=CRISTIANISMO=
«Senhor,
a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna» Jo 6,68
Queridos
Amigos
Aproveitamos
para vos anunciar a abertura de duas novas versões de Evangelizo,
a acrescentar à versão grega recentemente iniciada:
A
liturgia ambrosiana é bastante próxima da romana tradicional com
algumas especificidades particulares tais como um calendário e
leituras próprias. Abrimos esta versão a pedido de numerosos
leitores de língua italiana e de um bispo. O rito ambrosiano está
em vigor na diocese de Milão e em três vales do Tessino (na
Suíça), o que representa 51 paróquias.
Fiéis
ao espírito do serviço Evangelizo, estamos felizes por vos fazer
descobrir, através deste rito ambrosiano, a extraordinária
riqueza litúrgica da nossa Igreja.
-
a versão grega: evaggeliokathemera.org.
Que ela possa ser um apoio diário aos membros deste povo que
sofre. Não deixem se informar os vossos conhecidos deste novo
serviço.
Podem
contactar connosco através da página “contactos” do nosso
sítio internet:
http://www.evangelizo.org/main.php?language=PT&module=contact.
Obrigado.
Queremos
agradecer também a quantos, com a sua contribuição, permitem o
financiamento e o desenvolvimento do serviço. Como sabem, ele é
e será sempre gratuito, mas essas contribuições servem, em
parte, para apoiar os mosteiros que nos ajudam na selecção e
tradução diária dos comentários bem como para financiar o
material informático. É por esta relação entre a vida activa e
a contemplativa que o Evangelho Quotidiano pode funcionar.
Se
deseja fazer um donativo:
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Obrigado.
Criado
em 2001, EVANGELIZO propõe aos seus leitores um acesso fácil e
rápido a todas as leituras da liturgia católica do dia, à vida
dos santos e a um comentário feito por uma grande figura da
Igreja.
Fazemo-vos
uma proposta; um amigo por dia. É um mínimo que não ocupa quase
tempo nenhum. Abram o nosso site (www.evangelizo.org)
e, clicando na bandeira que vos interessa, inscrevam o amigo de
que se lembrarem na casa “o seu endereço e-mail”. Confirmem e
já está! Ele receberá uma carta nossa a pedir se aceita a
inscrição.
Um
por dia! Não é pedir muito, pois não? O Senhor vos agradecerá.
O
serviço está agora disponível gratuitamente em vários meios e
suportes: por correio electrónico; no computador:
http://www.evangelhoquotidiano.org/;
em telefone móvel: http://mobile, evangelizo.org; em telefone
“Iphone” e “Android”: aplicações “Evangelizo”.
Com
os votos renovados de uma boa caminhada ao longo deste ano,
saúda-vos
A
equipa portuguesa do Evangelho Quotidiano
---------------------------------------
Da
Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -
www.capuchinhos.org
Domingo, dia 20 de Janeiro de 20132º Domingo do Tempo Comum - Ano C
Santo
do dia : S.
Sebastião, m., +288, S.
Fabião (ou Fabiano), p., m., +250
Livro de Isaías 62,1-5.
Por
amor de Sião, não me calarei, por amor de Jerusalém, não
descansarei até que apareça a aurora da sua justiça e a sua
salvação brilhe como uma chama.
As nações verão a tua justiça e todos os reis, a tua glória. Dar-te-ão um nome novo, designado pela boca do SENHOR. Serás como uma coroa brilhante nas mãos do SENHOR e um diadema real nas mãos do teu Deus. Não serás mais chamada a «Desamparada» nem a tua terra será chamada a «Deserta»; antes serás chamada: «Minha Dilecta» e a tua terra a «Desposada» porque o SENHOR elegeu-te como preferida e a tua terra receberá um esposo. Assim como um jovem se casa com uma jovem também te desposa aquele que te reconstrói. Assim como a esposa é a alegria do seu marido assim tu serás a alegria do teu Deus. Livro de Salmos 96(95),1-2a.2b-3.7-8a.9-10ac.
Cantai
ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, Terra inteira! Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome. Anunciai dia a dia a sua salvação, publicai entre as nações a sua glória, em todos os povos, as suas maravilhas. Dai ao Senhor, famílias das nações, dai ao Senhor glória e poder, dai ao Senhor a glória do seu nome. Adorai o Senhor com vestes sagradas. Trema diante d'Ele a Terra inteira! Proclamai entre os povos:«O Senhor é rei», governa os povos com equidade. 1ª Carta aos Coríntios 12,4-11.
Irmãos:
Há diversidade de dons, mas o Espírito (o Espírito de Deus; não
o Espírito Universal) é o mesmo;
há diversidade de serviços, mas o Senhor é o mesmo; há diversos modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito comum. A um é dada, pela acção do Espírito, uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de ciência, segundo o mesmo Espírito; a outro, a fé no mesmo Espírito; a outro, o dom das curas, no único Espírito; a outro, o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, a variedade de línguas; a outro, por fim, a interpretação das línguas. Tudo isto, porém, o realiza o único e o mesmo Espírito, distribuindo a cada um conforme lhe apraz. Evangelho segundo S. João 2,1-11.
Naquele
tempo, realizou-se um casamento em Caná da Galileia e a mãe de
Jesus Cristo estava lá.
Jesus Cristo e os seus discípulos também foram convidados para a boda. Como viesse a faltar o vinho, a mãe de Jesus Crsto disse-lhe: «Não têm vinho!» Jesus Cristo respondeu-lhe: «Mulher, que tem isso a ver contigo e comigo? Ainda não chegou a minha hora.» Sua mãe disse aos serventes: «Fazei o que Ele vos disser!» Ora havia ali seis vasilhas de pedra preparadas para os ritos de purificação dos judeus com capacidade de duas ou três medidas cada uma. Disse-lhes Jesus Cristo: «Enchei as vasilhas de água.» Eles encheram-nas até cima. Então ordenou-lhes: «Tirai agora e levai ao chefe de mesa.» E eles assim fizeram. O chefe de mesa provou a água transformada em vinho sem saber de onde era, se bem que o soubessem os serventes que tinham tirado a água; chamou o noivo e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho melhor e, depois de terem bebido bem, é que serve o pior. Tu, porém guardaste o melhor vinho até agora!» Assim, em Caná da Galileia, Jesus Cristo realizou o primeiro dos seus sinais miraculosos com o qual manifestou a sua glória e os discípulos creram nele. São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo Homilia 23; PL 57, 274
O vinho novo da verdadeira
alegria
Está escrito que o Senhor foi a
umas bodas para onde tinha sido convidado. O Filho de Deus foi a
estas bodas para santificar com a Sua presença o casamento que já
tinha instituído. Foi a umas bodas da Antiga Lei para escolher,
no povo pagão, uma esposa que permanecesse sempre virgem. Aquele
que não nasceu de um casamento humano foi às bodas e não foi
para participar num alegre banquete, mas para Se revelar por meio
de um prodígio verdadeiramente admirável; não foi beber vinho,
mas dar vinho porque, quando faltou vinho aos convidados, a
bem-aventurada Virgem Maria disse-Lhe: «Não têm vinho!» Jesus
Cristo, aparentemente contrariado, respondeu-lhe: «Mulher, que
tem isso a ver contigo e comigo?» [...] Ao responder: «Ainda não
chegou a Minha hora», referia-Se certamente à hora gloriosa da
Sua Paixão, onde o vinho foi derramado para vida e salvação de
todos. Maria pedia-Lhe um favor temporal, enquanto Jesus Cristo
preparava uma alegria eterna.
Mas o Senhor é tão bom que não hesita em conceder pequenas coisas enquanto não chegam as grandes. A bem-aventurada Virgem Maria, sendo verdadeiramente Mãe do Senhor, via em pensamento o que ia passar-se e conhecia antecipadamente a vontade do Senhor. Foi por isso que teve o cuidado de dizer aos servidores: «Fazei o que Ele vos disser!» A Santa Mãe sabia certamente que a palavra de censura que o Filho lhe tinha dirigido não ocultava o ressentimento de um homem irritado, mas continha um mistério de compaixão [...] e eis que subitamente aquelas águas começaram a receber força, a tomar cor, a difundir um bom odor, a adquirir gosto e a sua natureza a mudar por completo. E esta transformação das águas noutra substância manifestou a presença do Criador porque ninguém é capaz de transformar a água noutra coisa, senão Aquele que a criou do nada.
Segunda-feira,
dia 21 de Janeiro de 2013
Segunda-feira da 2ª semana do Tempo Comum
Todo
o Sumo Sacerdote tomado de entre os homens é constituído em
favor dos homens nas coisas respeitantes a Deus para oferecer dons
e sacrifícios pelos pecados.
Pode compadecer-se dos ignorantes e dos que erram, pois também ele está cercado de fraqueza; por isso, deve oferecer sacrifícios, tanto pelos seus pecados como pelos do povo. E ninguém tome esta honra para si mesmo, mas somente quem é chamado por Deus, tal como Aarão. Assim também Jesus Cristo não se atribuiu a glória de se tornar Sumo Sacerdote, mas concedeu-lha aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, Eu hoje te gerei. E como diz noutro passo: Tu és sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedec. Nos dias da sua vida terrena, apresentou orações e súplicas àquele que o podia salvar da morte com grande clamor e lágrimas e foi atendido por causa da sua piedade. Apesar de ser Filho de Deus, aprendeu a obediência por aquilo que sofreu e, tornado perfeito, tornou-se para todos os que lhe obedecem fonte de salvação eterna, tendo sido proclamado por Deus Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedec. Livro de Salmos 110(109),1.2.3.4.
Tu
és sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedec.
Disse o Senhor ao meu senhor: «Senta-te à minha direita e Eu farei dos teus inimigos um estrado para os teus pés.» De Sião, o Senhor estenderá o ceptro do teu poder. Dominarás os teus inimigos na batalha! A tua família é de nobres, desde o dia em que nasceste; no esplendor do santuário, das entranhas da madrugada, como orvalho, Eu te gerei. O Senhor jurou e não voltará atrás: «Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec.» Evangelho segundo S. Marcos 2,18-22.
Naquele
tempo, os discípulos de João e os fariseus guardavam jejum.
Vieram perguntar a Jesus Cristo: «Porque é que os discípulos de
João e os dos fariseus guardam jejum e os teus discípulos não
jejuam?»
Jesus Cristo respondeu: «Poderão os convidados para a boda jejuar enquanto o esposo está com eles? Enquanto têm consigo o esposo, não podem jejuar. Dias virão em que o esposo lhes será tirado e então, nesses dias, hão-de jejuar.» «Ninguém deita remendo de pano novo em roupa velha, pois o pano novo puxa o tecido velho e o rasgão fica maior. E ninguém deita vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho romperá os odres e perde-se o vinho tal como os odres. Mas vinho novo, em odres novos.» São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja Sermão sobre Marcos 2; PL 52, 287
«O vinho novo das bodas do
Filho»
«Porque é que nós jejuamos e
os Teus discípulos não jejuam?» Porquê? Porque para vós o
jejum é uma questão de lei. Não é um dom espontâneo. Em si
mesmo, o jejum não tem valor; o que conta é o desejo daquele que
jejua. Que proveito pensais tirar do vosso jejum, se jejuais
constrangidos e forçados por uma lei? O jejum é um arado
maravilhoso para lavrar o campo da santidade. Mas os discípulos
de Jesus Cristo foram enviados a trabalhar no campo já maduro da
santidade; eles comem o pão da colheita nova. Como poderiam eles
ser obrigados a praticar jejuns agora caducos? «Poderão os
convidados para a boda jejuar enquanto o Esposo está com
eles?»
Aquele que se casa, entrega-se inteiramente à alegria e toma parte do banquete; mostra-se muito afável e alegre para com os convidados; faz tudo o que lhe inspira o seu afecto pela esposa. Jesus Cristo celebra as Suas bodas com a Igreja (a Sua Família) enquanto vive na terra. É por isso que aceita tomar parte nas refeições para as quais é convidado. Cheio de benevolência e amor, mostra-Se humano, acessível e amável. Não veio Ele para unir o homem a Deus e fazer dos Seus companheiros membros da família de Deus? Do mesmo modo, diz Jesus Cristo: «Ninguém deita remendo de pano novo em roupa velha». Esse pano novo é o tecido do Evangelho que está em vias de ser entretecido com a lã do Cordeiro de Deus: uma veste real que o sangue da Paixão irá em breve tingir de vermelho. Como aceitaria Jesus Cristo unir esse pano novo com a vetustez do legalismo de Israel? [...] Assim como «ninguém deita vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho romperá os odres e perde-se o vinho tal como os odres. Mas vinho novo, em odres novos.» Esses odres novos são os cristãos. O jejum de Jesus Cristo é que purificará esses odres de toda a sujidade para que fique intacto o sabor do vinho novo. O cristão torna-se assim o odre novo, pronto a receber o vinho novo, o vinho das bodas do Filho, pisado na prensa da cruz.
Terça-feira,
dia 22 de Janeiro de 2013
Terça-feira da 2ª semana do Tempo Comum
Santo do dia
: S.
Vicente, diác., m., +304, S.
Vicente Pallotti, presb., fundador, +1850, Beata
Laura Vicunha, v., +1904
Carta aos Hebreus 6,10-20.
Irmãos:
Deus não é injusto para esquecer as vossas obras e o amor
que mostrastes pelo seu nome, pondo-vos ao serviço dos santos e
servindo-os ainda agora.
Desejamos, porém que cada um de vós mostre o mesmo zelo para a plena realização da sua esperança até ao fim, de modo que não vos torneis preguiçosos, mas imiteis aqueles que, pela fé e pela perseverança, se tornam herdeiros das promessas. Quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha ninguém maior por quem jurar, jurou por si mesmo, dizendo: Na verdade, Eu te abençoarei e multiplicarei a tua descendência. E assim Abraão, tendo esperado com paciência, alcançou a promessa. Ora os homens juram por alguém maior do que eles e o juramento é para eles uma garantia que põe fim a toda a controvérsia. Por isso, querendo Deus mostrar mais claramente aos herdeiros da promessa que a sua decisão era imutável, interveio com um juramento para que, graças a duas acções imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, encontrássemos grande estímulo, nós os que procurámos refúgio nele, agarrando-nos à esperança proposta. Nessa esperança temos como que uma âncora segura e firme da alma que penetra até ao interior do véu onde Jesus Cristo entrou como nosso precursor, tornando-se Sumo Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec. Livro de Salmos 111(110),1-2.4-5.9.10c.
O
Senhor jamais esquecerá a sua aliança.
Louvarei o Senhor de todo o coração, no conselho dos justos e na assembleia. Grandes são as obras do Senhor, dignas de meditação para quem as ama. Instituiu um memorial das suas maravilhas: o Senhor é misericordioso e compassivo. Deu sustento àqueles que O adoram e jamais se esquecerá da sua aliança. Enviou a redenção ao seu povo, firmou com ele uma aliança eterna, santo e venerável é o seu nome, o louvor do Senhor permanece para sempre. Evangelho segundo S. Marcos 2,23-28.
Ora
num dia de sábado, indo Jesus Cristo através das searas, os
discípulos puseram-se a colher espigas pelo caminho.
Os fariseus diziam-lhe: «Repara! Porque fazem eles ao sábado o que não é permitido?» Ele disse: «Nunca lestes o que fez David quando teve necessidade e sentiu fome, ele e os que estavam com ele? Como entrou na casa de Deus, ao tempo do Sumo Sacerdote Abiatar e comeu os pães da oferenda que apenas aos sacerdotes era permitido comer e também os deu aos que estavam com ele?» E disse-lhes: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. O Filho do Homem até do sábado é Senhor.» Papa Bento XVI Exortação apostólica «Sacramentum caritatis» §72 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)
«O Filho do Homem até do
sábado é Senhor»: a libertação trazida por Jesus Cristo
Esta novidade radical que a
Eucaristia introduz na vida do homem revelou-se à consciência
cristã desde o princípio; prontamente os fiéis compreenderam a
influência profunda que a celebração eucarística exercia sobre
o seu estilo de vida. Santo Inácio de Antioquia exprimia esta
verdade designando os cristãos como «aqueles que chegaram à
nova esperança» e apresentava-os como aqueles que vivem «segundo
o domingo». Esta expressão do grande mártir antioqueno põe
claramente em evidência a ligação entre a realidade eucarística
e a vida cristã no seu dia-a-dia. O costume característico que
os cristãos têm de se reunir no primeiro dia depois do sábado
para celebrar a ressurreição de Jesus Cristo — conforme a
narração do mártir São Justino — é também o dado que
define a forma da vida renovada pelo encontro com Jesus Cristo.
Mas a expressão de Santo Inácio
— «viver segundo o domingo» — sublinha também o valor
paradigmático que este dia santo tem para os restantes dias da
semana. De facto, o domingo não se distingue com base na simples
suspensão das actividades habituais como se fosse uma espécie de
parêntesis dentro do ritmo normal dos dias; os cristãos sempre
sentiram este dia como o primeiro da semana porque nele se faz
memória da novidade radical trazida por Jesus Cristo. Por isso, o
domingo é o dia em que o cristão reencontra a forma eucarística
própria da sua existência, segundo a qual é chamado a viver
constantemente; «viver segundo o domingo» significa viver
consciente da libertação trazida por Jesus Cristo e realizar a
própria existência como oferta de si mesmo a Deus para que a Sua
vitória se manifeste plenamente a todos os homens através de uma
conduta intimamente renovada.
Quarta-feira,
dia 23 de Janeiro de 2013
Quarta-feira da 2ª semana do Tempo Comum
Irmãos:
Melquisedec, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, foi ao
encontro de Abraão quando ele voltava da derrota infligida aos
reis e abençoou-o;
Abraão concedeu-lhe o dízimo de todas as coisas; o seu nome significa, em primeiro lugar, rei de justiça, e depois, «rei de Salém» que quer dizer «rei de paz». Sem pai, sem mãe, sem genealogia, sem princípio de dias nem fim de vida, assemelha-se ao Filho de Deus e permanece sacerdote para sempre. E isto é ainda mais evidente quando aparece outro sacerdote à semelhança de Melquisedec, instituído, não segundo o mandamento de uma lei humana, mas segundo o poder de uma vida indestrutível. Na verdade, dele se testemunha: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec. Livro de Salmos 110(109),1.2.3.4.
Tu
és sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedec.
Disse o Senhor ao meu senhor: «Senta-te à minha direita, e Eu farei dos teus inimigos um estrado para os teus pés.» De Sião, o Senhor estenderá o ceptro do teu poder. Dominarás os teus inimigos na batalha! A tua família é de nobres, desde o dia em que nasceste; no esplendor do santuário, das entranhas da madrugada, como orvalho, Eu te gerei. O Senhor jurou e não voltará atrás: «Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec.» Evangelho segundo S. Marcos 3,1-6.
Jesus
Cristo entrou novamente na sinagoga onde estava um homem que tinha
uma das mãos paralisada.
Ora eles observavam-no para ver se iria curá-lo ao sábado a fim de o poderem acusar. Jesus Cristo disse ao homem da mão paralisada: «Levanta-te e vem para o meio.» E a eles perguntou: «É permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar uma vida ou matá-la?» Eles ficaram calados. Então, olhando-os com indignação e magoado com a dureza dos seus corações, disse ao homem: «Estende a mão.» Estendeu-a e a mão ficou curada. Assim que saíram, os fariseus reuniram-se com os partidários de Herodes para deliberar como haviam de matar Jesus Cristo. Santo Hilário (c. 315-367), bispo de Poitiers, doutor da Igreja Tratado sobre o Salmo 91, 3
Tudo é recriado por Jesus
Cristo todos os dias, visto que o Pai tudo opera pelo Filho
Em dia de sábado era imposto a
todos, sem excepção, que não fizessem nenhum trabalho e que
mesmo o descanso fosse levado a cabo em perfeita inactividade.
Como pôde então o Senhor romper a norma do sábado? [...] Em
verdade, como são grandes as obras de Deus que sustenta os céus,
fornece luz ao sol e a todos os astros, faz crescer as plantas da
terra e conserva a vida aos homens (e mulheres). [...] Sim, tudo o
que existe na Terra e debaixo do céu fica a dever-se a Deus (e
ao) Pai (vinho novo em odres novos porque os velhos não
aquentam); tudo vem de Deus e tudo existe pelo Filho. Com efeito,
Ele é a cabeça e o princípio de tudo; n'Ele tudo foi criado (Cl
1, 16-18). E foi da Sua plenitude que, por iniciativa do Seu
eterno poder, Ele tudo criou em seguida.
Ora, se Jesus Cristo opera em tudo, é necessariamente pela acção d'Aquele que opera em Jesus Cristo. Por isso, diz Ele: «o Meu Pai trabalha a cada momento e eu também» (Jo 5,17) porque tudo o que faz Jesus Cristo, Filho de Deus em Quem o Pai mora, é obra do Pai. Assim todos os dias tudo é recriado pelo Filho, visto que o Pai tudo opera pelo Filho. Por conseguinte, é diária a acção de Jesus Cristo e, segundo penso, as leis da Natureza, as formas dos corpos, o desenvolvimento e o crescimento de tudo o que existe são manifestações dessa mesma acção.
Quinta-feira,
dia 24 de Janeiro de 2013
Quinta-feira da 2ª semana do Tempo Comum
Irmãos:
Jesus Cristo pode salvar de um modo definitivo os que, por meio
dele, se aproximam de Deus, pois Ele está vivo para sempre a fim
de interceder por eles.
Tal é, com efeito, o Sumo Sacerdote que nos convinha: santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado acima dos céus, que não tem necessidade, como os outros sacerdotes, de oferecer vítimas todos os dias, primeiro pelos seus próprios pecados e depois pelos do povo porque Ele o fez uma vez por todas, oferecendo-se a si mesmo. A Lei, com efeito, constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à debilidade; mas a palavra do juramento, posterior à Lei, constitui o Filho perfeito para sempre. O ponto principal do que estamos a dizer é que temos um Sumo Sacerdote que se sentou nos céus à direita do trono da Majestade como ministro do santuário e da verdadeira tenda, construída pelo Senhor e não pelo homem. Todo o Sumo Sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; daí a necessidade de também ele ter algo para oferecer. Se Jesus Cristo estivesse na Terra, nem sequer seria sacerdote, pois já existem aqueles que oferecem os dons, segundo a Lei. Esses prestam um culto que é uma imagem e uma sombra das realidades celestes como foi revelado a Moisés quando estava para construir a tenda. Foi-lhe dito: Presta atenção, faz tudo segundo o modelo que te foi mostrado no monte. Mas, de facto, ele obteve um ministério tanto mais elevado quanto maior é a aliança de que é mediador, a qual foi estabelecida sobre melhores promessas. Livro de Salmos 40(39),7-8a.8b-9.10.17.
Eu
venho, Senhor, para fazer a vossa vontade.
Não quiseste sacrifícios nem oblações, mas abriste-me os ouvidos para escutar; não pediste holocaustos nem vítimas. Então eu disse: «Aqui estou!» «No Livro da Lei está escrito aquilo que devo fazer. Esse é o meu desejo, ó meu Deus; a tua lei está dentro do meu coração.» Proclamei a tua fidelidade e a tua salvação. Não ocultei à grande assembleia a tua bondade e a tua verdade. Mas alegrem-se e exultem em ti todos os que te procuram. Digam sem cessar os que desejam
a tua salvação: «O Senhor é
grande!»
Evangelho segundo S. Marcos 3,7-12.
Naquele
tempo, Jesus Cristo retirou-se para o mar com os discípulos.
Seguiu-o uma imensa multidão vinda da Galileia. E da Judeia,
de Jerusalém, da Idumeia, de além-Jordão e das cercanias de Tiro e de Sídon, uma grande multidão veio ter com Ele, ao ouvir dizer o que Ele fazia. E disse aos discípulos que lhe aprontassem um barco a fim de não ser molestado pela multidão, pois tinha curado muita gente e, por isso, os que sofriam de enfermidades caíam sobre Ele para lhe tocarem. Os espíritos malignos, ao vê-lo, prostravam-se diante dele e gritavam: «Tu és o Filho de Deus!» Ele, porém proibia-lhes severamente que o dessem a conhecer. Beato João XXIII (1881-1963), papa Diário da Alma 29/11/1940 (Paulus Editora)
«Seguiu-O uma imensa
multidão vinda da Galileia. E da Judeia, de Jerusalém, da
Idumeia, de além-Jordão [...], uma grande multidão veio ter com
Ele»
«Senhor, abre os meus lábios e
a minha boca anunciará o Teu louvor» (Sl 50,17). [...] Se
pensarmos que estas palavras se repetem sempre em Matinas, em nome
da Igreja que ora por si própria e por todo o mundo e pelos
milhares e centenas de milhares de bocas que se abrem ao toque da
graça que invocamos, então o panorama amplia-se e, ao
iluminar-se, completa-se. A Igreja apresenta-se, não como um
monumento histórico do passado, mas como uma instituição viva.
A Santa Igreja não é como um edifício que se constrói ao fim
de um ano. É uma cidade vastíssima que terminará por ocupar o
universo inteiro: «O seu monte santo, belo em altura, alegria de
toda a Terra, o monte Sião, vértice do céu, cidade do grande
rei» (Sl 48,3).
A construção começou há
vinte séculos, mas continua e estende-se por todas as terras até
que o nome de Jesus Cristo seja adorado por toda a parte. E à
medida que continua, as novas gentes dão saltos de júbilo
perante o anúncio: «E deram uma grande alegria a todos os
irmãos» (Act 15,3). Também é belíssimo o pensamento final
[...], edificante para todo o sacerdote que reza o breviário:
convém que cada um esteja atento a construir essa Santa
Igreja.
Quem, pela pregação, se dedica a obra tão bela, diga ao Senhor como anúncio do Seu evangelho: «Senhor, abre os meus lábios e a minha boca anunciará o Teu louvor.» Quem não é missionário suspire também por cooperar no grande esforço do apostolado e, quando recita os salmos sozinho na sua cela, siga ao Senhor: «Senhor, abre os meus lábios» porque, mesmo aí, por comunicação da caridade, deve considerar sua todas as línguas que nesse momento estejam a anunciar o evangelho que é o louvor divino supremo. Sexta-feira, dia 25 de Janeiro de 2013Conversão de São Paulo, apóstolo, festa
Naqueles
dias, Paulo disse ao povo:«Sou judeu, nascido em Tarso da
Cilícia, mas fui educado nesta cidade de Jerusalém, instruído
aos pés de Gamaliel, em todo o rigor da Lei dos nossos pais e
cheio de zelo pelas coisas de Deus como todos vós sois agora.
Persegui de morte esta «Via», algemando e entregando à prisão homens e mulheres como o podem testemunhar o Sumo Sacerdote e todos os anciãos. Recebi até, da parte deles, cartas para os irmãos de Damasco, onde ia para prender os que lá se encontrassem e trazê-los agrilhoados a Jerusalém a fim de serem castigados. Ia a caminho e já próximo de Damasco quando, por volta do meio dia, uma intensa luz, vinda do Céu, me rodeou com a sua claridade. Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: ‘Saulo, Saulo, porque me persegues?’ Respondi: ‘Quem és Tu, Senhor?’ Ele disse-me então: ‘Eu sou Jesus de Nazaré, a quem tu persegues.’ Os meus companheiros viram a luz, mas não ouviram a voz de quem me falava. E prossegui: ‘Que hei-de fazer, Senhor?’ O Senhor respondeu-me: ‘Ergue-te, vai a Damasco e lá te dirão o que se determinou que fizesses.’ Mas como eu não via, devido ao brilho daquela luz, fui levado pela mão dos meus companheiros e cheguei a Damasco. Ora um certo Ananias, homem piedoso e cumpridor da Lei, muito respeitado por todos os judeus da cidade, foi procurar-me e disse: ‘Saulo, meu irmão, recupera a vista.’ E no mesmo instante, comecei a vê-lo. Ele prosseguiu: ‘O Deus dos nossos pais predestinou-te para conheceres a sua vontade, para veres o Justo e para ouvires as palavras da sua boca porque serás testemunha diante de todos os homens, acerca do que viste e ouviste. E agora, porque esperas? Levanta-te, recebe o baptismo e purifica-te dos teus pecados, invocando o seu nome.’ Livro de Salmos 117(116),1.2.
Ide
por todo o mundo e anunciai o Evangelho.
Louvai o Senhor, todas as nações! Exaltai-O, todos os povos! Porque o seu amor para connosco não tem limites e a fidelidade do Senhor é eterna! Evangelho segundo S. Marcos 16,15-18.
Naquele
tempo, Jesus Cristo apareceu aos Onze e disse-lhes: «Ide pelo
mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura.
Quem acreditar e for baptizado será salvo; mas quem não acreditar será condenado. Estes sinais acompanharão aqueles que acreditarem: em meu nome expulsarão demónios, falarão línguas novas, apanharão serpentes com as mãos e, se beberem algum veneno mortal, não sofrerão nenhum mal; hão-de impor as mãos aos doentes e eles ficarão curados.» São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja 1º Sermão para a festa da conversão de São Paulo, 1,6
«Senhor, que queres que eu
faça?»
É com razão, bem-amados
irmãos, que a conversão do «mestre das nações» (1Tm 2,7) é
uma festa que hoje todos os povos celebram com alegria. Com
efeito, inúmeros foram os rebentos que brotaram dessa raiz; uma
vez convertido, Paulo tornou-se instrumento da conversão do mundo
inteiro. Outrora, quando ainda vivia na carne, mas não segundo a
carne (cf Rm 8,5s), converteu muita gente a Deus através da sua
pregação; ainda nos dias de hoje, em que vive junto de Deus uma
vida mais feliz, não cessa de trabalhar para a conversão dos
homens pelo seu exemplo, a sua oração e a sua doutrina. […]
Esta festa é uma grande fonte
de benefícios para os que a celebram. [...] Como desesperar, seja
qual for a enormidade das nossas faltas, quando ouvimos que
«Saulo, entretanto, respirando sempre ameaças e mortes contra os
discípulos do Senhor» se transformou subitamente em «instrumento
de eleição»? (cf Act 9,1.15). Quem poderá dizer sob o peso do
seu pecado: «Não posso erguer-me para levar uma vida melhor»
quando, na mesma estrada por onde o conduzia o seu coração
sedento de ódio, o perseguidor encarniçado se tornou subitamente
um pregador fiel? Esta conversão mostra-nos, num único e
magnífico dia, a misericórdia de Deus e o poder da Sua graça.
[…]
Eis, portanto, meus irmãos, um
modelo perfeito de conversão: O meu coração está firme, ó
Deus, o meu coração está firme [...] que queres que eu faça?»
(Sl 57,8; cf Act 9,6). Palavra breve, mas tão cheia, viva, eficaz
e digna de ser atendida! Quão poucas pessoas estão nessa
disposição de obediência perfeita que tenham renunciado à sua
vontade ao ponto de o seu próprio coração já não lhes
pertencer! E quão poucas pessoas procuram a cada instante, não o
que desejam, mas o que Deus quer e Lhe dizem sem cessar: «Senhor,
que queres que eu faça?»
Sábado, dia 26 de Janeiro de 2013SS. Timóteo e Tito, bispos (memória obrigatória)
Paulo,
servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, em ordem à fé dos
eleitos de Deus e ao conhecimento da verdade que conduz à
piedade,
na esperança da vida eterna, prometida desde os tempos antigos pelo Deus que não mente e que, no devido tempo, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada por mandato de Deus, nosso Salvador: a Tito, meu verdadeiro filho, pela fé comum, a graça e a paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Salvador. Deixei-te em Creta para acabares de organizar o que ainda falta e para colocares presbíteros em cada cidade, de acordo com as minhas instruções. Livro de Salmos 96(95),1-2a.2b-3.7-8a.10.
Anunciai
a todos os povos as maravilhas do Senhor.
Cantai ao Senhor um cântico
novo.
Cantai ao Senhor, Terra inteira. Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome. Anunciai dia a dia a sua salvação, publicai entre as nações a sua glória, em todos os povos, as suas maravilhas. Dai ao Senhor, famílias das nações, dai ao Senhor glória e poder, dai ao Senhor a glória do seu nome. Dizei entre as nações: «O Senhor é Rei!» sustenta o mundo e ele não vacila, governa os povos com equidade. Evangelho segundo S. Lucas 10,1-9.
Naquele
tempo, o Senhor designou outros setenta e dois discípulos e
enviou-os dois a dois, à sua frente, a todas as cidades e lugares
aonde Ele havia de ir.
Disse-lhes: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe. Ide! Envio-vos como cordeiros (praticando apenas o bem porque o resto é com Deus e os seus colaboradores) para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforge, nem sandálias e não vos detenhais a saudar ninguém pelo caminho. (para não gerarem a cobiça nos outros que se cruzem com eles e porem as suas vidas em perigo) Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa!' E se lá houver um homem de paz, sobre ele repousará a vossa paz; se não, voltará para vós. Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que lá houver, pois o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que vos for servido, curai os doentes que nela houver e dizei-lhes: 'O Reino de Deus já está próximo de vós.' Catecismo da Igreja Católica §§ 863-865
Timóteo e Tito, sucessores
dos apóstolos
Toda a Igreja é apostólica na
medida em que, através dos sucessores de Pedro e dos apóstolos,
permanece em comunhão de fé e de vida com a sua origem. Toda a
Igreja é apostólica na medida em que é «enviada» a todo o
mundo. Todos os membros da Igreja, embora de modos diversos,
participam deste envio. «A vocação cristã é também, por
natureza, vocação para o apostolado» e chamamos «apostolado»
a «toda a actividade do Corpo Místico» tendente a «alargar o
Reino de Jesus Cristo à Terra inteira» (Vaticano II).
«Sendo Jesus Cristo, enviado do
Pai, a fonte e a origem de todo o apostolado da Igreja», é
evidente que a fecundidade do apostolado, tanto dos ministros
ordenados como dos leigos, depende da sua união vital a Jesus
Cristo. Segundo as vocações, as exigências dos tempos e os
vários dons do Espírito Santo, o apostolado toma as formas mais
diversas, mas é sempre a caridade, haurida principalmente na
Eucaristia, «que é como que a alma de todo o apostolado»
(Vaticano II).
A Igreja é una, santa, católica
e apostólica na sua identidade profunda e última porque é nela
que existe desde já e será consumado no fim dos tempos (= de
cada época histórica), «o Reino dos céus», «o Reino de Deus»
que veio até nós na Pessoa de Jesus Cristo e que cresce
misteriosamente no coração dos que n'Ele estão incorporados até
à sua plena manifestação escatológica. Então todos os homens
(e mulheres) por Ele resgatados e n' Ele tornados «santos e
imaculados na presença de Deus no amor» (Ef 1,4) serão reunidos
como o único povo de Deus, «a Esposa do Cordeiro», «a Cidade
santa descida do céu, de junto de Deus, trazendo em si a glória
do mesmo Deus» e «a muralha da cidade assenta sobre doze
alicerces, cada um dos quais tem o nome de um dos Doze apóstolos
do Cordeiro» (Ap 21,14).
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Os meus filmes
1.º
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sábado, 26 de janeiro de 2013
Cristianismo 96
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