sábado, 5 de janeiro de 2013

Cristianismo 93


=CRISTIANISMO=

«Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna» Jo 6,68
Queridos Amigos
Toda a equipa de Evangelho Quotidiano vos deseja que tenham tido uma santa e feliz festa de Natal!
Nesta noite, santa entre todas as noites, desprendamos o nosso coração do mundo, da sua agitação, das suas riquezas materiais e venhamos simples e humildemente ajoelhar-nos diante do Nosso Salvador. Sigamo-lo no seu despojamento para contemplarmos as realidades eternas: no mistério do Natal, o Filho de Deus vem ao nosso encontro e convida-nos a entrar numa atitude de profunda alegria, de amor e de gratidão porque é a cada um de nós que Deus dá o Seu Filho. Preparemos as nossas almas para receber este inestimável presente e cantemos com os anjos a glória de Deus!
Tal como o Filho nasceu para o mundo através de Maria que Ele nasça também em cada um de nós pela Graça e pelo Amor.
A equipa de Evangelho Quotidiano em língua portuguesa.
P.S. Não se esqueçam de que podem oferecer o "Evangelho Quotidiano" como prenda de Natal aos vossos amigos...
Aproveitamos para vos anunciar, neste ano que começa, a abertura de duas novas versões de Evangelizo, a acrescentar à versão grega recentemente iniciada:
- a versão malgaxe: www.evanjelyanio.org;
- a versão italiana no calendário ambrosiano: www.vangelodelgiorno.org.
A liturgia ambrosiana é bastante próxima da romana tradicional com algumas especificidades particulares tais como um calendário e leituras próprias. Abrimos esta versão a pedido de numerosos leitores de língua italiana e de um bispo. O rito ambrosiano está em vigor na diocese de Milão e em três vales do Tessino (na Suíça), o que representa 51 paróquias.
Fiéis ao espírito do serviço Evangelizo, estamos felizes por vos fazer descobrir, através deste rito ambrosiano, a extraordinária riqueza litúrgica da nossa Igreja.
Queremos anunciar-nos a extensão do nosso serviço à versão grega: evaggeliokathemera.org. Que ela possa ser um apoio diário aos membros deste povo que sofre. Não deixem se informar os vossos conhecidos deste novo serviço.
Podem contactar connosco através da página “contactos” do nosso sítio internet: http://www.evangelizo.org/main.php?language=PT&module=contact. Obrigado.
Queremos agradecer também a quantos, com a sua contribuição, permitem o financiamento e o desenvolvimento do serviço. Como sabem, ele é e será sempre gratuito, mas essas contribuições servem, em parte, para apoiar os mosteiros que nos ajudam na selecção e tradução diária dos comentários bem como para financiar o material informático. É por esta relação entre a vida activa e a contemplativa que o Evangelho Quotidiano pode funcionar.
Se deseja fazer um donativo: http://www.evangelizo.org/main.php?language=PT&module=helpus. Obrigado.
Criado em 2001, EVANGELIZO propõe aos seus leitores um acesso fácil e rápido a todas as leituras da liturgia católica do dia, à vida dos santos e a um comentário feito por uma grande figura da Igreja.
Fazemo-vos uma proposta; um amigo por dia. É um mínimo que não ocupa quase tempo nenhum. Abram o nosso site (www.evangelizo.org) e, clicando na bandeira que vos interessa, inscrevam o amigo de que se lembrarem na casa “o seu endereço e-mail”. Confirmem e já está! Ele receberá uma carta nossa a pedir se aceita a inscrição.
Um por dia! Não é pedir muito, pois não? O Senhor vos agradecerá.
O serviço está agora disponível gratuitamente em vários meios e suportes: por correio electrónico; no computador: http://www.evangelhoquotidiano.org/; em telefone móvel: http://mobile, evangelizo.org; em telefone “Iphone” e “Android”: aplicações “Evangelizo”.
Com os votos renovados de uma boa caminhada ao longo deste ano que começa, saúda-vos
A equipa portuguesa do Evangelho Quotidiano
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Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org


Domingo, dia 30 de Dezembro de 2012

SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ, Festa

Naqueles dias, Ana concebeu e, passado o seu tempo, deu à luz um filho, ao qual pôs o nome de Samuel porque dizia: «Eu o pedi ao Senhor.»
Elcana, seu marido, foi, com toda a sua casa, oferecer ao Senhor o sacrifício anual e cumprir o seu voto.
Ana, porém não foi e disse ao marido: «Só irei quando o menino estiver desmamado; então o levarei para o apresentar ao Senhor e lá ficará para sempre.»
Após tê-lo desmamado, tomou-o consigo e, levando também três novilhos, uma medida de farinha e um odre de vinho, conduziu-o ao templo do Senhor em Silo. O menino era ainda muito pequeno.
Imolaram um novilho e apresentaram o menino a Eli.
Ana disse-lhe: «Ouve, meu senhor, por tua vida: eu sou aquela mulher que esteve aqui a orar ao Senhor na tua presença.
Eis o menino por quem orei. O Senhor ouviu a minha súplica.
Por isso o ofereço ao Senhor a fim de que só a Ele sirva todos os dias da sua vida.» E ele prostrou-se ali diante do Senhor.

Livro de Salmos 84(83),2-3.5-6.9-10.
Como são amáveis as tuas moradas, ó Senhor do universo!

Como são amáveis as tuas moradas, ó Senhor do universo!
A minha alma suspira e tem saudades dos átrios do Senhor;
O meu coração e a minha carne
cantam de alegria no Deus vivo!

Felizes os que moram na vossa casa:
podem louvar-Vos continuamente.
Felizes os que em Vós encontram a sua força,
os que trazem no coração os caminhos do santuário.

Senhor, Deus do universo, escuta a minha oração,
presta-me ouvidos, ó Deus de Jacob.
Ó Deus, olha para o nosso escudo,
põe os olhos no rosto do teu Ungido.

1ª Carta de S. João 3,1-2.21-24.
Caríssimos: Vede que amor tão grande o Pai nos concedeu a ponto de nos podermos chamar filhos de Deus e realmente o somos! É por isso que o mundo não nos conhece, uma vez que o não conheceu a Ele.
Caríssimos, agora já somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. O que sabemos é que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele porque o veremos tal como Ele é.
Caríssimos, se o coração não nos acusa, então temos plena confiança diante de Deus
e recebemos dele tudo o que pedirmos porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que lhe é agradável.
E este é o seu mandamento: que acreditemos no Nome de seu Filho, Jesus Cristo e que nos amemos uns aos outros conforme o mandamento que Ele nos deu.
Aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus e Deus nele e é por isto que reconhecemos que Ele permanece em nós: graças ao Espírito que nos deu.

Evangelho segundo S. Lucas 2,41-52.
Os pais de Jesus Cristo iam todos os anos a Jerusalém pela festa da Páscoa.
Quando Ele chegou aos doze anos, subiram até lá, segundo o costume da festa.
Terminados esses dias, regressaram a casa e o menino ficou em Jerusalém sem que os pais o soubessem.
Pensando que Ele se encontrava na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos.
Não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém, à sua procura.
Três dias depois, encontraram-no no templo, sentado entre os doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas.
Todos quantos o ouviam, estavam estupefactos com a sua inteligência e as suas respostas.
Ao vê-lo, ficaram assombrados e sua mãe disse-lhe: «Filho, porque nos fizeste isto? Olha que teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura!»
Ele respondeu-lhes: «Porque me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em casa de meu Pai?»
Mas eles não compreenderam as palavras que lhes disse.
Depois desceu com eles, voltou para Nazaré e era-lhes submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração.
E Jesus Cristo crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens (e mulheres).

Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo Homilias sobre o evangelho de São Lucas, n°18; SC 87
«Três dias depois, encontraram-n'O no templo»
Com doze anos, Jesus Cristo ficou em Jerusalém. Não o sabendo, Seus pais começam a procurá-Lo inquietos e não O encontram. Procuram «entre os parentes», procuram «entre os seus companheiros de viagem», procuram «entre os seus conhecidos», mas não O encontram. [...] O meu Jesus não quer ser encontrado no meio da multidão.
Ficai a saber onde O encontraram [...] para que também vós O possais encontrar: «Depois de muito procurar, encontraram-n'O no templo». Não num sítio qualquer, mas «no templo» e não apenas no templo mas «sentado entre os doutores a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas». Procurai vós também Jesus Cristo no templo de Deus, procurai-O na Igreja, procurai-O junto dos mestres que estão nesse templo e que não saem dali. Se o procurardes desta maneira, encontrá-l'O-eis. […]
Eles encontram-n'O «sentado entre os doutores a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas». Ainda hoje Jesus Cristo está aqui; interroga-nos e ouve-nos falar. «Estavam todos estupefactos», afirma Lucas. Estupefactos com quê? Não com as Suas perguntas que, no entanto, eram admiráveis, mas com as Suas respostas. [...] «Moisés falava, dizem as Escrituras, e Deus respondia-lhe através de uma voz» (Ex 19,19). Era assim que o Senhor ensinava a Moisés o que este ignorava. Jesus Cristo tanto pergunta como responde [...] e, por mais admiráveis que sejam as Suas perguntas, as Suas respostas ainda o são mais.
Para que também nós O possamos ouvir e para que Ele nos possa fazer perguntas a que Ele próprio responderá, supliquemos-Lhe, façamos um esforço intenso e doloroso por procurá-Lo e poderemos encontrar Aquele que procuramos. Não é em vão que está escrito nas Escrituras: «O Teu pai e eu andávamos aflitos à Tua procura». De facto, é preciso que aquele que procura Jesus Cristo não o faça com negligência e moleza, de uma maneira intermitente, como fazem alguns [...] que por esse motivo não O encontram. Nós dizemos: «Procuramos-Te com esforço».
Segunda-feira, dia 31 de Dezembro de 2012

7º Dia da Oitava do Natal

Santo do dia : S. Silvestre I, papa, +335
1ª Carta de S. João 2,18-21.
Meus filhos, esta é a última hora. Ouvistes dizer que há-de vir um Anticristo; pois bem, já apareceram muitos anticristos; por isso reconhecemos que é a última hora.
Eles saíram de entre nós, mas não eram dos nossos porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido connosco; mas aconteceu assim para que ficasse claro que nenhum deles é dos nossos.
Vós, porém tendes uma unção recebida do Santo e todos estais instruídos.
Não vos escrevi por não saberdes a verdade, mas porque a sabeis e também que da verdade não vem nenhuma mentira.

Livro de Salmos 96(95),1-2.11-12.13.
Alegrem-se os céus, exulte a Terra.

Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, Terra inteira.
Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome,
anunciai dia a dia a sua salvação.

Alegrem-se os céus, exulte a terra,
ressoe o mar e tudo o que ele contém.
Exultem os campos e quanto nele existe,
alegrem-se as árvores dos bosques.

Diante do Senhor que vem,
que vem para julgar a Terra.
Julgará o mundo com justiça
e os povos com fidelidade.

Evangelho segundo S. João 1,1-18.
No princípio era o Verbo; o Verbo estava em Deus e o Verbo era Deus.
No princípio Ele estava em Deus.
Por Ele é que tudo começou a existir e sem Ele nada veio à existência.
Nele é que estava a Vida de tudo o que veio a existir e a Vida era a Luz dos homens.
A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam.
Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João.
Este vinha como testemunha para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele.
Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz.
O Verbo era a Luz verdadeira que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina.
Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não o reconheceu.
Veio para o que era seu e os seus não o receberam.
Mas, a quantos o receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem da vontade de um homem, mas sim de Deus.
E o Verbo fez-se homem e veio habitar connosco. E nós contemplámos a sua glória, a glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João deu testemunho dele ao clamar: «Este era aquele de quem eu disse: 'O que vem depois de mim passou-me à frente porque existia antes de mim.'»
Sim, todos nós participamos da sua plenitude, recebendo graças sobre graças.
É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por Jesus Cristo.
A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigénito que está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer.

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja Sermão 293, 5 para a natividade de São João Baptista
«Vimos a Sua glória»
Jesus Cristo tinha de vir na nossa carne: não um outro, anjo ou embaixador, era Jesus Cristo Quem tinha de vir, em pessoa, para nos salvar (Is 35,4) [...]. Teve de nascer em carne mortal: eis, pois um menino, deitado numa manjedoura, envolto em panos, alimentado ao peito que havia de crescer com os anos e, por fim, de morrer cruelmente. Tantos testemunhos de profunda humildade. Quem nos dá tais exemplos de humildade? O Altíssimo.
Que grandeza é a Sua? Não a procures na Terra, sobe à altura dos astros. Quando chegares às legiões dos anjos, ouvirás dizer: «Sobe mais alto, acima de onde estamos». Quando tiveres subido até aos Tronos, Dominações, Principados e Potestades (Col 1,16), ouvi-los-ás ainda dizer: «Sobe mais alto que nós próprios somos ainda criaturas», «por Ele é que tudo começou a existir» (Jo 1,3). Eleva-te, pois acima de todas as criaturas, de tudo o que foi formado, de tudo o que recebeu existência, de todos os seres que mudam, corporais ou incorporais, numa palavra, acima de tudo. A tua vista não alcança ainda tais alturas; é pela fé que tens de te elevar até lá, é a fé que te deve conduzir ao Criador [...]. Lá, contemplarás o Verbo que era no princípio [...].
Ora esse Verbo que estava em Deus, esse Verbo que era Deus por Quem todas as coisas foram feitas, sem Quem nada teria sido feito e em Quem estava a vida, desceu até nós. Que éramos nós? Mereceríamos que Ele descesse até nós? Não, nós éramos indignos de que Ele tivesse compaixão de nós, mas Ele era digno de ter piedade de nós.

Terça-feira, dia 01 de Janeiro de 2013

SANTA MÃE DE DEUS, MARIA - Solenidade

Festa da Igreja : Santa Maria, Mãe de Deus (ofício próprio)
Calendário da Igreja disponível este dia
Livro de Números 6,22-27.
O Senhor disse a Moisés:
«Fala a Aarão e a seus filhos: Assim abençoareis os filhos de Israel. Dizei-lhes:
‘O Senhor te abençoe e te guarde!
O Senhor se faça brilhar sobre ti e te favoreça!
O Senhor se volte para ti e te dê a paz!’
Invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel e Eu os abençoarei!»

Livro de Salmos 67(66),2-3.5.6.8.
Deus se compadeça de nós e nos dê a sua benção.

Deus se compadeça de nós e nos abençoe,
faça brilhar sobre nós a luz do seu rosto.
Sejam conhecidos na Terra os teus caminhos
e entre as nações, a tua salvação!

Alegrem-se e exultem as nações
porque julgas os povos com justiça
e governas as nações sobre a Terra.

Que os povos te louvem, ó Deus!
Todos os povos te louvem!
Que Deus nos abençoe
e o seu amor chegue aos confins da Terra!

Carta aos Gálatas 4,4-7.
Irmãos: Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob o domínio da Lei
para resgatar os que se encontravam sob o domínio da Lei a fim de recebermos a adopção de filhos.
E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho que clama: “Abbá! – Pai!”
Deste modo, já não és escravo, mas filho e, se és filho, és também herdeiro por graça de Deus.

Evangelho segundo S. Lucas 2,16-21.
Naquele tempo, os pastores dirigiram-se apressadamente e encontraram Maria, José e o menino deitado na manjedoura.
Depois de terem visto, começaram a divulgar o que lhes tinham dito a respeito daquele menino.
Todos os que ouviram se admiravam do que lhes diziam os pastores.
Quanto a Maria, conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração.
E os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, conforme lhes fora anunciado.
Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus indicado pelo anjo antes de ter sido concebido no seio materno.

Homilia proferida no Concílio de Éfeso, em 431
Atribuída a São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e doutor da Igreja
«De hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações»
Nós te saudamos Maria, Mãe de Deus, tesouro escondido de todo o universo, astro sem declínio, coroa da virgindade, ceptro da fé ortodoxa, templo indestrutível, morada do incomensurável, Mãe e Virgem por quem é chamado «bendito» nos santos evangelhos, «Aquele que vem em nome do Senhor» (Mt,9; Sl 117,26).
Saudamos-te, a ti que levaste no teu seio virginal Aquele que os céus não podem conter. Graças a ti, a Trindade é glorificada e adorada em toda a Terra; graças a ti, o céu exulta, os anjos e os arcanjos se alegram, os demónios são afugentados, o tentador caiu do céu, os homens decaídos são elevados ao céu. Graças a ti, o mundo inteiro, cativo da idolatria, chegou ao conhecimento da verdade, o santo Batismo é dado com o «óleo da alegria» (Sl 45,8) àqueles que acreditam, foram fundadas igrejas em todos o mundo, as nações pagãs foram levadas à conversão.
E que mais poderei dizer? Foi graças a ti que a luz do Filho único de Deus brilhou para «aqueles que viviam nas trevas e nas sombras da morte» (Lc 1,79; Is 42,7). [...] Quem poderá celebrar dignamente os louvores a Maria? Ela é ao mesmo tempo mãe e virgem. Que maravilha! Quem alguma vez ouviu dizer que o construtor pudesse ser impedido de morar no templo que ele mesmo construiu? Quem ousaria criticar Aquele que dá à Sua serva (cf. LC 1,48) o título de mãe? Eis que assim o mundo inteiro se alegra. [...] Que nos seja permitido, isto é, à santa Igreja, venerar e honrar a Trindade indivisa cantando louvores a Maria e ao seu Filho.

Quarta-feira, dia 02 de Janeiro de 2013

Féria do Tempo Natal (2 de Janeiro)

Caríssimos: «Quem é então o mentiroso? Quem é, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse é o Anticristo, aquele que nega o Pai e igualmente o Filho.
Todo aquele que nega o Filho fica sem o Pai; aquele que confessa o Filho tem também o Pai.
Quanto a vós, procurai que em vós permaneça o que ouvistes desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também vós permanecereis no Filho e no Pai.
E esta é a promessa que Ele nos fez: a vida eterna.
Escrevo-vos isto a propósito dos que procuram enganar-vos.
Quanto a vós, a unção que dele recebestes permanece em vós e não tendes necessidade de que ninguém vos ensine; mas, tal como a sua unção vos ensina acerca de todas as coisas – e ela é verdadeira e não engana – permanecei nele, de acordo com o que Ele vos ensinou.
E agora, filhinhos, permanecei nele para que, quando Ele se manifestar, tenhamos plena confiança e não fiquemos cheios de vergonha, longe dele por ocasião da sua vinda.

Livro de Salmos 98(97),1.2-3ab.3cd-4.
Todos os confins da Terra viram a salvação do nosso Deus.

Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória.

Os confins da Terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai a Deus, Terra inteira,
exultai de alegria e cantai.

Cantai ao senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a Vitória.

Os confins da Terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, Terra inteira,
exultai de alegria e cantai.

Evangelho segundo S. João 1,19-28.
Este foi o testemunho de João quando as autoridades judaicas lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: «Tu quem és?»
Então ele confessou a verdade e não a negou, afirmando: «Eu não sou o Messias.»
E perguntaram-lhe: «Quem és então? És tu Elias?» Ele disse: «Não sou.» «És tu o profeta?» Respondeu: «Não.»
Disseram-lhe, por fim: «Quem és tu para podermos dar uma resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?»
Ele declarou: «Eu sou a voz de quem grita no deserto: 'Rectificai o caminho do Senhor' como disse o profeta Isaías.»
Ora havia enviados dos fariseus que lhe perguntaram:
«Então porque baptizas, se tu não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?»
João respondeu-lhes: «Eu baptizo com água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis.
É aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias.»
Isto passou-se em Betânia, na margem além do Jordão, onde João estava a baptizar.

Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, doutor da Igreja
Sermões para o domingo e festas dos santos,
3º domingo do Advento
«Ele está no meio de vós»
«O Senhor está próximo. Por nada vos deixeis inquietar» (Fl 4,5-6). [...] No profeta Isaías, Deus (e o) Pai, fala assim: «Não demorará a justiça que prometi (isto é, o Seu Filho), a libertação que predisse não tardará. Porei em Sião a salvação. A Minha glória será para Israel» (46,13). É o que vem no Evangelho de hoje: «No meio de vós está Quem vós não conheceis». Mediador entre Deus e os homens, homem (cf 1Tm 2,5), Cristo Jesus eleva-Se no mundo para combater o Diabo; vencedor, liberta o homem e reconcilia-o com Deus (e o) Pai. Mas vós não O conheceis.
«Criei filhos e fi-los crescer, mas eles revoltaram-se contra Mim. O boi conhece o seu dono e o jumento o estábulo do seu senhor; mas Israel, Meu povo, nada entende» (Is 1,2-3). O Senhor está tão perto de nós! E nós não O reconhecemos! «Alimentei os Meus filhos com o Meu sangue», diz-nos Ele, «como uma mãe alimenta os seus filhos com o seu leite. Criei sobre o coração dos anjos a natureza humana que tomei à qual Me uni». Poderia Ele honrar-nos mais? E eles desprezaram-Me: «Vede se existe dor igual à dor que Me atormenta» (Lm 1,12). […]
Assim «não vos deixeis inquietar», pois é a preocupação com as coisas materiais que nos faz esquecer o Senhor.

Quinta-feira, dia 03 de Janeiro de 2013

Féria do Tempo Natal (3 de Janeiro)

Santo do dia : Santíssimo Nome de Jesus., Santa Genoveva, virgem, +512
1ª Carta de S. João 2,29.3,1-6.
Caríssimos: «Se sabeis que Ele é justo, sabei também que todo aquele que pratica a justiça nasceu dele.
Vede que amor tão grande o Pai nos concedeu a ponto de nos podermos chamar filhos de Deus e realmente o somos! É por isso que o mundo não nos conhece uma vez que o não conheceu a Ele.
Caríssimos, agora já somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. O que sabemos é que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele porque o veremos tal como Ele é.
Todo o que tem esta esperança em Deus, torna-se puro como Ele que é puro.
Todo o que comete o pecado comete a iniquidade (= não-equidade), pois o pecado é, de facto, a iniquidade.
E bem sabeis que Ele se manifestou para tirar os pecados e nele não há pecado.
Todo aquele que permanece em Deus não se entrega ao pecado e todo aquele que se entrega ao pecado não o viu nem o conheceu.

Livro de Salmos 98(97),1.3cd-4.5-6.
Todos os confins da Terra viram a salvação do nosso Deus.

Cantai ao senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a Vitória.

Os confins da Terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, Terra inteira,
exultai de alegria e cantai.

Cantai ao senhor ao som da cítara,
ao som da cítara e da lira;
ao som da tuba e da trombeta,
aclamai o Senhor, nosso rei.

Evangelho segundo S. João 1,29-34.
No dia seguinte ao seu primeiro testemunho, João Baptista viu Jesus Cristo que vinha ao seu encontro e exclamou: «Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!
É aquele de quem eu disse: 'Depois de mim vem um homem que me passou à frente porque existia antes de mim.'
Eu não o conhecia bem; mas foi para Ele se manifestar a Israel que eu vim baptizar com água.»
E João testemunhou: «Vi o Espírito que descia do céu como uma pomba e permanecia sobre Ele
e eu não o conhecia, mas quem me enviou a baptizar com água é que me disse: 'Aquele sobre quem vires descer o Espírito e poisar sobre Ele é o que baptiza com o Espírito Santo'.
Pois bem: eu vi e dou testemunho de que este é o Filho de Deus

Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo Homilias sobre Isaías, nº 3, 1-2
«Vi o Espírito que descia do céu como uma pomba e permanecia sobre Ele»
Jesus Cristo é Aquele que «saiu do tronco de Jessé» segundo a carne, o «nascido da descendência de David segundo a carne» e também «estabelecido no Seu poder de Filho de Deus segundo o Espírito que santifica» (Is 11,1; Rom 1:3-4). Sim, Ele é «o ramo saído do tronco de Jessé», mas não é um ramo, Ele que é «o primogénito de toda a criação» (Col 1,15); Ele não é apenas um ramo, Ele que é «o Verbo [que] estava com Deus» (Jo 1,1), mas Aquele que nasceu segundo a carne é uma vara saída do tronco de Jessé e um rebento que brotou das suas raízes. […]
«Sobre ele repousará o Espírito do Senhor: Espírito de sabedoria e de entendimento» (Is.11,2). O Espírito de sabedoria não repousou sobre Moisés, o Espírito de sabedoria não repousou sobre Josué, o Espírito de sabedoria não repousou sobre nenhum dos profetas, nem sobre Isaías, nem sobre Jeremias. [...] Ele veio sobre Moisés, mas depois desta visita do Espírito de sabedoria, Moisés perdeu a fé: «Ouvi, rebeldes» disse «acaso faremos nós brotar água deste rochedo?» (Nm 20,10) Ele veio sobre todos os justos. Ele veio sobre Isaías, mas o que disse este último? «Sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros» (Is. 6,5). [...] O Espírito pode muito bem vir sobre qualquer homem, mas não pode permanecer porque todo o homem peca e não há nenhum justo sobre a Terra que faça o bem sem nunca cair. «Ninguém está limpo de sujidade» (Jb 14,4). [...] Se o Espírito veio sobre muitos, não repousou sobre nenhum deles. Diz a Escritura: «O Meu Espírito, diz o Senhor, não permanecerá indefinidamente no homem» (Gn 6,3). […]
João Baptista viu um homem, um só, sobre o qual o Espírito poisava e era o sinal que Deus lhe havia dado: «Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, esse é o Filho de Deus.»

Sexta-feira, dia 04 de Janeiro de 2013

Féria do Tempo Natal (4 de Janeiro)

Meus filhos, ninguém vos engane. Quem pratica a justiça é justo como Ele que é justo.
Quem comete o pecado é do diabo porque o diabo peca desde a origem. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.
Todo aquele que nasceu de Deus não comete pecado porque um germe divino permanece nele e não pode pecar porque nasceu de Deus.
Nisto é que se distinguem os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica a justiça não é de Deus nem aquele que não ama o seu irmão.

Livro de Salmos 98(97),1.7-8.9.
Todos os confins da Terra viram a salvação do nosso Deus.

Cantai ao senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória.

Ressoe o mar e tudo o que ele encerra,
a Terra inteira e tudo o que nele habita,
aplaudam os rios
e as montanhas exultem de alegria.

Diante do Senhor que vem,
que vem julgar a Terra.
Ele governará o mundo com justiça
e os povos com rectidão.

Evangelho segundo S. João 1,35-42.
Naquele tempo, estava João Baptista com dois dos seus discípulos.
Então pondo o olhar em Jesus Cristo que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus!»
Ouvindo-o falar desta maneira, os dois discípulos seguiram Jesus Cristo.
Jesus Cristo voltou-se e, notando que eles o seguiam, perguntou-lhes: «Que pretendeis?» Eles disseram-lhe: «Rabi, (que quer dizer Mestre) onde moras?»
Ele respondeu-lhes: «Vinde e vereis.» Foram, pois e viram onde morava e ficaram com Ele nesse dia. Eram as quatro da tarde.
André, o irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João e seguiram Jesus Cristo.
Encontrou primeiro o seu irmão Simão e disse-lhe: «Encontrámos o Messias!» que quer dizer Cristo.
E levou-o até Jesus. Fixando nele o olhar, Jesus Cristo disse-lhe: «Tu és Simão, o filho de João. Hás-de chamar-te Cefas» que significa Pedra.

Rupert de Deutz (c. 1075-1130), monge beneditino Homilia sobre o evangelho de João
«Pondo o olhar em Jesus Cristo que passava»
João Baptista estava de pé com dois dos seus discípulos quando Jesus Cristo passou. Trata-se efectivamente de uma atitude corporal, mas que traduz algo da missão de João, da veemência da sua palavra e da sua acção, mas segundo o evangelista trata-se também, mais profundamente, de uma tensão sempre presente no profeta. João não se contentava em cumprir exteriormente o seu papel de precursor; mantinha sempre vivo no seu coração o desejo do Senhor que havia reconhecido no Seu baptismo. [...] João estava sem dúvida totalmente voltado para Nosso Senhor. Desejava revê-Lo porque ver Jesus Cristo era a salvação para aquele que O confessava, a glória para aquele que O anunciava, a alegria para aquele que O mostrava. João estava em pé, cheio do ardor do seu coração; mantinha-se direito, esperando Jesus Cristo, ainda dissimulado pela sombra da Sua humildade. […]
Com João estavam dois dos seus discípulos, de pé como o seu mestre, premissas daquele povo preparado pelo percursor, não para ele, mas para o Senhor. Vendo Jesus Cristo que passava, João disse: «Eis o Cordeiro de Deus». Reparai nos termos deste relato: à primeira vista, tudo é claro; mas para aqueles que lhe descobrem o sentido profundo, tudo está cheio de mistério. «Jesus Cristo passava» que quer isto dizer, senão que o Filho de Deus veio partilhar a nossa natureza de homem que passa, que muda? Ele que os homens não conheciam, dá-Se a conhecer e amar ao passar entre nós. Ele veio no seio da Virgem; depois, passou do seio de Sua mãe para o presépio, do presépio para a cruz, da cruz para o túmulo e do túmulo subiu de novo ao céu. [...] Também o nosso coração, se aprender a desejar Jesus Cristo como João, reconhecerá Jesus Cristo que passa e se O seguir, chegará como os discípulos ao local que Jesus Cristo habita — ao mistério da Sua divindade.

Sábado, dia 05 de Janeiro de 2013

Féria do Tempo Natal (5 de Janeiro)

Santo do dia : S. João Nepomuceno Neumann, b., +1860, S. Gerlach de Houthem, eremita, +1170
1ª Carta de S. João 3,11-21.
Caríssimos: «A mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros.
Não como Caim que, sendo do Maligno, assassinou o seu irmão. E porque o assassinou? Porque as suas obras eram más ao passo que as do irmão eram boas.
Não vos admireis, irmãos, se o mundo vos odeia.
Nós sabemos que passámos da morte para a vida porque amamos os irmãos. Quem não ama, permanece na morte. (por isso é tão importante estar enamorado, amar, … porque se está na vida dos afectos bons; o melhor lugar onde se pode estar.)
Todo aquele que tem ódio a seu irmão é um homicida e vós bem sabeis que nenhum homicida mantém dentro de si a vida eterna.
Foi com isto que ficámos a conhecer o amor: Ele, Jesus Cristo, deu a sua vida por nós assim também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos.
Se alguém possuir bens deste mundo e, vendo o seu irmão com necessidade, lhe fechar o seu coração como é que o amor de Deus pode permanecer nele?
Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade.
Por isto conheceremos que somos da verdade e, na sua presença, sentir-se-á tranquilo o nosso coração
mesmo quando o coração nos acuse; pois Deus é maior do que o nosso coração e conhece tudo.
Caríssimos, se o coração não nos acusa, então temos plena confiança diante de Deus.

Livro de Salmos 100(99),1-2.3.4.5.
Aclamai o Senhor, Terra inteira,

Aclamai o Senhor, Terra inteira,
servi ao Senhor com alegria,
vinde à sua presença com cânticos de júbilo!

Sabei que o Senhor é Deus;
foi Ele quem nos criou e nós pertencemos-Lhe,
somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho.

Entrai pelas suas portas em acção de graças;
entrai nos seus átrios com hinos de louvor;
glorificai-O e bendizei o seu nome.

O Senhor é bom!
O seu amor é eterno!
A sua fidelidade estende-se de geração em geração.

Evangelho segundo S. João 1,43-51.
Naquele tempo, Jesus Cristo resolveu partir para a Galileia. Encontrou Filipe e disse-lhe: «Segue-Me!»
Filipe era de Betsaida, a cidade de André e de Pedro.
Filipe encontrou Natanael e disse-lhe: «Encontrámos aquele sobre quem escreveram Moisés, na Lei, e os Profetas: Jesus, filho de José de Nazaré.»
Então disse-lhe Natanael: «De Nazaré pode vir alguma coisa boa?» Filipe respondeu-lhe: «Vem e verás!»
Jesus Cristo viu Natanael que vinha ao seu encontro e disse dele: «Aí vem um verdadeiro israelita em quem não há fingimento.»
Disse-lhe Natanael: «Donde me conheces?» Respondeu-lhe Jesus Cristo: «Antes de Filipe te chamar, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira!»
Respondeu Natanael: «Rabi, Tu és o Filho de Deus! Tu és o Rei de Israel!»
Retorquiu-lhe Jesus Cristo: «Tu crês por Eu te ter dito: 'Vi-te debaixo da figueira'? Hás-de ver coisas maiores do que estas!»
E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: vereis o Céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo por meio do Filho do Homem.»

Guilherme de Saint-Thierry (c. 1085-1148), monge beneditino, depois cisterciense Orações meditativas, VI, 5-7; SC 324
«Vereis o Céu aberto»
Se basta que dois ou três estejam reunidos em Teu nome neste mundo para Tu estares no meio deles (Mt 18,20) [...], que dizer desse local onde reuniste todos os santos que selaram a Tua aliança com um sacrifício e que se tornaram como os céus que proclamam a Tua justiça? (Sl 49,5-6).
O Teu discípulo bem-amado não foi o único a encontrar o caminho que vai dar aos céus; não foi só a ele que foi mostrada uma porta aberta no céu (Ap 4,1). Com efeito, Tu próprio declaraste a todos «Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim estará salvo» (Jo 10,9). Tu és a porta e, conforme acrescentas a seguir, ela abre-se a todos os que querem entrar.
Mas de que nos serve ter uma porta aberta no céu, a nós que estamos na Terra, se não tivermos forma de a ela ascender? Responde-nos São Paulo: «que quer dizer este “subiu”, senão que também desceu às regiões inferiores da Terra?» (Ef 4,9) E quem foi que subiu e desceu? Foi o Amor. Com efeito, Senhor é o amor do nosso coração que ascende até Ti porque foi o Teu amor que desceu até nós. Porque nos amaste, desceste até nós; amando-Te, nós podemos ascender até Ti. A Ti que disseste «Eu sou a porta» (porque ele nos leva à porta de entrada do paraíso; porque ele caminha connosco (ser humano celeste) e nos abre a porta.), peço-Te que Te abras diante de nós! Veremos então com maior clareza de que morada és a porta e quando e a quem a abres.

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