segunda-feira, 23 de julho de 2012

Cristianismo 69


=CRISTIANISMO=


«Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna» Jo 6,68

Saúda-vos com amizade a equipa de Evangelho Quotidiano em língua portuguesa.

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Criado em 2001, EVANGELIZO propõe aos seus leitores um acesso fácil e rápido a todas as leituras da liturgia católica do dia, à vida dos santos e a um comentário feito por uma grande figura da Igreja.

Fazemo-vos uma proposta; um amigo por dia. É um mínimo que não ocupa quase tempo nenhum. Abram o nosso site (www.evangelizo.org) e, clicando na bandeira que vos interessa, inscrevam o amigo de que se lembrarem na casa “o seu endereço e-mail”. Confirmem e já está! Ele receberá uma carta nossa a pedir se aceita a inscrição.

Um por dia! Não é pedir muito, pois não? O Senhor vos agradecerá.

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Com os votos de uma santa e frutuosa caminhada,

A equipa portuguesa do Evangelho Quotidiano

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Domingo, dia 15 de Julho de 2012


15º Domingo do Tempo Comum - Ano B


Festa da Igreja : Décimo Quinto Domingo do Tempo Comum (semana III do Saltério)
Santo do dia :
S. Boaventura, bispo, Doutor da Igreja, +1274, Beata Ana Maria Javouhey, virgem, fundadora, +1851 Livro de Amós 7,12-15.

Naqueles dias, Amasias, sacerdote de Betel, disse a Amós: "Sai daqui, vidente, foge para a terra de Judá e come lá o teu pão, profetizando.
Mas não continues a profetizar em Betel porque aqui é o santuário do rei e o templo do reino."
Amós respondeu a Amacias: "Eu não era profeta, nem filho de profeta. Era pastor e cultivava frutos de sicómoros.
O SENHOR pegou em mim quando eu andava atrás do meu rebanho e disse-me: 'Vai e profetiza ao meu povo de Israel'.

Livro de Salmos 85(84),9ab-10.11-12.13-14.

Mostrai-nos, Senhor, o vosso amor e dai-nos a vossa salvação.
Deus promete paz para o seu povo e para os seus amigos
e a quantos de coração a Ele se convertem.
A sua salvação está perto dos que o adoram
e a sua glória habitará na nossa terra.

O amor e a fidelidade vão encontrar-se.
Vão beijar-se a justiça e a paz.
Da terra vai brotar a verdade
e a justiça descerá do Céu.

O próprio Senhor nos dará os seus bens
e a nossa terra produzirá os seus frutos.
A justiça caminhará diante d'Ele
e a paz, no rasto dos seus passos.
Carta aos Efésios 1,3-14.

Irmãos: Bendito seja o Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que no alto do Céu nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Jesus Cristo.
Foi assim que Ele nos escolheu em Jesus Cristo antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis na sua presença, no amor.
Predestinou-nos para sermos adoptados como seus filhos por meio de Jesus Cristo, de acordo com o beneplácito da sua vontade,
para que seja prestado louvor à glória da sua graça que gratuitamente derramou sobre nós, no seu Filho bem amado.
É em Jesus Cristo, pelo seu sangue, que temos a redenção, o perdão dos pecados em virtude da riqueza da sua graça
que Ele abundantemente derramou sobre nós com toda a sabedoria e inteligência.
Manifestou-nos o mistério da sua vontade e o plano generoso que tinha estabelecido
para conduzir os tempos à sua plenitude: submeter tudo a Jesus Cristo, reunindo nele o que há no céu e na Terra.
Foi também em Jesus Cristo que fomos escolhidos como sua herança, predestinados de acordo com o desígnio daquele que tudo opera, de acordo com a decisão da sua vontade,
para que nos entreguemos ao louvor da sua glória, nós que previamente pusemos a nossa esperança em Jesus Cristo.
Foi nele ainda que vós ouvistes a palavra da verdade, o Evangelho que vos salva. Foi nele ainda que acreditastes e fostes marcados com o selo do Espírito Santo prometido,
o qual é garantia da nossa herança para que dela tomemos posse, na redenção, para louvor da sua glória.


Evangelho segundo S. Marcos 6,7-13.

Naquele tempo, Jesus Cristo chamou os doze Apóstolos e começou a enviá-los dois a dois e deu-lhes poder sobre os espíritos malignos.
Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho a não ser um cajado: nem pão, nem alforge, nem dinheiro no cinto;
que fossem calçados com sandálias e não levassem duas túnicas.
E disse-lhes também: «Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela até partirdes dali.
E se não fordes recebidos numa localidade, se os seus habitantes não vos ouvirem; ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés em testemunho contra eles.»
Eles partiram e pregavam o arrependimento,
expulsavam numerosos demónios, ungiam com óleo muitos doentes e curavam-nos.

Beato João Paulo II (1920-2005), papa Mensagem para a 42ª Jornada mundial de oração pelas vocações 17/04/2005 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)

«Pela primeira vez enviou-os»

Jesus Cristo disse a Pedro: «Duc in altum – Faz-te ao largo» (Lc 5,4) Pedro e os seus primeiros companheiros confiaram na palavra de Jesus Cristo e lançaram as suas redes. [...] Quem abre o seu coração a Jesus Cristo não só compreende o mistério da sua própria existência, mas também o da sua vocação e amadurece excelentes frutos de graça. [...] Vivendo o Evangelho na sua integralidade, o cristão torna-se cada vez mais capaz de amar à maneira de Jesus Cristo, acolhendo a Sua exortação: «Sede perfeitos como o vosso Pai do céu é perfeito» (Mt 5,48). Empenha-se em perseverar na unidade com os irmãos dentro da comunhão da Igreja e põe-se ao serviço da nova evangelização para proclamar e testemunhar a maravilhosa verdade do amor salvífico de Deus.

Queridos adolescentes e jovens, é a vós que, de modo particular, renovo o convite de Jesus Cristo a «fazer-se ao largo». [...] Confiai-vos a Ele, escutai os Seus ensinamentos, fixai o vosso olhar no Seu rosto, perseverai na escuta da Sua palavra. Deixai que seja Ele a orientar cada uma das vossas buscas e das vossas aspirações, cada um dos vossos ideais e dos desejos do vosso coração. [...] Penso ao mesmo tempo nas palavras que Maria, Sua Mãe, dirigiu aos servos em Caná da Galileia: «Fazei tudo o que Ele vos disser» (Jo 2, 5). Queridos jovens, Jesus Cristo pede-vos que aceiteis «fazer-vos ao largo» e a Virgem Maria anima-vos a não hesitardes em segui-l'O. Suba de cada canto da Terra para o Pai celeste, sustentada pela intercessão materna de Nossa Senhora, a ardente prece para obter «operários para a Sua seara» (Mt 9, 38).
Jesus, Filho de Deus,
em Quem habita toda a plenitude de Deus,
Vós chamais todos os baptizados a «fazerem-se ao largo»,
percorrendo o caminho da santidade.
Despertai no coração dos jovens
o desejo de serem no mundo de hoje
testemunhas da força do Vosso amor.
Enchei-os do Vosso Espírito de fortaleza e de prudência
para que sejam capazes de descobrir
a verdade plena sobre si
e sobre a sua própria vocação.
Ó nosso Salvador,
enviado pelo Pai
para nos revelar o Seu amor misericordioso,
concedei à Vossa Igreja
o dom de jovens prontos a fazerem-se ao largo
para serem entre os irmãos uma manifestação
da Vossa presença salvífica e renovadora.
Virgem Santa, Mãe do Redentor,
guia seguro no caminho para Deus e para o próximo,
Vós que guardastes as Suas palavras no íntimo do coração,
protegei com a vossa intercessão materna
as famílias e as comunidades eclesiais
para que estas saibam ajudar os adolescentes e os jovens
a responder com generosidade ao chamamento do Senhor.
Amen.

Segunda-feira, dia 16 de Julho de 2012

Segunda-feira da 15ª semana do Tempo Comum


Festa da Igreja : Nossa Senhora do Carmo (festa, no Brasil)
Santo do dia :
Nossa Senhora do Carmo (festa, no Brasil) Livro de Isaías 1,10-17.

Ouvi a palavra do Senhor, ó príncipes de Sodoma; escutai a lição do nosso Deus, povo de Gomorra:
«De que me serve a mim a multidão das vossas vítimas? diz o SENHOR. Estou farto de holocaustos de carneiros, de gordura de bezerros. Não me agrada o sangue de vitelos, de cordeiros nem de bodes.
Quando me viestes prestar culto, quem reclamou de vós semelhantes dons, ao pisardes o meu santuário?
Não me ofereçais mais dons inúteis: o incenso é-me abominável; as celebrações lunares, os sábados, as reuniões de culto, as festas e as solenidades são-me insuportáveis.
Abomino as vossas celebrações lunares e as vossas festas; estou cansado delas, não as suporto mais.
Quando levantais as vossas mãos, afasto de vós os meus olhos; podeis multiplicar as vossas preces que Eu não as atendo. É que as vossas mãos estão cheias de sangue.
Lavai-vos, purificai-vos, tirai da frente dos meus olhos a malícia das vossas acções. Cessai de fazer o mal,
aprendei a fazer o bem; procurai o que é justo, socorrei os oprimidos, fazei justiça aos órfãos, defendei as viúvas.

Livro de Salmos 50(49),8-9.16bc-17.21.23.

A quem segue o caminho recto darei a salvação de Deus.
Não é pelos sacrífícios que Eu te repreendo:
os teus holocaustos estão sempre na minha presença.
Não aceito os novilhos da tua casa
nem os cabritos do teu rebanho.

Como falas tanto na minha lei
e trazes na boca a minha aliança,
tu que detestas os meus ensinamentos
e desprezas as minhas palavras?

Fizeste isto e Eu calei-me; pensaste que Eu era como tu.
Hei-de acusar-te e lançar-te tudo em rosto.
Honra-me quem Me oferece um sacrifício de louvor,
a quem segue o caminho recto darei a salvação de Deus.
Evangelho segundo S. Mateus 10,34-42.11,1.

Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus apóstolos: «Não penseis que vim trazer a paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada
porque vim separar o filho do seu pai, a filha da sua mãe e a nora da sua sogra;
de tal modo que os inimigos do homem serão os seus familiares.
Quem amar o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem amar o filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim.
Quem não tomar a sua cruz para me seguir, não é digno de mim.
Aquele que conservar a vida (visível) para si, há-de perdê-la (a vida eterna); aquele que perder a sua vida (visível) por causa de mim, há-de salvá-la (a vida eterna).»
«Quem vos recebe, a mim recebe e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.
Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá recompensa de profeta e quem recebe um justo, por ele ser justo, receberá recompensa de justo.
E quem der de beber a um destes pequeninos, ainda que seja somente um copo de água fresca por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa.»
Quando Jesus Cristo acabou de dar estas instruções aos doze discípulos partiu dali a fim de ir ensinar e pregar nas suas cidades.

São Patrício (c. 385-c. 461), monge missionário, bispo Confissão, 56-62 conclusão

«E quem der de beber a um destes pequeninos [...], por ser Meu discípulo, [...] não perderá a sua recompensa.»

Vede: eu encomendo a minha alma ao Criador que é fiel (1 Pe 4, 19), de Quem «eu sou embaixador» (Ef 6,20), apesar da minha baixeza porque Ele não faz acepção de pessoas e escolheu-me para este serviço para que seja Seu servo, a mim, um dos Seus «irmãos mais pequeninos» (Mt 25,40). «Como retribuirei ao Senhor todos os Seus benefícios para comigo?» (Sl 115,12) Mas que posso eu dizer ou prometer ao meu Senhor, visto não ter mais capacidades para além das que Ele próprio me deu?
Que, por vontade de Deus, nunca me aconteça perder o povo que Ele formou para Si nos confins da Terra! (Is 43,21) Peço a Deus que me dê a perseverança e a vontade de d'Ele dar sempre um testemunho fiel até ao dia da minha partida. Se me acontecer realizar uma boa obra para o meu Deus, que tanto amo, peço-Lhe que me conceda derramar o meu sangue com os estrangeiros e cativos em honra do Seu nome [...]. Tenho a certeza de que, se tal me acontecesse, ganharia como recompensa a minha alma com o meu corpo, pois naquele dia ressuscitaremos sem dúvida na claridade do sol, isto é, na glória de Cristo Jesus, nosso Redentor [...].

Dirijo uma prece aos homens crentes e tementes a Deus que se dignarem acolher este escrito que Patrício, um tão ignorante pregador, compôs em terras da Irlanda: se alguma coisa fiz ou disse de acordo com a vontade de Deus, ninguém diga que foi este ignorante quem a fez, antes pensai – e tende-o mesmo por certo – que tal foi um verdadeiro dom de Deus. Esta é a minha confissão antes de morrer.

Terça-feira, dia 17 de Julho de 2012

Terça-feira da 15ª semana do Tempo Comum



No tempo em que Acaz, filho de Jotão e neto de Uzias reinava em Judá, aconteceu que Recin, rei de Damasco e Pecá, filho de Remalias, rei de Israel, marcharam contra Jerusalém para a combater, mas não puderam apoderar-se dela.
Chegou a notícia ao herdeiro de David: «Os sírios acampam em Efraim.» Ao ouvir isto, agitou-se o coração do rei e do seu povo como se agitam as árvores das florestas impelidas pelo vento.
Então o SENHOR disse a Isaías: «Sai ao encontro de Acaz com o teu filho Chear-Yachub, na extremidade do aqueduto da piscina superior, junto à Calçada do Bataneiro
e diz-lhe: ‘Tranquiliza-te, tem calma, não temas nem te acobardes diante do furor de Recin, rei da Síria, e de Pecá, filho de Remalias: não passam de dois tições fumegantes.
De facto, a Síria, Efraim e o filho de Remalias decidiram a tua ruína dizendo:
Vamos contra Judá e sitiemo-la e proclamaremos rei, o filho de Tabiel.’»
Assim diz o Senhor DEUS: «Tal não acontecerá nem se realizará.
Assim como é verdade que a capital da Síria é Damasco e que o chefe de Damasco é Recin;
que a capital de Efraim é Samaria e que o chefe da Samaria é o filho de Remalias; também é verdade que daqui a cinco ou seis anos Efraim será destruída, deixará de ser povo. Se não o acreditardes, não subsistireis.»

Livro de Salmos 48(47),2-3a.3b-4.5-6.7-8.

Guardai para sempre, Senhor, a vossa morada.

Grande é o Senhor e digno de louvor
na cidade do nosso Deus,
no seu monte santo.
Belo em altura, alegria de toda a Terra,

O monte Sião, nas alturas do Norte,
é a cidade do grande rei.
No meio das suas fortalezas,
Deus mostrou-se um refúgio seguro.

Eis que os reis se coligaram
e juntos atacaram a cidade.
Mal a viram, ficaram aterrados,
perturbaram-se e puseram-se em fuga.

Ali mesmo apoderou-se deles o medo,
uma angústia como a da mulher que dá à luz;
era como o vento leste
que destroça as naus de Társis.
Evangelho segundo S. Mateus 11,20-24.

Naqueles tempo, começou Jesus Cristo a censurar duramente as cidades em que se tinha realizado a maior parte dos seus milagres por não se terem arrependido:
«Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres realizados entre vós, tivessem sido feitos em Tiro e em Sídon, de há muito se teriam convertido, vestindo-se de saco e com cinza.
Aliás digo-vos Eu: No dia do juízo, haverá mais tolerância para Tiro e Sídon do que para vós.
E tu, Cafarnaúm, julgas que serás exaltada até ao céu? Serás precipitada no abismo porque, se os milagres que em ti se realizaram tivessem sido feitos em Sodoma, ela ainda hoje existiria.
Aliás digo-vos Eu: No dia do juízo, haverá mais tolerância para os de Sodoma do que para ti.»

Catecismo da Igreja Católica
§§ 1427-1432

«Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: 'Arrependei- vos, porque está próximo o reino dos céus' » (Mt 4,17)

Jesus Cristo convida à conversão. Este apelo é parte essencial do anúncio do Reino: «Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho» (Mc 1,15). Na pregação da Igreja, este apelo é feito em primeiro lugar aos que ainda não conhecem a Jesus Cristo e o seu Evangelho. Além disso, o Batismo é o principal lugar da primeira e fundamental conversão. […]

Ora o apelo de Jesus Cristo à conversão continua a soar na vida dos cristãos. Esta segunda conversão é uma tarefa ininterrupta para toda a Igreja que «reúne em seu próprio seio os pecadores» e que «e ao mesmo tempo santa e sempre na necessidade de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação» (Vaticano II LG 8). Este esforço de conversão não é apenas uma obra humana. É o movimento do «coração contrito» (Sl 50,19), atraído e movido pela graça a responder ao amor misericordioso de Deus que nos amou primeiro (cf 1 Jo 4,10). […]

O coração do homem apresenta-se pesado e endurecido. É preciso que Deus dê ao homem (e à mulher) um coração novo (Ez 36,26ss). A conversão é, antes de tudo, uma obra da graça de Deus que reconduz nossos corações a Ele: «Converte-nos a Ti, Senhor, e nos converteremos» (Lam 5,21). Deus dá-nos a força de começar de novo. É descobrindo a grandeza do amor de Deus que o nosso coração experimenta o horror e o peso do pecado e começa a ter medo de ofender a Deus pelo mesmo pecado e de ser separado dele. O coração humano converte-se, «olhando para Aquele que foi traspassado pelos nossos pecados» (cf Zac 12,10; Jo 19,37).

Quarta-feira, dia 18 de Julho de 2012

Quarta-feira da 15ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Beato Bartolomeu dos Mártires, bispo, +1590 Livro de Isaías 10,5-7.13-16.

Assim fala o Senhor: «Ai da Assíria, vara da minha cólera, o bastão das suas mãos é o bastão do meu furor!
Eu o atirei contra uma nação ímpia e o lancei contra o povo, objecto do meu furor, para o saquear e despojar e para o calcar aos pés como lama das ruas.
Mas ele não entendeu assim nem eram estes os planos do seu coração. O seu propósito era destruir e exterminar muitas nações.
Realmente ele afirma: «Foi pela força da minha mão que fiz isto com a minha sabedoria porque sou inteligente. Mudei as fronteiras dos povos, saqueei os seus tesouros como um herói derrubei toda aquela gente.
Apanhei com a minha mão a riqueza dos povos como quem recolhe os ovos deixados num ninho. Juntei a Terra inteira e ninguém bateu as asas nem abriu a boca para piar.»
Acaso gloriar-se-á o machado contra quem o maneja? Ou levantar-se-á a serra contra o serrador? Um bastão não pode comandar um homem, é o homem que faz mover o bastão.
Por isso, o Senhor DEUS do universo enfraquecerá com a doença aqueles guerreiros; debaixo do fígado acender-lhes-á uma febre como um fogo de incêndio.

Livro de Salmos 94(93),5-6.7-8.9-10.14-15.

O Senhor não abandona o seu povo.

Esmagam o teu povo, Senhor,
e espezinham a tua herança.
Matam a viúva e o estrangeiro
e assassinam os órfãos.

Eles dizem: "O Senhor não vê,
o Deus de Jacob não dá por isso!
"Reflecti, ó gente imbecil!
E vós, insensatos, quando ganhareis juízo?

Porventura quem fez o ouvido não ouvirá?
Aquele que fez os olhos não há-de ver?
Aquele que corrige as nações, não castigará?
Se é Ele quem ensina aos homens a ciência?

O Senhor não abandona o seu povo
nem despreza a sua herança.
De novo há-de voltar a haver justiça
e hão-de segui-la todos os de coração recto.
Evangelho segundo S. Mateus 11,25-27.

Naquele tempo, Jesus Cristo exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.
Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado.
Tudo me foi entregue por meu Pai e ninguém conhece o Filho senão o Pai como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.»

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja Sermões sobre o Evangelho de S. Mateus, n°38, 1

«E as revelaste aos pequeninos»

«Bendigo-Te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos.» Como? Regozijar-Se-á com a perda daqueles que não acreditam n'Ele? Nada disso: são admiráveis os desígnios do Senhor para a salvação dos homens! Quando eles se opõem à verdade e se recusam a recebê-la, Deus nunca os contraria, deixa-os na sua vontade. A perdição em que caem, leva-os a encontrar o caminho; entrando em si mesmos, procuram com ardor a graça da chamada à fé que num primeiro momento haviam desprezado. Quanto aos que continuaram fiéis, mais forte ainda se revela então o seu ardor. Jesus Cristo regozija-Se, portanto, por estas coisas serem reveladas a alguns, mas atormenta-Se por ficarem escondidas a outros; percebe-se bem que é assim quando, ao aproximar-Se da cidade, Ele chora sobre ela (Lc 19,41). No mesmo espírito, escreve São Paulo: «Agradeçamos a Deus: éreis escravos do pecado, mas obedecestes de coração ao ensino que vos foi transmitido como norma de vida» (Rm 6,17).

A que sábios está Jesus Cristo a referir-Se? Aos escribas e aos fariseus. Diz isto para encorajar os discípulos, mostrando-lhes os privilégios de foram julgados dignos; os simples pescadores receberam as luzes que os sábios e os entendidos desdenharam. Sábios, estes são-no só de nome; crêem-se sábios, mas não passam de falsos eruditos. É por isso que Jesus Cristo não diz: «Revelaste-as aos insensatos» mas «aos pequeninos», isto é, a pessoas simples e sem argúcia. [...] Ensina-nos assim a renunciar à loucura das grandezas e a procurar a simplicidade. São Paulo vai mais longe: «Se algum de entre vós se julga sábio à maneira deste mundo, torne-se louco para ser sábio» (1Co 3,18).

Quinta-feira, dia 19 de Julho de 2012

Quinta-feira da 15ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santas Justa e Rufina, mártires, +287, Santo Arsénio, eremita, +séc. V Livro de Isaías 26,7-9.12.16-19.

O caminho do justo é recto; é o Senhor quem prepara o caminho do justo.
Seguindo os caminhos dos teus desejos, SENHOR, esperamos em ti. E com que ansiedade pronunciamos o teu nome e nos lembramos de ti!
A minha alma suspira por ti de noite e do mais profundo do meu espírito, eu te procuro pela manhã porque, quando exerces sobre a Terra os teus julgamentos, os habitantes do mundo aprendem a justiça.
SENHOR, dá-nos a paz porque és Tu que realizas todos os nossos empreendimentos.
SENHOR, na tribulação, nós recorríamos a ti quando a força do teu castigo nos abatia.
Como a mulher grávida prestes a dar à luz se torce e grita nas suas dores assim éramos nós na tua presença, SENHOR.
Nós concebemos, sofremos dores de parto e o que demos à luz foi vento. Não demos a salvação ao nosso país, nem nasceram novos habitantes na Terra.
Os teus mortos reviverão, os seus cadáveres ressuscitarão. Despertai e rejubilai vós que jazeis no sepulcro! Pois o teu orvalho é um orvalho de luz que fará renascer os que não passavam de sombras.

Livro de Salmos 102(101),13-14ab.15.16-18.19-21.

Do alto do Céu, o Senhor olhou para a Terra.

Tu, porém, Senhor, permaneces para sempre
e o teu nome será lembrado por todas as gerações.
Levanta-te, tem piedade de Sião;
já é tempo de lhe perdoares.
Os teus servos amam as suas pedras,
sentem pena das suas ruínas.

Os povos temerão, Senhor, o vosso nome,
todos os reis da Terra a vossa glória.
Quando o Senhor resconstruir Sião
e manifestar a sua glória,
atenderá a súplica do infeliz
e não desprezará a sua oração.

Escrevam-se estas coisas para as gerações futuras
e os que hão-de nascer louvarão o Senhor.
O Senhor observa do alto do seu santuário;
lá do céu, Ele olha para a Terra
para escutar os gemidos dos cativos
e livrar os condenados à morte.
Evangelho segundo S. Mateus 11,28-30.

Naquele tempo, Jesus Cristo exclamou: «Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito.
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»

Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade No Greater Love, p. 53

«Aprendei de Mim porque sou manso e humilde de coração»

Para nos tornarmos santos, precisamos de humildade e oração. Jesus Cristo ensinou-nos a rezar e também nos disse para aprendermos, seguindo o Seu exemplo, a ser mansos e humildes de coração. Só alcançaremos uma e outra coisa se soubermos o que é o silêncio. Tanto a humildade como a oração provêm de um ouvido, de uma inteligência e de uma língua que provaram o silêncio junto de Deus, pois Deus fala no silêncio do coração. Esforcemo-nos verdadeiramente por aprender a lição de santidade de Jesus Cristo, cujo coração era manso e humilde. A primeira lição dada por este coração é a de examinarmos a nossa consciência, sendo que o resto – amar, servir – surge logo a seguir. Este exame não é exclusivamente da nossa competência, mas releva de uma colaboração entre nós e Jesus Cristo. Não vale a pena perder tempo a contemplar inutilmente as nossas misérias; trata-se, isso sim, de elevar o coração a Deus e deixar que a Sua luz nos ilumine.

Se fores humilde, nada te afectará, nem a lisonja, nem a desgraça, pois saberás o que és. Se te repreenderem, não te sentirás desencorajado e se alguém te disser que és santo, não te colocarás num pedestal. Se fores santo, agradece a Deus; se fores pecador, não te fiques por aí. Jesus Cristo diz-te para aspirares muito alto: não para seres como Abraão ou David ou como qualquer outro santo, mas como o nosso Pai celeste (Mt 5,48). «Não fostes vós que Me escolhestes, fui Eu que vos escolhi» (Jo 15,16).

Sexta-feira, dia 20 de Julho de 2012

Sexta-feira da 15ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Elias, profeta, séc. IX a.C., S. Apolinário, bispo, mártir, séc. II Livro de Isaías 38,1-6.21-22.7-8.

Naqueles dias, Ezequias, rei de Judá, adoeceu de uma enfermidade mortal. O profeta Isaías, filho de Amós, veio visitá-lo e disse-lhe: «Eis o que diz o Senhor: Faz o testamento porque vais morrer muito brevemente.»
Ezequias voltou o rosto para a parede e fez ao SENHOR esta oração:
«SENHOR, lembra-te de que tenho andado fielmente diante de ti com um coração sincero e íntegro, pois fiz sempre a tua vontade.» E começou a chorar, derramando lágrimas abundantes.
Então a palavra do SENHOR foi dirigida a Isaías nestes termos:
«Vai e diz a Ezequias: ‘Eis o que diz o SENHOR, o Deus de teu pai David: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; vou acrescentar à tua vida mais quinze anos.
Hei-de livrar-te, a ti e a esta cidade, das mãos do rei da Assíria e protegê-la-ei.’»
Depois Isaías deu esta ordem: «Tragam um emplastro de figos e apliquem-no na parte doente e ficará curado.»
E Ezequias perguntou: «Qual é o sinal que me garanta que ainda poderei ir ao templo do SENHOR?»
Isaías disse-lhe: «É este o sinal, da parte do SENHOR, para que saibas que Ele cumprirá a promessa:
No relógio de sol de Acaz farei retroceder a sombra dez graus, tantos quantos tinha avançado.» E o sol retrocedeu os dez graus que já tinha avançado.

Livro de Isaías 38,10.11.12abcd.16.

Senhor, livrastes da morte a minha vida.

«Eu pensei: 'A meio dos meus dias vou ter de descer às portas do Abismo,
privado do resto dos meus anos'.
Eu pensei: 'Não mais verei o Senhor na terra dos vivos.
Não mais verei os homens entre os habitantes do mundo.

A minha morada é levada para longe de mim
como uma tenda de pastor;
enrolei a minha vida como um tecelão,
mas acabou-se-me por falta de fio.
Por Vós, Senhor, viverá o meu espírito
e o meu sofrimentro se converterá em paz.
Preservastes a minha alma da corrupção da morte,
perdoastes todos os meus pecados.
Evangelho segundo S. Mateus 12,1-8.

Naquele tempo, Jesus Cristo passou através das searas em dia de sábado e os discípulos, sentindo fome, começaram a apanhar e a comer espigas.

Ao verem isso, os fariseus disseram-lhe: «Aí estão os teus discípulos a fazer o que não é permitido ao sábado!»
Mas Ele respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David quando sentiu fome, ele e os que estavam com ele?
Como entrou na casa de Deus e comeu os pães da oferenda que não lhe era permitido comer, nem aos que estavam com ele, mas unicamente aos sacerdotes?
E nunca lestes na Lei que, ao sábado, no templo, os sacerdotes violam o sábado e ficam sem culpa?
Ora Eu digo-vos que aqui está quem é maior do que o templo.
E se compreendêsseis o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício, não teríeis condenado estes que não têm culpa.
O Filho do Homem até do sábado é Senhor.»

Epístola dita de Barnabé (c. 130)
§§ 15-16

«Aqui está Quem é maior que o templo»

A respeito do sábado está escrito: «As [vossas] celebrações lunares, os sábados, as reuniões de culto, as festas e as solenidades são-Me insuportáveis» (Is 1,13). Considerai esta palavra: «Não são os sábados actuais que Me agradam, mas o sábado que Eu farei quando, tendo posto fim ao universo, fizer surgir um oitavo dia que será a aurora de um mundo novo». Eis por que razão celebramos com alegria este oitavo dia em que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos, Se manifestou e depois subiu aos céus.

A respeito do Templo, evocarei o erro desses infelizes que puseram a sua esperança no edifício, a pretexto de ser a casa de Deus, em vez de a porem no Deus que os criou. [...] Examinemos se ainda existe um templo para Deus. Sim, existe e está lá, onde Ele mesmo afirma tê-lo construído e adornado. Porque está escrito : «Edificarão Jerusalém com magnificência e nela a casa de Deus» (Tb 14,5). Constato então que esse templo existe. Mas como construí-lo em nome do Senhor? Escutai. Antes de termos fé, o nosso coração era uma habitação frágil e caduca, parecida com um templo construído pela mão do homem. Estava cheio de cultos a ídolos, servia de covil aos demónios de tal forma os nossos empreendimentos iam contra os desígnios de Deus.

Mas «edificarão Jerusalém com magnificência e nela a casa de Deus». Vigiai para que esse templo seja construído «com magnificência». Como? Recebendo a remissão dos pecados, pondo a nossa esperança no Seu nome, tornando-nos homens novos, recriados como na origem. Então Deus habitará verdadeiramente no nosso coração que se tornará Sua morada.

Sábado, dia 21 de Julho de 2012

Sábado da 15ª semana do Tempo Comum



Ai dos que planeiam a iniquidade (=não-equidade), dos que maquinam o mal em seus leitos e o executam logo ao amanhecer do dia porque têm o poder na sua mão!
Cobiçam as terras e apoderam-se delas, cobiçam as casas e roubam-nas; fazem violência ao homem e à sua família, ao dono e à sua herança.
Por isso, assim fala o Senhor: «Tenho planeado um mal contra esta raça, do qual não livrareis o pescoço. Não andareis mais com a cabeça erguida porque será tempo calamitoso.
Naquele dia será composta sobre vós uma sátira e cantar-se-á uma elegia: ‘Estamos perdidos completamente, a parte do meu povo passa a outros. Ninguém a restituirá. Roubam e distribuem os nossos campos.’
Por isso, não terás ninguém que meça com cordel as porções, na assembleia do Senhor.»

Livro de Salmos 9(9B),1-2.3-4.7-8.14.

Senhor, não Vos esqueceis dos pobres.

Senhor, porque te conservas à distância
e te escondes nos tempos de angústia?
No seu orgulho, o ímpio persegue o infeliz;
que ele seja apanhado na cilada que armou.

O pecador vangloria-se da sua ambição;
o ganancioso blasfema e despreza o Senhor.
O ímpio diz, na sua arrogância: "Ele não me castigará! Deus não existe!"
É só nisto que ele pensa.

A sua boca está cheia de maldição e mentira;
na sua língua só há malícia e maldade.
Põe-se de emboscada junto aos povoados
e esconde-se para matar o inocente.

Mas Tu vês a angústia e o pesar,
observas tudo e tomas essa causa nas tuas mãos.
A ti se abandona confiadamente o pobre;
Tu és o amparo do órfão.
Evangelho segundo S. Mateus 12,14-21.

Naquele tempo, os fariseus reuniram conselho contra Jesus Cristo a fim de O fazerem desaparecer.
Quando soube disso, Jesus Cristo afastou-se dali. Muitos seguiram-no e Ele curou-os a todos,
ordenando-lhes que o não dessem a conhecer.
Assim se cumpriu o que fora anunciado pelo profeta Isaías:
Aqui está o meu servo que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se deleita. Derramarei sobre Ele o meu espírito e Ele anunciará a minha vontade aos povos.
Não discutirá nem bradará e ninguém ouvirá nas praças a sua voz.
Não há-de quebrar a cana fendida nem apagar a mecha que fumega até conduzir a minha vontade à vitória.
E no seu nome, hão-de esperar os povos!

Filoxeno de Mabbug (?-c. 523), bispo da Síria Homília nº 5 sobre a simplicidade, 137-139

«Não discutirá nem bradará»

Nosso Senhor não foi comparado a um leão quando O conduziram à morte. [...] Como um cordeiro, como uma ovelha, guardou silêncio quando foi conduzido à Sua Paixão e Morte: na Sua humilhação «não abriu a boca como ovelha emudecida nas mãos do tosquiador» (Is 53,7). […]

Interrogado e de pé diante do juiz, o Mestre e doutor de toda a sabedoria não responde [...] a fim de se cumprir esta palavra: «como cordeiro que é levado ao matadouro» (Is 53,7). É conduzido de um lado para outro, levado de um sítio para outro, arrastado de juiz para juiz como se fosse mudo. Na presença de Anás, cala-Se (Jo 18,13); nem quando este Lhe ordena que responda, diz seja o que for. Interrogado por Pilatos, guarda silêncio e até ouvir a pergunta: «És o rei dos Judeus?» (Jo 18,33), [...] nada responde. Conduzem-n'O então a Herodes que O interroga para ver e ouvir da Sua boca coisas extraordinárias e para O tentar (Lc 23,8ss); também aí guarda silêncio, não fala, não responde ao Seu inquiridor. Olham-n'O como a um louco que nada sabe, como a um insensato que não tem resposta a dar. Os seus inimigos pensaram o que quiseram, mas Ele não abandonou a inocência do cordeiro.


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