sábado, 19 de janeiro de 2013

Cristianismo 95


=CRISTIANISMO=

«Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna» Jo 6,68
Queridos Amigos
Aproveitamos para vos anunciar a abertura de duas novas versões de Evangelizo, a acrescentar à versão grega recentemente iniciada:
- a versão malgaxe: www.evanjelyanio.org;
- a versão italiana no calendário ambrosiano: www.vangelodelgiorno.org.
A liturgia ambrosiana é bastante próxima da romana tradicional com algumas especificidades particulares tais como um calendário e leituras próprias. Abrimos esta versão a pedido de numerosos leitores de língua italiana e de um bispo. O rito ambrosiano está em vigor na diocese de Milão e em três vales do Tessino (na Suíça), o que representa 51 paróquias.
Fiéis ao espírito do serviço Evangelizo, estamos felizes por vos fazer descobrir, através deste rito ambrosiano, a extraordinária riqueza litúrgica da nossa Igreja.
- a versão grega: evaggeliokathemera.org. Que ela possa ser um apoio diário aos membros deste povo que sofre. Não deixem se informar os vossos conhecidos deste novo serviço.
Podem contactar connosco através da página “contactos” do nosso sítio internet: http://www.evangelizo.org/main.php?language=PT&module=contact. Obrigado.
Queremos agradecer também a quantos, com a sua contribuição, permitem o financiamento e o desenvolvimento do serviço. Como sabem, ele é e será sempre gratuito, mas essas contribuições servem, em parte, para apoiar os mosteiros que nos ajudam na selecção e tradução diária dos comentários bem como para financiar o material informático. É por esta relação entre a vida activa e a contemplativa que o Evangelho Quotidiano pode funcionar.
Se deseja fazer um donativo: http://www.evangelizo.org/main.php?language=PT&module=helpus. Obrigado.
Criado em 2001, EVANGELIZO propõe aos seus leitores um acesso fácil e rápido a todas as leituras da liturgia católica do dia, à vida dos santos e a um comentário feito por uma grande figura da Igreja.
Fazemo-vos uma proposta; um amigo por dia. É um mínimo que não ocupa quase tempo nenhum. Abram o nosso site (www.evangelizo.org) e, clicando na bandeira que vos interessa, inscrevam o amigo de que se lembrarem na casa “o seu endereço e-mail”. Confirmem e já está! Ele receberá uma carta nossa a pedir se aceita a inscrição.
Um por dia! Não é pedir muito, pois não? O Senhor vos agradecerá.
O serviço está agora disponível gratuitamente em vários meios e suportes: por correio electrónico; no computador: http://www.evangelhoquotidiano.org/; em telefone móvel: http://mobile, evangelizo.org; em telefone “Iphone” e “Android”: aplicações “Evangelizo”.
Com os votos renovados de uma boa caminhada ao longo deste ano, saúda-vos
A equipa portuguesa do Evangelho Quotidiano
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Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Domingo, dia 13 de Janeiro de 2013

BAPTISMO DO SENHOR, festa - Ano C

Festa da Igreja : BAPTISMO DO SENHOR, festa - Ano C
Santo do dia : S. Hilário, b., Doutor da Igreja, +367
Livro de Isaías 40,1-5.9-11.
Consolai, consolai o meu povo; é o vosso Deus quem o diz.
Falai ao coração de Jerusalém e gritai-lhe: «Terminou a vossa servidão, estão perdoados os vossos crimes, pois já recebeu da mão do SENHOR o dobro do castigo por todos os seus pecados.»
Uma voz grita: «Preparai no deserto o caminho do SENHOR, aplanai na estepe uma estrada para o nosso Deus.
Todo o vale seja levantado e todas as colinas e montanhas sejam abaixadas, todos os cumes sejam aplanados e todos os terrenos escarpados sejam nivelados!»
Então a glória do SENHOR manifestar-se-á e toda a gente a há-de ver ao mesmo tempo. É o SENHOR quem o declara.
Sobe a um alto monte, arauto de Sião. Grita com voz forte, arauto de Jerusalém; levanta a voz sem receio e diz às cidades de Judá: «Aí está o vosso Deus!
Olhai, o Senhor DEUS vem com a força do seu braço dominador; olhai, vem com o preço da sua vitória e com a recompensa antecipada.
É como um pastor que apascenta o rebanho, reúne-o com o cajado na mão, leva os cordeiros ao colo e faz repousar as ovelhas que têm crias.»

Livro de Salmos 104(103),1b-2.3-4.24-25.27-28.29-30.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor: Como sois grande, Senhor, meu Deus!

Senhor Deus, como sois grande,
revestido de esplendor e majestade!
Estendestes o céu como um toldo
assentastes sobre as águas a vossa morada.

Fazes das nuvens o teu carro,
caminhas sobre as asas do vento.
Fazes dos ventos teus mensageiros,
e dos relâmpagos, teus ministros.

Senhor, como são grandes as tuas obras!
Todas elas são fruto da tua sabedoria!
A Terra está cheia das tuas criaturas!

Lá está o mar, grande e vasto,
onde se agitam inúmeros seres,
animais grandes e pequenos.

Todos esperam de ti
que lhes dês comida a seu tempo.
Dás-lhes o alimento que eles recolhem,
abres a tua mão e saciam-se do que é bom.

Se deles te escondes, ficam perturbados;
se lhes tiras o alento, morrem
e voltam ao pó donde saíram.
Se lhes envias o teu espírito, voltam à vida
e assim renovas a face da Terra.

Carta a Tito 2,11-14.3,4-7.
Caríssimo: Com efeito, manifestou-se a graça de Deus, portadora de salvação para todos os homens (e mulheres)
para nos ensinar a renúncia à impiedade e aos desejos mundanos a fim de vivermos no século presente com sobriedade, justiça e piedade,
aguardando a bem-aventurada esperança e a gloriosa manifestação do nosso grande Salvador, Jesus Cristo.
Ele entregou-se por nós a fim de nos resgatar de toda a iniquidade (= não-equidade) e de purificar e constituir um povo de sua exclusiva posse e zeloso na prática do bem.
Mas, quando se manifestou a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens (e mulheres),
Ele salvou-nos, não em virtude de obras de justiça que tivéssemos praticado, mas da sua misericórdia (e da nossa vontade de nos convertermos ao Bem), mediante um novo nascimento e renovação do Espírito Santo (e firme conversão ao Bem)
que Ele derramou abundantemente sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados pela sua graça, nos tornemos, segundo a nossa esperança, herdeiros da vida eterna.

Evangelho segundo S. Lucas 3,15-16.21-22.
Naquele tempo, o povo estava na expectativa e todos pensavam intimamente se João não seria o Messias,
João disse a todos: «Eu baptizo-vos em água, mas vai chegar alguém mais forte do que eu, a quem não sou digno de desatar a correia das sandálias. Ele há-de baptizar-vos no Espírito Santo e no fogo.
Todo o povo tinha sido baptizado; tendo Jesus Cristo sido baptizado também e, estando em oração, o Céu rasgou-se
e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba e do Céu veio uma voz: «Tu és o meu Filho muito amado; em ti pus todo o meu agrado (as minhas qualidades).»

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja Homilia nº 12 sobre o Evangelho segundo São Mateus
«O Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea como uma pomba»
Consideremos o grande milagre que se produziu a seguir, uma vez que ele constitui o prólogo daquilo que iria passar-se em breve. Logo após o baptismo do Salvador, não foi o antigo Paraíso que se abriu, foi o próprio céu: «Uma vez baptizado, [...] eis que se rasgaram os céus» (Mt 3,16). Porque se terão aberto os céus aquando do baptismo de Jesus Cristo? Para nos ensinar que o mesmo se passa no nosso: assim nos chama Deus à nossa pátria celeste e nos convida a não ter mais nada em comum com a terra. [...] E se agora não conseguimos ver os mesmos sinais, recebemos no entanto as mesmas graças, das quais os sinais eram o símbolo.
Viu-se então uma pomba descer do céu, indicando tanto a João como ao povo hebreu que Jesus era o Filho de Deus; de resto, também a nós nos indica que no momento do nosso baptismo o Espírito Santo desce a nós. E se não desce numa forma visível, é porque já não precisamos que isso aconteça, uma vez que é suficiente a nossa fé. […]
E porque desceu o Espírito Santo na forma de uma pomba? Porque a pomba é mansa e pura, e o Espírito é todo Ele pureza e mansidão. Para além disso, a pomba relembra-nos um episódio do Antigo Testamento (Gn 8,10ss.): depois de a terra ter sido submergida pelo dilúvio e toda a humanidade ter perecido, regressou a pomba a comprovar o fim do cataclismo, de ramo de oliva na boca, anunciando o restabelecimento da paz sobre a terra. Ora tudo isso constitui uma prefiguração dos tempos futuros. [...] Depois de tudo estar perdido, surgiram a libertação e a renovação e assim como tudo dantes aconteceu por um dilúvio de chuva, acontece agora por um dilúvio de graça e misericórdia e já não é só a um homem que a pomba convida a sair da arca para repovoar a terra: agora ela atrai todos os homens para o céu e, em lugar do ramo de oliva, traz aos homens (e mulheres) a dignidade de filhos de Deus.
Segunda-feira, dia 14 de Janeiro de 2013

Segunda-feira da 1ª semana do Tempo Comum

Muitas vezes e de muitos modos, falou Deus aos nossos pais nos tempos antigos, por meio dos profetas.
Nestes dias, que são os últimos, Deus falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o mundo.
Este Filho que é resplendor da sua glória e imagem fiel da sua substância e que tudo sustenta com a sua palavra poderosa, depois de ter realizado a purificação dos pecados, sentou-se à direita da Majestade nas alturas,
tão superior aos anjos quanto superior ao deles é o nome que recebeu em herança.
Com efeito, a qual dos anjos disse Deus alguma vez: Tu és meu Filho, Eu hoje te gerei? E ainda: Eu serei para Ele um Pai e Ele será para mim um Filho?
E de novo, quando introduz o Primogénito no mundo, diz: Adorem-no todos os anjos de Deus.

Livro de Salmos 97(96),1.2b.6.7c.9.
Adorai o Senhor, todos os seus anjos.

O Senhor é rei: alegre-se a Terra
e rejubile a multidão das ilhas!
a justiça e o direito são a base do seu trono.

Os céus proclamam a sua justiça
e todos os povos contemplam a sua glória,
todos os deuses se prostram diante do Senhor.
Vós, Senhor, sois o Altíssimo sobre toda a Terra,
estais acima de todos as divindades.

Evangelho segundo S. Marcos 1,14-20.
Depois de João ter sido preso, Jesus Cristo foi para a Galileia e proclamava o Evangelho de Deus,
dizendo: «Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo: arrependei-vos e acreditai no Evangelho.»
Passando ao longo do mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
E disse-lhes Jesus Cristo: «Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens.»
Deixando logo as redes, seguiram-no.
Um pouco adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco a consertar as redes e logo os chamou.
E eles deixaram no barco seu pai Zebedeu com os assalariados e partiram com Ele.

Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208), bispo, teólogo, mártir Contra as heresias, 4, 14
«Todos os que são chamados em Meu nome»
Não foi por ter necessidade dos nossos serviços que o Pai ordenou que seguíssemos o Verbo: foi para nos garantir a salvação, pois seguir o Salvador é tomar parte na Sua salvação, tal como seguir a luz é tomar parte na luz. Quando os homens estão na luz, não são eles que fazem a luz resplandecer, mas são eles que são iluminados e são por ela tornados resplandecentes. Longe de acrescentar seja o que for à luz, beneficiam dela e ficam iluminados.
O mesmo acontece no serviço a Deus: nada acrescenta a Deus, pois Deus não precisa do serviço dos homens, mas aos que O servem e O seguem, Deus assegura a vida, uma existência que não perece e a glória eterna. [...] Se Deus, que é bom e misericordioso, solicita o serviço dos homens 8e das mulheres), é para poder dar os Seus benefícios aos que perseveram no Seu serviço, pois, se Deus não tem necessidade de nada, o homem tem necessidade da comunhão com Deus. A glória do homem é perseverar no serviço a Deus.
Foi por isso que o Senhor disse aos Seus apóstolos: «Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi a vós» (Jo 15,16). [...] E disse ainda: «Quero que onde Eu estiver estejam também Comigo aqueles que Tu Me confiaste para que contemplem a Minha glória» (Jo 17,24). [...] É deles que Isaías diz: «Trarei do Oriente os Teus filhos e congregarei do Ocidente os que Te pertencem. [...] Tragam-Me os Meus filhos lá de longe e as Minhas filhas dos confins da Terra; são todos aqueles que têm o Meu nome, que Eu criei para a Minha glória» (Is 43,5.7).

Terça-feira, dia 15 de Janeiro de 2013

Terça-feira da 1ª semana do Tempo Comum

Deus não submeteu aos anjos o mundo futuro de que falamos.
Mas alguém, em certo lugar, atesta, dizendo: Que é o homem para que te recordes dele ou o filho do homem para que cuides dele?
Fizeste-o por um pouco inferior aos anjos, coroaste-o de honra e de glória,
submeteste tudo aos seus pés. Ora ao submeter-lhe tudo, nada deixou que não lhe estivesse sujeito. Contudo, ainda não vemos que tudo lhe esteja sujeito.
Vemos, porém Jesus Cristo, que foi feito por um pouco inferior aos anjos, coroado de glória e de honra por causa da morte que sofreu a fim de que, pela graça de Deus, experimentasse a morte em favor de todos.
Convinha, com efeito, que aquele por quem e para quem existem todas as coisas, querendo levar muitos filhos à glória, levasse à perfeição, por meio dos sofrimentos, o autor da sua salvação.
De facto, tanto o que santifica como os que são santificados provêm todos de um só; razão pela qual não se envergonha de lhes chamar irmãos,
dizendo: Anunciarei o teu nome aos meus irmãos, no meio da assembleia te louvarei.

Livro de Salmos 8,2a.5.6-7.8-9.
Deste poder ao vosso Filho sobre a obra das vossas mãos.

Senhor, nosso Deus,
como é admirável o teu nome em toda a Terra!
Que é o homem para te lembrares dele,
o filho do homem para com ele te preocupares?

Quase fizeste dele um ser divino;
de glória e de honra o coroaste;
deste-lhe domínio sobre as obras das tuas mãos,
tudo submeteste a seus pés.

Levanta do chão os que vivem prostrados,
retira da miséria os indigentes;
fá-los sentar entre príncipes
e destinha-lhes um lugar de honra.

Evangelho segundo S. Marcos 1,21b-28.
Jesus Cristo chegou a Cafarnaúm e no sábado seguinte, entrou na sinagoga e começou a ensinar.
E maravilhavam-se com o seu ensinamento, pois os ensinava como quem tem autoridade e não como os doutores da Lei.
Na sinagoga deles, encontrava-se um homem com um espírito maligno que começou a gritar:
«Que tens a ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos arruinar? Sei quem Tu és: o Santo de Deus.»
Jesus Cristo repreendeu-o, dizendo: «Cala-te e sai desse homem.»
Então o espírito maligno, depois de o sacudir com força, saiu dele, dando um grande grito.
Tão assombrados ficaram que perguntavam uns aos outros: «Que é isto? Eis um novo ensinamento e feito com tal autoridade que até manda aos espíritos malignos e eles obedecem-lhe!»
E a sua fama logo se espalhou por toda a parte em toda a região da Galileia.

São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, doutor da Igreja Homilias sobre o Evangelho de Marcos, nº 2
«Cala-te e sai desse homem»
«Jesus Cristo repreendeu-o, dizendo: "Cala-te e sai desse homem"». A verdade não tem necessidade nenhuma do mentiroso. «Não vim para que o teu testemunho Me confirmasse, mas para te expulsar daquele que Eu criei [...]; Não tenho necessidade do reconhecimento daquele que bani. Cala-te! Que o teu silêncio seja o Meu louvor. Não quero ser louvado pela tua voz, mas pelos teus tormentos; o teu castigo é o Meu louvor [...] “Cala-te e sai do homem!”» É como se dissesse: «Sai da Minha casa; que fazes tu na Minha habitação? Eu quero entrar; por isso, cala-te e sai do homem, deste ser dotado de razão (= raciocínio). Sai do homem! Deixa essa morada que Eu preparei para Mim! O Senhor quer a Sua casa, sai deste homem» […]
Vede a que ponto a alma do homem é preciosa. O que contraria os que pensam que os homens e os animais têm uma alma idêntica e que somos animados pelo mesmo espírito. Noutra altura, o demónio foi expulso de um só homem e foi enviado para dois mil porcos (cf Mt 8,32): aquilo que era precioso foi salvo e o que era vil, perdido: «Sai do homem, vai para os porcos. [...] Vai para onde quiseres, vai para os abismos. Deixa o homem que é Minha propriedade. [...] Não te vou deixar possuir o homem, pois seria para Mim um ultraje instalares-te nele em Meu lugar. Assumi um corpo humano, vivo no homem: essa carne que possuis faz parte da Minha carne: sai deste homem!»

Quarta-feira, dia 16 de Janeiro de 2013

Quarta-feira da 1ª semana do Tempo Comum

Pois, tal como os filhos têm em comum a carne e o sangue, também Ele partilhou a condição deles a fim de destruir, pela sua morte, aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo
e libertar aqueles que, por medo da morte, passavam toda a vida dominados pela escravidão.
Ele, de facto, não veio em auxílio dos anjos, mas veio em auxílio da descendência de Abraão.
Por isso, Ele teve de assemelhar-se em tudo aos seus irmãos para se tornar um Sumo Sacerdote misericordioso e fiel em relação a Deus a fim de expiar os pecados do povo.
É precisamente porque Ele mesmo sofreu e foi posto à prova que pode socorrer os que são postos à prova.

Livro de Salmos 105(104),1-2.3-4.6-7.8-9.
O Senhor recorda a sua aliança para sempre.

Louvai o Senhor, aclamai o seu nome,
anunciai entre os povos as suas obras.
Cantai-lhe hinos e salmos,
proclamai as suas maravilhas.

Orgulhai-vos do seu nome santo;
alegre-se o coração dos que procuram o Senhor.
Recorrei ao Senhor e ao seu poder
e buscai sempre a sua face.

Descendentes de Abraão, seu servo,
filhos de Jacob, seu eleito,
O Senhor é o nosso Deus
e as suas sentenças são lei em toda a Terra.

Ele recorda sempre a sua aliança,
a palavra que empenhou para mil gerações,
o pacto que estabeleceu com Abraão,
o juramento que fez a Isaac.

Evangelho segundo S. Marcos 1,29-39.
Naquele tempo, Jesus Cristo saíu da sinagoga e foi, com Tiago e João, a casa de Simão e André.
A sogra de Simão estava de cama com febre e logo lhe falaram dela.
Aproximando-se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los.
À noitinha, depois do sol-pôr, trouxeram-lhe todos os enfermos e possessos
e a cidade inteira estava reunida junto à porta.
Curou muitos enfermos atormentados por toda a espécie de males e expulsou muitos demónios; mas não deixava falar os demónios porque sabiam quem Ele era.
De madrugada, ainda escuro, levantou-se e saiu; foi para um lugar solitário e ali se pôs em oração.
Simão e os que estavam com Ele seguiram-no.
E, tendo-o encontrado, disseram-lhe: «Todos te procuram.»
Mas Ele respondeu-lhes: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas a fim de pregar aí, pois foi para isso que Eu vim
E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas deles e expulsando os demónios.

São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, doutor da Igreja Homilias sobre o evangelho de Marcos, n°2C
Ele está presente pela fé
Se Jesus Cristo Se aproximasse de nós e nos curasse da febre com uma simples palavra! Porque cada um de nós tem a sua febre. Quando me irrito, tenho febre – tantos vícios, outras tantas febres. Peçamos aos apóstolos que supliquem a Jesus Cristo que Se aproxime de nós, que nos toque com a mão. Se o fizer, a febre desaparecerá imediatamente porque Jesus Cristo é um excelente médico. É Ele o verdadeiro, o grande médico, o primeiro de todos os médicos. [...] Ele descobre o segredo de todas as doenças e não nos toca no ouvido, nem na testa, [...] mas na mão, ou seja, nas más obras. […]
Jesus Cristo aproxima-Se da doente porque esta não podia levantar-se e correr para Aquele que entrava em sua casa, mas é Ele, o médico cheio de misericórdia, que Se aproxima do leito, Ele que trouxera a ovelha perdida aos ombros (Lc 15,5). [...] Aproxima-Se de Sua livre vontade; é Ele que toma a iniciativa da cura. Aproxima-Se desta mulher e diz-lhe: «Tu devias ter vindo ter Comigo; devias ter vindo receber-Me à porta para que a tua cura não resultasse apenas da Minha misericórdia, mas também da tua vontade. Mas, visto que estás prostrada pela febre e não podes levantar-te, sou Eu que venho ter contigo.»
Jesus Cristo, «aproximando-Se, tomou-a pela mão». Quando corremos perigo, como Pedro no alto mar, e o mundo parece prestes a desmoronar-se, Jesus Cristo toma-nos pela mão e levanta-nos (Mt 14,31). Jesus Cristo levanta esta mulher tomando-a pela mão: toma-lhe a mão na Sua. Bendita amizade, esplendido abraço! [...] Jesus Cristo toma esta mão como médico, apercebendo-Se da intensidade da febre, Ele que é simultaneamente médico e medicamento. Tocou nela e a febre deixou-a. Que Ele toque igualmente na nossa mão, que cure as nossas obras. [...] Levantemo-nos, permaneçamos de pé. [...] Talvez me pergunteis: «Onde está Jesus Cristo?» Está aqui, diante de nós: «No meio de vós, está Quem vós não conheceis. O reino de Deus está entre vós (Jo 1,26; Lc 17,21).

Quinta-feira, dia 17 de Janeiro de 2013

Quinta-feira da 1ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Santo Antão, abade, +356
Carta aos Hebreus 3,7-14.
Irmãos: Como diz o Espírito Santo: 'Se hoje escutardes a voz do Senhor,
não endureçais os vossos corações como no tempo da revolta, no dia da tentação no deserto
quando os vossos pais me tentaram, pondo-me à prova depois de verem as minhas obras
durante quarenta anos. Por isso me indignei contra esta geração e disse: ‘Erram sempre no seu coração; não conheceram os meus caminhos.’
Assim jurei na minha ira: ‘Não entrarão no meu repouso.’
Tende cuidado, irmãos, que não haja em nenhum de vós um coração mau a ponto de a incredulidade o afastar do Deus vivo.
Exortai-vos antes uns aos outros, cada dia, enquanto dura a proclamação do «hoje» a fim de que não se endureça nenhum de vós, enganado pelo pecado.
De facto, tornamo-nos companheiros de Jesus Cristo desde que mantenhamos firme até ao fim a confiança inicial.

Livro de Salmos 95(94),6-7.8-9.10-11.
Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações.

Vinde, protremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou,
pois ele é o nosso Deus
e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.

Quem dera ouvísseis hoje a sua voz:
"Não endureçais os vossos corações,
como em Meriba, como no dia de Massá, no deserto,
quando os vossos pais me provocaram,
apesar de terem visto as minhas obras.

Durante quarenta anos essa geração desgostou-Me
e Eu disse: "É um povo de coração transviado
que não compreendeu os meus caminhos!"
Então jurei na minha ira:
'Não entrarão no lugar do meu repouso'."

Evangelho segundo S. Marcos 1,40-45.
Naquele tempo, veio ter com Jesus Cristo um leproso. Caiu de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes purificar-me.»
Compadecido, Jesus Cristo estendeu a mão, tocou-o e disse: «Quero, fica purificado.»
Imediatamente a lepra deixou-o e ficou purificado.
E logo o despediu, dizendo-lhe em tom severo:
«Livra-te de falar disto a alguém; vai antes mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que foi estabelecido por Moisés a fim de lhes servir de testemunho.»
Ele, porém assim que se retirou, começou a proclamar e a divulgar o sucedido a ponto de Jesus Cristo não poder entrar abertamente numa cidade; ficava fora, em lugares despovoados e de todas as partes iam ter com Ele.

Beato João Paulo II (1920-2005), papa Homilia aos jovens
«Jesus Cristo estendeu a mão e tocou-o»
O gesto afectuoso de Jesus Cristo que Se aproxima dos leprosos para os reconfortar e curar, tem a sua expressão plena e misteriosa na Sua Paixão. Torturado e desfigurado pelo suor de sangue, pela flagelação, pela coroação de espinhos, pela crucifixão, abandonado por aqueles que esqueceram o bem que Ele lhes tinha feito; na Sua Paixão, Jesus Cristo identifica-Se com os leprosos. Torna-se Sua imagem e símbolo como o profeta Isaías intuíra ao contemplar o mistério do Servo do Senhor: «Vimo-lo sem beleza nem formosura, desprezado e evitado pelos homens como homem [...] diante de qual se tapa o rosto. [...] Nós o reputávamos como um leproso, ferido por Deus e humilhado» (Is 53,2-4), mas é precisamente das feridas do corpo torturado de Jesus Cristo e do poder da Sua ressurreição que brotam a vida e a esperança para todos os homens atingidos pelo mal e pela enfermidade.
A Igreja sempre foi fiel à sua missão de anunciar a palavra de Jesus Cristo, unida a gestos concretos de misericórdia solidária para com os mais humildes, para com os últimos. Ao longo dos séculos, tem havido um crescendo de dedicação impressionante e extraordinária às pessoas afectadas pelas doenças humanamente mais repugnantes. A história põe claramente em evidência que os cristãos foram os primeiros a preocupar-se com o problema dos leprosos. O exemplo de Jesus Cristo fez escola e deu muitos frutos em actos de solidariedade, de dedicação, de generosidade e de caridade desinteressada.

Sexta-feira, dia 18 de Janeiro de 2013

Sexta-feira da 1a semana do Tempo Comum

Irmãos: Temamos, pois que, permanecendo a promessa de entrar no seu repouso, algum de vós seja considerado excluído
porque a nós como a eles foi anunciada a Boa-Nova; porém a eles a palavra escutada não valeu de nada, pois não permaneceram unidos na fé aos que a tinham escutado.
Quanto a nós, os que acreditámos, entraremos no descanso como Ele disse: Tal como jurei na minha ira, não entrarão no meu repouso. No entanto, as suas obras estavam realizadas desde a fundação do mundo,
pois diz-se em qualquer parte, a propósito do sétimo dia, 'Deus repousou no sétimo dia, de todas as suas obras'
e ainda neste passo 'Não entrarão no meu repouso'.
Apressemo-nos então a entrar nesse repouso para que ninguém caia no mesmo tipo de desobediência.

Livro de Salmos 78(77),3.4bc.6c-7.8.
Não esqueçais as obras de Deus.

O que ouvimos e aprendemos
os nossos antepassados nos transmitiram,
os louvores do Senhor e o seu poder
e as maravilhas que Ele realizou.

Ergam-se e transmitam a seus filhos
para que ponham em Deus a sua confiança
e não esqueçam as obras do Senhor,
mas guardem os seus mandamentos

Para que não fossem como os seus pais,
uma geração rebelde e desobediente,
que não teve coração recto
nem espírito fiel a Deus.

Evangelho segundo S. Marcos 2,1-12.
Quando Jesus Cristo entrou de novo em Cafarnaúm e se soube que estava em casa,
juntou-se tanta gente que nem mesmo à volta da porta havia lugar (por isto foi para Jerusalém e ficava no campo das oliveiras) e anunciava-lhes a Palavra. Vieram então trazer-lhe um paralítico, transportado por quatro homens.
Como não podiam aproximar-se por causa da multidão, descobriram o tecto no sítio onde Ele estava, fizeram uma abertura e desceram o catre em que jazia o paralítico.
Vendo Jesus Cristo a fé daqueles homens, disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados.»
Ora estavam lá sentados alguns doutores da Lei que discorriam em seus corações:
«Porque fala este assim? Blasfema! Quem pode perdoar pecados senão Deus?» Jesus Cristo percebeu logo em seu íntimo que eles assim discorriam e disse-lhes: «Porque discorreis assim em vossos corações?
Que é mais fácil? Dizer ao paralítico: 'Os teus pecados estão perdoados’ ou dizer: 'Levanta-te, pega no teu catre e anda’?
Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na Terra poder para perdoar os pecados,
Eu te ordeno disse ao paralítico: levanta-te, pega no teu catre e vai para tua casa.»
Ele levantou-se e, pegando logo no catre, saiu à vista de todos, de modo que todos se maravilhavam e glorificavam a Deus, dizendo: «Nunca vimos coisa assim!»

Catecismo da Igreja Católica
§§ 976-982
«Filho, os teus pecados estão perdoados.»
«Creio na remissão dos pecados»: O Símbolo dos Apóstolos liga a fé no perdão dos pecados à fé no Espírito Santo, mas também à fé na Igreja e na comunhão dos santos. Foi ao dar o Espírito Santo aos Apóstolos que Jesus Cristo ressuscitado lhes transmitiu o Seu próprio poder divino de perdoar os pecados: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos» (Jo 20, 22-23).
«Um só Baptismo para a remissão dos pecados»: Nosso Senhor ligou o perdão dos pecados à fé e ao Baptismo: «Ide por todo o mundo e proclamai a Boa-Nova a todas as criaturas. Quem acreditar e for baptizado será salvo» (Mc 16, 15-16). O Baptismo é o primeiro e principal sacramento do perdão dos pecados porque nos une a Jesus Cristo que morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação a fim de que «também nós vivamos numa vida nova» (Rm 6, 4). «No momento em que fazemos a nossa primeira profissão de fé, ao receber o santo Baptismo que nos purifica, o perdão que recebemos é tão pleno e total que não fica absolutamente nada por apagar quer da falta original quer das faltas cometidas de própria vontade por acção ou omissão; nem qualquer pena a suportar para as expiar […], mas, apesar disso, a graça do Baptismo não isenta ninguém de nenhuma das enfermidades da natureza. Pelo contrário, resta-nos ainda combater os movimentos da concupiscência que não cessam de nos arrastar para o mal» (Cat. Rom).
Neste combate contra a inclinação para o mal, quem seria suficientemente forte e vigilante para evitar todas as feridas do pecado? «Portanto, se era necessário que a Igreja tivesse o poder de perdoar os pecados, [...] era necessário que fosse capaz de perdoar as faltas a todos os penitentes que tivessem pecado até mesmo ao último dia da sua vida» (Cat. Rom.). É pelo sacramento da Penitência (= arrependimento e firme convicção de só praticar o bem, fazendo caminhada para o bem) que o baptizado pode ser reconciliado com Deus e com a Igreja. […]
Não há nenhuma falta, por mais grave que seja, que a santa Igreja não possa perdoar. «Nem há pessoa, por muito má e culpável que seja, a quem não deva ser proposta a esperança certa do perdão desde que se arrependa verdadeiramente dos seus erros» (Cat. Rom.). Jesus Cristo, que morreu por todos os homens, quer que na Sua Igreja as portas do perdão estejam sempre abertas a todo aquele que se afastar do pecado.

Sábado, dia 19 de Janeiro de 2013

Sábado da 1a semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. Canuto, rei, m., +1086, Santos Mário, Marta e filhos, mm., +270
Carta aos Hebreus 4,12-16.
Irmãos: A palavra de Deus é viva, eficaz e mais afiada que uma espada de dois gumes; ela penetra até à divisão da alma e do corpo, das articulações e das medulas e discerne os sentimentos e intenções do coração.
Não há nenhuma criatura oculta diante dele, mas todas as coisas estão a nu e a descoberto aos olhos daquele a quem devemos prestar contas.
Uma vez que temos um grande Sumo Sacerdote que atravessou os céus, Jesus, o Filho de Deus, conservemos firme a fé que professamos.
De facto, não temos um Sumo Sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, pois Ele foi provado em tudo como nós, excepto no pecado.
Aproximemo-nos então com grande confiança do trono da graça a fim de alcançar misericórdia e encontrar graça para uma ajuda oportuna.

Livro de Salmos 19(18),8.9.10.15.
As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida.

A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta o espírito;
as ordens do Senhor são firmes,
dão sabedoria ao homem simples.

Os mandamentos do Senhor são rectos,
alegram o coração;
os preceitos do Senhor são claros,
iluminam os olhos.

O amor do Senhor é puro
e permanece eternamente;
os juízos do Senhor são verdadeiros,
todos eles são rectos.

Aceita com bondade as palavras da minha boca
e estejam na tua presença
os murmúrios do meu coração,
ó Senhor, meu refúgio e meu libertador.

Evangelho segundo S. Marcos 2,13-17.
Naquele tempo, Jesus Cristo saiu de novo para a beira-mar. Toda a multidão ia ao seu encontro e Ele ensinava-os.
Ao passar, viu Levi, filho de Alfeu, sentado no posto de cobrança e disse-lhe: «Segue-me.» E levantando-se, ele seguiu Jesus Cristo.
Depois, quando se encontrava à mesa em casa dele, muitos cobradores de impostos e pecadores também se puseram à mesma mesa com Jesus Cristo e os seus discípulos, pois eram muitos os que o seguiam.
Mas os doutores da Lei do partido dos fariseus, vendo-o comer com pecadores e cobradores de impostos, disseram aos discípulos: «Porque é que Ele come com cobradores de impostos e pecadores?»
Jesus Cristo ouviu isto e respondeu: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.»

São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja Sermão 30; PL 52, 285
«Ele come com cobradores de impostos e pecadores!»
«Porque é que o vosso Mestre come com cobradores de impostos e pecadores?» Deus é acusado de se debruçar sobre o homem, de se sentar perto do pecador, de ter fome da sua conversão e sede do seu regresso, de aceitar comer os alimentos da misericórdia e beber a taça da bondade, mas Jesus Cristo, meus irmãos, veio para esta refeição: a Vida veio para junto destes convivas para fazer com que aqueles que iam morrer vivessem com Ele, da mesma vida que Ele. A Ressurreição sentou-se a esta mesa para que aqueles que jaziam na morte se levantassem do túmulo; a Graça curvou-se para levar os pecadores até ao perdão; Deus veio até ao homem para que o homem chegasse até Deus; o juiz veio até à refeição dos culpados para subtrair a humanidade à sentença da condenação; o médico veio a casa dos doentes para lhes restabelecer as forças esgotadas, comendo com eles; o Bom Pastor curvou-Se para levar a ovelha perdida para o redil da salvação (Lc 15,3ss.). […]
«Porque é que o vosso Mestre come com cobradores de impostos e pecadores?» Mas quem é pecador senão aquele que recusa considerar-se pecador? Não será mergulhar no pecado, isto é, identificar-se com o pecado, deixar de reconhecer que se é pecador? E quem é injusto senão aquele que se considera justo? [...] Vamos, fariseu, confessa o teu pecado e poderás vir à mesa de Jesus Cristo. Por ti, Jesus Cristo far-Se-á pão, o pão que será partido para o perdão dos teus pecados. Jesus Cristo tornar-Se-á para ti a taça, aquela taça que será derramada para remissão dos teus pecados. Vamos, fariseu, partilha a refeição dos pecadores para que possas tomar a tua refeição com Jesus Cristo. Reconhece que és pecador e Jesus Cristo comerá contigo. Entra com os pecadores no festim do teu Senhor e poderás deixar de ser pecador. Entra com o perdão de Jesus Cristo na casa da misericórdia.

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