"Senhor, a quem
iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Domingo,
dia 05 de Junho de 2016
10.º Domingo do Tempo
Comum - Ano C
Naqueles dias, caiu doente o filho da viúva de Sarepta e a
enfermidade foi tão grave que ele morreu.
Então a mãe disse a Elias: «Que tens tu a ver comigo, homem de Deus? Vieste a
minha casa lembrar-me os meus pecados e causar a morte do meu filho?».
Elias respondeu-lhe: «Dá-me o teu filho». Tomando-o dos braços da mãe, levou-o
ao quarto de cima, onde dormia, e deitou-o no seu próprio leito.
Depois invocou o Senhor, dizendo: «Senhor, meu Deus, quereis ser também
rigoroso para com esta viúva que me hospeda em sua casa, a ponto de fazerdes
morrer o seu filho?».
Elias estendeu-se três vezes sobre o menino e clamou de novo ao Senhor:
«Senhor, meu Deus, fazei que a alma deste menino volte a entrar nele».
O Senhor escutou a voz de Elias: a alma (a Vida) do menino voltou a entrar
nele e o menino recuperou a vida.
Elias tomou o menino, desceu do quarto para dentro da casa e entregou-o à
mãe, dizendo: «Aqui tens o teu filho vivo».
Então a mulher exclamou: «Agora vejo que és um homem de Deus e que se
encontra verdadeiramente nos teus lábios a palavra do Senhor».
Livro de Salmos
30(29),2.4.5-6.11.12a.13b.
Eu Vos glorifico, Senhor, porque me salvastes
e não deixastes que de mim se regozijassem os inimigos.
Tirastes a minha alma da mansão dos mortos,
vivificastes-me para não descer ao túmulo.
Cantai salmos ao Senhor, vós os seus fiéis,
e dai graças ao seu nome santo.
A sua ira dura apenas um momento
e a sua benevolência a vida inteira.
Ao cair da noite vêm as lágrimas
e ao amanhecer volta a alegria.
Ouvi, Senhor, e tende compaixão de mim,
Senhor, sede vós o meu auxílio.
Vós convertestes em júbilo o meu pranto:
Senhor, meu Deus, eu Vos louvarei eternamente.
Carta aos Gálatas
1,11-19.
Quero que saibais, irmãos: O Evangelho anunciado por mim não é de
inspiração humana
porque não o recebi ou aprendi de nenhum homem, mas por uma revelação de
Jesus Cristo.
Certamente ouvistes falar do meu proceder outrora no judaísmo e como
perseguia terrivelmente a Igreja de Deus e procurava destruí-la.
Fazia mais progressos no judaísmo do que muitos dos meus compatriotas da
mesma idade por ser extremamente zeloso das tradições dos meus pais.
Mas quando Aquele que me destinou desde o seio materno e me chamou pela sua
graça, Se dignou
revelar em mim o seu Filho para que eu O anunciasse aos gentios,
decididamente não consultei a carne e o sangue
nem subi a Jerusalém para ir ter com os que foram Apóstolos antes de mim; mas
retirei-me para a Arábia e depois voltei novamente a Damasco.
Três anos mais tarde, subi a Jerusalém para ir conhecer Pedro e fiquei junto
dele quinze dias.
Não vi mais nenhum dos Apóstolos, a não ser Tiago, irmão do Senhor.
Evangelho segundo S.
Lucas 7,11-17.
Naquele tempo, dirigia-Se Jesus Cristo para uma cidade chamada
Naim; iam com Ele os seus discípulos e uma grande multidão.
Quando chegou à porta da cidade, levavam um defunto a sepultar, filho único
de sua mãe que era viúva. Vinha com ela muita gente da cidade.
Ao vê-la, o Senhor compadeceu-Se dela e disse-lhe: «Não chores».
Jesus Cristo aproximou-Se e tocou no caixão e os que o transportavam pararam.
Disse Jesus Cristo: «Jovem, Eu te ordeno: levanta-te».
O morto sentou-se e começou a falar e Jesus Cristo entregou-o à sua mãe.
Todos se encheram de temor e davam glória a Deus, dizendo: «Apareceu no meio
de nós um grande profeta; Deus visitou o seu povo».
E a fama deste acontecimento espalhou-se por toda a Judeia e pelas regiões
vizinhas.
Da
Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Fulgêncio de Ruspas (467-532),
bispo no Norte de África
O perdão dos pecados; CCL 91A, 693
«Eu te ordeno: levanta-te!»
«Num momento,
num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta, pois ela há-de soar,
os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados.» Ao dizer
«nós», São Paulo fala daqueles que receberão o dom da transformação futura,
isto é, dos seus companheiros na comunhão da Igreja e numa vida recta. E
sugere a natureza desta transformação quando prossegue: «É necessário que
este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade e que este corpo
mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15,52-53). Para recebermos esta
transformação como recompensa justa, ela tem de ser precedida pela
transformação que provém da abundância da graça. [...]
Na vida actual é, pois a graça que age para que a justificação, através da
qual ressuscitamos espiritualmente, inicie essa transformação; em seguida,
aquando da ressurreição do corpo que completa a transformação dos homens
justificados, a glorificação será perfeita. [...] Primeiro a graça da
justificação e, em seguida, a da glorificação transforma-os de tal modo, que
a glorificação permanece neles imutável e eterna.
Com efeito, eles ficam transformados na Terra por esta primeira ressurreição
que os ilumina para que se convertam. Através dela, passam da morte para a
vida, do pecado para a justiça, da descrença para a fé, de uma conduta
incorrecta para uma vida santa. É por isso que a segunda morte não tem poder
sobre eles. Diz o Apocalipse: «Felizes os que participam na primeira
ressurreição: a segunda morte não tem poder sobre eles» (20,6). [...] E é
também por isso que nos devemos apressar a participar na primeira
ressurreição, se não quisermos ser condenados ao castigo da segunda morte.
Aqueles que, transformados nesta vida pelo seu respeito a Deus, passam de uma
vida má para uma vida boa, passam da morte para a vida; seguidamente, a sua
vida de miséria ficará transformada numa vida de glória.
Segunda-feira,
dia 06 de Junho de 2016
Segunda-feira da 10.ª
semana do Tempo Comum
Naqueles dias, Elias, o tesbita, de Tisbé de Galaad, disse ao
rei Acab: «Tão certo como estar vivo o Senhor, Deus de Israel, a quem eu
sirvo, não cairá nestes anos nem orvalho nem chuva, senão quando eu
disser».
Então o Senhor dirigiu a palavra a Elias, dizendo:
«Sai daqui, vai para o Oriente e refugia-te junto à torrente de Carit, em
frente do Jordão.
Beberás da torrente e Eu ordenei aos corvos que te levem alimento».
Elias fez como o Senhor lhe tinha dito: partiu e foi viver junto à torrente
de Carit, em frente do Jordão.
Os corvos traziam-lhe pão e carne de manhã, pão e carne à tarde e ele bebia
da torrente.
Livro de Salmos
121(120),1-2.3-4.5-6.7-8.
Levanto os meus olhos para os montes:
donde me virá o auxílio?
O meu auxílio vem do Senhor
que fez o céu e a Terra.
Não permitirá que vacilem os teus passos,
não dormirá Aquele que te guarda.
Não há-de dormir nem adormecer
Aquele que guarda Israel.
O Senhor é quem te guarda,
o Senhor está a teu lado, Ele é o teu abrigo.
O sol não te fará mal durante o dia
nem a lua durante a noite.
O Senhor te defende de todo o mal,
o Senhor vela pela tua vida.
Ele te protege quando vais e quando vens,
agora e para sempre.
Evangelho segundo S. Mateus 5,1-12.
Naquele tempo, ao ver a multidão, Jesus Cristo subiu ao monte e
sentou-Se. Rodearam-n’O os discípulos (em frente da multidão)
e Ele começou a ensiná-los, (a todos) dizendo:
«Bem-aventurados os pobres em
espírito (= os que não sabem das artes do oculto) porque deles é o
reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram
porque serão consolados.
Bem-aventurados os humildes
porque possuirão a Terra.
Bem-aventurados os que têm fome e
sede de justiça porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos
porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração
porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a
paz porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem
perseguição por amor da justiça porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis quando, por minha causa, vos insultarem, vos
perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós.
Alegrai-vos e exultai porque é grande nos Céus a vossa recompensa. Assim
perseguiram os profetas que vieram antes de vós».
Da
Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Isaac da Estrela (?-c. 1171),
monge cisterciense
Sermão 1, de Todos os Santos
«Bem-aventurados os pobres em espírito»
Todos os
homens, sem excepção, desejam a felicidade, a bem-aventurança. Mas têm
sobre ela ideias diferentes: para um, a felicidade está na voluptuosidade
dos sentidos e na suavidade de vida; para outro, está na virtude; para
outro ainda, está no conhecimento da verdade. É por isso que Aquele que
ensina todos os homens [...] começa por recuperar os que se afastaram,
orientando os que se encontram no caminho certo e abrindo a porta aos que
batem. [...] Assim, pois Aquele que é «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo
14,6) recupera, orienta e abre a porta e começa a fazê-lo dizendo:
«Bem-aventurados os pobres em espírito».
A falsa sabedoria deste mundo, que na realidade é loucura (1Cor 3,19),
pronuncia-se sem compreender o que diz, considerando bem-aventurados «os
filhos do estrangeiro, cuja boca só diz mentiras e cuja direita jura falso»
porque os celeiros deles «estão fornecidos com todas as espécies, os seus
rebanhos multiplicam-se aos milhares, em dezenas de milhares os seus
campos» (Sl 143,11-13). Mas todas estas riquezas são incertas, a paz deles
não é a paz (Jer 6,14), a alegria deles é estúpida. Pelo contrário, a
Sabedoria de Deus, o Filho por natureza, a mão direita do Pai, a boca que
fala verdade, proclama felizes os pobres que estão destinados a ser reis do
reino eterno. Ele parece dizer: «Procurais a bem-aventurança, mas ela não
se encontra onde a procurais; correis, mas correis fora do caminho. Eis o
caminho que conduz à felicidade: a pobreza voluntária por minha causa, é
esse o caminho. O reino dos céus em Mim, eis a bem-aventurança. Correis
muito, mas mal; quanto mais depressa avançais, mais vos afastais da meta.»
Não temamos, irmãos. Somos pobres, ouçamos a palavra do Pobre que recomenda
a pobreza aos pobres. Podemos acreditar na sua experiência: tendo nascido
pobre, Ele viveu pobre e pobre morreu. Nunca quis enriquecer; antes aceitou
morrer. Acreditemos, pois, na Verdade que nos indica o caminho que conduz à
vida. Trata-se de um caminho árduo, mas curto e a felicidade é eterna. O
caminho é estreito, mas conduz à vida (Mt 7,14).
Terça-feira,
dia 07 de Junho de 2016
Terça-feira da 10.ª
semana do Tempo Comum
Naqueles dias, secou a torrente, junto da qual se tinha
refugiado o profeta Elias porque não tinha chovido na região.
Então o Senhor dirigiu a palavra a Elias, dizendo:
«Levanta-te, vai a Sarepta de Sidónia e fica lá porque Eu ordenei a uma
viúva que te dê alimento».
Elias pôs-se a caminho e foi para Sarepta. Ao chegar às portas da cidade,
encontrou uma viúva a apanhar lenha. Chamou-a e disse-lhe: «Por favor,
traz-me uma bilha de água para eu beber».
Quando ela ia a buscar a água, Elias chamou-a e disse: «Por favor,
traz-me também um pedaço de pão».
Mas ela respondeu: «Tão certo como estar vivo o Senhor, teu Deus, eu não
tenho pão cozido, mas somente um punhado de farinha na panela e um pouco
de azeite na almotolia. Vim apanhar dois cavacos de lenha, a fim de preparar
esse resto para mim e meu filho. Depois comeremos e esperaremos a morte».
Elias disse-lhe: «Não temas; volta e faz como disseste. Mas primeiro coze
um pãozinho e traz-mo aqui. Depois farás pão para ti e teu filho.
Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘Não se esgotará a panela da
farinha nem se esvaziará a almotolia do azeite até ao dia em que o Senhor
mandar chuva sobre a face da terra’».
A mulher foi e fez como Elias lhe mandara e comeram ele, ela e seu filho.
Desde aquele dia, nem a panela da farinha se esgotou nem se esvaziou a
almotolia do azeite como o Senhor prometera pela boca de Elias.
Livro de Salmos
4,2-3.4-5.7-8.
Quando Vos invocar, ouvi-me, ó Deus de justiça.
Vós que na tribulação me tendes protegido,
compadecei-Vos de mim e ouvi a minha súplica.
Até quando, ó homens, sereis duros de coração?
Porque amais a vaidade e procurais a mentira?
Sabei que o Senhor faz maravilhas pelos seus amigos,
o Senhor me atende quando O invoco.
Tremei e não pequeis,
no silêncio dos vossos leitos falai ao vosso coração.
Muitos dizem: «Quem nos fará felizes?».
Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a vossa luz.
Dais ao meu coração uma alegria maior
do que a deles na abundância de trigo e vinho.
Evangelho segundo
S. Mateus 5,13-16.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Vós
sois o sal da terra. Mas se
ele perder a força, com que há-de salgar-se? Não serve para nada, senão
para ser lançado fora e pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo. Não
se pode esconder uma cidade situada sobre um monte
nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o
candelabro, onde brilha para todos os que estão em casa.
Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens para que, vendo as vossas
boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Cromácio de Aquileia
(?-407), bispo
Homilias sobre S. Mateus
«Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens»
O Senhor
tinha chamado aos seus discípulos «sal da terra» porque eles
despertariam, com o paladar da sabedoria celeste, os corações dos homens
amortecidos pelo demónio. Agora chama-lhes «luz do mundo» porque,
iluminados por Ele, que é a luz eterna e verdadeira, se tornarão, por sua
vez, uma luz nas trevas (Jo 1,5). Porque Ele próprio é o «Sol da justiça»
(Ml 3,20) pode também chamar aos seus discípulos «luz do mundo»; é através
deles, como raios incandescentes, que o Senhor derrama a luz do
conhecimento sobre a Terra inteira. Com efeito, eles expulsarão as trevas
do erro para longe do coração dos homens, mostrando-lhes a luz da
verdade.
Iluminados por eles, também nós, de trevas que éramos, nos tornámos luz,
como diz S. Paulo: «Outrora éreis trevas; agora, no Senhor, tornastes-vos
luz. Vivei como filhos da luz» (Ef 5,8). E também: «Não pertenceis à
noite nem às trevas; sois filhos da luz, filhos do dia» (1Tes 5,5). S. João teve razão ao afirmar na
sua carta: «Deus é luz»; aquele que permanece em Deus está na luz, tal
como Ele mesmo está na luz (1Jo 1,5-7) (quem escolhe a luz, cega; com
escolhe o dia não tem esse problema). Uma vez que temos a alegria de ter
sido libertados das trevas do erro, devemos viver na luz e caminhar na
luz como verdadeiros filhos da luz.
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Quarta-feira,
dia 08 de Junho de 2016
Quarta-feira da 10.ª
semana do Tempo Comum
Santo do dia : Beato
Francisco Aranha, religioso, mártir, +1583, Beata
Maria do Divino Coração, religiosa, +1899, Santa
Quitéria, virgem, mártir, séc. II
Livro de 1º Reis 18,20-39.
Naqueles dias, o rei Acab convocou todos os filhos de Israel
e reuniu os profetas no monte Carmelo.
Então Elias dirigiu-se a todo o povo e disse: «Até quando oscilareis para
os dois lados? Se o Senhor é o Deus verdadeiro, segui o Senhor; se é
Baal, segui Baal». O povo nada lhe respondeu.
Elias continuou: «Eu sou o único que fiquei dos profetas do Senhor e os
profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta.
Dêem-nos dois bezerros. Eles escolham um, partam-no em pedaços e
coloquem-no sobre a lenha, sem acenderem o fogo. Eu prepararei o outro
bezerro e colocá-lo-ei sobre a lenha, sem acender o fogo.
Depois invocareis o nome do vosso deus e eu invocarei o nome do Senhor.
Aquele que responder com o fogo, esse é o verdadeiro Deus». Todo o povo
respondeu: «Está bem».
Disse então Elias aos profetas de Baal: «Escolhei um dos bezerros e
preparai-o primeiro porque sois mais numerosos. Invocai o nome do vosso
deus, mas não acendais fogo».
Eles tomaram o bezerro e prepararam-no; depois invocaram o nome de Baal,
desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: «Baal, responde-nos». Mas nenhuma
voz, nenhuma resposta se ouvia. Entretanto eles dançavam dobrando o
joelho diante do altar que tinham feito.
Ao meio-dia, Elias começou a troçar deles, dizendo: «Gritai mais alto
porque, sendo um deus, pode estar ocupado, em negócios ou em viagem;
talvez esteja a dormir, mas acordará».
Eles gritavam com mais força e feriam-se com espadas e lanças, segundo o
seu costume, até escorrer sangue.
Passado o meio-dia, continuaram a profetizar furiosamente até à hora do
sacrifício da tarde. Mas nenhuma voz se ouvia, nenhuma resposta, nenhum
sinal.
Disse então Elias a todo o povo: «Aproximai-vos de mim». E todo o povo se
aproximou dele. Elias reparou o altar do Senhor que tinham demolido.
Tomou doze pedras, segundo o número das tribos dos filhos de Jacob, a
quem o Senhor dissera: «O teu nome será Israel».
Construiu com essas pedras outro altar ao nome do Senhor e fez em volta
do altar uma vala que podia levar duas medidas de semente.
Depois preparou a lenha, partiu o bezerro em pedaços, colocou-o em cima
da lenha
e disse: «Enchei quatro bilhas de água e deitai-a sobre a vítima e sobre
a lenha». Feito isto, ordenou: «Uma vez mais». E eles assim fizeram pela
segunda vez. Depois disse: «Outra vez ainda». E eles assim fizeram pela
terceira vez.
A água correu em volta do altar e até a vala ficou cheia de água.
À hora do sacrifício da tarde, o profeta Elias aproximou-se e disse:
«Senhor, Deus de Abraão, de Isaac e de Israel, mostrai hoje que Vós sois
o Deus de Israel, que eu sou o vosso servo e que por vossa ordem realizei
tudo isto.
Respondei-me, Senhor, respondei-me, para que este povo reconheça que Vós,
Senhor, sois o verdadeiro Deus e que converteis os seus corações».
Desceu então o fogo do Senhor e devorou a vítima, a lenha, as pedras, a
terra e secou até a água que estava na vala.
Ao ver isto, todo o povo se prostrou com a face em terra e, cheia de
temor, exclamou: «O Senhor é o verdadeiro Deus! O Senhor é o verdadeiro
Deus!».
Livro de Salmos
16(15),1-2a.4.5.8.11.
Defendei-me, Senhor; Vós sois o meu refúgio.
Digo ao Senhor: Vós sois o meu Deus.
Os que seguem deuses estranhos redobram as suas penas.
Não serei eu a fazer-lhes libações de sangue
nem a invocar seus nomes com os meus lábios.
Senhor, porção da minha herança,
está nas vossas mãos o meu destino.
O Senhor está sempre na minha presença,
com Ele a meu lado não vacilarei.
Dar-me-eis a conhecer os caminhos da vida,
alegria plena em vossa presença,
delícias eternas à vossa direita.
Evangelho segundo S. Mateus 5,17-19.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Não
penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas completar.
Em verdade vos digo: Antes que passem o céu e a Terra, não passará da Lei
a mais pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se cumpra.
Portanto se alguém transgredir um só destes mandamentos, por mais
pequenos que sejam, e ensinar assim aos homens, será o menor no reino dos
Céus. Mas aquele que os praticar e
ensinar será grande no reino dos Céus».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430),
bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Tratados sobre os salmos, 149
«Não vim revogar, mas completar»
Irmãos,
«cantemos ao Senhor um cântico novo» (Sl 149,1). Para o homem velho, o
cântico velho; para o homem novo, um cântico novo. Antiga aliança,
cântico antigo; nova aliança, cântico novo. As promessas da antiga
aliança são sobretudo de ordem temporal e terrena. Os que continuam
ligados às coisas da terra cantam ainda o cântico antigo; para cantar
o cântico novo, é preciso amar os bens eternos. Esse amor é ao mesmo
tempo novo e eterno; é sempre novo porque nunca envelhece.
Mas, se pensarmos bem, esse amor é antigo; como poderá então ser novo?
Meus irmãos, a vida eterna terá nascido ontem? A vida eterna é Jesus Cristo
(o Filho) e Ele não nasceu ontem. Porque «no princípio era o Verbo [...]
e o Verbo estava em Deus; Ele estava no princípio com Deus. Tudo foi
feito por Ele; sem Ele nada foi feito» (Jo 1,1s). Se fez as coisas
antigas, Ele tem de ser eterno, coeterno com o Pai. Nós é que, pelo
pecado, caímos no envelhecimento. [...] O homem envelheceu em
consequência do seu pecado; foi pela graça de Deus que foi renovado. E
são os que foram assim renovados em Jesus Cristo que cantam um cântico
novo porque começam a estabelecer-se na vida eterna.
Quinta-feira,
dia 09 de Junho de 2016
Quinta-feira da
10.ª semana do Tempo Comum
Naqueles dias, o
profeta Elias disse ao rei Acab: «Sobe, come e bebe porque já ouço o
ruído da chuva».
Enquanto Acab subiu para comer e beber, Elias foi ao cimo do monte
Carmelo, prostrou-se em terra e pôs a cabeça entre os joelhos.
Depois disse ao seu servo: «Sobe e olha em direcção ao mar». O servo
subiu, olhou e disse: «Não há nada». Elias ordenou-lhe: «Volta sete
vezes».
À sétima vez, o servo exclamou: «Do lado do mar vem subindo uma
nuvenzinha, tão pequena como a palma da mão». Elias ordenou-lhe: «Vai
dizer a Acab: ‘Manda atrelar os cavalos e desce, para que a chuva te
não detenha’».
Num instante o céu se cobriu de nuvens, soprou o vento e caiu uma forte
chuvada. Acab subiu para o carro e seguiu para Jezrael.
A mão do Senhor veio sobre Elias; ele prendeu as vestes à cintura e
correu diante de Acab, até à entrada de Jezrael.
Livro de Salmos
65(64),10abcd.10e-11.12-13.
Visitastes a Terra
e a regastes,
enchendo-a de fertilidade.
As fontes do céu transbordam em água
e fazeis brotar o trigo.
Assim preparais a terra;
regais os seus sulcos e aplanais as leivas,
Vós a inundais de chuva e abençoais as sementes.
Coroastes o ano com os vossos benefícios,
por onde passastes brotou a abundância.
Vicejam as pastagens do deserto
e os outeiros vestem-se de festa.
Evangelho segundo S. Mateus 5,20-26.
Naquele tempo,
disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Se a vossa justiça não superar
a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos Céus.
Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não matarás; quem matar será
submetido a julgamento’.
Eu, porém digo-vos: Todo aquele que se irar contra o seu irmão será
submetido a julgamento. Quem chamar imbecil a seu irmão será submetido
ao Sinédrio e quem lhe chamar louco será submetido à geena de fogo.
Portanto se fores apresentar a tua oferta sobre o altar e ali te
recordares que o teu irmão tem alguma coisa contra ti,
deixa lá a tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com
o teu irmão e vem depois apresentar a tua oferta.
Reconcilia-te com o teu adversário, enquanto vais com ele a caminho,
não seja caso que te entregue ao juiz, o juiz ao guarda e sejas metido
na prisão.
Em verdade te digo: Não sairás de lá, enquanto não pagares o último
centavo».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Orígenes (c. 185-253),
presbítero, teólogo
Pequeno Tratado sobre a Oração
«Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão»
Ninguém
poderá o que quer que seja através da oração se não rezar com boas
disposições e com uma fé recta. [...] Não se trata de falar muito
[...]; trata-se de não ir rezar com uma alma perturbada por
ressentimentos. Não se imagina que alguém vá à oração sem preparar o
seu coração; também não se imagina que aquele que reza possa obter o
perdão dos seus pecados se não tiver primeiro perdoado de todo o coração
a um irmão que lhe pede perdão. [...]
Portanto, em primeiro lugar, aquele que se dispõe a rezar terá grande
vantagem em adoptar uma atitude que o ajude a pôr-se em presença de
Deus e a falar-Lhe como a alguém que o vê e lhe está presente. Certas
imagens e recordações de acontecimentos passados ocupam o espírito que
se deixa invadir por elas; por isso, é útil recordar que Deus está ali
e conhece os movimentos mais secretos da nossa alma. Desse modo, ela
dispõe-se a agradar Àquele que está presente, que a vê e antecipa todos
os seus pensamentos, Àquele que perscruta os corações e sonda os rins
(Sl 7,10). [...]
Como dizem as Sagradas Escrituras, é preciso que, quem reza eleve as
mãos puras, perdoe a cada um dos que o ofenderam, rejeite tudo o que
perturba a sua alma e não se irrite contra ninguém. [...] E quem pode
duvidar de que este estado de alma seja o mais favorável? Paulo
ensina-o quando diz na sua primeira carta a Timóteo: «Quero que os
homens rezem em todo o lugar, elevando as mãos puras, sem ressentimento
nem contestação» (2,8).
Sexta-feira, dia 10 de Junho de 2016
Anjo de
Portugal
Naqueles dias,
eu, Daniel, fazia penitência durante três semanas.
Não tomei qualquer alimento delicado, não entrou em minha boca nem
carne nem vinho; não me ungi com azeite, enquanto decorreram estas
três semanas.
No vigésimo quarto dia do primeiro mês, encontrava-me eu na margem do
grande rio Tigre.
ergui os olhos e vi um homem vestido de linho, com um cinturão de
ouro puro.
O seu corpo era semelhante ao topázio e o rosto tinha o fulgor do
relâmpago; os olhos eram como fachos ardentes, os braços e as pernas
eram brilhantes como o bronze polido e o som das suas palavras era
como o rumor de uma multidão.
Só eu, Daniel, é que pude contemplar esta aparição; aqueles que
estavam comigo não a viram, mas apoderou-se deles um tão grande pavor
que correram a esconder-se.
Então fiquei sozinho, continuando a presenciar esta portentosa
aparição. Faltaram-me as forças; tornou-se lívida a cor do meu rosto
e desfaleci.
Ouvi falar este homem e, ao som das suas palavras, caí desmaiado com
a face por terra.
Mas eis que uma mão me tocou e me fez colocar, a tremer, sobre os
joelhos e as palmas das mãos.
Disse-me ele: «Daniel, homem de predilecção, atende às palavras que
te vou dirigir. Levanta-te, pois tenho uma mensagem a comunicar-te.»
Quando me falou assim, pus-me de pé, todo a tremer.
Ele disse-me: «Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que
aplicaste o teu coração para compreender e te humilhaste diante do
teu Deus, as tuas palavras foram ouvidas. É por causa das tuas
palavras que eu venho.
O chefe do reino da Pérsia resistiu-me durante vinte e um dias. Então
Miguel, um dos chefes principais, veio em meu auxílio. Eu estive lá,
a fazer frente ao chefe dos reis da Pérsia,
e aqui estou para te fazer compreender o que deve acontecer ao teu
povo nos últimos dias. Esta visão diz respeito ainda aos tempos
longínquos.»
Livro de
Salmos 91(90),1-2.10-11.12-13.14-15.
Tu, que habitas
sob a protecção do Altíssimo,
moras à sombra do Omnipotente.
diz ao Senhor: «Sois o meu refúgio e a minha cidadela;
meu Deus, em Vós confio».
Nenhum mal te acontecerá
nem a desgraça se aproximará da tua morada.
Porque o Senhor mandará aos seus Anjos
que te guardem em todos os teus caminhos.
Na palma das mãos te levarão
para que não tropeces em alguma pedra.
Poderás andar sobre víboras e serpentes,
calcar aos pés o leão e o dragão.
«Porque confiou em Mim, hei-de salvá-lo;
hei-de protegê-lo, pois conheceu o meu nome.
Quando Me invocar, hei-de atendê-lo,
estarei com ele na tribulação,
hei-de libertá-lo e dar-lhe glória».
Evangelho
segundo S. Lucas 2,8-14.
Havia naquela
região uns pastores que viviam nos campos e guardavam de noite os
rebanhos.
O Anjo do Senhor aproximou-se deles e a glória do Senhor cercou-os de
luz e eles tiveram grande medo.
Disse-lhes o Anjo: «Não temais porque vos anuncio uma grande alegria
para todo o povo:
nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador que é Cristo Senhor.
Isto vos servirá de sinal: encontrareis um Menino recém-nascido,
envolto em panos e deitado numa manjedoura».
Imediatamente juntou-se ao Anjo uma multidão do exército celeste que
louvava a Deus, dizendo:
«Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens por Ele amados».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Imitação de Jesus Cristo, tratado espiritual do século XV, Livraria
Moraes, 1959
II,4
«Se os teus olhos estiverem sãos, todo o teu corpo
andará iluminado» (Mt 6,22)
A
simplicidade deve estar na intenção e a pureza na afeição.
A simplicidade procura Deus; a pureza encontra-O e saboreia-O.
Nenhuma boa obra te será difícil, se fores livre perante qualquer
afeição desregrada.
Se só quiseres o que Deus quer e o que é útil ao teu próximo, fruirás
de liberdade interior.
Se o teu coração fosse recto, toda a criatura seria para ti um
espelho de vida e um livro cheio de instruções santas.
Não há criatura tão pequena e tão desprezível que não apresente
qualquer imagem da bondade de Deus.
Se tivesses em ti suficiente inocência e pureza, verias tudo sem
obstáculos. Um coração puro penetra o céu e o
inferno.
Cada um julga as coisas por fora de acordo com o que é por
dentro.
Se há alguma alegria neste mundo, é o coração puro que a
possui.
Sábado, dia 11 de Junho de 2016
S. Barnabé,
apóstolo - memória
Naqueles dias,
foi grande o número dos que abraçaram a fé e se converteram ao
Senhor.
A notícia chegou aos ouvidos da Igreja de Jerusalém e mandaram
Barnabé a Antioquia.
Quando este chegou e viu a acção da graça de Deus, encheu-se de
alegria e exortou a todos a que se conservassem fiéis ao Senhor, de
coração sincero;
era realmente um homem bom e cheio do Espírito Santo e de fé. Assim
uma grande multidão aderiu ao Senhor.
Então Barnabé foi a Tarso procurar Saulo
e, tendo-o encontrado, trouxe-o para Antioquia. Passaram juntos
nesta Igreja um ano inteiro e ensinaram muita gente. Foi em
Antioquia que, pela primeira vez, se deu aos discípulos o nome de
«cristãos».
Na Igreja de Antioquia havia profetas e doutores: Barnabé, Simeão,
chamado o Negro, Lúcio de Cirene, Manaen, irmão colaço do tetrarca
Herodes e Saulo.
Estando eles a celebrar o culto e a jejuar, disse-lhes o Espírito
Santo: «Separai Barnabé e Saulo para o trabalho a que os chamei».
Então, depois de terem jejuado e orado, impuseram-lhes as mãos e
deixaram-nos partir.
Livro de
Salmos 98(97),1.2-3ab.3c-4.5-6.
Cantai ao
Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória.
O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel,
Os confins da terra puderam ver.
Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai.
Cantai ao Senhor ao som da cítara,
ao som da cítara e da lira;
ao som da tuba e da trombeta,
aclamai o Senhor, nosso Rei.
Evangelho segundo S. Mateus 10,7-13.
Naquele tempo,
disse Jesus Cristo aos seus Apóstolos: «Ide e proclamai que está
próximo o reino dos Céus.
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos,
expulsai os demónios. Recebestes de graça; dai de graça.
Não adquirais ouro, prata ou cobre para guardardes nas vossas
bolsas
nem alforge para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem
cajado porque o trabalhador merece o seu sustento.
Quando entrardes em alguma cidade ou aldeia, procurai saber de
alguém que seja digno e ficai em sua casa até partirdes daquele
lugar.
Ao entrardes na casa, saudai-a
e se for digna, desça a vossa paz sobre ela; mas se não for digna,
volte para vós a vossa paz.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Concílio Vaticano II
Constituição Dogmática sobre a Igreja, «Lumen Gentium», 21
«Recebestes de graça; dai de graça»
Na
pessoa dos bispos, assistidos pelos presbíteros, está presente no
meio dos fiéis o Senhor Jesus Cristo, pontífice máximo. Sentado à
direita de Deus Pai, não deixa de estar presente ao corpo dos seus
pontífices, mas antes de mais, por meio do seu exímio ministério,
prega a todas as gentes a palavra de Deus, administra continuamente
aos crentes os sacramentos da fé, incorpora por celeste regeneração
e graças à sua acção paternal (cf 1Cor 4,15) novos membros ao seu
corpo e finalmente com sabedoria e prudência, dirige e orienta o
povo do Novo Testamento na peregrinação para a eterna felicidade.
{...]
Para desempenhar tão elevadas funções, os apóstolos foram
enriquecidos por Jesus Cristo com uma efusão especial do Espírito
Santo que sobre eles desceu (cf Act 1,8; 2,4; Jo 20,22-23) e eles
mesmos transmitiram este dom do Espírito aos seus colaboradores pela
imposição das mãos (cf 1Tim 4,14; 2Tim 1,6-7), o qual foi
transmitido até aos nossos dias através da consagração episcopal.
Ensina, porém o sagrado Concílio que, pela consagração episcopal,
se confere a plenitude do sacramento da ordem, aquela que é chamada
sumo sacerdócio e suma do sagrado ministério na tradição litúrgica
e nos santos padres. A consagração episcopal, juntamente com o
poder de santificar, confere também os poderes de ensinar e
governar, os quais, no entanto, por sua própria natureza, só podem
ser exercidos em comunhão hierárquica com a cabeça e os membros do
colégio episcopal. De facto, consta pela tradição [...] que a graça
do Espírito Santo é conferida pela imposição das mãos e pelas
palavras da consagração e o carácter sagrado é impresso de tal modo
que os bispos representam de forma eminente e conspícua o próprio Jesus
Cristo, mestre, pastor e pontífice, e actuam em vez dele. Pertence
aos bispos assumir novos eleitos no corpo episcopal por meio do
sacramento da ordem. .©
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da Confraria Bolos D. Rodrigo
Os meus filmes
2.º –
O Cemitério de Lagos
3.º –
Lagos e a sua Costa Dourada
4.º – Natal de 2012
5.º – Tempo de Poesia
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