domingo, 15 de outubro de 2017

Cristianismo 229 até 14-10-2017



"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Domingo, dia 08 de Outubro de 2017

27.º Domingo do Tempo Comum

Vou cantar, em nome do meu amigo, um cântico de amor à sua vinha. O meu amigo possuía uma vinha numa fértil colina.
Lavrou-a e limpou-a das pedras, plantou-a de cepas escolhidas. No meio dela ergueu uma torre e escavou um lagar. Esperava que viesse a dar uvas, mas ela só produziu agraços.
E agora, habitantes de Jerusalém, e vós, homens de Judá, sede juízes entre mim e a minha vinha:
Que mais podia fazer à minha vinha que não tivesse feito? Quando eu esperava que viesse a dar uvas, porque é que apenas produziu agraços?
Agora vos direi o que vou fazer à minha vinha: vou tirar-lhe a vedação e será devastada; vou demolir-lhe o muro e será espezinhada.
Farei dela um terreno deserto: não voltará a ser podada nem cavada e nela crescerão silvas e espinheiros e hei-de mandar às nuvens que sobre ela não deixem cair chuva.
A vinha do Senhor do Universo é a casa de Israel e os homens de Judá são a plantação escolhida. Ele esperava rectidão e só há sangue derramado; esperava justiça e só há gritos de horror.

Livro de Salmos 80(79),9.12.13-14.15-16.19-20.
Arrancastes uma videira do Egipto,
expulsastes as nações para a transplantar.
Estendia até ao mar as suas vergônteas
e até ao rio os seus rebentos.

Porque lhe destruístes a vedação,
de modo que a vindime
quem quer que passe pelo caminho?
Devastou-a o javali da selva

e serviu de pasto aos animais do campo.
Deus dos Exércitos, vinde de novo,
olhai dos céus e vede, visitai esta vinha.
Protegei a cepa que a vossa mão direita plantou,

o rebento que fortalecestes para Vós.
Não mais nos apartaremos de Vós:
fazei-nos viver e invocaremos o vosso nome.
Senhor, Deus dos Exércitos, fazei-nos voltar,

iluminai o vosso rosto e seremos salvos.

Carta aos Filipenses 4,6-9.
Irmãos: Não vos inquieteis com coisa alguma. Mas, em todas as circunstâncias, apresentai os vossos pedidos diante de Deus, com orações, súplicas e acções de graças.
E a paz de Deus, que está acima de toda a inteligência, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.
Quanto ao resto, irmãos, tudo o que é verdadeiro e nobre, tudo o que é justo e puro, tudo o que é amável e de boa reputação, tudo o que é virtude e digno de louvor é o que deveis ter no pensamento.
O que aprendestes, recebestes, ouvistes e vistes em mim é o que deveis praticar. E o Deus da paz estará convosco.

Evangelho segundo São Mateus 21,33-43.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Ouvi outra parábola: Havia um proprietário que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e levantou uma torre; depois, arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe.
Quando chegou a época das colheitas, mandou os seus servos aos vinhateiros para receber os frutos.
Os vinhateiros, porém, lançando mão dos servos, espancaram um, mataram outro e a outro apedrejaram-no.
Tornou ele a mandar outros servos, em maior número que os primeiros. E eles trataram-nos do mesmo modo.
Por fim, mandou-lhes o seu próprio filho, dizendo: ‘Respeitarão o meu filho’.
Mas os vinhateiros, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro; matemo-lo e ficaremos com a sua herança’.
E agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e mataram-no.
Quando vier o dono da vinha, que fará àqueles vinhateiros?».
Eles responderam: «Mandará matar sem piedade esses malvados e arrendará a vinha a outros vinhateiros que lhe entreguem os frutos a seu tempo».
Disse-lhes Jesus Cristo: «Nunca lestes na Escritura: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; tudo isto veio do Senhor e é admirável aos nossos olhos’?
Por isso vos digo: Ser-vos-á tirado o reino de Deus e dado a um povo que produza os seus frutos».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Basílio (c. 330-379), monge, bispo de Cesareia da Capadócia, doutor da Igreja
Homilia 5 sobre o Hexâmeron, 6
Dar fruto
O Senhor está permanentemente a comparar a alma humana com uma vinha: «O meu amigo possuía uma vinha numa colina fértil» (Is 5,1); «plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe» (Mt 21,33). É evidentemente à alma humana que Jesus Cristo chama a sua vinha, foi a ela que cercou, qual sebe, com a segurança que proporcionam os seus mandamentos e a protecção dos seus anjos porque «o anjo do Senhor assenta os seus arraiais em redor dos que O adoram» (Sl 33,8). Em seguida, ergueu em nosso redor uma paliçada, estabelecendo na Igreja «primeiro, apóstolos, segundo, profetas, terceiro, doutores» (1Cor 12,28). Por outro lado, através dos exemplos dos homens santos de outrora, eleva-nos os pensamentos, não os deixando cair por terra, onde mereceriam ser pisados. Deseja que os abraços da caridade, quais sarmentos de uma vinha, nos liguem ao nosso próximo e nos levem a repousar nele. Assim, mantendo permanentemente o impulso em direcção aos céus, elevar-nos-emos como vinhas trepadeiras até aos mais altos cumes.
O Senhor pede-nos também que consintamos em ser podados. Ora uma alma é podada quando afasta para longe de si os cuidados do mundo que são um fardo para o nosso coração. Assim aquele que afasta de si mesmo o amor carnal e a ligação às riquezas ou que tem por detestável e desprezível a paixão pela miserável vanglória foi, por assim dizer, podado e voltou a respirar, liberto do fardo inútil das preocupações deste mundo.
Mas – e mantendo ainda a linha da parábola – não podemos produzir apenas lenha, ou seja, viver com ostentação ou procurar os louvores dos de fora. Temos de dar fruto, reservando as nossas obras para as mostrarmos ao verdadeiro agricultor (Jo 15,1).


Segunda-feira, dia 09 de Outubro de 2017

Segunda-feira da 27.ª semana do Tempo Comum

A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas, filho de Amitai:
«Levanta-te e vai à grande cidade de Nínive e anuncia-lhe que a fama da sua malícia chegou à minha presença».
Jonas levantou-se, a fim de fugir para Társis, para longe da presença do Senhor. Desceu a Jope, onde encontrou um navio que ia para Társis. Pagou a sua passagem e embarcou, a fim de seguir com os viajantes para Társis, para longe da presença do Senhor.
Mas o Senhor fez que soprasse um forte vento sobre o mar e levantou-se uma grande tempestade, a ponto de o navio ameaçar afundar-se.
Os marinheiros estavam aterrados e começou cada qual a clamar pelo seu deus. Para aliviarem o navio, deitaram a carga ao mar. Entretanto Jonas tinha descido ao porão do navio e, deitado, dormia profundamente.
O capitão foi ter com ele e disse-lhe: «Como podes dormir? Levanta-te e invoca o teu Deus. Talvez Ele Se lembre de nós e não pereçamos».
Os tripulantes disseram uns para os outros: «Vamos deitar sortes, para sabermos quem é o responsável desta desgraça». Deitaram sortes e a sorte caiu sobre Jonas.
Então disseram-lhe: «Declara-nos por que motivo nos vem esta desgraça. Qual é a tua profissão? Donde vens? Qual é a tua terra e a que povo pertences?».
Jonas respondeu-lhes: «Eu sou hebreu e presto culto ao Senhor, Deus do Céu que fez o mar e a terra».
Então aqueles homens sentiram um grande temor e disseram-lhe: «Que fizeste? – Pelo que Jonas lhes tinha contado, eles sabiam que fugia da presença do Senhor
– Que havemos de fazer-te para que o mar se acalme à nossa volta?». É que o mar tornava-se cada vez mais impetuoso.
Jonas disse-lhes: «Agarrai-me e lançai-me ao mar e o mar acalmar-se-á à vossa volta porque eu sei que é por minha causa que esta grande tormenta caiu sobre vós».
Os marinheiros remaram, tentando alcançar a costa, mas em vão porque o mar se agitava cada vez mais contra eles.
Então invocaram o Senhor, dizendo: «Ah, Senhor! Não queremos morrer por causa deste homem; mas não nos torneis responsáveis pela morte de um inocente porque Vós, Senhor, fareis o que Vos agrada».
Pegaram em Jonas e lançaram-no ao mar e o mar acalmou a sua fúria.
Aqueles homens começaram a temer muito o Senhor; ofereceram-Lhe um sacrifício e fizeram-Lhe votos.
Então o Senhor enviou um grande peixe para engolir Jonas e Jonas ficou nas entranhas do peixe três dias e três noites.
Por fim, o Senhor ordenou ao peixe que vomitasse Jonas na praia.

Livro de Jonas 2,2.3.4.5.8.
Na minha aflição invoquei o Senhor
e Ele ouviu-me.
Clamei a ti do meio da morada dos mortos
e Tu ouviste a minha voz.

Lançastes-me no profundo abismo dos mares
e as ondas me envolveram;
as vossas torrentes e vagas
passaram sobre mim.

Na minha aflição eu dizia:
«Fui afastado da vossa presença.
Como poderei ainda
voltar a ver o vosso templo santo?».

Quando minha alma desfalecia,
lembrei-me do Senhor
e a minha oração chegou à vossa presença,
ao vosso templo santo.

Evangelho segundo São Lucas 10,25-37.
Naquele tempo, levantou-se um doutor da lei e perguntou a Jesus Cristo para O experimentar: «Mestre, que hei-de fazer para receber como herança a vida eterna?».
Jesus Cristo disse-lhe: «Que está escrito na lei? Como lês tu?».
Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento; e ao próximo como a ti mesmo».
Disse-lhe Jesus Cristo: «Respondeste bem. Faz isso e viverás».
Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus Cristo: «E quem é o meu próximo?».
Jesus Cristo, tomando a palavra, disse: «Um homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores. Roubaram-lhe tudo o que levava, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o meio morto.
Por coincidência, descia pelo mesmo caminho um sacerdote; viu-o e passou adiante.
Do mesmo modo, um levita que vinha por aquele lugar, viu-o e passou também adiante.
Mas um samaritano, que ia de viagem, passou junto dele e, ao vê-lo, encheu-se de compaixão.
Aproximou-se, ligou-lhe as feridas deitando azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele.
No dia seguinte, tirou duas moedas, deu-as ao estalajadeiro e disse: ‘Trata bem dele e o que gastares a mais eu to pagarei quando voltar’.
Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?».
O doutor da lei respondeu: «O que teve compaixão dele». Disse-lhe Jesus Cristo: «Então vai e faz o mesmo».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo
Comentário sobre o Cântico dos cânticos, prólogo 2, 26-31
«Então vai e faz o mesmo.»
Está escrito : «Amemo-nos uns aos outros porque o amor (= os afectos) vem de Deus» (1Jo 4,7) e mais adiante: «Deus é amor» (8). Deste modo se diz, por um lado, que o próprio Deus é amor e por outro, que aquele que é de Deus é amor. Ora, quem é de Deus senão aquele que disse: «Saí de Deus e vim a este mundo»? (Jo 16,28). Se Deus Pai é amor, também o Filho é amor [...] ; o Pai e o Filho são um só e em nada diferem (diferem porque o Pai é Espírito, sem forma e o Filho tem a forma humana de homem; é o protótipo dos homens). Eis a razão por que Jesus Cristo é chamado, para além de Sabedoria, Poder, Justiça, Verbo e Verdade, também Amor. [...]
E, porque Deus é amor e o Filho que é de Deus é amor, Ele exige que haja em nós algo semelhante a Ele, de tal maneira que, por este amor, por esta caridade que está em Cristo Jesus [...], sejamos unidos a Ele por uma espécie de parentesco, graças a este nome. Como dizia São Paulo que estava unido a Ele: «Quem nos separará do amor de Deus que está em Cristo Jesus Nosso Senhor?» (Rom 8,39).
Ora este amor de caridade considera que todo o homem é o nosso próximo. Foi por essa razão que o Salvador repreendeu um homem que estava convencido de que a alma justa não estava obrigada a aplicar a todos a lei do amor ao próximo. [...] E compôs a parábola do «homem [que] descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores». Depois censura o sacerdote e o levita que, vendo-o meio morto, passaram adiante, mas presta homenagem ao samaritano que teve misericórdia para com ele. E confirma que este último foi o próximo do homem ferido, dizendo àquele que Lhe tinha feito a pergunta: «Então vai e faz o mesmo». Com efeito, por natureza, nós somos todos o próximo uns dos outros; mas, pelas obras de caridade, aquele que pode fazer bem torna-se próximo daquele que não pode fazê-lo. Foi por isso que o nosso Salvador Se fez nosso próximo e não passou adiante quando estávamos «meio mortos» em consequência dos ferimentos infligidos pelos «salteadores».


Terça-feira, dia 10 de Outubro de 2017

Terça-feira da 27.a semana do Tempo Comum

A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas nos seguintes termos:
«Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e apregoa nela a mensagem que Eu te direi».
Jonas levantou-se e foi a Nínive, conforme a palavra do Senhor. Nínive era uma grande cidade aos olhos de Deus; levava três dias a atravessar.
Jonas entrou na cidade e caminhou durante um dia, apregoando: «Daqui a quarenta dias, Nínive será destruída».
Os habitantes de Nínive acreditaram em Deus, proclamaram um jejum e revestiram-se de saco, desde o maior ao mais pequeno.
Logo que a notícia chegou ao rei de Nínive, ele ergueu-se do trono e tirou o manto, cobriu-se de saco e sentou-se sobre a cinza.
Depois foi proclamado em Nínive um decreto do rei e dos seus ministros que dizia: «Os homens e os animais, os bois e as ovelhas, não provem alimento, não pastem nem bebam água.
Os homens e os animais revistam-se de saco e clamem a Deus com vigor; afaste-se cada um do seu mau caminho e das violências que tenha praticado.
Quem sabe? Talvez Deus reconsidere e desista, acalmando o ardor da sua ira, de modo que não pereçamos».
Quando Deus viu as suas obras e como se convertiam do seu mau caminho, desistiu do castigo com que os ameaçara e não o executou.

Livro de Salmos 130(129),1-2.3-4ab.7-8.
Do profundo abismo chamo por Vós, Senhor,
Senhor, escutai a minha voz.
Estejam os vossos ouvidos atentos
à voz da minha súplica.

Se tiverdes em conta as nossas faltas,
Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão
para Vos servirmos com reverência.

Porque no Senhor está a misericórdia
e com Ele abundante redenção.
Ele há-de libertar Israel
de todas as suas faltas.

Evangelho segundo São Lucas 10,38-42.
Naquele tempo, Jesus Cristo entrou em certa povoação e uma mulher chamada Marta recebeu-O em sua casa.
Ela tinha uma irmã chamada Maria que, sentada aos pés de Jesus Cristo, ouvia a sua palavra.
Entretanto, Marta atarefava-se com muito serviço. Interveio então e disse: «Senhor, não Te importas que minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe que venha ajudar-me».
O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e preocupada com muitas coisas
quando uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte que não lhe será tirada».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão 104; PL 38, 616
Duas mulheres, duas imagens da nossa vida
Creio que compreendeis que estas duas mulheres, ambas dilectas do Senhor, dignas do seu amor e suas discípulas, [...] são a imagem de duas formas de vida: a vida deste mundo e a vida do mundo futuro, a vida de trabalho e a vida de repouso, a vida das preocupações e a vida da bem-aventurança, a vida no tempo e a vida eterna.
Duas vidas: meditemos mais longamente sobre elas e consideremos de que é feita esta vida. Não me refiro a uma vida censurável [...], a uma vida de vícios, de impiedades; não, falo de uma vida de trabalho, carregada de provações, de angústias, de tentações, de uma vida que não tem nada de culpável, de uma vida que era efectivamente a de Marta. [...] O mal estava ausente desta casa, tanto em Marta como em Maria; se estivesse presente, a chegada do Senhor tê-lo-ia dissipado. Duas mulheres aí viveram e as duas receberam o Senhor, duas vidas admiráveis, rectas, uma feita de trabalho, a outra de repouso. [...] Uma de trabalho, mas livre de perturbações que são obstáculo à vida entregue à acção; a outra isenta de ociosidade que é obstáculo à vida contemplativa. Havia nesta casa as duas vidas, mas a fonte era a mesma. [...]
A vida de Marta é o nosso mundo; a vida de Maria é o mundo que esperamos. Vivamos neste mundo com rectidão para obtermos o outro em plenitude. Que possuímos já dessa vida? [...] Precisamente, neste momento, vivemos de certa maneira essa vida: afastando o trabalho, pondo de parte as preocupações familiares, reuni-vos e escutais. Comportando-vos assim, assemelhais-vos a Maria. Isso torna-se-vos mais fácil do que a mim que tenho de tomar a palavra. No entanto, o que digo é a Jesus Cristo que vou buscá-lo e este alimento é de Jesus Cristo. Porque é o pão comum a todos e é para isso que vivo em comunhão convosco.


Quarta-feira, dia 11 de Outubro de 2017

Quarta-feira da 27.ª semana do Tempo Comum

Jonas ficou muito desgostoso e irritado quando Deus perdoou aos ninivitas
e orou, dizendo: «Ah, Senhor! Não era isto que eu dizia, quando estava ainda na minha terra? Por isso me apressei a fugir para Társis, por saber que sois um Deus clemente e compassivo, lento para a ira, rico de misericórdia e sempre disposto a desistir do castigo.
Mas agora, Senhor, tirai-me a vida porque para mim é melhor morrer do que ficar vivo».
O Senhor respondeu-lhe: «Terás razão para te irritares?».
Jonas saiu de Nínive e instalou-se a oriente da cidade. Aí fez uma cabana e sentou-se à sua sombra para ver o que acontecia à cidade.
Então o Senhor Deus fez crescer um rícino que se elevou por cima de Jonas, para lhe dar sombra à cabeça e o livrar do seu mau humor. Jonas ficou muito contente com o rícino.
Mas no dia seguinte, ao romper da manhã, Deus mandou um verme, que roeu as raízes do rícino e ele secou.
Ao nascer do sol, Deus fez soprar do oriente um vento abrasador e o sol bateu em cheio na cabeça de Jonas, fazendo-o desmaiar. E Jonas tornou a pedir a morte, exclamando: «Para mim é melhor morrer do que ficar vivo».
Então Deus disse a Jonas: «Terás razão para te irritares por causa do rícino?». Jonas respondeu: «Tenho razão de me irritar mortalmente».
O Senhor disse-lhe: «Tu tens pena do rícino que não te deu qualquer trabalho e não fizeste crescer, que nasceu numa noite e numa noite morreu.
E Eu não devia ter pena da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem distinguir a mão direita da esquerda, além de grande número de animais?».

Livro de Salmos 86(85),3-4.5-6.9-10.
Tende piedade de mim, Senhor,
que a Vós clamo todo o dia.
Alegrai a alma do vosso servo
porque a Vós, Senhor, elevo a minha alma.

Vós, Senhor, sois bom e indulgente,
cheio de misericórdia
para com todos os que Vos invocam.
Ouvi, Senhor, a minha oração,

atendei a voz da minha súplica.
Todos os povos que criastes virão adorar-Vos, Senhor,
e glorificar o vosso nome
porque Vós sois grande e operais maravilhas,

Vós sois o único Deus.

Evangelho segundo São Lucas 11,1-4.
Naquele tempo, estava Jesus Cristo em oração em certo lugar. Ao terminar, disse-Lhe um dos discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar, como João Baptista ensinou também os seus discípulos».
Disse-lhes Jesus Cristo: «Quando orardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso reino;
dai-nos em cada dia o pão da nossa subsistência; perdoai-nos os nossos pecados
porque também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende e não nos deixeis cair em tentação’».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Homilia do século V sobre a oração
PG 64, 461
«Ensina-nos a orar»
O bem supremo é a oração, a conversa familiar com Deus. Ela é relação com Deus e união com Ele. Tal como os olhos do corpo são iluminados à vista da luz assim a alma voltada para Deus é iluminada com a sua luz inefável. A oração não resulta de uma atitude exterior, mas vem do coração. Não se limita a horas ou a momentos determinados, mas está em contínua actividade, de noite como de dia. Não nos contentemos com orientar o nosso pensamento para Deus quando estamos em oração; mas quando outras ocupações – como o cuidado dos pobres ou qualquer outra ocupação boa e útil – nos absorvem, é importante associar-lhes o desejo e a lembrança de Deus, a fim de oferecer ao Senhor do universo um alimento doce, temperado com o sal do amor de Deus. Podemos daí retirar grande vantagem, ao longo de toda a nossa vida, se a isso consagrarmos uma parte do nosso tempo.
A oração é a luz da alma, o verdadeiro conhecimento de Deus, a mediadora entre Deus e os homens. Por ela, a alma eleva-se ao céu e abraça o Senhor com um aperto inexprimível. Como um lactente a sua mãe, a alma grita a Deus chorando, ávida do leite divino; exprimindo assim os seus desejos profundos, recebe dons que ultrapassam tudo o que se pode ver na natureza. A oração, pela qual nos apresentamos respeitosamente perante Deus, é a alegria do coração e o repouso da alma.


Quinta-feira, dia 12 de Outubro de 2017

Quinta-feira da 27.ª semana do Tempo Comum

Calendário da Igreja disponível este dia

Livro de Malaquias 3,13-20a.
As vossas palavras contra Mim são arrogantes – diz o Senhor – e perguntais: ‘Que dissemos contra o Senhor?’.
Vós dissestes: ‘É tempo perdido servir a Deus. Que aproveita cumprir os seus preceitos e andar vestido de luto diante do Senhor do Universo?
Por isso agora chamamos felizes os soberbos que praticam o mal e prosperam, que provocam a Deus e ficam impunes’».
Então os que adoram o Senhor falaram entre si e o Senhor prestou atenção e escutou-os. Diante d’Ele foi escrito um livro que conserva a memória daqueles que O adoram e respeitam o seu nome.
«No dia que Eu preparo, Eles serão minha propriedade – diz o Senhor do Universo. Terei compaixão deles, como um pai se compadece do filho obediente.
Então vereis de novo a diferença entre o justo e o pecador, entre aquele que serve a Deus e aquele que não O serve.
Porque há-de vir o dia, ardente como uma fornalha, em que serão como a palha todos os soberbos e malfeitores. O dia que há-de vir os abrasará – diz o Senhor do Universo – e não lhes deixará raiz nem ramos.
Mas para vós que adorais o meu nome, nascerá o sol de justiça, trazendo nos seus raios a salvação.

Livro de Salmos 1,1-2.3.4.6.
Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios
nem se detém no caminho dos pecadores,
mas antes se compraz na lei do Senhor
e nela medita dia e noite.

É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo
e sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido.

Bem diferente é a sorte dos ímpios (= ateus):
são como palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição.

Evangelho segundo São Lucas 11,5-13.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Se algum de vós tiver um amigo, poderá ter de ir a sua casa à meia-noite, para lhe dizer: ‘Amigo, empresta-me três pães
porque chegou de viagem um dos meus amigos e não tenho nada para lhe dar’.
Ele poderá responder lá de dentro: ‘Não me incomodes; a porta está fechada, eu e os meus filhos já nos deitámos; não posso levantar-me para te dar os pães’.
Eu vos digo: Se ele não se levantar por ser amigo, ao menos, por causa da sua insistência, levantar-se-á para lhe dar tudo aquilo de que precisa.
Também vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; procurai e encontrareis; batei à porta e abrir-se-vos-á.
Porque quem pede recebe; quem procura encontra e a quem bate à porta, abrir-se-á.
Se um de vós for pai e um filho lhe pedir peixe, em vez de peixe dar-lhe-á uma serpente?
E se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á um escorpião?
Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Simeão, o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego
Hinos, n.° 29
«Quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!»
De onde vens? Como penetras,
no interior da minha cela,
fechada de todos os lados?
Com efeito, isto é estranho,
ultrapassa a palavra e o pensamento.
Mas o facto de vires até mim
subitamente todo inteiro e de brilhares,
o facto de Te deixares ver sob uma forma luminosa,
como o sol na sua plena luz,
deixa-me incapaz de pensar
e sem voz, meu Deus!
Sei bem que és
Aquele que veio para iluminar
os que estão nas trevas (Lc 1,79)
e fico estupefacto,
fico privado de senso e de palavras,
ao ver tão estranha maravilha
que ultrapassa toda a criação,
toda a natureza e as palavras. [...]

Como é que Deus está fora do universo
pela sua essência e a sua natureza,
pelo seu poder e pela sua glória
e ao mesmo tempo habita em tudo e em todos,
mas de uma maneira especial nos seus santos?
Como arma neles a sua tenda
de forma consciente e substancial,
Ele que está totalmente para lá da substância?
Como está contido nas suas entranhas,
Ele que contém toda a criação?
Como brilha no coração deles,
neste coração carnal e espesso?
Como é que Ele está no interior deste,
como é que está fora de tudo,
mas preenche tudo?
Como é que, de noite e de dia,
brilha sem ser visto?

Diz-me, pode o espírito do homem
conceber todos estes mistérios,
poderá ele exprimi-los?
Seguramente que não! Nem um anjo
nem um arcanjo to poderiam explicar;
seriam incapazes
de to expor por meio de palavras.
Só o Espírito Santo porque é divino,
conhece estes mistérios
e os sabe porque apenas Ele
partilha a natureza, o trono e a eternidade
com o Filho e o Pai.
É, pois, àqueles a quem este Espírito resplandecerá
e com quem Se unirá liberalmente
que Ele mostra tudo de forma inexprimível. [...]
É como um cego: quando vê,
vê primeiramente a luz
e em seguida toda a criação
que está na luz, oh maravilha!
Do mesmo modo, aquele que foi iluminado
pelo Espírito divino na sua alma
entra imediatamente em comunhão com a luz
e contempla a luz,
a luz de Deus, do próprio Deus
que também lhe mostra tudo,
ou antes, tudo o que Deus decidir,
tudo o que Ele desejar e quiser mostrar.
Àqueles que ilumina com a sua luz
Ele permite que vejam o que se encontra na luz divina.


Sexta-feira, dia 13 de Outubro de 2017

Sexta-feira da 27.ª semana do Tempo Comum

Vesti-vos de luto e chorai, sacerdotes, entoai lamentações, ministros do altar. Vinde passar a noite com vestes de penitência, ministros do Senhor Deus. Porque no templo de Deus, desapareceram a oferenda e a libação.
Proclamai um solene jejum, convocai uma assembleia. Reuni os anciãos e todos os habitantes do país no templo do Senhor, vosso Deus. E clamai ao Senhor:
«Ah, que dia este!». Está próximo o dia do Senhor que vai chegar como devastação como consequência de tudo o que foi feito.
Tocai a trombeta em Sião, dai o alarme no meu santo monte. Estremeçam todos os habitantes do país porque está a chegar o dia do Senhor. Sim, ele está próximo:
será dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de sombras. Como a luz da aurora, estende-se sobre os montes um povo numeroso e forte. Nunca houve povo nenhum como ele, nem depois dele haverá outro, até às mais longínquas gerações.

Livro de Salmos 9(9A),2-3.6.16.8-9.
De todo o coração, Senhor, Vos quero louvar
e contar todas as vossas maravilhas.
Quero alegrar-me e exultar em Vós,
quero cantar o vosso nome, ó Altíssimo.

Ameaçastes os pagãos, destruístes os ímpios,
apagastes o seu nome para sempre.
Afundaram-se os pagãos no fosso que abriram,
ficaram presos os seus pés na armadilha que prepararam.

O Senhor é rei para sempre,
firmou o seu trono para julgar.
Ele julga a Terra com justiça,
governa os povos com rectidão.

Evangelho segundo São Lucas 11,15-26.
Naquele tempo, Jesus Cristo expulsou um demónio, mas alguns dos presentes disseram: «É por Belzebu, príncipe dos demónios, que Ele expulsa os demónios».
Outros, para O experimentarem, pediam-Lhe um sinal do céu.
Mas Jesus Cristo, que conhecia os seus pensamentos, disse: «Todo o reino dividido contra si mesmo, acaba em ruínas e cairá casa sobre casa.
Se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios.
Ora, se Eu expulso os demónios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes.
Mas se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus, então quer dizer que o reino de Deus chegou até vós.
Quando um homem forte e bem armado guarda o seu palácio, os seus bens estão em segurança.
Mas se aparece um mais forte do que ele e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos.
Quem não está comigo está contra Mim e quem não junta comigo dispersa.
Quando o espírito impuro sai do homem, anda a vaguear por lugares desertos à procura de repouso. Como não o encontra, diz consigo: ‘Voltarei para a casa de onde saí’.
quando lá chega, encontra-a varrida e arrumada.
Então vai e toma consigo sete espíritos, piores do que ele, que entram e se instalam nela. E o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São (Padre) Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho
CE 33
O lugar do combate espiritual
O lugar do combate entre Deus e Satanás é a alma humana em cada instante da vida. É, por conseguinte, necessário que a alma (e pessoa espiritual, pessoa celeste, pessoa natural) dê livre acesso ao Senhor, para que Ele a fortaleça de todas as maneiras e com todo o tipo de armas. Deste modo, a luz (= aura) de Deus poderá iluminá-la, para melhor combater as trevas do erro. Revestida de Jesus Cristo (Gal 3,27), da sua verdade e da sua justiça, protegida com o escudo da e da palavra de Deus, ela vencerá os seus inimigos, por muito poderosos que estes sejam (Ef 6,13s). Mas, para uma pessoa se revestir de Jesus Cristo, tem de morrer para si mesma.

Sábado, dia 14 de Outubro de 2017

Sábado da 27.ª semana do Tempo Comum

Eis o que diz o Senhor: «Levantem-se as nações e encaminhem-se para o Vale de Josafat. Ali estarei sentado a julgar todas as nações vizinhas.
Metei a foice porque a seara está madura; vinde pisar porque o lagar está cheio: os tanques transbordam porque é grande a malícia das nações».
Multidões e multidões no Vale do Julgamento! Está próximo o dia do Senhor no Vale do Julgamento!
O sol e a lua escureceram e as estrelas perderam o seu brilho.
O Senhor ruge desde Sião, de Jerusalém faz ouvir a sua voz: tremem os céus e a Terra. Mas o Senhor é um refúgio para o seu povo, um abrigo para os filhos de Israel.
«Então sabereis que Eu sou o Senhor, vosso Deus, que habito em Sião, o meu santo monte. Jerusalém será um lugar sagrado e nunca mais passarão por lá os estranhos».
Nesse dia, os montes escorrerão vinho novo, as colinas jorrarão leite e correrão águas em todos os ribeiros de Judá. Do templo do Senhor sairá uma nascente para regar o Vale das Acácias.
O Egipto será terra devastada e Edom um deserto desolado, por causa das violências contra os filhos de Judá, por terem derramado na sua terra sangue inocente.
Mas Judá será habitado para sempre e Jerusalém de geração em geração.
«Eu vingarei o seu sangue que não deixarei impune». E o Senhor habitará em Sião.

Livro de Salmos 97(96),1-2.5-6.11-12.
O Senhor é rei: exulte a Terra,
rejubile a multidão das ilhas.
Ao seu redor, nuvens e trevas;
a justiça e o direito são a base do seu trono.

Derretem-se os montes como cera
diante do Senhor de toda a Terra.
Os céus proclamam a sua justiça
e todos os povos contemplam a sua glória.

A luz resplandece para os justos
e a alegria para os corações rectos.
Alegrai-vos, ó justos, no Senhor
e louvai o seu nome santo.

Evangelho segundo São Lucas 11,27-28.
Naquele tempo, enquanto Jesus Cristo falava à multidão, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e disse: «Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre e Te amamentou ao seu peito».
Mas Jesus Cristo respondeu: «Mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Sofrónio de Jerusalém (?-639), monge, bispo
Homilia para a Anunciação, 2; PG 87, 3, 3241
«Feliz Aquela que Te trouxe»
«Rejubila, ó cheia de graça, o Senhor é contigo» (Lc 1,28). E nada há maior que esse júbilo, ó Virgem e Mãe! Nada há acima dessa graça. [...] Verdadeiramente «bendita és tu entre todas as mulheres» (Lc 1,42) porque transformaste em bênção a maldição de Eva e porque Adão, que até então fora maldito, obteve de ti a bem-aventurança.
Verdadeiramente «bendita és tu entre todas as mulheres» porque, graças a ti, se derramou sobre os homens a bênção do Pai que os libertou da antiga maldição. Verdadeiramente «bendita és tu entre todas as mulheres» porque, graças a ti, foram salvos os teus antepassados, pois tu geraste o Salvador que lhes obteria a redenção.
Verdadeiramente «bendita és tu entre todas as mulheres» porque, sem teres recebido semente, em ti trouxeste o fruto que doa a toda a terra a bem-aventurança e a resgata da maldição donde nascem os espinhos. Verdadeiramente «bendita és tu entre todas as mulheres» porque, sendo por natureza mulher, na realidade te tornaste Mãe do Filho, uma vez que, sendo Aquele que geraste, na verdade, feito carne, a mui justo título és chamada Mãe de Deus, porque é o Filho Aquele que verdadeiramente deste à luz.
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