=CRISTIANISMO=
«Senhor,
a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna» Jo 6,68
Queridos
Amigos
Toda
a equipa de Evangelho Quotidiano vos deseja que tenham tido uma
santa e feliz festa de Natal!
Nesta
noite, santa entre todas as noites, desprendamos o nosso coração
do mundo, da sua agitação, das suas riquezas materiais e
venhamos simples e humildemente ajoelhar-nos diante do Nosso
Salvador. Sigamo-lo no seu despojamento para contemplarmos as
realidades eternas: no mistério do Natal, o Filho de Deus vem ao
nosso encontro e convida-nos a entrar numa atitude de profunda
alegria, de amor e de gratidão porque é a cada um de nós que
Deus dá o Seu Filho. Preparemos as nossas almas para receber este
inestimável presente e cantemos com os anjos a glória de Deus!
Tal
como o Filho nasceu para o mundo através de Maria que Ele nasça
também em cada um de nós pela Graça e pelo Amor.
A
equipa de Evangelho Quotidiano em língua portuguesa.
P.S.
Não se esqueçam de que podem oferecer o "Evangelho
Quotidiano" como prenda de Natal aos vossos amigos...
Aproveitamos
para vos anunciar, neste ano que começa, a abertura de duas novas
versões de Evangelizo, a acrescentar à versão grega
recentemente iniciada:
A
liturgia ambrosiana é bastante próxima da romana tradicional com
algumas especificidades particulares tais como um calendário e
leituras próprias. Abrimos esta versão a pedido de numerosos
leitores de língua italiana e de um bispo. O rito ambrosiano está
em vigor na diocese de Milão e em três vales do Tessino (na
Suíça), o que representa 51 paróquias.
Fiéis
ao espírito do serviço Evangelizo, estamos felizes por vos fazer
descobrir, através deste rito ambrosiano, a extraordinária
riqueza litúrgica da nossa Igreja.
Queremos
anunciar-nos a extensão do nosso serviço à versão grega:
evaggeliokathemera.org.
Que ela possa ser um apoio diário aos membros deste povo que
sofre. Não deixem se informar os vossos conhecidos deste novo
serviço.
Queremos
agradecer também a quantos, com a sua contribuição, permitem o
financiamento e o desenvolvimento do serviço. Como sabem, ele é
e será sempre gratuito, mas essas contribuições servem, em
parte, para apoiar os mosteiros que nos ajudam na selecção e
tradução diária dos comentários bem como para financiar o
material informático. É por esta relação entre a vida activa e
a contemplativa que o Evangelho Quotidiano pode funcionar.
Criado
em 2001, EVANGELIZO propõe aos seus leitores um acesso fácil e
rápido a todas as leituras da liturgia católica do dia, à vida
dos santos e a um comentário feito por uma grande figura da
Igreja.
Fazemo-vos
uma proposta; um amigo por dia. É um mínimo que não ocupa quase
tempo nenhum. Abram o nosso site (www.evangelizo.org)
e, clicando na bandeira que vos interessa, inscrevam o amigo de
que se lembrarem na casa “o seu endereço e-mail”. Confirmem e
já está! Ele receberá uma carta nossa a pedir se aceita a
inscrição.
Um
por dia! Não é pedir muito, pois não? O Senhor vos agradecerá.
O
serviço está agora disponível gratuitamente em vários meios e
suportes: por correio electrónico; no computador:
http://www.evangelhoquotidiano.org/;
em telefone móvel: http://mobile, evangelizo.org; em telefone
“Iphone” e “Android”: aplicações “Evangelizo”.
Com
os votos renovados de uma boa caminhada ao longo deste ano que
começa, saúda-vos
A
equipa portuguesa do Evangelho Quotidiano
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Domingo,
dia 30 de Dezembro de 2012
SAGRADA
FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ, Festa
Naqueles
dias, Ana concebeu e, passado o seu tempo, deu à luz um filho, ao
qual pôs o nome de Samuel porque dizia: «Eu o pedi ao Senhor.»
Elcana, seu marido, foi, com toda a sua casa, oferecer ao
Senhor o sacrifício anual e cumprir o seu voto. Ana, porém
não foi e disse ao marido: «Só irei quando o menino estiver
desmamado; então o levarei para o apresentar ao Senhor e lá
ficará para sempre.» Após tê-lo desmamado, tomou-o consigo
e, levando também três novilhos, uma medida de farinha e um odre
de vinho, conduziu-o ao templo do Senhor em Silo. O menino era
ainda muito pequeno. Imolaram um novilho e apresentaram o
menino a Eli. Ana disse-lhe: «Ouve, meu senhor, por tua vida:
eu sou aquela mulher que esteve aqui a orar ao Senhor na tua
presença. Eis o menino por quem orei. O Senhor ouviu a minha
súplica. Por isso o ofereço ao Senhor a fim de que só a Ele
sirva todos os dias da sua vida.» E ele prostrou-se ali diante do
Senhor.
Livro
de Salmos 84(83),2-3.5-6.9-10.
Como
são amáveis as tuas moradas, ó Senhor do universo!
Como
são amáveis as tuas moradas, ó Senhor do universo! A minha
alma suspira e tem saudades dos átrios do Senhor; O meu
coração e a minha carne cantam de alegria no Deus
vivo!
Felizes os que moram na vossa casa: podem
louvar-Vos continuamente. Felizes os que em Vós encontram a
sua força, os que trazem no coração os caminhos do
santuário.
Senhor, Deus do universo, escuta a minha
oração, presta-me ouvidos, ó Deus de Jacob. Ó Deus,
olha para o nosso escudo, põe os olhos no rosto do teu
Ungido.
1ª Carta de S. João 3,1-2.21-24.
Caríssimos:
Vede que amor tão grande o Pai nos concedeu a ponto de nos
podermos chamar filhos de Deus e realmente o somos! É por
isso que o mundo não nos conhece, uma vez que o não conheceu a
Ele. Caríssimos, agora já somos filhos de Deus, mas não se
manifestou ainda o que havemos de ser. O que sabemos é que,
quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele porque o
veremos tal como Ele é. Caríssimos, se o coração não nos
acusa, então temos plena confiança diante de Deus e
recebemos dele tudo o que pedirmos porque guardamos os seus
mandamentos e fazemos o que lhe é agradável. E este é o seu
mandamento: que acreditemos no Nome de seu Filho, Jesus
Cristo e que nos amemos uns aos outros conforme o
mandamento que Ele nos deu. Aquele que guarda os seus
mandamentos permanece em Deus e Deus nele e é por isto que
reconhecemos que Ele permanece em nós: graças ao Espírito que
nos deu.
Evangelho
segundo S. Lucas 2,41-52.
Os
pais de Jesus Cristo iam todos os anos a Jerusalém pela festa da
Páscoa. Quando Ele chegou aos doze anos, subiram até lá,
segundo o costume da festa. Terminados esses dias, regressaram
a casa e o menino ficou em Jerusalém sem que os pais o soubessem.
Pensando que Ele se encontrava na caravana, fizeram um dia de
viagem e começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos.
Não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém, à sua
procura. Três dias depois, encontraram-no no templo, sentado
entre os doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos
quantos o ouviam, estavam estupefactos com a sua inteligência
e as suas respostas. Ao vê-lo, ficaram assombrados e
sua mãe disse-lhe: «Filho, porque nos fizeste isto? Olha que teu
pai e eu andávamos aflitos à tua procura!» Ele
respondeu-lhes: «Porque me procuráveis? Não sabíeis que devia
estar em casa de meu Pai?» Mas eles não compreenderam as
palavras que lhes disse. Depois desceu com eles, voltou para
Nazaré e era-lhes submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas
no seu coração. E Jesus Cristo crescia em sabedoria, em
estatura e em graça, diante de Deus e dos homens (e mulheres).
Orígenes
(c. 185-253), presbítero, teólogo Homilias
sobre o evangelho de São Lucas,
n°18; SC 87
«Três dias depois,
encontraram-n'O no templo»
Com doze anos, Jesus Cristo
ficou em Jerusalém. Não o sabendo, Seus pais começam a
procurá-Lo inquietos e não O encontram. Procuram «entre os
parentes», procuram «entre os seus companheiros de viagem»,
procuram «entre os seus conhecidos», mas não O encontram. [...]
O meu Jesus não quer ser encontrado no meio da multidão.
Ficai a saber onde O encontraram
[...] para que também vós O possais encontrar: «Depois de muito
procurar, encontraram-n'O no templo». Não num sítio qualquer,
mas «no templo» e não apenas no templo mas «sentado entre os
doutores a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas». Procurai vós
também Jesus Cristo no templo de Deus, procurai-O na Igreja,
procurai-O junto dos mestres que estão nesse templo e que não
saem dali. Se o procurardes desta maneira, encontrá-l'O-eis. […]
Eles encontram-n'O «sentado
entre os doutores a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas». Ainda
hoje Jesus Cristo está aqui; interroga-nos e ouve-nos falar.
«Estavam todos estupefactos», afirma Lucas. Estupefactos com
quê? Não com as Suas perguntas que, no entanto, eram admiráveis,
mas com as Suas respostas. [...] «Moisés falava, dizem as
Escrituras, e Deus respondia-lhe através de uma voz» (Ex 19,19).
Era assim que o Senhor ensinava a Moisés o que este ignorava.
Jesus Cristo tanto pergunta como responde [...] e, por mais
admiráveis que sejam as Suas perguntas, as Suas respostas ainda o
são mais.
Para que também nós O possamos
ouvir e para que Ele nos possa fazer perguntas a que Ele próprio
responderá, supliquemos-Lhe, façamos um esforço intenso e
doloroso por procurá-Lo e poderemos encontrar Aquele que
procuramos. Não é em vão que está escrito nas Escrituras: «O
Teu pai e eu andávamos aflitos à Tua procura». De facto, é
preciso que aquele que procura Jesus Cristo não o faça com
negligência e moleza, de uma maneira intermitente, como fazem
alguns [...] que por esse motivo não O encontram. Nós dizemos:
«Procuramos-Te com esforço».
Segunda-feira,
dia 31 de Dezembro de 2012
7º Dia
da Oitava do Natal
Meus
filhos, esta é a última hora. Ouvistes dizer que há-de vir um
Anticristo; pois bem, já apareceram muitos anticristos; por isso
reconhecemos que é a última hora. Eles saíram de entre
nós, mas não eram dos nossos porque, se tivessem sido dos
nossos, teriam permanecido connosco; mas aconteceu assim para que
ficasse claro que nenhum deles é dos nossos. Vós, porém
tendes uma unção recebida do Santo e todos estais instruídos.
Não vos escrevi por não saberdes a verdade, mas porque a
sabeis e também que da verdade não vem nenhuma mentira.
Livro de Salmos
96(95),1-2.11-12.13.
Alegrem-se
os céus, exulte a Terra.
Cantai ao Senhor um cântico
novo, cantai ao Senhor, Terra inteira. Cantai ao Senhor,
bendizei o seu nome, anunciai dia a dia a sua
salvação.
Alegrem-se os céus, exulte a terra, ressoe
o mar e tudo o que ele contém. Exultem os campos e quanto
nele existe, alegrem-se as árvores dos bosques.
Diante
do Senhor que vem, que vem para julgar a Terra. Julgará o
mundo com justiça e os povos com fidelidade.
Evangelho
segundo S. João 1,1-18.
No
princípio era o Verbo; o Verbo estava em Deus e o Verbo era Deus.
No princípio Ele estava em Deus. Por Ele é que tudo
começou a existir e sem Ele nada veio à existência. Nele é
que estava a Vida de tudo o que veio a existir e a Vida era a Luz
dos homens. A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a
receberam. Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava
João. Este vinha como testemunha para dar testemunho da Luz e
todos crerem por meio dele. Ele não era a Luz, mas vinha para
dar testemunho da Luz. O Verbo era a Luz verdadeira que, ao
vir ao mundo, a todo o homem ilumina. Ele estava no mundo e
por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não o
reconheceu. Veio para o que era seu e os seus não o
receberam. Mas, a quantos o receberam, aos que nele crêem,
deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes
não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem
da vontade de um homem, mas sim de Deus. E o Verbo
fez-se homem e veio habitar connosco. E nós contemplámos a sua
glória, a glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio
de graça e de verdade. João deu testemunho dele ao clamar:
«Este era aquele de quem eu disse: 'O que vem depois de mim
passou-me à frente porque existia antes de mim.'» Sim, todos
nós participamos da sua plenitude, recebendo graças sobre
graças. É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a
verdade vieram-nos por Jesus Cristo. A Deus jamais alguém o
viu. O Filho Unigénito que está no seio do Pai, foi Ele quem o
deu a conhecer.
Santo
Agostinho
(354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Sermão
293, 5 para a natividade de São João Baptista
«Vimos a Sua glória»
Jesus Cristo tinha de vir na
nossa carne: não um outro, anjo ou embaixador, era Jesus Cristo
Quem tinha de vir, em pessoa, para nos salvar (Is 35,4) [...].
Teve de nascer em carne mortal: eis, pois um menino, deitado numa
manjedoura, envolto em panos, alimentado ao peito que havia de
crescer com os anos e, por fim, de morrer cruelmente. Tantos
testemunhos de profunda humildade. Quem nos dá tais exemplos de
humildade? O Altíssimo.
Que grandeza é a Sua? Não a
procures na Terra, sobe à altura dos astros. Quando chegares às
legiões dos anjos, ouvirás dizer: «Sobe mais alto, acima de
onde estamos». Quando tiveres subido até aos Tronos, Dominações,
Principados e Potestades (Col 1,16), ouvi-los-ás ainda dizer:
«Sobe mais alto que nós próprios somos ainda criaturas», «por
Ele é que tudo começou a existir» (Jo 1,3). Eleva-te, pois
acima de todas as criaturas, de tudo o que foi formado, de tudo o
que recebeu existência, de todos os seres que mudam, corporais ou
incorporais, numa palavra, acima de tudo. A tua vista não alcança
ainda tais alturas; é pela fé que tens de te elevar até
lá, é a fé que te deve conduzir ao Criador [...]. Lá,
contemplarás o Verbo que era no princípio [...].
Ora esse Verbo que estava em
Deus, esse Verbo que era Deus por Quem todas as coisas foram
feitas, sem Quem nada teria sido feito e em Quem estava a vida,
desceu até nós. Que éramos nós? Mereceríamos que Ele descesse
até nós? Não, nós éramos indignos de que Ele tivesse
compaixão de nós, mas Ele era digno de ter piedade de nós.
Terça-feira,
dia 01 de Janeiro de 2013
SANTA
MÃE DE DEUS, MARIA - Solenidade
O
Senhor disse a Moisés: «Fala a Aarão e a seus filhos: Assim
abençoareis os filhos de Israel. Dizei-lhes: ‘O Senhor te
abençoe e te guarde! O Senhor se faça brilhar sobre ti e te
favoreça! O Senhor se volte para ti e te dê a paz!’
Invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel e Eu os
abençoarei!»
Livro de Salmos
67(66),2-3.5.6.8.
Deus
se compadeça de nós e nos dê a sua benção.
Deus se
compadeça de nós e nos abençoe, faça brilhar sobre nós a
luz do seu rosto. Sejam conhecidos na Terra os teus caminhos
e entre as nações, a tua salvação!
Alegrem-se e
exultem as nações porque julgas os povos com justiça e
governas as nações sobre a Terra.
Que os povos te louvem,
ó Deus! Todos os povos te louvem! Que Deus nos abençoe
e o seu amor chegue aos confins da Terra!
Carta aos
Gálatas 4,4-7.
Irmãos:
Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho,
nascido de uma mulher, nascido sob o domínio da Lei para
resgatar os que se encontravam sob o domínio da Lei a fim de
recebermos a adopção de filhos. E porque sois filhos, Deus
enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho que clama:
“Abbá! – Pai!” Deste modo, já não és escravo, mas
filho e, se és filho, és também herdeiro por graça de Deus.
Evangelho segundo S.
Lucas 2,16-21.
Naquele
tempo, os pastores dirigiram-se apressadamente e encontraram
Maria, José e o menino deitado na manjedoura. Depois de terem
visto, começaram a divulgar o que lhes tinham dito a respeito
daquele menino. Todos os que ouviram se admiravam do que lhes
diziam os pastores. Quanto a Maria, conservava todas estas
coisas, ponderando-as no seu coração. E os pastores voltaram,
glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e
ouvido, conforme lhes fora anunciado. Quando se completaram os
oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus
indicado pelo anjo antes de ter sido concebido no seio materno.
Homilia
proferida no Concílio de Éfeso,
em 431 Atribuída a São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo
e doutor da Igreja
«De hoje em diante me
chamarão bem-aventurada todas as gerações»
Nós te saudamos Maria, Mãe de
Deus, tesouro escondido de todo o universo, astro sem declínio,
coroa da virgindade, ceptro da fé ortodoxa, templo indestrutível,
morada do incomensurável, Mãe e Virgem por quem é chamado
«bendito» nos santos evangelhos, «Aquele que vem em nome do
Senhor» (Mt,9; Sl 117,26).
Saudamos-te, a ti que levaste no
teu seio virginal Aquele que os céus não podem conter. Graças a
ti, a Trindade é glorificada e adorada em toda a Terra; graças a
ti, o céu exulta, os anjos e os arcanjos se alegram, os demónios
são afugentados, o tentador caiu do céu, os homens decaídos são
elevados ao céu. Graças a ti, o mundo inteiro, cativo da
idolatria, chegou ao conhecimento da verdade, o santo Batismo é
dado com o «óleo da alegria» (Sl 45,8) àqueles que acreditam,
foram fundadas igrejas em todos o mundo, as nações pagãs foram
levadas à conversão.
E que mais poderei dizer? Foi
graças a ti que a luz do Filho único de Deus brilhou para
«aqueles que viviam nas trevas e nas sombras da morte» (Lc 1,79;
Is 42,7). [...] Quem poderá celebrar dignamente os louvores a
Maria? Ela é ao mesmo tempo mãe e virgem. Que maravilha! Quem
alguma vez ouviu dizer que o construtor pudesse ser impedido de
morar no templo que ele mesmo construiu? Quem ousaria criticar
Aquele que dá à Sua serva (cf. LC 1,48) o título de mãe? Eis
que assim o mundo inteiro se alegra. [...] Que nos seja permitido,
isto é, à santa Igreja, venerar e honrar a Trindade indivisa
cantando louvores a Maria e ao seu Filho.
Quarta-feira,
dia 02 de Janeiro de 2013
Féria
do Tempo Natal (2 de Janeiro)
Caríssimos:
«Quem é então o mentiroso? Quem é, senão aquele que nega que
Jesus é o Cristo? Esse é o Anticristo, aquele que nega o
Pai e igualmente o Filho. Todo aquele que nega o Filho fica
sem o Pai; aquele que confessa o Filho tem também o Pai. Quanto
a vós, procurai que em vós permaneça o que ouvistes desde o
princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio
ouvistes, também vós permanecereis no Filho e no Pai. E esta
é a promessa que Ele nos fez: a vida eterna. Escrevo-vos
isto a propósito dos que procuram enganar-vos. Quanto a vós,
a unção que dele recebestes permanece em vós e não tendes
necessidade de que ninguém vos ensine; mas, tal como a sua unção
vos ensina acerca de todas as coisas – e ela é verdadeira e não
engana – permanecei nele, de acordo com o que Ele vos ensinou.
E agora, filhinhos, permanecei nele para que, quando Ele se
manifestar, tenhamos plena confiança e não fiquemos cheios de
vergonha, longe dele por ocasião da sua vinda.
Livro de Salmos
98(97),1.2-3ab.3cd-4.
Todos
os confins da Terra viram a salvação do nosso Deus.
Cantai
ao Senhor um cântico novo pelas maravilhas que Ele operou A
sua mão e o seu santo braço Lhe deram a vitória.
Os
confins da Terra puderam ver a salvação do nosso Deus.
Aclamai a Deus, Terra inteira, exultai de alegria e
cantai.
Cantai ao senhor um cântico novo pelas
maravilhas que Ele operou. A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a Vitória.
Os confins da Terra puderam ver
a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor, Terra
inteira, exultai de alegria e cantai.
Evangelho
segundo S. João 1,19-28.
Este
foi o testemunho de João quando as autoridades judaicas lhe
enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem:
«Tu quem és?» Então ele confessou a verdade e não a
negou, afirmando: «Eu não sou o Messias.» E
perguntaram-lhe: «Quem és então? És tu Elias?» Ele disse:
«Não sou.» «És tu o profeta?» Respondeu: «Não.»
Disseram-lhe, por fim: «Quem és tu para podermos dar uma
resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?» Ele
declarou: «Eu sou a voz de quem grita no deserto: 'Rectificai o
caminho do Senhor' como disse o profeta Isaías.» Ora havia
enviados dos fariseus que lhe perguntaram: «Então porque
baptizas, se tu não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?»
João respondeu-lhes: «Eu baptizo com água, mas no meio de
vós está quem vós não conheceis. É aquele que vem depois
de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das
sandálias.» Isto passou-se em Betânia, na margem além do
Jordão, onde João estava a baptizar.
Santo
António de Lisboa
(c. 1195-1231), franciscano, doutor da Igreja Sermões para o
domingo e festas dos santos, 3º
domingo do Advento
«Ele está no meio de vós»
«O Senhor está próximo. Por
nada vos deixeis inquietar» (Fl 4,5-6). [...] No profeta Isaías,
Deus (e o) Pai, fala assim: «Não demorará a justiça que
prometi (isto é, o Seu Filho), a libertação que predisse não
tardará. Porei em Sião a salvação. A Minha glória será para
Israel» (46,13). É o que vem no Evangelho de hoje: «No meio de
vós está Quem vós não conheceis». Mediador entre Deus e os
homens, homem (cf 1Tm 2,5), Cristo Jesus eleva-Se no mundo para
combater o Diabo; vencedor, liberta o homem e reconcilia-o com
Deus (e o) Pai. Mas vós não O conheceis.
«Criei filhos e fi-los crescer,
mas eles revoltaram-se contra Mim. O boi conhece o seu dono e o
jumento o estábulo do seu senhor; mas Israel, Meu povo, nada
entende» (Is 1,2-3). O Senhor está tão perto de nós! E nós
não O reconhecemos! «Alimentei os Meus filhos com o Meu sangue»,
diz-nos Ele, «como uma mãe alimenta os seus filhos com o seu
leite. Criei sobre o coração dos anjos a natureza humana que
tomei à qual Me uni». Poderia Ele honrar-nos mais? E eles
desprezaram-Me: «Vede se existe dor igual à dor que Me
atormenta» (Lm 1,12). […]
Assim «não vos deixeis
inquietar», pois é a preocupação com as coisas materiais que
nos faz esquecer o Senhor.
Quinta-feira,
dia 03 de Janeiro de 2013
Féria
do Tempo Natal (3 de Janeiro)
Caríssimos:
«Se sabeis que Ele é justo, sabei também que todo aquele que
pratica a justiça nasceu dele. Vede que amor tão grande o
Pai nos concedeu a ponto de nos podermos chamar filhos de Deus e
realmente o somos! É por isso que o mundo não nos conhece uma
vez que o não conheceu a Ele. Caríssimos, agora já somos
filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser.
O que sabemos é que, quando Ele se manifestar, seremos
semelhantes a Ele porque o veremos tal como Ele é. Todo o que
tem esta esperança em Deus, torna-se puro como Ele que é puro.
Todo o que comete o pecado comete a iniquidade (=
não-equidade), pois o pecado é, de facto, a iniquidade. E
bem sabeis que Ele se manifestou para tirar os pecados e nele não
há pecado. Todo aquele que permanece em Deus não se entrega
ao pecado e todo aquele que se entrega ao pecado não o viu nem o
conheceu.
Livro de Salmos
98(97),1.3cd-4.5-6.
Todos
os confins da Terra viram a salvação do nosso Deus.
Cantai
ao senhor um cântico novo pelas maravilhas que Ele operou. A
sua mão e o seu santo braço Lhe deram a Vitória.
Os
confins da Terra puderam ver a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, Terra inteira, exultai de alegria e
cantai.
Cantai ao senhor ao som da cítara, ao som da
cítara e da lira; ao som da tuba e da trombeta, aclamai o
Senhor, nosso rei.
Evangelho segundo S. João 1,29-34.
No
dia seguinte ao seu primeiro testemunho, João Baptista viu Jesus
Cristo que vinha ao seu encontro e exclamou: «Eis o Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo! É aquele de quem eu disse:
'Depois de mim vem um homem que me passou à frente porque
existia antes de mim.' Eu não o conhecia bem; mas foi
para Ele se manifestar a Israel que eu vim baptizar com água.»
E João testemunhou: «Vi o Espírito que descia do céu como
uma pomba e permanecia sobre Ele e eu não o conhecia, mas
quem me enviou a baptizar com água é que me disse: 'Aquele
sobre quem vires descer o Espírito e poisar sobre Ele é o que
baptiza com o Espírito Santo'. Pois bem: eu vi e dou
testemunho de que este é o Filho de Deus.»
Orígenes
(c. 185-253), presbítero, teólogo Homilias
sobre Isaías,
nº 3, 1-2
«Vi o Espírito que descia
do céu como uma pomba e permanecia sobre Ele»
Jesus Cristo é Aquele que «saiu
do tronco de Jessé» segundo a carne, o «nascido da descendência
de David segundo a carne» e também «estabelecido no Seu poder
de Filho de Deus segundo o Espírito que santifica» (Is 11,1; Rom
1:3-4). Sim, Ele é «o ramo saído do tronco de Jessé», mas não
é um ramo, Ele que é «o primogénito de toda a criação» (Col
1,15); Ele não é apenas um ramo, Ele que é «o Verbo [que]
estava com Deus» (Jo 1,1), mas Aquele que nasceu segundo a carne
é uma vara saída do tronco de Jessé e um rebento que brotou das
suas raízes. […]
«Sobre ele repousará o
Espírito do Senhor: Espírito de sabedoria e de entendimento»
(Is.11,2). O Espírito de sabedoria não repousou sobre Moisés, o
Espírito de sabedoria não repousou sobre Josué, o Espírito de
sabedoria não repousou sobre nenhum dos profetas, nem sobre
Isaías, nem sobre Jeremias. [...] Ele veio sobre Moisés, mas
depois desta visita do Espírito de sabedoria, Moisés perdeu a
fé: «Ouvi, rebeldes» disse «acaso faremos nós brotar água
deste rochedo?» (Nm 20,10) Ele veio sobre todos os justos. Ele
veio sobre Isaías, mas o que disse este último? «Sou um homem
de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros»
(Is. 6,5). [...] O Espírito pode muito bem vir sobre qualquer
homem, mas não pode permanecer porque todo o homem peca e não
há nenhum justo sobre a Terra que faça o bem sem nunca cair.
«Ninguém está limpo de sujidade» (Jb 14,4). [...] Se o
Espírito veio sobre muitos, não repousou sobre nenhum deles. Diz
a Escritura: «O Meu Espírito, diz o Senhor, não permanecerá
indefinidamente no homem» (Gn 6,3). […]
João Baptista viu um homem, um
só, sobre o qual o Espírito poisava e era o sinal que Deus lhe
havia dado: «Aquele sobre quem vires o Espírito descer e
permanecer, esse é o Filho de Deus.»
Sexta-feira,
dia 04 de Janeiro de 2013
Féria
do Tempo Natal (4 de Janeiro)
Meus
filhos, ninguém vos engane. Quem pratica a justiça é justo como
Ele que é justo. Quem comete o pecado é do diabo porque o
diabo peca desde a origem. Para isto se manifestou o Filho de
Deus: para destruir as obras do diabo. Todo aquele que nasceu
de Deus não comete pecado porque um germe divino permanece nele e
não pode pecar porque nasceu de Deus. Nisto é que se
distinguem os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que
não pratica a justiça não é de Deus nem aquele que não ama o
seu irmão.
Livro de Salmos
98(97),1.7-8.9.
Todos
os confins da Terra viram a salvação do nosso Deus.
Cantai
ao senhor um cântico novo pelas maravilhas que Ele operou. A
sua mão e o seu santo braço Lhe deram a vitória.
Ressoe
o mar e tudo o que ele encerra, a Terra inteira e tudo o que
nele habita, aplaudam os rios e as montanhas exultem de
alegria.
Diante do Senhor que vem, que vem julgar a
Terra. Ele governará o mundo com justiça e os povos com
rectidão.
Evangelho segundo S. João 1,35-42.
Naquele
tempo, estava João Baptista com dois dos seus discípulos. Então
pondo o olhar em Jesus Cristo que passava, disse: «Eis o Cordeiro
de Deus!» Ouvindo-o falar desta maneira, os dois discípulos
seguiram Jesus Cristo. Jesus Cristo voltou-se e, notando que
eles o seguiam, perguntou-lhes: «Que pretendeis?» Eles
disseram-lhe: «Rabi, (que quer dizer Mestre) onde moras?» Ele
respondeu-lhes: «Vinde e vereis.» Foram, pois e viram onde
morava e ficaram com Ele nesse dia. Eram as quatro da tarde.
André, o irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram
João e seguiram Jesus Cristo. Encontrou primeiro o seu irmão
Simão e disse-lhe: «Encontrámos o Messias!» que quer dizer
Cristo. E levou-o até Jesus. Fixando nele o olhar, Jesus
Cristo disse-lhe: «Tu és Simão, o filho de João. Hás-de
chamar-te Cefas» que significa Pedra.
Rupert
de Deutz
(c. 1075-1130), monge beneditino Homilia
sobre o evangelho de João
«Pondo o olhar em Jesus
Cristo que passava»
João Baptista estava de pé com
dois dos seus discípulos quando Jesus Cristo passou. Trata-se
efectivamente de uma atitude corporal, mas que traduz algo da
missão de João, da veemência da sua palavra e da sua acção,
mas segundo o evangelista trata-se também, mais profundamente, de
uma tensão sempre presente no profeta. João não se contentava
em cumprir exteriormente o seu papel de precursor; mantinha sempre
vivo no seu coração o desejo do Senhor que havia reconhecido no
Seu baptismo. [...] João estava sem dúvida totalmente voltado
para Nosso Senhor. Desejava revê-Lo porque ver Jesus Cristo era a
salvação para aquele que O confessava, a glória para aquele que
O anunciava, a alegria para aquele que O mostrava. João estava em
pé, cheio do ardor do seu coração; mantinha-se direito,
esperando Jesus Cristo, ainda dissimulado pela sombra da Sua
humildade. […]
Com João estavam dois dos seus
discípulos, de pé como o seu mestre, premissas daquele povo
preparado pelo percursor, não para ele, mas para o Senhor. Vendo
Jesus Cristo que passava, João disse: «Eis o Cordeiro de Deus».
Reparai nos termos deste relato: à primeira vista, tudo é claro;
mas para aqueles que lhe descobrem o sentido profundo, tudo está
cheio de mistério. «Jesus Cristo passava» que quer isto dizer,
senão que o Filho de Deus veio partilhar a nossa natureza de
homem que passa, que muda? Ele que os homens não conheciam, dá-Se
a conhecer e amar ao passar entre nós. Ele veio no seio da
Virgem; depois, passou do seio de Sua mãe para o presépio, do
presépio para a cruz, da cruz para o túmulo e do túmulo subiu
de novo ao céu. [...] Também o nosso coração, se aprender a
desejar Jesus Cristo como João, reconhecerá Jesus Cristo que
passa e se O seguir, chegará como os discípulos ao local que
Jesus Cristo habita — ao mistério da Sua divindade.
Sábado,
dia 05 de Janeiro de 2013
Féria
do Tempo Natal (5 de Janeiro)
Caríssimos:
«A mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos
amemos uns aos outros. Não como Caim que, sendo do
Maligno, assassinou o seu irmão. E porque o assassinou? Porque as
suas obras eram más ao passo que as do irmão eram boas. Não
vos admireis, irmãos, se o mundo vos odeia. Nós sabemos que
passámos da morte para a vida porque amamos os irmãos. Quem
não ama, permanece na morte. (por isso é
tão importante estar enamorado, amar, … porque se está na vida
dos afectos bons; o melhor lugar onde se pode estar.) Todo
aquele que tem ódio a seu irmão é um homicida e vós bem sabeis
que nenhum homicida mantém dentro de si a vida eterna. Foi
com isto que ficámos a conhecer o amor: Ele, Jesus Cristo, deu a
sua vida por nós assim também nós devemos dar a vida pelos
nossos irmãos. Se alguém possuir bens deste mundo e, vendo o
seu irmão com necessidade, lhe fechar o seu coração como é que
o amor de Deus pode permanecer nele? Meus filhinhos, não
amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade.
Por isto conheceremos que somos da verdade e, na sua presença,
sentir-se-á tranquilo o nosso coração mesmo quando o
coração nos acuse; pois Deus é maior do que o nosso coração e
conhece tudo. Caríssimos, se o coração não nos acusa,
então temos plena confiança diante de Deus.
Livro de Salmos
100(99),1-2.3.4.5.
Aclamai
o Senhor, Terra inteira,
Aclamai o Senhor, Terra inteira,
servi ao Senhor com alegria, vinde à sua presença com
cânticos de júbilo!
Sabei que o Senhor é Deus; foi
Ele quem nos criou e nós pertencemos-Lhe, somos o seu povo e
as ovelhas do seu rebanho.
Entrai pelas suas portas em
acção de graças; entrai nos seus átrios com hinos de
louvor; glorificai-O e bendizei o seu nome.
O Senhor é
bom! O seu amor é eterno! A sua fidelidade estende-se de
geração em geração.
Evangelho segundo S. João
1,43-51.
Naquele
tempo, Jesus Cristo resolveu partir para a Galileia. Encontrou
Filipe e disse-lhe: «Segue-Me!» Filipe era de Betsaida, a
cidade de André e de Pedro. Filipe encontrou Natanael e
disse-lhe: «Encontrámos aquele sobre quem escreveram Moisés, na
Lei, e os Profetas: Jesus, filho de José de Nazaré.» Então
disse-lhe Natanael: «De Nazaré pode vir alguma coisa boa?»
Filipe respondeu-lhe: «Vem e verás!» Jesus Cristo viu
Natanael que vinha ao seu encontro e disse dele: «Aí vem um
verdadeiro israelita em quem não há fingimento.» Disse-lhe
Natanael: «Donde me conheces?» Respondeu-lhe Jesus Cristo:
«Antes de Filipe te chamar, Eu vi-te quando estavas debaixo da
figueira!» Respondeu Natanael: «Rabi, Tu és o Filho de
Deus! Tu és o Rei de Israel!» Retorquiu-lhe Jesus Cristo:
«Tu crês por Eu te ter dito: 'Vi-te debaixo da figueira'? Hás-de
ver coisas maiores do que estas!» E acrescentou: «Em
verdade, em verdade vos digo: vereis o Céu aberto e os anjos de
Deus subindo e descendo por meio do Filho do Homem.»
Guilherme
de Saint-Thierry
(c. 1085-1148), monge beneditino, depois cisterciense Orações
meditativas,
VI, 5-7; SC 324
«Vereis o Céu aberto»
Se basta que dois ou três
estejam reunidos em Teu nome neste mundo para Tu estares no meio
deles (Mt 18,20) [...], que dizer desse local onde reuniste todos
os santos que selaram a Tua aliança com um sacrifício e que se
tornaram como os céus que proclamam a Tua justiça? (Sl 49,5-6).
O Teu discípulo bem-amado não
foi o único a encontrar o caminho que vai dar aos céus; não foi
só a ele que foi mostrada uma porta aberta no céu (Ap 4,1). Com
efeito, Tu próprio declaraste a todos «Eu sou a porta. Se
alguém entrar por mim estará salvo» (Jo 10,9). Tu és a
porta e, conforme acrescentas a seguir, ela abre-se a todos os que
querem entrar.
Mas de que nos serve ter uma
porta aberta no céu, a nós que estamos na Terra, se não
tivermos forma de a ela ascender? Responde-nos São Paulo: «que
quer dizer este “subiu”, senão que também desceu às regiões
inferiores da Terra?» (Ef 4,9) E quem foi que subiu e desceu? Foi
o Amor. Com efeito, Senhor é o amor do nosso coração que
ascende até Ti porque foi o Teu amor que desceu até nós. Porque
nos amaste, desceste até nós; amando-Te, nós podemos ascender
até Ti. A Ti que disseste «Eu sou a porta» (porque ele nos leva
à porta de entrada do paraíso; porque ele caminha connosco (ser
humano celeste) e nos abre a porta.), peço-Te que Te abras diante
de nós! Veremos então com maior clareza de que morada és a
porta e quando e a quem a abres.
O
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