correis, mas correis fora do caminho. Eis o caminho que conduz à felicidade: a pobreza voluntária por minha causa, é esse o caminho. O reino dos céus em Mim, eis a bem-aventurança. Correis muito, mas mal; quanto mais depressa avançais, mais vos afastais da meta.»
Não temamos, irmãos. Somos pobres, ouçamos a palavra do Pobre que recomenda a pobreza aos pobres. Podemos acreditar na sua experiência: tendo nascido pobre, Ele viveu pobre e pobre morreu. Nunca quis enriquecer; antes aceitou morrer. Acreditemos, pois, na Verdade que nos indica o caminho que conduz à vida. Trata-se de um caminho árduo, mas curto e a felicidade é eterna. O caminho é estreito, mas conduz à vida (Mt 7,14).

Terça-feira, dia 07 de Junho de 2016

Terça-feira da 10.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Beata Ana de São Bartolomeu, virgem, religiosa, +1626

Livro de 1º Reis 17,7-16.
Naqueles dias, secou a torrente, junto da qual se tinha refugiado o profeta Elias porque não tinha chovido na região.
Então o Senhor dirigiu a palavra a Elias, dizendo:
«Levanta-te, vai a Sarepta de Sidónia e fica lá porque Eu ordenei a uma viúva que te dê alimento».
Elias pôs-se a caminho e foi para Sarepta. Ao chegar às portas da cidade, encontrou uma viúva a apanhar lenha. Chamou-a e disse-lhe: «Por favor, traz-me uma bilha de água para eu beber».
Quando ela ia a buscar a água, Elias chamou-a e disse: «Por favor, traz-me também um pedaço de pão».
Mas ela respondeu: «Tão certo como estar vivo o Senhor, teu Deus, eu não tenho pão cozido, mas somente um punhado de farinha na panela e um pouco de azeite na almotolia. Vim apanhar dois cavacos de lenha, a fim de preparar esse resto para mim e meu filho. Depois comeremos e esperaremos a morte».
Elias disse-lhe: «Não temas; volta e faz como disseste. Mas primeiro coze um pãozinho e traz-mo aqui. Depois farás pão para ti e teu filho.
Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘Não se esgotará a panela da farinha nem se esvaziará a almotolia do azeite até ao dia em que o Senhor mandar chuva sobre a face da terra’».
A mulher foi e fez como Elias lhe mandara e comeram ele, ela e seu filho.
Desde aquele dia, nem a panela da farinha se esgotou nem se esvaziou a almotolia do azeite como o Senhor prometera pela boca de Elias.
Livro de Salmos 4,2-3.4-5.7-8.
Quando Vos invocar, ouvi-me, ó Deus de justiça.
Vós que na tribulação me tendes protegido,
compadecei-Vos de mim e ouvi a minha súplica.
Até quando, ó homens, sereis duros de coração?

Porque amais a vaidade e procurais a mentira?
Sabei que o Senhor faz maravilhas pelos seus amigos,
o Senhor me atende quando O invoco.
Tremei e não pequeis,

no silêncio dos vossos leitos falai ao vosso coração.
Muitos dizem: «Quem nos fará felizes?».
Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a vossa luz.
Dais ao meu coração uma alegria maior

do que a deles na abundância de trigo e vinho.
Evangelho segundo S. Mateus 5,13-16.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Vós sois o sal da terra. Mas se ele perder a força, com que há-de salgar-se? Não serve para nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte
nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o candelabro, onde brilha para todos os que estão em casa.
Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Cromácio de Aquileia (?-407), bispo
Homilias sobre S. Mateus
«Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens»
O Senhor tinha chamado aos seus discípulos «sal da terra» porque eles despertariam, com o paladar da sabedoria celeste, os corações dos homens amortecidos pelo demónio. Agora chama-lhes «luz do mundo» porque, iluminados por Ele, que é a luz eterna e verdadeira, se tornarão, por sua vez, uma luz nas trevas (Jo 1,5). Porque Ele próprio é o «Sol da justiça» (Ml 3,20) pode também chamar aos seus discípulos «luz do mundo»; é através deles, como raios incandescentes, que o Senhor derrama a luz do conhecimento sobre a Terra inteira. Com efeito, eles expulsarão as trevas do erro para longe do coração dos homens, mostrando-lhes a luz da verdade.
Iluminados por eles, também nós, de trevas que éramos, nos tornámos luz, como diz S. Paulo: «Outrora éreis trevas; agora, no Senhor, tornastes-vos luz. Vivei como filhos da luz» (Ef 5,8). E também: «Não pertenceis à noite nem às trevas; sois filhos da luz, filhos do dia» (1Tes 5,5). S. João teve razão ao afirmar na sua carta: «Deus é luz»; aquele que permanece em Deus está na luz, tal como Ele mesmo está na luz (1Jo 1,5-7) (quem escolhe a luz, cega; com escolhe o dia não tem esse problema). Uma vez que temos a alegria de ter sido libertados das trevas do erro, devemos viver na luz e caminhar na luz como verdadeiros filhos da luz. 


Quarta-feira, dia 08 de Junho de 2016

Quarta-feira da 10.ª semana do Tempo Comum

Naqueles dias, o rei Acab convocou todos os filhos de Israel e reuniu os profetas no monte Carmelo.
Então Elias dirigiu-se a todo o povo e disse: «Até quando oscilareis para os dois lados? Se o Senhor é o Deus verdadeiro, segui o Senhor; se é Baal, segui Baal». O povo nada lhe respondeu.
Elias continuou: «Eu sou o único que fiquei dos profetas do Senhor e os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta.
Dêem-nos dois bezerros. Eles escolham um, partam-no em pedaços e coloquem-no sobre a lenha, sem acenderem o fogo. Eu prepararei o outro bezerro e colocá-lo-ei sobre a lenha, sem acender o fogo.
Depois invocareis o nome do vosso deus e eu invocarei o nome do Senhor. Aquele que responder com o fogo, esse é o verdadeiro Deus». Todo o povo respondeu: «Está bem».
Disse então Elias aos profetas de Baal: «Escolhei um dos bezerros e preparai-o primeiro porque sois mais numerosos. Invocai o nome do vosso deus, mas não acendais fogo».
Eles tomaram o bezerro e prepararam-no; depois invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: «Baal, responde-nos». Mas nenhuma voz, nenhuma resposta se ouvia. Entretanto eles dançavam dobrando o joelho diante do altar que tinham feito.
Ao meio-dia, Elias começou a troçar deles, dizendo: «Gritai mais alto porque, sendo um deus, pode estar ocupado, em negócios ou em viagem; talvez esteja a dormir, mas acordará».
Eles gritavam com mais força e feriam-se com espadas e lanças, segundo o seu costume, até escorrer sangue.
Passado o meio-dia, continuaram a profetizar furiosamente até à hora do sacrifício da tarde. Mas nenhuma voz se ouvia, nenhuma resposta, nenhum sinal.
Disse então Elias a todo o povo: «Aproximai-vos de mim». E todo o povo se aproximou dele. Elias reparou o altar do Senhor que tinham demolido.
Tomou doze pedras, segundo o número das tribos dos filhos de Jacob, a quem o Senhor dissera: «O teu nome será Israel».
Construiu com essas pedras outro altar ao nome do Senhor e fez em volta do altar uma vala que podia levar duas medidas de semente.
Depois preparou a lenha, partiu o bezerro em pedaços, colocou-o em cima da lenha
e disse: «Enchei quatro bilhas de água e deitai-a sobre a vítima e sobre a lenha». Feito isto, ordenou: «Uma vez mais». E eles assim fizeram pela segunda vez. Depois disse: «Outra vez ainda». E eles assim fizeram pela terceira vez.
A água correu em volta do altar e até a vala ficou cheia de água.
À hora do sacrifício da tarde, o profeta Elias aproximou-se e disse: «Senhor, Deus de Abraão, de Isaac e de Israel, mostrai hoje que Vós sois o Deus de Israel, que eu sou o vosso servo e que por vossa ordem realizei tudo isto.
Respondei-me, Senhor, respondei-me, para que este povo reconheça que Vós, Senhor, sois o verdadeiro Deus e que converteis os seus corações».
Desceu então o fogo do Senhor e devorou a vítima, a lenha, as pedras, a terra e secou até a água que estava na vala.
Ao ver isto, todo o povo se prostrou com a face em terra e, cheia de temor, exclamou: «O Senhor é o verdadeiro Deus! O Senhor é o verdadeiro Deus!».
Livro de Salmos 16(15),1-2a.4.5.8.11.
Defendei-me, Senhor; Vós sois o meu refúgio.
Digo ao Senhor: Vós sois o meu Deus.
Os que seguem deuses estranhos redobram as suas penas.
Não serei eu a fazer-lhes libações de sangue

nem a invocar seus nomes com os meus lábios.
Senhor, porção da minha herança,
está nas vossas mãos o meu destino.
O Senhor está sempre na minha presença,

com Ele a meu lado não vacilarei.
Dar-me-eis a conhecer os caminhos da vida,
alegria plena em vossa presença,
delícias eternas à vossa direita.

Evangelho segundo S. Mateus 5,17-19.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas completar.
Em verdade vos digo: Antes que passem o céu e a Terra, não passará da Lei a mais pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se cumpra.
Portanto se alguém transgredir um só destes mandamentos, por mais pequenos que sejam, e ensinar assim aos homens, será o menor no reino dos Céus. Mas aquele que os praticar e ensinar será grande no reino dos Céus».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Tratados sobre os salmos, 149
«Não vim revogar, mas completar»
Irmãos, «cantemos ao Senhor um cântico novo» (Sl 149,1). Para o homem velho, o cântico velho; para o homem novo, um cântico novo. Antiga aliança, cântico antigo; nova aliança, cântico novo. As promessas da antiga aliança são sobretudo de ordem temporal e terrena. Os que continuam ligados às coisas da terra cantam ainda o cântico antigo; para cantar o cântico novo, é preciso amar os bens eternos. Esse amor é ao mesmo tempo novo e eterno; é sempre novo porque nunca envelhece.
Mas, se pensarmos bem, esse amor é antigo; como poderá então ser novo? Meus irmãos, a vida eterna terá nascido ontem? A vida eterna é Jesus Cristo (o Filho) e Ele não nasceu ontem. Porque «no princípio era o Verbo [...] e o Verbo estava em Deus; Ele estava no princípio com Deus. Tudo foi feito por Ele; sem Ele nada foi feito» (Jo 1,1s). Se fez as coisas antigas, Ele tem de ser eterno, coeterno com o Pai. Nós é que, pelo pecado, caímos no envelhecimento. [...] O homem envelheceu em consequência do seu pecado; foi pela graça de Deus que foi renovado. E são os que foram assim renovados em Jesus Cristo que cantam um cântico novo porque começam a estabelecer-se na vida eterna. 

Quinta-feira, dia 09 de Junho de 2016

Quinta-feira da 10.ª semana do Tempo Comum

Naqueles dias, o profeta Elias disse ao rei Acab: «Sobe, come e bebe porque já ouço o ruído da chuva».
Enquanto Acab subiu para comer e beber, Elias foi ao cimo do monte Carmelo, prostrou-se em terra e pôs a cabeça entre os joelhos.
Depois disse ao seu servo: «Sobe e olha em direcção ao mar». O servo subiu, olhou e disse: «Não há nada». Elias ordenou-lhe: «Volta sete vezes».
À sétima vez, o servo exclamou: «Do lado do mar vem subindo uma nuvenzinha, tão pequena como a palma da mão». Elias ordenou-lhe: «Vai dizer a Acab: ‘Manda atrelar os cavalos e desce, para que a chuva te não detenha’».
Num instante o céu se cobriu de nuvens, soprou o vento e caiu uma forte chuvada. Acab subiu para o carro e seguiu para Jezrael.
A mão do Senhor veio sobre Elias; ele prendeu as vestes à cintura e correu diante de Acab, até à entrada de Jezrael.
Livro de Salmos 65(64),10abcd.10e-11.12-13.
Visitastes a Terra e a regastes,
enchendo-a de fertilidade.
As fontes do céu transbordam em água
e fazeis brotar o trigo.

Assim preparais a terra;
regais os seus sulcos e aplanais as leivas,
Vós a inundais de chuva e abençoais as sementes.
Coroastes o ano com os vossos benefícios,

por onde passastes brotou a abundância.
Vicejam as pastagens do deserto
e os outeiros vestem-se de festa.

Evangelho segundo S. Mateus 5,20-26.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Se a vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos Céus.
Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não matarás; quem matar será submetido a julgamento’.
Eu, porém digo-vos: Todo aquele que se irar contra o seu irmão será submetido a julgamento. Quem chamar imbecil a seu irmão será submetido ao Sinédrio e quem lhe chamar louco será submetido à geena de fogo.
Portanto se fores apresentar a tua oferta sobre o altar e ali te recordares que o teu irmão tem alguma coisa contra ti,
deixa lá a tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão e vem depois apresentar a tua oferta.
Reconcilia-te com o teu adversário, enquanto vais com ele a caminho, não seja caso que te entregue ao juiz, o juiz ao guarda e sejas metido na prisão.
Em verdade te digo: Não sairás de lá, enquanto não pagares o último centavo».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo
Pequeno Tratado sobre a Oração
«Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão»
Ninguém poderá o que quer que seja através da oração se não rezar com boas disposições e com uma fé recta. [...] Não se trata de falar muito [...]; trata-se de não ir rezar com uma alma perturbada por ressentimentos. Não se imagina que alguém vá à oração sem preparar o seu coração; também não se imagina que aquele que reza possa obter o perdão dos seus pecados se não tiver primeiro perdoado de todo o coração a um irmão que lhe pede perdão. [...]
Portanto, em primeiro lugar, aquele que se dispõe a rezar terá grande vantagem em adoptar uma atitude que o ajude a pôr-se em presença de Deus e a falar-Lhe como a alguém que o vê e lhe está presente. Certas imagens e recordações de acontecimentos passados ocupam o espírito que se deixa invadir por elas; por isso, é útil recordar que Deus está ali e conhece os movimentos mais secretos da nossa alma. Desse modo, ela dispõe-se a agradar Àquele que está presente, que a vê e antecipa todos os seus pensamentos, Àquele que perscruta os corações e sonda os rins (Sl 7,10). [...]
Como dizem as Sagradas Escrituras, é preciso que, quem reza eleve as mãos puras, perdoe a cada um dos que o ofenderam, rejeite tudo o que perturba a sua alma e não se irrite contra ninguém. [...] E quem pode duvidar de que este estado de alma seja o mais favorável? Paulo ensina-o quando diz na sua primeira carta a Timóteo: «Quero que os homens rezem em todo o lugar, elevando as mãos puras, sem ressentimento nem contestação» (2,8).

Sexta-feira, dia 10 de Junho de 2016

Anjo de Portugal

Santo do dia : Santo Anjo da Guarda de Portugal

Livro de Daniel 10,2-14.
Naqueles dias, eu, Daniel, fazia penitência durante três semanas.
Não tomei qualquer alimento delicado, não entrou em minha boca nem carne nem vinho; não me ungi com azeite, enquanto decorreram estas três semanas.
No vigésimo quarto dia do primeiro mês, encontrava-me eu na margem do grande rio Tigre.
ergui os olhos e vi um homem vestido de linho, com um cinturão de ouro puro.
O seu corpo era semelhante ao topázio e o rosto tinha o fulgor do relâmpago; os olhos eram como fachos ardentes, os braços e as pernas eram brilhantes como o bronze polido e o som das suas palavras era como o rumor de uma multidão.
Só eu, Daniel, é que pude contemplar esta aparição; aqueles que estavam comigo não a viram, mas apoderou-se deles um tão grande pavor que correram a esconder-se.
Então fiquei sozinho, continuando a presenciar esta portentosa aparição. Faltaram-me as forças; tornou-se lívida a cor do meu rosto e desfaleci.
Ouvi falar este homem e, ao som das suas palavras, caí desmaiado com a face por terra.
Mas eis que uma mão me tocou e me fez colocar, a tremer, sobre os joelhos e as palmas das mãos.
Disse-me ele: «Daniel, homem de predilecção, atende às palavras que te vou dirigir. Levanta-te, pois tenho uma mensagem a comunicar-te.» Quando me falou assim, pus-me de pé, todo a tremer.
Ele disse-me: «Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração para compreender e te humilhaste diante do teu Deus, as tuas palavras foram ouvidas. É por causa das tuas palavras que eu venho.
O chefe do reino da Pérsia resistiu-me durante vinte e um dias. Então Miguel, um dos chefes principais, veio em meu auxílio. Eu estive lá, a fazer frente ao chefe dos reis da Pérsia,
e aqui estou para te fazer compreender o que deve acontecer ao teu povo nos últimos dias. Esta visão diz respeito ainda aos tempos longínquos.»
Livro de Salmos 91(90),1-2.10-11.12-13.14-15.
Tu, que habitas sob a protecção do Altíssimo,
moras à sombra do Omnipotente.
diz ao Senhor: «Sois o meu refúgio e a minha cidadela;
meu Deus, em Vós confio».

Nenhum mal te acontecerá
nem a desgraça se aproximará da tua morada.
Porque o Senhor mandará aos seus Anjos
que te guardem em todos os teus caminhos.

Na palma das mãos te levarão
para que não tropeces em alguma pedra.
Poderás andar sobre víboras e serpentes,
calcar aos pés o leão e o dragão.

«Porque confiou em Mim, hei-de salvá-lo;
hei-de protegê-lo, pois conheceu o meu nome.
Quando Me invocar, hei-de atendê-lo,
estarei com ele na tribulação,

hei-de libertá-lo e dar-lhe glória».
Evangelho segundo S. Lucas 2,8-14.
Havia naquela região uns pastores que viviam nos campos e guardavam de noite os rebanhos.
O Anjo do Senhor aproximou-se deles e a glória do Senhor cercou-os de luz e eles tiveram grande medo.
Disse-lhes o Anjo: «Não temais porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo:
nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador que é Cristo Senhor.
Isto vos servirá de sinal: encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura».
Imediatamente juntou-se ao Anjo uma multidão do exército celeste que louvava a Deus, dizendo:
«Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens por Ele amados».

Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Imitação de Jesus Cristo, tratado espiritual do século XV, Livraria Moraes, 1959
II,4
«Se os teus olhos estiverem sãos, todo o teu corpo andará iluminado» (Mt 6,22)
A simplicidade deve estar na intenção e a pureza na afeição.
A simplicidade procura Deus; a pureza encontra-O e saboreia-O.
Nenhuma boa obra te será difícil, se fores livre perante qualquer afeição desregrada.
Se só quiseres o que Deus quer e o que é útil ao teu próximo, fruirás de liberdade interior.
Se o teu coração fosse recto, toda a criatura seria para ti um espelho de vida e um livro cheio de instruções santas.
Não há criatura tão pequena e tão desprezível que não apresente qualquer imagem da bondade de Deus.
Se tivesses em ti suficiente inocência e pureza, verias tudo sem obstáculos. Um coração puro penetra o céu e o inferno.    
Cada um julga as coisas por fora de acordo com o que é por dentro.    
Se há alguma alegria neste mundo, é o coração puro que a possui.                  

Sábado, dia 11 de Junho de 2016

S. Barnabé, apóstolo - memória

Santo do dia : S. Barnabé, Apóstolo, séc. I

Livro dos Actos dos Apóstolos 11,21b-26.13,1-3.
Naqueles dias, foi grande o número dos que abraçaram a fé e se converteram ao Senhor.
A notícia chegou aos ouvidos da Igreja de Jerusalém e mandaram Barnabé a Antioquia.
Quando este chegou e viu a acção da graça de Deus, encheu-se de alegria e exortou a todos a que se conservassem fiéis ao Senhor, de coração sincero;
era realmente um homem bom e cheio do Espírito Santo e de fé. Assim uma grande multidão aderiu ao Senhor.
Então Barnabé foi a Tarso procurar Saulo
e, tendo-o encontrado, trouxe-o para Antioquia. Passaram juntos nesta Igreja um ano inteiro e ensinaram muita gente. Foi em Antioquia que, pela primeira vez, se deu aos discípulos o nome de «cristãos».
Na Igreja de Antioquia havia profetas e doutores: Barnabé, Simeão, chamado o Negro, Lúcio de Cirene, Manaen, irmão colaço do tetrarca Herodes e Saulo.
Estando eles a celebrar o culto e a jejuar, disse-lhes o Espírito Santo: «Separai Barnabé e Saulo para o trabalho a que os chamei».
Então, depois de terem jejuado e orado, impuseram-lhes as mãos e deixaram-nos partir.
Livro de Salmos 98(97),1.2-3ab.3c-4.5-6.
Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.

A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória.

O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.

Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel,
Os confins da terra puderam ver.

Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai.

Cantai ao Senhor ao som da cítara,
ao som da cítara e da lira;
ao som da tuba e da trombeta,
aclamai o Senhor, nosso Rei.

Evangelho segundo S. Mateus 10,7-13.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus Apóstolos: «Ide e proclamai que está próximo o reino dos Céus.
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça; dai de graça.
Não adquirais ouro, prata ou cobre para guardardes nas vossas bolsas
nem alforge para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem cajado porque o trabalhador merece o seu sustento.
Quando entrardes em alguma cidade ou aldeia, procurai saber de alguém que seja digno e ficai em sua casa até partirdes daquele lugar.
Ao entrardes na casa, saudai-a
e se for digna, desça a vossa paz sobre ela; mas se não for digna, volte para vós a vossa paz.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Concílio Vaticano II
Constituição Dogmática sobre a Igreja, «Lumen Gentium», 21
«Recebestes de graça; dai de graça»
Na pessoa dos bispos, assistidos pelos presbíteros, está presente no meio dos fiéis o Senhor Jesus Cristo, pontífice máximo. Sentado à direita de Deus Pai, não deixa de estar presente ao corpo dos seus pontífices, mas antes de mais, por meio do seu exímio ministério, prega a todas as gentes a palavra de Deus, administra continuamente aos crentes os sacramentos da fé, incorpora por celeste regeneração e graças à sua acção paternal (cf 1Cor 4,15) novos membros ao seu corpo e finalmente com sabedoria e prudência, dirige e orienta o povo do Novo Testamento na peregrinação para a eterna felicidade. {...]
Para desempenhar tão elevadas funções, os apóstolos foram enriquecidos por Jesus Cristo com uma efusão especial do Espírito Santo que sobre eles desceu (cf Act 1,8; 2,4; Jo 20,22-23) e eles mesmos transmitiram este dom do Espírito aos seus colaboradores pela imposição das mãos (cf 1Tim 4,14; 2Tim 1,6-7), o qual foi transmitido até aos nossos dias através da consagração episcopal. Ensina, porém o sagrado Concílio que, pela consagração episcopal, se confere a plenitude do sacramento da ordem, aquela que é chamada sumo sacerdócio e suma do sagrado ministério na tradição litúrgica e nos santos padres. A consagração episcopal, juntamente com o poder de santificar, confere também os poderes de ensinar e governar, os quais, no entanto, por sua própria natureza, só podem ser exercidos em comunhão hierárquica com a cabeça e os membros do colégio episcopal. De facto, consta pela tradição [...] que a graça do Espírito Santo é conferida pela imposição das mãos e pelas palavras da consagração e o carácter sagrado é impresso de tal modo que os bispos representam de forma eminente e conspícua o próprio Jesus Cristo, mestre, pastor e pontífice, e actuam em vez dele. Pertence aos bispos assumir novos eleitos no corpo episcopal por meio do sacramento da ordem. .
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