sábado, 27 de junho de 2015

Cristianismo 112 - até 27-06-2015





"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Domingo, dia 21 de Junho de 2015
12º Domingo do Tempo Comum - Ano B
Festa da Igreja : 
Décimo Segundo Domingo do Tempo Comum (semana IV do saltério)
Santo do dia : 
S. Luís Gonzaga, religioso, +1591

Livro de Job 38,1.8-11.
O Senhor respondeu a Job do meio da tempestade, dizendo:
«Quem encerrou o mar entre dois batentes quando ele irrompeu do seio do abismo,
quando Eu o revesti de neblina e o envolvi com uma nuvem sombria,
quando lhe fixei limites e lhe tranquei portas e ferrolhos?
E disse-lhe: ‘Chegarás até aqui e não irás mais além, aqui se quebrará a altivez das tuas vagas’». 
Livro de Salmos 107(106),23-24.25-26.28-29.30-31.
Os que se fizeram ao mar nos seus navios
para fazer comércio na imensidão das águas,
esses viram os prodígios do Senhor
e as suas maravilhas no alto mar.

À sua palavra, soprou um vento de tempestade
que fez encapelar as ondas:
subiam até aos céus, desciam até ao abismo,
lutavam entre a vida e a morte.

Na sua angústia invocaram o Senhor
e Ele salvou-os da aflição;
transformou o temporal em brisa suave
e as ondas do mar amainaram.

Alegraram-se ao vê-las acalmadas
e Ele conduziu-os ao porto desejado.
Graças ao Senhor pela sua misericórdia,
pelos seus prodígios em favor dos homens.

2ª Carta aos Coríntios 5,14-17.
Irmãos: O amor de Jesus Cristo nos impele, ao pensarmos que um só morreu por todos e que todos, portanto morreram.
Jesus Cristo morreu por todos para que os vivos deixem de viver para si próprios, mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou por eles.
Assim daqui em diante, já não conhecemos ninguém segundo a carne. Ainda que tenhamos conhecido a Jesus Cristo segundo a carne, agora já não O conhecemos assim.
Se alguém está em Jesus Cristo, é uma nova criatura. As coisas antigas passaram: tudo foi renovado. 
Evangelho segundo S. Marcos 4,35-41.
Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus Cristo disse aos seus discípulos: «Passemos à outra margem do lago».
Eles deixaram a multidão e levaram Jesus Cristo consigo na barca em que estava sentado. Iam com Ele outras embarcações.
Levantou-se então uma grande tormenta e as ondas eram tão altas que enchiam a barca de água.
Jesus Cristo, à popa, dormia com a cabeça numa almofada. Eles acordaram-n’O e disseram: «Mestre, não Te importas que pereçamos?».
Jesus Cristo levantou-Se, falou ao vento imperiosamente e disse ao mar: «Cala-te e está quieto». O vento cessou e fez-se grande bonança.
Depois disse aos discípulos: «Porque estais tão assustados? Ainda não tendes fé?».
Eles ficaram cheios de temor e diziam uns para os outros: «Quem é este homem que até o vento e o mar Lhe obedecem?». 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Homilia grega antiga
Erradamente atribuída a Orígenes (c.185-253), presbítero, teólogo
«Porquê ter medo?»
Os discípulos aproximam-se dele, despertam-No e dizem: «Senhor, ajuda-nos que perecemos!» [...] Ó bem-aventurados, ó verdadeiros discípulos de Deus, tendes convosco o Senhor, vosso Salvador e temeis? A Vida está convosco e inquieta-vos a vossa morte? Tirais do sono o Criador como se Ele não pudesse, mesmo a dormir, acalmar as ondas, fazer cessar a tempestade!
Que respondem a isto os discípulos bem-amados? Somos criancinhas ainda fracas. Ainda não somos homens vigorosos. [...] Ainda não vimos a cruz; a Paixão do Senhor, a sua ressurreição, a sua ascensão aos céus, a descida do Espírito Santo Paráclito ainda nos não tornaram sólidos. [...] O Senhor tem razão ao dizer-nos: «Porque temeis, homens de pouca fé?» Porque estais sem força? Porquê essa falta de confiança? Porquê tão pouca temeridade quando tendes a Confiança convosco? Mesmo que a morte irrompesse, não deveríeis suportá-la com grande constância? Em tudo aquilo que acontece, dar-vos-ei a força necessária em todos os perigos, em todas as provas, incluindo a saída da alma do seu corpo. [...] Se, nos perigos, a minha força é necessária para tudo suportardes com fé, como homens, quanto mais necessária não será ela para não caírdes nas tentações desta vida!
Porque vos perturbais, gente de pouca fé? Sabeis que tenho poder sobre a terra; porque não acreditais que tenho também poder sobre o mar? Se Me reconheceis como verdadeiro Deus e Criador de tudo porque não acreditais que tenho poder sobre tudo o que criei? Então «falou ao vento imperiosamente e disse ao mar: "Cala-te e está quieto". O vento cessou e fez-se grande bonança.»
Segunda-feira, dia 22 de Junho de 2015
Segunda-feira da 12ª semana do Tempo Comum
Naqueles dias, o Senhor disse a Abrão: «Deixa a tua terra, a tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que Eu te indicar.
Farei de ti uma grande nação e te abençoarei; engrandecerei o teu nome e serás uma bênção.
Abençoarei a quem te abençoar, amaldiçoarei a quem te amaldiçoar; por ti serão abençoadas todas as nações da Terra».
Abrão partiu como o Senhor lhe tinha ordenado e levou consigo Lot. Abrão tinha setenta e cinco anos quando saiu de Harã.
Tomou consigo Sarai sua esposa, seu sobrinho Lot, todos os bens que possuía e os servos que reunira em Harã e partiram em direcção à terra de Canaã. Tendo chegado à terra de Canaã,
Abrão atravessou o país até ao lugar de Siquém, até ao Carvalho de Moré. Os cananeus viviam então naquela terra.
O Senhor apareceu a Abrão e disse-lhe: «Darei esta terra à tua descendência» e Abrão ergueu ali um altar ao Senhor que lhe tinha aparecido.
Subindo dali até ao monte situado ao oriente de Betel, armou lá a sua tenda, entre Betel ao ocidente e Hai ao oriente, ergueu um altar ao Senhor e invocou o seu nome.
Depois foi prosseguindo de acampamento em acampamento até chegar ao Negueb. 
Livro de Salmos 33(32),12-13.18-19.20.22.
Feliz a nação que tem o Senhor por seu Deus,
o povo que Ele escolheu para sua herança.
Do Céu o Senhor contempla
e observa todos os homens.

Os olhos do Senhor estão voltados para os que O adoram, para os que esperam na sua bondade
para os libertar da morte
e os alimentar no tempo da fome. 
A nossa alma espera o Senhor:
Ele é o nosso amparo e protector.
Venha sobre nós a vossa bondade
porque em Vós esperamos, Senhor.

Evangelho segundo S. Mateus 7,1-5.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Não julgueis e não sereis julgados.
Segundo o julgamento que fizerdes sereis julgados, segundo a medida com que medirdes vos será medido.
Porque olhas o argueiro que o teu irmão tem na vista e não reparas na trave que está na tua?
Como poderás dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o argueiro que tens na vista’, enquanto a trave está na tua?
Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e então verás bem para tirar o argueiro da vista do teu irmão». 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Doroteu de Gaza (c. 500-?), monge na Palestina
Carta 1 
«Então verás claro»
Certas pessoas convertem em maus humores todos os alimentos que absorvem, mesmo que sejam alimentos de boa qualidade. A responsabilidade não é dos alimentos, mas do temperamento dessas pessoas que altera os alimentos. Da mesma maneira, se a nossa alma tiver uma disposição má, tudo lhe fará mal; até as coisas vantajosas serão por ela transformadas em coisas prejudiciais. Não é verdade que, se deitarmos umas ervas amargas num pote de mel, as ervas alteram todo o conteúdo do pote, tornando amargo o mel? É isso que nós fazemos: espalhamos um pouco do nosso azedume e destruímos o bem do próximo, olhando para ele a partir da nossa má disposição.
Há outras pessoas que têm um temperamento que transforma tudo em bons humores, incluindo os alimentos nocivos. […] Os porcos têm uma excelente constituição. Comem cascas, caroços de tâmaras e lixo. Contudo transformam estes alimentos em viandas suculentas. Também nós, se tivermos bons hábitos e um bom estado de alma, tudo poderemos aproveitar, incluindo aquilo que não é aproveitável. Muito bem diz o Livro dos Provérbios: «Quem olha com doçura obterá misericórdia» (12,13), mas também: «Todas as coisas são contrárias ao homem insensato» (14,7).
Ouvi dizer de um irmão que, quando ia visitar outro irmão e encontrava a cela descuidada e desordenada, pensava: «Que feliz que é este irmão que está completamente desprendido das coisas terrenas, elevando totalmente o seu espírito para o alto de tal maneira que nem tem tempo para arrumar a cela!» Quando ia visitar outro irmão e encontrava a cela arrumada e em boa ordem, pensava: «A cela deste irmão está tão arrumada como a sua alma. Tal como a sua alma assim é a sua cela.» E nunca dizia de nenhum deles: «Este é desordenado» ou: «Este é frívolo.» Graças ao seu excelente estado de alma, de tudo tirava proveito. Que Deus, na sua bondade, nos dê também um estado bom para que possamos tudo aproveitar, sem nunca pensarmos mal do próximo. Se a nossa malícia nos inspirar juízos e suspeitas, transformemo-los rapidamente, pois não ver o mal do próximo engendra, com a ajuda de Deus, a bondade.
Terça-feira, dia 23 de Junho de 2015
Terça-feira da 12ª semana do Tempo Comum
Abrão era muito rico em rebanhos, prata e ouro,
e Lot, que acompanhava Abrão, também tinha rebanhos, manadas e tendas.
Mas a região não permitia que habitassem juntos: os seus bens eram tão grandes que não podiam viver em comum.
Houve assim uma contenda entre os pastores de Abrão e os de Lot. Nesse tempo, os cananeus e os ferezeus habitavam aquela terra.
Abrão disse a Lot: «Não haja questões entre mim e ti, nem entre os meus pastores e os teus, uma vez que somos irmãos.
Não tens toda a região à tua frente? Peço-te que te separes de mim: se fores para a esquerda, eu irei para a direita; se fores para a direita, eu irei para a esquerda».
Lot ergueu os olhos e viu que a planície do Jordão até Soar era toda irrigada. __ Antes de o Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, era como o jardim do Senhor, como a terra do Egipto.
Lot escolheu toda a planície do Jordão e dirigiu-se para oriente. Assim eles se separaram um do outro:
Abrão estabeleceu-se na terra de Canaã e Lot estabeleceu-se nas planícies, armando as suas tendas até Sodoma,
cujos habitantes eram perversos e pecavam gravemente contra o Senhor.
O Senhor disse a Abrão, depois de Lot se ter separado dele: «Ergue os olhos e, do lugar onde estás, olha para o norte e para o sul, para oriente e para ocidente.
Toda a região que vês, dá-la-ei a ti e à tua descendência para sempre.
Tornarei a tua descendência tão numerosa como a poeira da terra: quem puder contar os grãos da poeira da terra poderá contar os teus descendentes.
Levanta-te e percorre essa terra no seu comprimento e na sua largura porque eu ta darei».
Abrão levantou as suas tendas e foi estabelecer-se junto ao Carvalho de Mambré, em Hebron, e aí construiu um altar ao Senhor. 
Livro de Salmos 15(14),2-3ab.3cd-4ab.5.
O que vive sem mancha e pratica a justiça
e diz a verdade que tem no seu coração
e guarda a sua língua da calúnia.
O que não faz mal ao seu próximo,

nem ultraja o seu semelhante,
nem causa prejuízo a ninguém;
o que tem por desprezível o ímpio,
mas estima os que adoram o Senhor.

O que não falta ao juramento mesmo em seu prejuízo
e não empresta dinheiro com usura
nem aceita presentes para condenar o inocente.
Quem assim proceder jamais será abalado.

Evangelho segundo S. Mateus 7,6.12-14.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Não deis aos cães o que é santo nem lanceis aos porcos as vossas pérolas, não vão eles calcá-las aos pés e voltar-se para vos despedaçarem.
Tudo quanto quiserdes que os homens vos façam fazei-o também a eles, pois nisto consiste a Lei e os Profetas.
Entrai pela porta estreita porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição e muitos são os que seguem por eles.
Como é estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida e como são poucos aqueles que os encontram!».

Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -
www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
São Clemente de Roma (c. 35-c. 100), papa
Carta aos Coríntios, §§ 36-38 (trad. beviário) 
«O caminho que conduz à vida»
Meus bem-amados, eis o Caminho pelo qual encontrámos a salvação: Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote que apresenta as oferendas, o protector e o auxiliador da nossa fraqueza (Heb 10,20; 7,27; 4,15). Por Ele fixamos o olhar no alto dos Céus; por Ele contemplamos como que num espelho a face pura e sublime do Pai; por Ele se abriram os olhos do nosso coração; por Ele a nossa inteligência limitada e obscura desabrocha para a luz; por Ele, quis o Mestre dar-nos a saborear a sabedoria imortal, Ele que é: «resplendor da glória do Pai [...], tão superior aos anjos quanto superior ao deles é o nome que recebeu em herança» (Heb 1,3-4). [...]
Consideremos o nosso corpo: a cabeça não é nada sem os pés assim como os pés não são nada sem a cabeça; os membros mais insignificantes que temos são necessários e benéficos para todo o corpo e todos contribuem para a salvação do corpo inteiro, colaborando numa submissão que os unifica (1Co 12,12ss). Asseguremos, portanto a salvação do corpo místico que formamos em Cristo Jesus e que cada um de nós se submeta ao seu próximo segundo o carisma que recebeu: Que o forte se preocupe com o fraco e que o fraco respeite o forte; que o rico ajude o pobre e que o pobre agradeça a Deus que lhe concedeu alguém para o compensar da sua indigência; que o sábio mostre a sua sabedoria não por palavras, mas por boas acções; que o humilde não dê testemunho de si mesmo, mas deixe a outro esse cuidado; que aquele que é casto na sua carne não se glorie, sabendo que é outro que lhe concede a continência.
Pensemos então, meus irmãos, na forma como nascemos: que éramos nós quando viemos ao mundo? De que túmulo, de que escuridão nos tirou Aquele que nos formou, nos criou e nos introduziu neste mundo que Lhe pertence? Ele já nos tinha preparado os seus benefícios antes mesmo do nosso nascimento. Visto que tudo isto recebemos d’Ele, devemos agradecer-Lhe por tudo.
Quarta-feira, dia 24 de Junho de 2015
Nascimento de Saõ João Baptista - Solenidade
Festa da Igreja : Nascimento de S. João Baptista (ofício próprio)
Calendário da Igreja disponível este dia
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Santo Agostinho : 
«É necessário que Ele cresça e eu diminua» ( Jo 3,30)

Livro de Isaías 49,1-6.
Terras de Além-Mar, escutai-me; povos de longe, prestai atenção. O Senhor chamou-me desde o ventre materno, disse o meu nome desde o seio de minha mãe.
Fez da minha boca uma espada afiada, abrigou-me à sombra da sua mão. Tornou-me semelhante a uma seta aguda, guardou-me na sua aljava e disse-me: «Tu és o meu servo, Israel, por quem manifestarei a minha glória».
E eu dizia: «Cansei-me inutilmente, em vão e por nada gastei as minhas forças», mas o meu direito está no Senhor e a minha recompensa está no Senhor Deus.
E agora o Senhor falou-me, Ele que me formou desde o seio materno, para fazer de mim o seu servo a fim de Lhe restaurar as tribos de Jacob e reconduzir os sobreviventes de Israel. Eu tenho merecimento aos olhos do Senhor e Deus é a minha força.
Ele disse-me então: «Não basta que sejas meu servo para restaurares as tribos de Jacob e reconduzires os sobreviventes de Israel. Farei de ti a luz das nações para que a minha salvação chegue até aos confins da terra».
Livro de Salmos 139(138),1-3.13-14ab.14c-15.
Senhor, Vós conheceis o íntimo do meu ser:
sabeis quando me sento e quando me levanto.
De longe penetrais o meu pensamento:
Vós me vedes quando caminho e quando descanso.
Vós observais todos os meus passos.
Vós formastes as entranhas do meu corpo
e me criastes no seio de minha mãe.
Eu Vos agradeço por me terdes feito
tão maravilhosamente:
admiráveis são as vossas obras.
Vós conhecíeis já a minha alma
e nada do meu ser Vos era oculto
quando secretamente era formado,
modelado nas profundidades da terra.

Livro dos Actos dos Apóstolos 13,22-26.
Naqueles dias, Paulo falou deste modo: «Deus concedeu aos filhos de Israel David como rei, de quem deu este testemunho: ‘Encontrei David, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará sempre a minha vontade’.
Da sua descendência, como prometera, Deus fez nascer Jesus, o Salvador de Israel.
João tinha proclamado, antes da sua vinda, um baptismo de penitência a todo o povo de Israel.
Prestes a terminar a sua carreira, João dizia: ‘Eu não sou quem julgais; mas depois de mim, vai chegar Alguém, a quem eu não sou digno de desatar as sandálias dos seus pés’.
Irmãos, descendentes de Abraão e todos vós que amais a Deus: a nós é que foi dirigida esta palavra de salvação». 
Evangelho segundo S. Lucas 1,57-66.80.
Naquele tempo, chegou a altura de Isabel ser mãe e deu à luz um filho.
Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe tinha feito tão grande benefício e congratularam-se com ela.
Oito dias depois, vieram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias,
mas a mãe interveio e disse: «Não, Ele vai chamar-se João».
Disseram-lhe: «Não há ninguém da tua família que tenha esse nome».
Perguntaram então ao pai, por meio de sinais, como queria que o menino se chamasse.
O pai pediu uma tábua e escreveu: «O seu nome é João». Todos ficaram admirados.
Imediatamente se lhe abriu a boca e se lhe soltou a língua e começou a falar, bendizendo a Deus.
Todos os vizinhos se encheram de temor e por toda a região montanhosa da Judeia se divulgaram estes factos.
Quantos os ouviam contar guardavam-nos em seu coração e diziam: «Quem virá a ser este menino?». Na verdade, a mão do Senhor estava com ele.
O menino ia crescendo e o seu espírito fortalecia-se e foi habitar no deserto até ao dia em que se manifestou a Israel.

Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -
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Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão para o nascimento de João Baptista 
«É necessário que Ele cresça e eu diminua» ( Jo 3,30)
O nascimento de João e o de Jesus Cristo e depois a Paixão de cada um, marcaram a diferença entre eles. Com efeito, João nasce quando o dia começa a diminuir; Jesus Cristo, quando o dia começa a crescer. A diminuição do dia no caso do primeiro é um símbolo da sua morte violenta; o crescimento do dia no caso do segundo é um símbolo da exaltação da cruz.
O Senhor revela também um sentido secreto [...] desta palavra de João acerca de Jesus Cristo: «É necessário que Ele cresça e eu diminua.» Toda a justiça humana [...] se consumara em João, acerca de quem dizia a Verdade: «Entre os filhos das mulheres, não surgiu nenhum maior do que João Baptista» (Mt 11,11). Nenhum homem teria, pois podido ultrapassá-lo; mas ele era apenas um homem. Ora na graça cristã, pede-se-nos que não nos glorifiquemos no homem, «mas se alguém se glorifica que se glorifique no Senhor» (2Cor 10,17): o homem no seu Deus; o servo no seu senhor. É por este motivo que João exclama: «É necessário que Ele cresça e eu diminua.» Claro que Deus não diminuiu nem aumentou em Si mesmo, mas nos homens; pois à medida que progride o verdadeiro fervor, a graça divina cresce e o poder humano diminui até que chegue à sua conclusão o reino do Senhor Deus que está em todos os membros de Jesus Cristo e no qual toda a tirania, toda a  autoridade, todo o poder estão mortos e Deus é tudo em todos (Col 3,11).
João, o evangelista, diz: «Ele era a verdadeira luz que ilumina todo o homem vindo a este mundo» (1,9); por seu lado, João Baptista declara: «Nós recebemos tudo da sua plenitude» (Jo 1,16). Quando a luz, que é em si própria sempre total, cresce em quem por ela é iluminado, esse diminui em si mesmo, à medida que se vai abolindo nele o que estava sem Deus. É que o homem sem Deus nada pode a não ser pecar e o seu poder humano diminui quando triunfa a graça divina, destruidora do pecado. A fraqueza da criatura cede ao poder do Criador e a vaidade dos nossos afectos egoístas dissolve-se diante do amor universal. Enquanto João Baptista nos grita, do fundo da nossa angústia, a misericórdia de Jesus Cristo: «É necessário que Ele cresça e eu diminua.»
Quinta-feira, dia 25 de Junho de 2015
Quinta-feira da 12ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : S. Máximo, bispo de Turim, +séc. V, S. Guilherme de Vercelli, monge, fundador, +1142

Livro de Génesis 16,1-12.15-16.
Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos. Tinha, porém uma escrava egípcia, chamada Agar.
Sarai disse a Abrão: «Tu vês que o Senhor não me tem deixado ser mãe. Toma para ti a minha escrava; talvez por ela eu possa ter filhos». E Abrão escutou as palavras de Sarai.
Dez anos depois de Abrão se ter estabelecido na terra de Canaã, Sarai, sua esposa, tomou Agar, a egípcia, sua escrava, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido.
Ele tomou-a para si e Agar concebeu. Vendo que tinha concebido, Agar começou a desprezar a sua senhora.
Então Sarai disse a Abrão: «A ofensa que me fazem é por tua causa. Pus nos teus braços a minha escrava e, depois de ter concebido, ela começou a desprezar-me. O Senhor será juiz entre nós dois».
Abrão respondeu a Sarai: «A tua escrava está nas tuas mãos; faz dela o que te parecer melhor». Então Sarai começou a maltratá-la, de tal modo que a escrava fugiu da sua presença.
O Anjo do Senhor encontrou-a no deserto, junto duma nascente, a nascente que está no caminho de Sur,
e disse-lhe: «Agar, escrava de Sarai, donde vens e para onde vais?». Ela respondeu-lhe: «Fugi da presença de Sarai, minha senhora».
O Anjo do Senhor disse-lhe: «Volta para junto da tua senhora e entrega-te humildemente nas suas mãos».
O Anjo do Senhor continuou: «Eu multiplicarei a tua descendência e será tão numerosa que não se poderá contar».
Disse-lhe ainda o Anjo do Senhor: «Estás grávida e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Ismael porque o Senhor ouviu a tua aflição.
Será um homem semelhante ao potro selvagem: levantará a mão contra todos e todos levantarão a mão contra ele e viverá à margem de todos os seus irmãos».
Assim Agar deu um filho a Abrão e Abrão pôs ao filho que lhe dera Agar o nome de Ismael.
Abrão tinha oitenta e seis anos de idade quando Agar lhe deu o filho Ismael.
Livro de Salmos 106(105),1-2.3-4a.4b-5.
Agradecei ao Senhor porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
Quem poderá contar as obras do Senhor
e apregoar todos os seus prodígios?

Felizes os que observam os seus preceitos
e praticam sempre o que é justo.
Lembrai-Vos de nós, Senhor,
por amor do vosso povo.

Visitai-nos com a vossa salvação
para que vejamos a felicidade dos vossos eleitos,
rejubilemos com a alegria do vosso povo
e exultemos com a vossa herança.

Evangelho segundo S. Mateus 7,21-29.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Nem todo aquele que Me diz ‘Senhor, Senhor’ entrará no reino dos Céus, mas só aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos Céus.
Muitos Me dirão no dia do Juízo: ‘Senhor, não foi em teu nome que profetizámos e em teu nome que expulsámos demónios e em teu nome que fizemos tantos milagres?’
Então lhes direi bem alto: ‘Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade (=não-equidade)’.
Todo aquele que ouve as minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, vieram as torrentes e sopraram os ventos contra aquela casa; mas ela não caiu porque estava fundada sobre a rocha,
mas todo aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é como o homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, vieram as torrentes e sopraram os ventos contra aquela casa; ela desmoronou-se e foi grande a sua ruína».
Quando Jesus Cristo acabou de falar, a multidão estava admirada com a sua doutrina porque a ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Filoxeno de Mabug (?-c. 523), bispo da Síria
Homilia 1 
«Acorda, tu que dormes» (Ef 5,14)
«Todo aquele que ouve as minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.» Por isso, convém que nos apliquemos, não somente a escutar a Palavra de Deus, mas também a conformar a nossa vida com essa mesma Palavra. [...] Escutar a lei é uma boa regra porque nos incita à prática das virtudes. Fazemos bem em ler e meditar as Escrituras, pois é assim que purificamos o fundo da nossa alma dos maus pensamentos,
mas ler, escutar e meditar assiduamente a Palavra de Deus sem a pôr em prática é uma falta que o Espírito de Deus já condenou antecipadamente. [...] Os que se encontram nestas disposições nem sequer devem pegar nos livros sagrados. Ao ímpio, Deus declara: «Porque andas sempre a falar da minha lei e trazes na boca a minha aliança, tu que detestas os meus ensinamentos e rejeitas as minhas palavras?» (Sl 49,16-17) Aquele que lê assiduamente as Escrituras sem as pôr em prática encontra a sua condenação na própria leitura e merece uma condenação tanto mais grave quanto despreza e desdenha em cada dia aquilo que ouve em cada dia. É como um morto, um cadáver sem alma. Podem soar milhares de trombetas aos ouvidos de um morto que ele não as ouvirá. Da mesma forma, a alma que está morta no pecado, o coração que perdeu a lembrança de Deus não ouve o som nem os gritos da Palavra divina e a trombeta das palavras espirituais não a impressiona; esta alma está mergulhada no sono da morte.
Sexta-feira, dia 26 de Junho de 2015
Sexta-feira da 12ª semana do Tempo Comum
Quando Abraão tinha noventa e nove anos de idade, o Senhor apareceu-lhe e disse-lhe: «Eu sou o Deus todo-poderoso. Anda na minha presença e sê perfeito».
Deus disse ainda a Abraão: «Guardarás a minha aliança, tu e a tua descendência, de geração em geração.
Esta é a aliança que estabeleço contigo e com os teus descendentes e que deveis observar: todos os homens serão circuncidados».
Deus disse a Abraão: «A Sarai, tua esposa, nunca mais lhe chamarás Sarai; o seu nome é Sara.
Eu a abençoarei e por ela te darei um filho. Eu a abençoarei e ela dará origem a nações; dela sairão reis de povos».
Abraão prostrou-se com o rosto em terra e começou a rir, dizendo: «Como pode nascer um filho a um homem de cem anos? Como pode Sara aos noventa anos ser mãe?».
Abraão disse a Deus: «Ao menos viva Ismael na vossa presença».
Mas Deus respondeu-lhe: «Não é isso. Sara, tua esposa, dar-te-á um filho e tu lhe porás o nome de Isaac. Estabelecerei com ele a minha aliança como aliança perpétua com a sua descendência.
Quanto a Ismael, também te ouvi: Eu o abençoarei e tornarei fecundo e o farei multiplicar-se sem medida. Será pai de doze chefes e farei dele um grande povo,
mas estabelecerei a minha aliança com Isaac que Sara dará à luz, por este mesmo tempo, no próximo ano».
Quando acabou de falar, Deus retirou-se de junto de Abraão. 
Livro de Salmos 128(127),1-2.3.4-5.
Feliz de ti, que adoras o Senhor e andas nos seus caminhos.
Comerás do trabalho das tuas mãos, serás feliz e tudo te correrá bem.
Tua esposa será como videira fecunda no íntimo do teu lar; teus filhos serão como ramos de oliveira ao redor da tua mesa.
Assim será abençoado o homem que ama o Senhor.
De Sião te abençoe o Senhor: vejas a prosperidade de Jerusalém todos os dias da tua vida. 
Evangelho segundo S. Mateus 8,1-4.
Ao descer do monte, seguia Jesus Cristo uma grande multidão.
Veio então prostrar-se diante d’Ele um leproso, que Lhe disse: «Senhor, se quiseres, podes curar-me».
Jesus Cristo estendeu a mão e tocou-o, dizendo: «Eu quero: fica curado» e imediatamente ficou curado da lepra.
Disse-lhe Jesus Cristo: «Não digas nada a ninguém; mas vai mostrar-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés ordenou para que lhes sirva de testemunho».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -
www.capuchinhos.org

Comentário do dia:

Bento XVI, papa de 2005 a 2013
Encíclica «Spe Salvi», 36 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana) 
«Quero, fica purificado»
Tal como o agir, também o sofrimento [sob todas as suas formas] faz parte da existência humana. Este deriva, por um lado, da nossa finitude e, por outro, da súmula de erros que se acumularam ao longo da história e que ainda hoje não cessa de aumentar.
É preciso obviamente fazer tudo o que é possível para atenuar o sofrimento: impedir, na medida do possível, o sofrimento dos inocentes; amenizar as dores; ajudar a superar os sofrimentos psíquicos. Tudo isto são deveres, tanto de justiça como de amor, que se inserem nas exigências fundamentais da existência cristã e de todas as vidas verdadeiramente humanas. Na luta contra a dor física, conseguiram-se realizar grandes progressos; mas o sofrimento dos inocentes e também os sofrimentos psíquicos aumentaram no decurso destas últimas décadas.
Sim, devemos fazer tudo para superar o sofrimento, mas eliminá-lo completamente do mundo não está nas nossas possibilidades humanas, simplesmente porque não podemos ultrapassar a nossa finitude e porque nenhum de nós é capaz de eliminar o poder do mal, do erro, que – como constatámos – é uma fonte contínua de sofrimento. Isto só Deus o poderia fazer: só um Deus que entra pessoalmente na História tornando-se homem e sofrendo nela. Nós sabemos que este Deus existe e que, por isso, este poder que «tira os pecados do mundo» (Jo 1,29) está presente no mundo. Pela fé na existência deste poder, surgiu na História a esperança da cura do mundo.
Sábado, dia 27 de Junho de 2015
Sábado da 12ª semana do Tempo Comum
Festa da Igreja : Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Santo do dia : 
S. Cirilo de Alexandria, bispo, Doutor da Igreja, +444

Livro de Génesis 18,1-15.
Naqueles dias, o Senhor apareceu a Abraão junto do Carvalho de Mambré. Abraão estava sentado à entrada da sua tenda, no maior calor do dia.
Ergueu os olhos e viu três homens de pé diante dele. Logo que os viu, deixou a entrada da tenda e correu ao seu encontro; prostrou-se por terra
e disse: «Meu Senhor, se agradei aos vossos olhos, não passeis adiante sem parar em casa do vosso servo.
Mandarei vir água para que possais lavar os pés e descansar debaixo desta árvore.
Vou buscar um bocado de pão para restaurardes as forças antes de continuardes o vosso caminho, pois não foi em vão que passastes diante da casa do vosso servo». Eles responderam: «Faz como disseste».
Abraão apressou-se a ir à tenda onde estava Sara e disse-lhe: «Toma depressa três medidas de flor da farinha, amassa-a e coze uns pães no borralho».
Abraão correu ao rebanho e escolheu um vitelo tenro e bom e entregou-o a um servo que se apressou a prepará-lo.
Trouxe manteiga e leite e o vitelo já pronto e colocou-o diante deles e, enquanto comiam, ficou de pé junto deles debaixo da árvore.
Depois eles disseram-lhe: «Onde está Sara, tua esposa?». Abraão respondeu: «Está ali na tenda».
E um deles disse: «Passarei novamente pela tua casa daqui a um ano e então Sara, tua esposa, terá um filho». Sara escutava por detrás dele, à entrada da tenda.
Abraão e Sara eram velhos, de idade muito avançada, e Sara já tinha passado a idade de ser mãe.
Sara riu-se, pensando consigo: «Agora que estou envelhecida é que terei a alegria de ser mãe com um marido tão velho?».
Mas o Senhor disse a Abraão: «Porque se riu Sara, pensando consigo: ‘Irei eu realmente dar à luz, agora que estou velha?’.
Mas há porventura alguma coisa impossível ao Senhor? Neste mesmo tempo, no próximo ano, Eu virei ter contigo e Sara terá um filho».
Sara entretanto porque tinha medo, pretendeu negar: «Eu não me ri». Mas o Senhor respondeu-lhe: «Riste, sim». 
Evangelho segundo S. Lucas 1,46-47.48-49.50.53.54-55.
«A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,
porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. 

O todo-poderoso fez em mim maravilhas:
santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que O adoram. 

Encheu de bens os famintos
e aos ricos despediu de mãos vazias. 
Acolheu Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia
como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência para sempre.

Evangelho segundo S. Mateus 8,5-17.
Naquele tempo, ao entrar Jesus Cristo em Cafarnaum, aproximou-se d’Ele um centurião que Lhe suplicou, dizendo:
«Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico e sofre horrivelmente».
Disse-lhe Jesus Cristo: «Eu irei curá-lo»,
mas o centurião respondeu-Lhe: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa; mas diz uma só palavra e o meu servo ficará curado
porque eu, que não passo dum subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens: digo a um ‘Vai!’ e ele vai; a outro ‘Vem!’ e ele vem e ao meu servo ‘Faz isto!’ e ele faz».
Ao ouvi-lo, Jesus Cristo ficou admirado e disse àqueles que O seguiam: «Em verdade vos digo: Não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé.
Por isso vos digo: Do Oriente e do Ocidente virão muitos sentar-se à mesa com Abraão, Isaac e Jacob,
no reino dos Céus, ao passo que os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores onde haverá choro e ranger de dentes».
Depois Jesus Cristo disse ao centurião: «Vai para casa. Seja feito conforme acreditaste» e naquela hora, o servo ficou curado.
Quando Jesus Cristo entrou na casa de Pedro, viu que a sogra dele estava de cama com febre.
Tocou-lhe na mão e a febre deixou-a; ela então levantou-se e começou a servi-los.
Ao cair da tarde, trouxeram-Lhe muitos possessos. Jesus Cristo expulsou os espíritos com uma palavra e curou todos os doentes.
Assim se cumpria o que o profeta Isaías anunciara, dizendo: «Tomou sobre si as nossas enfermidades e suportou as nossas doenças».

Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -
www.capuchinhos.org

Comentário do dia:
Basílio de Selêucia (?-c. 468), bispo
Homilia nº 19 sobre o centurião, pp. 85, 235ss. 
«Digo-vos que, do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete»
Vi o Senhor fazer milagres no Evangelho e o meu discurso adquiriu segurança com eles. Vi o centurião prostrar-se aos pés do Senhor; vi as nações enviarem a Jesus Cristo as primícias dos seus frutos. A cruz ainda não se ergueu e já os pagãos se precipitam para o Mestre. Ainda não se escutou: «Ide, pois fazei discípulos de todos os povos» (Mt 28, 19) e já os povos acorrem. Acorrem antes de serem chamados, ardem de desejos do Senhor. Ainda a pregação não começou e já eles se apressam ao encontro do Pregador. Pedro [...] ainda está a ser ensinado e já eles se reúnem à volta daquele que o ensina; a luz de Paulo ainda não refulgiu sob o estandarte de Jesus Cristo e já as nações vêm adorar o rei com incenso (Mt 2, 11).
E agora eis que um centurião Lhe diz: «Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico, sofrendo horrivelmente.» Aqui está de facto um novo milagre: o servo cujos membros estão paralisados conduz o seu amo ao Senhor; a doença do escravo devolve a saúde ao seu proprietário. Este, buscando a saúde do servo, encontra o Senhor e, enquanto tenta conquistar a saúde do seu escravo, deixa-se conquistar por Jesus Cristo.
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