domingo, 12 de fevereiro de 2017

Cristianismo 194 até 11-02-2017


"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Domingo, dia 05 de Fevereiro de 2017

5.º Domingo do Tempo Comum

Eis o que diz o Senhor: «Reparte o teu pão com o faminto, dá pousada aos pobres sem abrigo, leva roupa ao que não tem que vestir e não voltes as costas ao teu semelhante.
Então a tua luz despontará como a aurora e as tuas feridas não tardarão a sarar. Preceder-te-á a tua justiça e seguir-te-á a glória do Senhor.
Então se chamares, o Senhor responderá; se O invocares, dir-te-á: ‘Aqui estou’. Se tirares do meio de ti a opressão, os gestos de ameaça e as palavras ofensivas,
se deres do teu pão ao faminto e matares a fome ao indigente, a tua luz (= aura) brilhará na escuridão e a tua noite será como o meio-dia».
Livro de Salmos 112(111),4-5.6-7.8-9.
Brilha aos homens rectos como luz nas trevas, o homem misericordioso, compassivo e justo.
Ditoso o homem que se compadece e empresta e dispõe das suas coisas com justiça.
Este jamais será abalado; o justo deixará memória eterna.
Ele não receia más notícias: seu coração está firme, confiado no Senhor.
O seu coração é inabalável, nada teme
e verá os adversários confundidos;
reparte com largueza pelos pobres, a sua generosidade permanece para sempre e pode levantar a cabeça com altivez (= dignidade).

1.ª Carta aos Coríntios 2,1-5.
Irmãos: Quando fui ter convosco, não me apresentei com sublimidade de linguagem ou de sabedoria a anunciar-vos o mistério de Deus.
Pensei que, entre vós, não devia saber nada senão Jesus Cristo e Jesus Cristo crucificado.
Apresentei-me diante de vós cheio de fraqueza e de temor e a tremer deveras.
A minha palavra e a minha pregação não se basearam na linguagem convincente da sabedoria humana, mas na poderosa manifestação do Espírito Santo,
para que a vossa fé não se fundasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus.
Evangelho segundo S. Mateus 5,13-16.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos: «Vós sois o sal da terra (= naquele tempo, o sal servia principalmente para conservar os alimentos e depois demolhavam-nos para cozinhar; os discípulos conservam a Palavra. Se eles não conservarem a Palavra, esta perde-se e depois para que servem os discípulos? Não servem para nada!). Mas se ele perder a força, com que há-de salgar-se? Não serve para nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo (= a luz ilumina. Todos os discípulos de Jesus Cristo têm luz – a aura). Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte
nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o candelabro, onde brilha para todos os que estão em casa.
Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus».
Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador
«Jesus Cristo que passa», homilia de 4 de maio de 1957, §§ 147-148
«Brilha para todos os que estão em casa»
Encher de luz o mundo, ser sal e luz - assim definiu o Senhor a missão dos seus discípulos. Levar até aos confins da Terra a boa nova do amor de Deus - a isso devem dedicar a vida, de um modo ou de outro, todos os cristãos. [...] A graça da fé não nos foi concedida para ficar oculta, mas para brilhar diante dos homens. [...]
Talvez algum de vós me pergunte como pode transmitir esse conhecimento às pessoas. E eu respondo-vos: com naturalidade, com simplicidade, vivendo como viveis, no meio do mundo, entregues ao vosso trabalho profissional e aos cuidados da vossa família, participando em todos os ideais nobres, respeitando a legítima liberdade de cada um. [...] A vida corrente pode ser santa e cheia de Deus; o Senhor chama-nos a santificar o trabalho quotidiano porque aí está também a perfeição do cristão. [...]
Não nos esqueçamos de que a quase totalidade dos dias que Nossa Senhora passou na Terra decorreram de forma muito semelhante à vida diária de muitos milhões de mulheres, ocupadas em cuidar da sua família, em educar os seus filhos, em levar a cabo as tarefas do lar. Maria santifica as mais pequenas coisas, aquilo que muitos consideram - erradamente - não transcendente e sem valor. [...] Bendita normalidade que pode estar cheia de tanto amor de Deus! Na verdade, é isso que explica a vida de Maria: o amor. Um amor levado até ao extremo, até ao esquecimento completo de si mesma, contente por estar onde Deus quer que esteja e cumprindo com esmero a vontade divina. É isso que faz com que o mais pequeno dos seus gestos nunca seja banal, mas cheio de significado. [...] Havemos de procurar ser como Ela nas circunstâncias concretas em que Deus quis que vivêssemos.

Segunda-feira, dia 06 de Fevereiro de 2017

Segunda-feira da 5.ª semana do Tempo Comum

No princípio, Deus criou o céu e a Terra.
A Terra estava deserta e vazia, as trevas cobriam a superfície do abismo e o espírito de Deus pairava sobre as águas.
Disse Deus: «Faça-se a luz». E a luz apareceu.
Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas.
Deus chamou ‘dia’ à luz e ‘noite’ às trevas. Veio a tarde e, em seguida, a manhã: era o primeiro dia.
Disse Deus: «Haja um firmamento no meio das águas, para as manter separadas umas das outras».
Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das águas que estavam por cima dele.
E ao firmamento chamou ‘céu’. Veio a tarde e, em seguida, a manhã: foi o segundo dia.
Disse Deus: «Juntem-se as águas que estão debaixo do firmamento num só lugar e apareça a terra seca». E assim sucedeu.
À parte seca Deus chamou ‘terra’ e ‘mar’ ao conjunto das águas. E Deus viu que isto era bom.
Disse Deus: «Cubra-se a terra de verdura: ervas que dêem sementes e árvores de fruto, que produzam sobre a terra frutos com a sua semente, segundo a própria espécie». E assim sucedeu.
A terra produziu verdura: erva que produz semente, segundo a sua espécie, e árvores que dão frutos com a sua semente, segundo a própria espécie. Deus viu que isto era bom.
Veio a tarde e, em seguida, a manhã: foi o terceiro dia.
Disse Deus: «Haja luzeiros no firmamento do céu para distinguirem o dia da noite e servirem de sinais para as festas, os dias e os anos,
para que brilhem no firmamento do céu e iluminem a Terra». E assim sucedeu.
Deus fez dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia e o menor para presidir à noite e fez também as estrelas.
Deus colocou-os no firmamento do céu para iluminarem a terra,
para presidirem ao dia e à noite e separarem a luz das trevas. Deus viu que isto era bom.
Veio a tarde e, em seguida, a manhã: foi o quarto dia.
Livro de Salmos 104(103),1-2a.5-6.10.12.24.35c.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor.
Senhor, meu Deus, como sois grande!
Revestido de esplendor e majestade,
envolvido em luz como num manto!

Fundastes a terra sobre alicerces firmes:
não oscilará por toda a eternidade.
Vós a cobristes com o manto do oceano
por sobre os montes pousavam as águas.

Transformais as fontes em rios
que correm entre as montanhas.
Nas suas margens habitam as aves do céu;
por entre a folhagem fazem ouvir o seu canto.

Como são grandes as vossas obras!
Tudo fizestes com sabedoria:
a Terra está cheia das vossas criaturas.
Glória a Deus para sempre!


Evangelho segundo S. Marcos 6,53-56.
Naquele tempo, Jesus Cristo e os seus discípulos fizeram a travessia do lago e vieram para terra em Genesaré, onde aportaram.
Quando saíram do barco, as pessoas reconheceram logo Jesus Cristo;
então percorreram toda aquela região e começaram a trazer os doentes nos catres para onde ouviam dizer que Ele estava.
Nas aldeias, cidades ou casais onde Jesus Cristo entrasse, colocavam os enfermos nas praças públicas e pediam que os deixasse tocar-Lhe ao menos na orla do manto. E todos os que O tocavam, ficavam curados.


Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão 306, passim
«Todos os que O tocavam ficavam curados»
Todos os homens (e mulheres) querem ser felizes; não há ninguém que não o queira e com tanta intensidade que o deseja acima de tudo. Melhor ainda: tudo o que querem para além disso querem-no para isso. Os homens perseguem paixões diferentes, um esta, outro aquela; também existem muitas maneiras de ganhar a vida neste mundo: cada um escolhe a sua profissão e exerce-a. Mas quer adoptem este ou aquele género de vida, todos os homens agem para serem felizes. [...] O que há então nesta vida capaz de nos fazer felizes, que todos desejam mas que nem todos alcançam? Procuremo-lo. [...]
Se eu perguntar a alguém: «Queres viver?» não há ninguém que se sinta tentado a responder-me: «Não quero». [...] Do mesmo modo, se eu perguntar: «Queres ser saudável?», ninguém me responderá: «Não quero». A saúde é um bem precioso aos olhos do rico e é muitas vezes o único bem que o pobre possui. [...] Todos concordam no amor pela vida e pela saúde. Ora quando o homem desfruta da vida e é saudável, poderá contentar-se com isso? [...]
Um homem rico perguntou ao Senhor: «Mestre, que devo fazer para ter a vida eterna?» (Mc 10,17) Ele temia morrer e era forçado a morrer. [...] Ele sabia que uma vida de dor e de tormentos não é vida e que se lhe deveria antes dar o nome de morte. [...] Apenas a vida eterna pode ser feliz. A saúde e a vida neste mundo não garantem a felicidade, pois tememos perdê-las: chamai a isto «temer sempre» e não «viver sempre». [...] Se a nossa vida não é eterna, se não satisfaz eternamente os nossos desejos, não pode ser feliz, nem sequer é vida. [...] Quando entrarmos nessa vida, teremos a certeza de aí ficar para sempre. Teremos a certeza de possuir eternamente a verdadeira vida sem qualquer temor, pois encontrar-nos-emos naquele reino sobre o qual se diz: «E o seu reino não terá fim» (Lc 1,33).

Terça-feira, dia 07 de Fevereiro de 2017

Cinco Chagas do Senhor - Festa

Quem acreditou no que ouvimos dizer? A quem se revelou o braço do Senhor?
O meu servidor cresceu diante do Senhor como um rebento, como raiz numa terra árida, sem distinção nem beleza para atrair o nosso olhar nem aspecto agradável que possa cativar-nos.
Desprezado e repelido pelos homens, homem de dores, acostumado ao sofrimento, era como aquele de quem se desvia o rosto, pessoa desprezível e sem valor para nós.
Ele suportou as nossas enfermidades e tomou sobre si as nossas dores. Mas nós víamos nele um homem castigado, ferido por Deus e humilhado.
Ele foi trespassado por causa das nossas culpas e esmagado por causa das nossas iniquidades. Caiu sobre ele o castigo que nos salva: pelas suas chagas fomos curados.
Todos nós, como ovelhas, andávamos errantes, cada qual seguia o seu caminho. E o Senhor fez cair sobre ele as faltas de todos nós.
Maltratado, humilhou-se voluntariamente e não abriu a boca. Como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha muda ante aqueles que a tosquiam, ele não abriu a boca.
Foi eliminado por sentença iníqua, mas, quem se preocupa com a sua sorte? Foi arrancado da terra dos vivos e ferido de morte pelos pecados do seu povo.
Foi-lhe dada sepultura entre os ímpios (= ateus) e um túmulo no meio de malfeitores, embora não tivesse cometido injustiça nem se tivesse encontrado mentira na sua boca.
Aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento. Mas se oferecer a sua vida como sacrifício de expiação, terá uma descendência duradoira, viverá longos dias e a obra do Senhor prosperará em suas mãos.
Livro de Salmos 22(21),7-8.15-23.
Eu sou um verme e não um homem,
o opróbrio dos homens e o desprezo da plebe.
Todos os que me vêem escarnecem de mim,
estendem os lábios e meneiam a cabeça.

Sou como água derramada,
desconjuntam-se todos os meus ossos.
O meu coração tornou-se como cera
e derreteu-se dentro do meu peito.

A minha garganta secou-se como barro cozido
e a minha língua pegou-se-me ao céu da boca;
reduziste-me ao pó da sepultura.
Matilhas de cães me rodearam,

cercou-me um bando de malfeitores.
Trespassaram as minhas mãos e os meus pés,
posso contar todos os meus ossos.
Eles olham para mim cheios de espanto!

Repartiram entre si as minhas vestes
e deitaram sortes sobre a minha túnica.
Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,
sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me.

Livra a minha alma da espada,
e das garras dos cães a minha vida.
Salvai-me das fauces do leão
e dos chifres dos búfalos livrai este infeliz.

Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos,
hei-de louvar-Vos no meio da assembleia.


Evangelho segundo S. João 19,28-37.
Naquele tempo, sabendo que tudo estava consumado e para que se cumprisse a Escritura, Jesus Cristo disse: «Tenho sede».
Estava ali um vaso cheio de vinagre. Prenderam a uma vara uma esponja embebida em vinagre e levaram-Lha à boca.
Quando Jesus Cristo tomou o vinagre, exclamou: «Tudo está consumado». E inclinando a cabeça, expirou.
Por ser a Preparação da Páscoa e para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado – era um grande dia aquele sábado – os judeus pediram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.
Os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro, depois ao outro que tinha sido crucificado com ele.
Ao chegarem a Jesus Cristo, vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas,
mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança e logo saiu sangue e água.
Aquele que viu é que dá testemunho e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que diz a verdade para que também vós acrediteis.
Assim aconteceu para se cumprir a Escritura que diz: «Nenhum osso lhe será quebrado».
Diz ainda outra passagem da Escritura: «Hão-de olhar para Aquele que trespassaram».


Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, doutor da Igreja
Comentário sobre a Epístola aos Gálatas, 6
O nosso título de glória é o Filho do Homem entregue nas mãos dos homens
«Quanto a mim, Deus me livre de me gloriar a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo», diz São Paulo (Gal 6,14). Repara, observa Santo Agostinho: onde o sábio, segundo este mundo, julgou encontrar a vergonha, aí descobriu o apóstolo Paulo um tesouro; pois aquilo que para outro é loucura é para ele sabedoria (1Cor 1,17s) e título de glória.
Com efeito, cada um retira a sua glória daquilo que, a seus olhos, o torna grande; se julga ser um homem importante por ser rico, glorifica-se nos seus bens. Mas aquele que não encontra grandeza para si senão em Jesus Cristo põe a sua glória apenas n’Ele; assim era o apóstolo Paulo que dizia: «Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim»(Gal 2,20). É por isso que apenas se gloria em Jesus Cristo, sobretudo na cruz de Jesus Cristo. É que nesta cruz estão reunidos todos os motivos de glória que um homem pode ter.
Há pessoas que retiram a sua glória da amizade com os grandes e poderosos; Paulo, porém apenas tem necessidade da cruz de Jesus Cristo, onde descobre o sinal mais evidente da amizade de Deus: «Deus demonstra o seu amor para connosco pelo facto de Jesus Cristo haver morrido por nós quando ainda éramos pecadores» (Rom 5,8). Não, nada manifesta tão bem o amor de Deus para connosco como a morte de Jesus Cristo. «Oh, testemunho inestimável do amor!», exclama São Gregório. «Para resgatar o escravo, entregastes o Filho!»

Quarta-feira, dia 08 de Fevereiro de 2017 

Quarta-feira da 5.ª semana do Tempo Comum

Quando o Senhor Deus fez a Terra e os céus
e ainda não havia arbusto algum pelos campos nem sequer uma planta germinara ainda porque o Senhor Deus ainda não tinha feito chover sobre a terra e não havia homem para a cultivar, um manancial de água subia da terra e regava toda a superfície do solo.
Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra, insuflou nele o sopro de vida e o homem tornou-se um ser vivo.
O Senhor Deus plantou um jardim no Éden, a oriente, e nele colocou o homem que tinha formado.
O Senhor Deus fez nascer da terra toda a espécie de árvores, de frutos agradáveis à vista e bons para comer, entre as quais a árvore da vida, no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e (da ciência) do mal.
O Senhor Deus tomou o homem e colocou-o no jardim do Éden para o cultivar e guardar.
O Senhor Deus deu ao homem este mandamento: «Podes comer fruto de todas as árvores do jardim,
mas não comerás da árvore da ciência do bem e do mal (= aprenderes e usares estas ciências) porque, no dia em que dela comeres, terás de morrer».
Livro de Salmos 104(103),1-2a.27-28.29bc-30.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor.
Senhor, meu Deus, como sois grande!
Revestido de esplendor e majestade,
envolvido em luz como num manto!

Todos de Vós esperam
que lhes deis de comer a seu tempo.
Dais-lhes o alimento e eles o recolhem,
abris a mão e enchem-se de bens.

Se lhes tirais o alento, morrem
e voltam ao pó donde vieram.
Se mandais o vosso espírito, retomam a vida
e renovais a face da terra.

Evangelho segundo S. Marcos 7,14-23.
Naquele tempo, Jesus Cristo chamou de novo para junto de Si a multidão e disse-lhes: «Escutai-Me e procurai compreender.
Não há nada fora do homem que, ao entrar nele, o possa tornar impuro. O que sai do homem (acções, pensamentos, obras, seres, …) é que o torna impuro.
Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça».
Quando Jesus Cristo, ao deixar a multidão, entrou em casa, os discípulos perguntaram-Lhe o sentido da parábola.
Ele respondeu-lhes: «Vós também não entendestes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não pode torná-lo impuro
porque não entra no coração, mas no ventre, e depois vai parar à fossa?». Assim Jesus Cristo declarava puros todos os alimentos.
E continuou: «O que sai do homem é que o torna impuro
porque do interior dos homens é que saem as más intenções: imoralidades, roubos, assassínios,
adultérios, ambições, injustiças, fraudes, devassidão, inveja, difamação, orgulho, insensatez.
Todos estes vícios saem do interior do homem e são eles que o tornam impuro».


Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Isaac o Sírio (século VII), monge perto de Mossul
Discursos Espirituais, 1.ª série
«Cria em mim, ó Deus, um coração puro» (Sl 50,12)
Está dito que só a ajuda de Deus salva. Quando um homem sabe que não há mais nenhum socorro, reza muito. E, quanto mais reza, mais o seu coração se torna humilde porque não se pode rezar e pedir sem se ser humilde. «Não desprezarás, ó Deus, um coração oprimido e humilhado» (Sl 50,19). Com efeito, enquanto o coração não se torna humilde, é-lhe impossível escapar à dispersão; a humildade faz o coração virar-se sobre si mesmo.
Quando o homem se torna humilde (com dignidade), imediatamente a compaixão o envolve e o seu coração sente então o socorro divino. Descobre que nele sobe uma força, a força da confiança. Quando o homem sente assim o socorro de Deus, quando sente que Ele está ali e vem em sua ajuda, imediatamente o seu coração fica cheio de e compreende então que a oração é o refúgio do socorro, a fonte da salvação, o tesouro da confiança, o porto livre da tempestade, a luz dos que estão nas trevas, o amparo dos fracos, o abrigo no tempo da provação, a ajuda no auge da doença, o escudo que defende nos combates, a flecha lançada contra o inimigo. Numa palavra, a abundância dos bens entra nele pela oração. Doravante, ele tem as suas delícias na oração de fé. O seu coração irradia confiança.

Quinta-feira, dia 09 de Fevereiro de 2017

Quinta-feira da 5.ª semana do Tempo Comum

Disse o Senhor Deus: «Não é bom que o homem esteja só: vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele».
Então o Senhor Deus, depois de ter formado da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu, conduziu-os até junto do homem para ver como ele os chamaria, a fim de que todos os seres vivos fossem conhecidos pelo nome que o homem lhes desse.
O homem chamou pelos seus nomes todos os animais domésticos, todas as aves do céu e todos os animais do campo. Mas não encontrou uma auxiliar semelhante a ele.
Então o Senhor Deus fez descer sobre o homem um sono profundo e, enquanto ele dormia, tirou-lhe uma costela, fazendo crescer a carne em seu lugar.
Da costela do homem o Senhor Deus formou a mulher e apresentou-a ao homem.
Ao vê-la, o homem exclamou: «Esta é realmente osso dos meus ossos e carne da minha carne. Chamar-se-á mulher porque foi tirada do homem» (no inglês: man & wo+man).
Por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e os dois serão uma só carne.
O homem e sua mulher estavam nus, mas não sentiam vergonha.
Livro de Salmos 128(127),1-2.3.4-5.
Feliz de ti, que adoras o Senhor
e andas nos seus caminhos.
Comerás do trabalho das tuas mãos,
serás feliz e tudo te correrá bem.

Tua esposa será como videira fecunda
no íntimo do teu lar;
teus filhos serão como ramos de oliveira
ao redor da tua mesa.

Assim será abençoado o homem que adora o Senhor.
De Sião te abençoe o Senhor:
vejas a prosperidade de Jerusalém
todos os dias da tua vida.

Evangelho segundo S. Marcos 7,24-30.
Naquele tempo, Jesus Cristo dirigiu-Se para a região de Tiro e Sidónia. Entrou numa casa e não queria que ninguém o soubesse. Mas não pôde passar despercebido,
pois logo uma mulher, cuja filha tinha um espírito impuro, ao ouvir falar d’Ele, veio prostrar-se a seus pés.
A mulher era pagã, sirofenícia de nascimento, e pediu-Lhe que expulsasse o demónio de sua filha.
Mas Jesus Cristo respondeu-lhe: «Deixa primeiro que os filhos estejam saciados, pois não está certo tirar o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos».
Ela, porém disse: «Senhor, também é verdade que os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas das crianças».
Então Jesus Cristo respondeu-lhe: «Dizes muito bem. Podes voltar para casa porque o demónio já saiu da tua filha».
Ela voltou para casa e encontrou a criança deitada na cama. O demónio tinha saído.
Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Guigues o Cartuxo (1083-1136), prior da Grande Cartuxa
Carta sobre a vida contemplativa, 6-7
«Ela veio prostrar-se a seus pés»
«Senhor, Tu que só os corações puros podem ver (Mt 5,8), eu procuro, na leitura e na meditação, encontrar a verdadeira pureza do coração e a forma de a obter para poder, graças a ela, conhecer-Te, por pouco que seja. Procurei o teu rosto, Senhor, procurei o teu rosto (Sl 26,8). Meditei muito dentro do meu coração e um fogo se iluminou na minha meditação: o desejo de te conhecer melhor. Quando partes para mim o pão da Sagrada Escritura, eu reconheço-Te nessa fracção de pão (Lc 24,30-35). E quanto melhor Te conheço, mais desejo conhecer-Te, não só no sentido do texto, mas no sabor da experiência.
Não o peço, Senhor, pelos meus méritos, mas por causa da tua misericórdia. Devo confessar que sou realmente pecador e indigno, mas «também é verdade que os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas das crianças». Dá-me, portanto, Senhor, em fiança pela herança futura, ao menos uma gota da chuva celeste para refrescar a minha sede, pois estou sequioso de amor (/amizade). [...]»
É através deste tipo de discursos que a alma chama pelo seu Esposo. E o Senhor, que olha pelos justos e que não ouve apenas as suas preces, mas está presente nessa oração, não espera pelo final. Ele interrompe o discurso a meio, aparece de repente, vem rapidamente ao encontro da alma (e pessoa celeste, pessoa espiritual, pessoa natural) que O deseja, fluindo no doce orvalho do céu como o perfume mais precioso. Ele recria a alma fatigada, alimenta a que tem fome, fortifica a sua fragilidade, reaviva-a, mortificando-a através de um admirável esquecimento de si própria, torna-a sóbria ao inebriá-la.

Sexta-feira, dia 10 de Fevereiro de 2017

Sexta-feira da 5.ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Santa Escolástica, virgem, +543

Livro de Génesis 3,1-8.
A serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus fizera e disse à mulher: «É verdade ter-vos Deus proibido comer o fruto de alguma árvore do jardim?»
A mulher respondeu-lhe: «Podemos comer o fruto das árvores do jardim;
mas, quanto ao fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: ‘Nunca o deveis comer nem sequer tocar nele, pois, se o fizerdes, morrereis.’
A serpente retorquiu à mulher: ‘Não, não morrereis
porque Deus sabe que, no dia em que o comerdes, abrir-se-ão os vossos olhos e sereis como Deus, ficareis a conhecer o bem e o mal’.»
Vendo a mulher que o fruto da árvore devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto e precioso para esclarecer a inteligência, agarrou do fruto, comeu, deu dele também a seu marido que estava junto dela e ele também comeu.
Então abriram-se os olhos aos dois e, reconhecendo que estavam nus, coseram folhas de figueira umas às outras e colocaram-nas, como se fossem cintas, à volta dos rins.
Ouviram então a voz do Senhor Deus que percorria o jardim pela brisa da tarde e o homem e a sua companheira logo se esconderam do Senhor Deus, por entre o arvoredo do jardim.
Livro de Salmos 32(31),1-2.5.6.7.
Feliz daquele a quem foi perdoada a culpa
e absolvido o pecado.
Feliz o homem a quem o Senhor não acusa de iniquidade (= não-equidade)
e em cujo espírito não há engano.

Confessei-vos o meu pecado
e não escondi a minha culpa.
Disse: Vou confessar ao Senhor a minha falta,
e logo me perdoastes a culpa do pecado.

Por isso a Vós se dirige todo o fiel
no tempo da tribulação.
Quando transbordarem as águas caudalosas,
só a ele não hão-de atingir.

Vós sois o meu refúgio, defendei-me dos perigos,
fazei que à minha volta só haja hinos de vitória.
Evangelho segundo S. Marcos 7,31-37.
Naquele tempo, Jesus Cristo deixou de novo a região de Tiro e, passando por Sidónia, veio para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole.
Trouxeram-Lhe então um surdo que mal podia falar e suplicaram-Lhe que impusesse as mãos sobre ele.
Jesus Cristo, afastando-Se com ele da multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos e com saliva tocou-lhe a língua.
Depois, erguendo os olhos ao Céu, suspirou e disse-lhe: «Effathá», que quer dizer «Abre-te».
Imediatamente se abriram os ouvidos do homem, soltou-se-lhe a prisão da língua e começou a falar correctamente.
Jesus Cristo recomendou que não contassem nada a ninguém. Mas, quanto mais lho recomendava, tanto mais intensamente eles o apregoavam.
Cheios de assombro, diziam: «Tudo o que faz é admirável: faz que os surdos oiçam e que os mudos falem».
Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Discursos sobre os salmos, Sl 103,5-6
«Jesus  Cristo, afastando-Se com ele da multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos»
«[Deus]cura todas as tuas enfermidades» (Sl 103,3). Não temas, todas as doenças serão curadas. Dirás que são grandes; mas o Médico é maior. Para um Médico todo-poderoso não há doenças incuráveis. Deixa apenas que Ele te trate, não rejeites a sua mão; Ele sabe o que tem a fazer. Não te alegres apenas quando Ele age com suavidade, aceita-O quando corta. Aceita a dor do remédio, pensando na saúde que te vai trazer.
Vede, meus irmãos, tudo o que os homens, nas suas doenças, aguentam para prolongar a vida mais alguns dias. […] Tu, ao menos, não sofrerás por um resultado duvidoso: Aquele que te prometeu a saúde não Se pode enganar. Porque é que os médicos às vezes se enganam? Porque não foram eles que criaram o corpo que tratam. Mas Deus fez o teu corpo, Deus fez a tua alma. Ele sabe recriar o que criou; sabe reformar o que formou. Só tens de te abandonar às suas mãos de médico. […] Suporta, portanto, essas mãos e «bendiz, ó minha alma, o Senhor, e não esqueças nenhum dos seus benefícios. É Ele quem perdoa as tuas culpas e cura todas as tuas enfermidades» (Sl 103,2-3).
Aquele que te concebeu para que nunca estivesses doente, se tivesses querido guardar os seus preceitos, não te curará ? Aquele que fez os anjos e que, ao recriar-te, te fará igual a eles, não te curará? Aquele que fez o céu e a Terra, Ele, que te fez à sua imagem, não te curará? (cf Gn 1,26) Curar-te-á, mas para isso tens de consentir em ser curado. Ele cura de modo perfeito todos os doentes, mas só se eles quiserem. […] A tua saúde é Jesus Cristo.

Sábado, dia 11 de Fevereiro de 2017

Sábado da 5.a semana do Tempo Comum

Festa da Igreja : Nossa Senhora de Lourdes
Calendário da Igreja disponível este dia

Livro de Génesis 3,9-24.
Depois de Adão ter comido da árvore, o Senhor Deus chamou-o e disse-lhe: «Onde estás?».
Ele respondeu: «Ouvi o rumor dos vossos passos no jardim e, como estava nu, tive medo e escondi-me».
Disse Deus: «Quem te deu a conhecer que estavas nu? Terias tu comido dessa árvore, da qual te proibira comer?».
Adão respondeu: «A mulher que me destes por companheira deu-me do fruto da árvore e eu comi».
O Senhor Deus perguntou à mulher: «Que fizeste?». E a mulher respondeu: «A serpente enganou-me e eu comi».
Disse então o Senhor Deus à serpente: «Por teres feito semelhante coisa, maldita sejas entre todos os animais domésticos e todos os animais selvagens. Hás-de rastejar e comer do pó da terra todos os dias da tua vida.
Estabelecerei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela. Esta há-de atingir-te na cabeça e tu a atingirás no calcanhar».
Depois, disse à mulher: «Aumentarei os sofrimentos da tua gravidez, entre dores darás à luz os filhos. Procurarás apaixonadamente o teu marido, mas ele te dominará.»
A seguir, disse ao homem: «Porque atendeste à voz da tua mulher e comeste o fruto da árvore, a respeito da qual Eu te tinha ordenado: ‘Não comas dela’, maldita seja a terra por tua causa. E dela só arrancarás alimento à custa de penoso trabalho, todos os dias da tua vida.
Produzir-te-á espinhos e abrolhos e comerás a erva dos campos.
Comerás o pão com o suor do teu rosto até que voltes à terra de onde foste tirado porque tu és pó e ao pó voltarás.»
O homem deu à mulher o nome de Eva porque ela foi a mãe de todos os viventes.
O Senhor Deus fez a Adão e à sua companheira túnicas de peles e vestiu-os.
O Senhor Deus disse: «Eis que o homem, quanto ao conhecimento do bem e do mal, se tornou como um de nós. Agora é preciso que ele não estenda a mão para se apoderar também do fruto da árvore da Vida e, comendo dele, viva para sempre.»
O Senhor Deus expulsou-o do jardim do Éden, a fim de cultivar a terra, da qual fora tirado.
Depois de ter expulsado o homem, colocou, a oriente do jardim do Éden, os querubins com a espada flamejante para guardar o caminho da árvore da Vida.
Livro de Salmos 90(89),2.3-4.5-6.12-13.
Antes de se formarem as montanhas
e nascer a Terra e o mundo,
desde toda a eternidade
Vós, Senhor, sois Deus.

Vós reduzis o homem ao pó da terra
e dizeis: «Voltai, filhos de Adão».
Mil anos a vossos olhos são como o dia de ontem que passou e como uma vigília da noite.
Vós os arrebatais como um sonho, como a erva que de manhã reverdece;

de manhã floresce e viceja, de tarde ela murcha e seca.
Ensinai-nos a contar os nossos dias para chegarmos à sabedoria do coração.
Voltai, Senhor! Até quando... Tende piedade dos vossos servidores.

Evangelho segundo S. Marcos 8,1-10.
Naqueles dias, juntou-se novamente uma grande multidão e, como não tinham que comer, Jesus Cristo chamou os discípulos e disse-lhes:
«Tenho pena desta multidão; há já três dias que estão comigo e não têm que comer.
Se os despedir sem alimento para suas casas, desfalecerão no caminho porque alguns vieram de longe».
Responderam-Lhe os discípulos: «Como se poderia saciá-los de pão, aqui num deserto?».
Mas Jesus Cristo perguntou: «Quantos pães tendes?». Eles responderam: «Temos sete».
Então Jesus Cristo ordenou à multidão que se sentasse no chão. Depois tomou os sete pães e, dando graças, partiu-os e deu-os aos discípulos para que os distribuíssem e eles distribuíram-nos à multidão.
Tinham também alguns pequenos peixes. Jesus Cristo pronunciou sobre eles a bênção e disse que os distribuíssem também.
Comeram e ficaram saciados. Dos bocados que sobraram encheram sete cestos.
Eram cerca de quatro mil pessoas. Então Jesus Cristo despediu-os
e, subindo para o barco com os discípulos, dirigiu-se para a região de Dalmanutá.
Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Catecismo da Igreja Católica
§§ 1391-1395
Jesus Cristo dá-Se a si mesmo em alimento
Os frutos da comunhão eucarística: Receber a eucaristia na comunhão traz consigo, como fruto principal, a união íntima com Cristo Jesus. De facto, o Senhor diz: «Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele» (Jo 6,56). A vida em Jesus Cristo tem o seu fundamento no banquete eucarístico: «Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, também o que Me come viverá por Mim» (Jo 6,57). [...]
O que o alimento material produz na nossa vida corporal, realiza-o a comunhão, de modo admirável, na nossa vida espiritual. A comunhão da carne de Jesus Cristo ressuscitado, «vivificada pelo Espírito Santo é vivificante», conserva, aumenta e renova a vida da graça recebida no baptismo. Este crescimento da vida cristã precisa de ser alimentado pela comunhão eucarística, pão da nossa peregrinação, até à hora da morte, em que nos será dado como viático.
A comunhão afasta-nos do pecado: O corpo de Jesus Cristo que recebemos na comunhão é «entregue por nós» e o sangue que bebemos é «derramado pela multidão para remissão dos pecados». É por isso que a eucaristia não pode unir-nos a Jesus Cristo sem nos purificar, ao mesmo tempo, dos pecados cometidos e nos preservar dos pecados futuros: «Sempre que O recebemos, anunciamos a morte do Senhor» (1Cor 11,26). Se anunciamos a morte do Senhor, anunciamos a remissão dos pecados. [...]
Tal como o alimento corporal serve para restaurar as forças perdidas assim também a eucaristia fortifica a caridade que, na vida quotidiana, tende a enfraquecer e esta caridade vivificada apaga os pecados veniais. [...] Pela mesma caridade que acende em nós, a eucaristia preserva-nos dos pecados mortais futuros.
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