sábado, 10 de fevereiro de 2018

Cristianismo 246 até 10-02-2018



Quaresma 2018
40 dias com o Papa Francisco



Este ano, a Quaresma começa a 14 de fevereiro. Como ajuda para viveres com mais intensidade e fervor este tempo litúrgico, a Rede Mundial de Oração do Papa - Portugal lança, na Quarta-feira de Cinzas, a Campanha de Quaresma e Semana Santa. Diariamente, até ao Domingo de Páscoa, é apresentada uma proposta de oração, baseada em leituras bíblicas e breves meditações do Papa Francisco, que podes receber diariamente no teu email. Inscreve-te aqui!

Convido, sobretudo os membros da Igreja, a empreender com ardor o caminho da Quaresma, apoiados na esmola, no jejum e na oração. Se por vezes parece apagar-se em muitos corações o amor, este não se apaga no coração de Deus! Ele sempre nos dá novas ocasiões, para podermos recomeçar a amar.

Papa FranciscoMensagem para a Quaresma 2018

11-16 FEV
Sexta Semana do Tempo Comum
Já podes descarregar os ficheiros da Sexta Semana do Tempo Comum. Acompanham-te as meditações do P. Luís Providência, sj, e as vozes de Tiago Godinho (pontos) e Gabriela Marques (textos bíblicos). Ver mais...

INTENÇÃO DO PAPA
Não à corrupção
Este mês de fevereiro, o Papa Francisco pede-te que rezes "Para que aqueles que têm poder material, político ou espiritual não se deixem dominar pela corrupção". Aceitas o convite do Santo Padre? Vê aqui a proposta de oração que o Passo-a-Rezar preparou para ti, com textos de João de Brito, sj, e a voz de António Valério, sj.

PASSOS PARA MAIS
Via-Sacra com Maria
Susana Arrais e João Chaves dão voz e sentimento a esta Via-Sacra surpreendente. Em cada estação é Maria, a Mãe de Jesus, quem toma a palavra... e é imensa a dor desta Mulher trespassada pelos sofrimentos do seu Filho. Vais querer fazer com ela este “caminho da cruz”... que não te vai deixar indiferente. Também disponível em livro.

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Para nos contactar

Domingo, dia 04 de Fevereiro de 2018

5.º Domingo do Tempo Comum

Santo do dia : São João de Brito, presbítero e mártir, +1693

Livro de Job 7,1-4.6-7.
Job tomou a palavra, dizendo: «Não vive o homem sobre a terra como um soldado? Não são os seus dias como os de um mercenário?
Como o escravo que suspira pela sombra e o trabalhador que espera pelo seu salário
assim eu recebi em herança meses de desilusão e couberam-me em sorte noites de amargura.
Se me deito, digo: ‘Quando é que me levanto?’. Se me levanto: ‘Quando chegará a noite?’ e agito-me angustiado até ao crepúsculo.
Os meus dias passam mais velozes do que uma lançadeira de tear e desvanecem-se sem esperança.
Recordai-Vos que a minha vida não passa de um sopro e que os meus olhos nunca mais verão a felicidade».

Livro de Salmos 147(146),1-2.3-4.5-6.
Louvai o Senhor porque é bom cantar,
é agradável e justo celebrar o seu louvor.
O Senhor edificou Jerusalém,
congregou os dispersos de Israel.

Sarou os corações dilacerados
e ligou as suas feridas.
Fixou o número das estrelas
e deu a cada uma o seu nome.

Grande é o nosso Deus e todo-poderoso,
é sem limites a sua sabedoria.
O Senhor conforta os humildes
e abate os ímpios até ao chão.

1.ª Carta aos Coríntios 9,16-19.22-23.
Irmãos: Anunciar o Evangelho não é para mim um título de glória, é uma obrigação que me foi imposta. Ai de mim se não anunciar o Evangelho!
Se o fizesse por minha iniciativa, teria direito a recompensa. Mas como não o faço por minha iniciativa, desempenho apenas um cargo que me está confiado.
Em que consiste então a minha recompensa? Em anunciar gratuitamente o Evangelho sem fazer valer os direitos que o Evangelho me confere.
Livre como sou em relação a todos, de todos me fiz escravo para ganhar o maior número possível.
Com os fracos tornei-me fraco, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de ganhar alguns a todo o custo.
E tudo faço por causa do Evangelho, para me tornar participante dos seus bens.

Evangelho segundo São Marcos 1,29-39.
Naquele tempo, Jesus Cristo saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, a casa de Simão e André.
A sogra de Simão estava de cama com febre e logo Lhe falaram dela.
Jesus Cristo aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los.
Ao cair da tarde, já depois do sol-posto, trouxeram-Lhe todos os doentes e possessos
e a cidade inteira ficou reunida diante da porta.
Jesus Cristo curou muitas pessoas que eram atormentadas por várias doenças e expulsou muitos demónios. Mas não deixava que os demónios falassem porque sabiam quem Ele era.
De manhã, muito cedo, levantou-Se e saiu. Retirou-Se para um sítio ermo e aí começou a orar.
Simão e os companheiros foram à procura d’Ele
e, quando O encontraram, disseram-Lhe: «Todos Te procuram».
Ele respondeu-lhes: «Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de pregar aí também porque foi para isso que Eu vim».
E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demónios.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
1.º Sermão para o Advento
«Jesus Cristo aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a.»
Que condescendência a de Deus que nos procura, que dignidade a do homem que é assim procurado! [...] «Que é o homem, Senhor, para que Te lembres dele, o filho do homem para que dele Te recordes?» (Job 7,17). Gostava muito de saber porque foi que Deus quis vir até nós porque não fomos nós a ir a Ele. Porque é o nosso interesse que está em causa. Não é habitual os ricos irem à casa dos pobres, mesmo quando têm a intenção de lhes fazer bem. Era a nós que convinha ir ter com Jesus Cristo (o Filho). Mas um duplo obstáculo nos impedia: os nossos olhos estavam cegos e Ele vive numa luz inacessível; nós jazíamos paralisados nos nossos catres, incapazes de alcançar a grandeza de Deus. Foi por isso que o nosso bom Salvador e médico das nossas almas desceu das alturas e moderou para os nossos olhos doentes o brilho da sua glória. Ele revestiu-Se, como que de uma lanterna, desse corpo luminoso e puro de toda a mancha que assumiu.

Segunda-feira, dia 05 de Fevereiro de 2018

Segunda-feira da 5.ª semana do Tempo Comum

Naqueles dias, o rei Salomão convocou à sua presença, em Jerusalém, os anciãos de Israel, os chefes das tribos e os chefes das famílias de Israel para levarem da Cidade de David, que é Sião, a arca da aliança do Senhor.
Todos os homens de Israel se reuniram junto do rei Salomão, no mês de Etanim, que é o sétimo mês, durante a festa dos Tabernáculos.
Quando chegaram todos os anciãos de Israel, os sacerdotes e os levitas pegaram na arca do Senhor.
Transportaram-na juntamente com a Tenda da Reunião e todas as alfaias sagradas que nela se encontravam.
O rei Salomão e toda a comunidade de Israel, reunida junto dele, diante da arca, ofereciam em sacrifício tantos carneiros e bois que não se poderiam contar nem calcular.
Os sacerdotes colocaram a arca da aliança do Senhor no seu lugar, isto é, na parte interior do templo, chamada Santo dos Santos, sob as asas dos querubins.
Os querubins estendiam as asas por sobre o lugar da arca, cobrindo a arca e os seus varais.
Na arca não havia nada, além das duas tábuas de pedra que Moisés, no monte Horeb, aí tinha colocado: as tábuas da aliança que o Senhor estabeleceu com os filhos de Israel quando eles saíram da terra do Egipto.
Logo que os sacerdotes saíram do santuário, uma nuvem encheu o templo do Senhor
e os sacerdotes não puderam continuar a exercer o seu ministério por causa da nuvem: a glória do Senhor enchia o templo.
Então Salomão exclamou: «O Senhor decidiu habitar na nuvem escura.
Edifiquei-Vos, Senhor, uma casa para vossa morada, um lugar onde habitareis para sempre».

Livro de Salmos 132(131),6-7.8-10.
Ouvimos dizer que a arca estava em Éfrata,
encontrámo-la nas campinas de Jaar.
Entremos no seu santuário,
prostremo-nos a seus pés.

Levantai-Vos, Senhor, e entrai no vosso repouso,
Vós e a arca da vossa majestade.
Revistam-se de justiça os vossos sacerdotes,
exultem de alegria os vossos fiéis.

Por amor de David, vosso servidor,
não afasteis o rosto do vosso Ungido.

Evangelho segundo São Marcos 6,53-56.
Naquele tempo, Jesus Cristo e os seus discípulos fizeram a travessia do lago e vieram para terra em Genesaré, onde aportaram.
Quando saíram do barco, as pessoas reconheceram logo Jesus Cristo;
então percorreram toda aquela região e começaram a trazer os doentes nos catres, para onde ouviam dizer que Ele estava.
Nas aldeias, cidades ou casais onde Jesus Cristo entrasse, colocavam os enfermos nas praças públicas e pediam que os deixasse tocar-Lhe ao menos na orla do manto. E todos os que O tocavam ficavam curados.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita descalça, doutora da Igreja
Caminho de Perfeição, cap. 34, 9-11
«E quantos O tocavam ficavam curados»
Pois se, quando [Jesus Cristo] andava neste mundo, só o tocar as suas vestes sarava os enfermos, como duvidar, se temos , de que faça milagres estando assim dentro de nós [na comunhão eucarística] e de que nos dará o que Lhe pedirmos estando Ele em nossa casa (Ap 3,20)? Não costuma Sua Majestade pagar mal a pousada quando Lhe dão boa hospedagem. E irmãs, se vos dá pena o não O ver com os olhos do corpo, tal não nos convém. [...]
porque àqueles a quem vê que hão-de tirar proveito da sua presença, Ele Se descobre e, ainda que O não vejam com os olhos do corpo, tem muitas maneiras de Se mostrar à alma por grandes sentimentos interiores e por diversas vias. Ficai-vos com Ele de boa vontade e não percais tão boa ocasião de a Ele vos dirigirdes, como é a hora depois de ter comungado.


Terça-feira, dia 06 de Fevereiro de 2018

Terça-feira da 5.ª semana do Tempo Comum

Naqueles dias, o rei Salomão, de pé, diante do altar do Senhor, na presença de toda a assembleia de Israel, estendeu as mãos para o Céu e disse:
«Senhor, Deus de Israel! Não há nenhum Deus como Vós nem lá no alto dos céus nem cá em baixo sobre a terra. Vós sois fiel à aliança e conservais a benevolência para com os vossos servidores, quando eles andam na vossa presença de todo o coração.
Mas será possível que Deus habite com os homens na Terra? Se os céus e os mais altos céus não podem abranger-Vos, muito menos esta casa que eu edifiquei!
Estai atento, Senhor, meu Deus, à prece e à oração do vosso servidor, escutai o apelo e a súplica que hoje Vos dirige.
Os vossos olhos estejam abertos, dia e noite, sobre esta casa, sobre este lugar do qual dissestes: ‘Aí estará o meu nome’.
Escutai a oração que neste lugar Vos dirigir o vosso servo, atendei a súplica do vosso servo e de Israel, vosso povo, quando eles rezarem neste lugar. Escutai da vossa morada no Céu; escutai e concedei o perdão».

Livro de Salmos 84(83),3.4.5.10.11.
A minha alma suspira ansiosamente
pelos átrios do Senhor.
O meu ser e a minha carne
exultam no Deus vivo.

Até as aves do céu encontram abrigo
e as andorinhas um ninho para os seus filhos,
junto dos vossos altares, Senhor dos Exércitos,
meu Rei e meu Deus.

Felizes os que moram em vossa casa:
podem louvar-Vos continuamente.
Contemplai, ó Deus, nosso protector,
ponde os olhos no rosto do vosso Ungido.

Um dia em vossos átrios
vale por mais de mil longe de Vós.
Antes quero ficar no vestíbulo da casa do meu Deus
do que habitar nas tendas dos pecadores.

Evangelho segundo São Marcos 7,1-13.
Naquele tempo, reuniu-se à volta de Jesus Cristo um grupo de fariseus e alguns escribas que tinham vindo de Jerusalém.
Viram que alguns dos discípulos de Jesus Cristo comiam com as mãos impuras, isto é, sem as lavar.
Na verdade, os fariseus e os judeus em geral só comem depois de lavar cuidadosamente as mãos, conforme a tradição dos antigos.
Ao voltarem da praça pública, não comem sem antes se terem lavado. E seguem muitos outros costumes a que se prenderam por tradição, como lavar os copos, os jarros e as vasilhas de cobre.
Os fariseus e os escribas perguntaram a Jesus Cristo: «Porque não seguem os teus discípulos a tradição dos antigos e comem sem lavar as mãos?».
Jesus Cristo respondeu-lhes: «Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim.
É vão o culto que Me prestam e as doutrinas que ensinam não passam de preceitos humanos’.
Vós deixais de lado o mandamento de Deus para vos prenderdes à tradição dos homens».
Jesus Cristo acrescentou: «Sabeis muito bem desprezar o mandamento de Deus para observar a vossa tradição.
Porque Moisés disse: ‘Honra teu pai e tua mãe’ e ainda: ‘Quem amaldiçoar o seu pai ou a sua mãe deve morrer’.
Mas vós dizeis que se alguém tiver bens para ajudar os seus pais necessitados, mas declarar esses bens como oferta sagrada,
nesse caso fica dispensado de ajudar o pai ou a mãe.
Deste modo anulais a palavra de Deus com a tradição que transmitis. E fazeis muitas coisas deste género».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Discursos sobre os salmos, Sl 99, § 5
«Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim.»
Quem criou todas as coisas? Quem te criou a ti? O que são todas estas criaturas? O que és tu? E como falar daquele que criou tudo isto? Para tal, o teu pensamento terá de O conceber [...]; que o teu pensamento se oriente para Ele, aproxima-te dele. Para bem veres alguma coisa, aproximas-te dela. [...] Mas Deus só pode ser percebido pelo espírito, só pode ser captado pelo coração. E onde está esse coração pelo qual podemos ver a Deus? «Felizes os puros de coração porque estarão na presença de Deus» (Mt 5,8). [...]
Lemos num salmo: «Aproximai-vos dele e ficareis radiantes» (Sl 33,6). Para dele te aproximares e ficares radiante, terás de detestar as trevas. [...] Pecador como és, terás de te tornar justo; mas não poderás receber a justiça se o mal continuar a agradar-te. Destrói-o no teu coração e purifica-o; expulsa o pecado do teu coração, pois aí quer habitar Aquele que queres ver. A alma humana, o nosso «homem interior» (Ef 3,16), aproxima-se de Deus o mais que pode, o nosso homem interior que foi recriado à imagem de Deus, ele que fora criado à imagem de Deus (Gn 1,26), mas se tinha afastado de Deus, tornando-se dissemelhante dele.
É certo que não é espacialmente que nos aproximamos e nos afastamos de Deus: se deixares de te assemelhar a Ele, afastas-te de Deus; se te assemelhares a Ele, aproximas-te dele. Vê como o Senhor quer que nos aproximemos dele: começa por nos tornar semelhantes a Ele para que possamos estar perto dele. E diz-nos: sede como «o vosso Pai que está no Céu que faz com que o Sol se levante sobre os bons e os maus e faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores» (Mt 5,45). À medida que esta caridade vai aumentando em ti, vai-te tornando mais semelhante a Deus [...] e, quanto mais te aproximas desta semelhança progredindo no amor, mais começas a sentir a presença de Deus. Mas quem sentes tu? Aquele que vem a ti ou aquele a quem regressas? Ele nunca está longe de ti; foste tu que te afastaste para longe dele.


Quarta-feira, dia 07 de Fevereiro de 2018

Cinco Chagas do Senhor - Festa

Quem acreditou no que ouvimos dizer? A quem se revelou o braço do Senhor?
O meu servidor cresceu diante do Senhor como um rebento, como raiz numa terra árida, sem distinção nem beleza para atrair o nosso olhar nem aspecto agradável que possa cativar-nos.
Desprezado e repelido pelos homens, homem de dores, acostumado ao sofrimento, era como aquele de quem se desvia o rosto, pessoa desprezível e sem valor para nós.
Ele suportou as nossas enfermidades e tomou sobre si as nossas dores. Mas nós víamos nele um homem castigado, ferido por Deus e humilhado.
Ele foi trespassado por causa das nossas culpas e esmagado por causa das nossas iniquidades (não-equidades). Caiu sobre ele o castigo que nos salva: pelas suas chagas fomos curados.
Todos nós, como ovelhas, andávamos errantes, cada qual seguia o seu caminho. E o Senhor fez cair sobre ele as faltas de todos nós.
Maltratado, humilhou-se voluntariamente e não abriu a boca. Como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha muda ante aqueles que a tosquiam, ele não abriu a boca.
Foi eliminado por sentença iníqua, mas, quem se preocupa com a sua sorte? Foi arrancado da terra dos vivos e ferido de morte pelos pecados do seu povo.
Foi-lhe dada sepultura entre os ímpios e um túmulo no meio de malfeitores, embora não tivesse cometido injustiça nem se tivesse encontrado mentira na sua boca.
Aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento. Mas se oferecer a sua vida como sacrifício de expiação, terá uma descendência duradoira, viverá longos dias e a obra do Senhor prosperará em suas mãos.

Livro de Salmos 22(21),7-8.15-23.
Eu sou um verme e não um homem,
o opróbrio dos homens e o desprezo da plebe.
Todos os que me vêem escarnecem de mim,
estendem os lábios e meneiam a cabeça.

Sou como água derramada,
desconjuntam-se todos os meus ossos.
O meu coração tornou-se como cera
e derreteu-se dentro do meu peito.

A minha garganta secou-se como barro cozido
e a minha língua pegou-se-me ao céu da boca;
reduziste-me ao pó da sepultura.
Matilhas de cães me rodearam,

cercou-me um bando de malfeitores.
Trespassaram as minhas mãos e os meus pés,
posso contar todos os meus ossos.
Eles olham para mim cheios de espanto!

Repartiram entre si as minhas vestes
e deitaram sortes sobre a minha túnica.
Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,
sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me.

Livra a minha alma da espada
e das garras dos cães a minha vida.
Salvai-me das fauces do leão
e dos chifres dos búfalos livrai este infeliz.

Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos,
hei-de louvar-Vos no meio da assembleia.

Evangelho segundo São João 19,28-37.
Naquele tempo, sabendo que tudo estava consumado e para que se cumprisse a Escritura, Jesus Cristo disse: «Tenho sede».
Estava ali um vaso cheio de vinagre. Prenderam a uma vara uma esponja embebida em vinagre e levaram-Lha à boca.
Quando Jesus Cristo tomou o vinagre, exclamou: «Tudo está consumado». E inclinando a cabeça, expirou.
Por ser a Preparação da Páscoa e para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado – era um grande dia aquele sábado – os judeus pediram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.
Os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro, depois ao outro que tinha sido crucificado com ele.
Ao chegarem a Jesus Cristo, vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas,
mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança e logo saiu sangue e água.
Aquele que viu é que dá testemunho e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que diz a verdade para que também vós acrediteis.
Assim aconteceu para se cumprir a Escritura que diz: «Nenhum osso lhe será quebrado».
Diz ainda outra passagem da Escritura: «Hão-de olhar para Aquele que trespassaram».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
São João da Cruz (1542-1591), carmelita descalço, doutor da Igreja
Avis et maximes
«Cria em mim, ó Deus, um coração puro» (Sl 50, 12)
A pureza do coração corresponde ao grau de amor e de graça de Deus; assim, quando o nosso Salvador chama bem-aventurados àqueles que têm o coração puro (Mt 5,8), está a referir-Se àqueles que estão cheios de amor porque a beatitude é-nos dada segundo o grau do nosso amor.
Aquele que ama verdadeiramente a Deus não cora diante do mundo por aquilo que faz para Deus, não o esconde com atrapalhação, ainda que o mundo inteiro venha a condená-lo.
Aquele que ama verdadeiramente a Deus vê como um ganho e uma recompensa a perda de todas as coisas criadas e até a perda de si próprio por amor a Deus [...].
Aquele que trabalha para Deus com um amor puro, não só não se perturba por ser visto pelos homens, como também não age de forma a ser visto por Deus [...].
É coisa grande exercitarmo-nos muito na prática do amor santo porque a alma que atinge a perfeição e a consumpção do amor não tardará, seja nesta vida, seja na outra, a estar na presença de Deus.
Aquele que tem o coração puro aproveita igualmente a elevação e a humilhação para se tornar sempre mais puro, enquanto o coração impuro apenas se serve dele para produzir ainda mais frutos de impureza.
O coração derrama sobre todas as coisas um saboroso conhecimento de Deus, casto, puro, espiritual, cheio de alegria e de amor.


Quinta-feira, dia 08 de Fevereiro de 2018

Quinta-feira da 5.ª semana do Tempo Comum

Quando Salomão envelheceu, as suas esposas desviaram-lhe o coração para outros deuses e o seu coração já não pertencia inteiramente ao Senhor, seu Deus, como pertencera o de seu pai, David.
Salomão prestou culto a Astarté, divindade dos sidónios e a Milcom, ídolo dos amonitas.
Praticou o que era desagradável ao Senhor e não Lhe obedeceu inteiramente, como seu pai, David.
Nesse tempo, Salomão chegou a construir, no monte que fica a leste de Jerusalém, um santuário a Camos, ídolo de Moab e a Moloc, ídolo dos amonitas.
E fez o mesmo para todas as suas mulheres estrangeiras que ofereciam incenso e sacrifícios aos seus deuses.
O Senhor indignou-Se contra Salomão porque o seu coração se desviara do Senhor, Deus de Israel, que lhe tinha aparecido duas vezes
e lhe ordenara expressamente que não seguisse outros deuses. Mas o rei não cumpriu as ordens do Senhor.
Então o Senhor disse a Salomão: «Porque procedeste assim para comigo e não respeitaste a minha aliança nem as ordens que te dei, vou tirar-te o reino e dá-lo a um dos teus servos.
Não o farei, porém, durante a tua vida, em atenção a teu pai, David; mas vou arrebatá-lo das mãos do teu filho.
Não lhe tirarei todo o reino, mas deixarei uma tribo a teu filho, em atenção ao meu servidor David e a Jerusalém, a cidade que Eu escolhi».

Livro de Salmos 106(105),3-4.35-36.37.40.
Felizes os que observam o direito
e praticam sempre o que é justo.
Lembrai-Vos de nós, Senhor, por amor do vosso povo, visitai-nos com a vossa salvação.
Andaram com os pagãos

e imitaram os seus costumes.
Prestaram culto aos seus ídolos
que foram para eles uma armadilha.
Imolaram aos demónios

seus filhos e suas filhas.
Por isso se inflamou a ira do Senhor contra o seu povo
e Ele abominou a sua herança.

Evangelho segundo São Marcos 7,24-30.
Naquele tempo, Jesus Cristo dirigiu-Se para a região de Tiro e Sidónia. Entrou numa casa e não queria que ninguém o soubesse. Mas não pôde passar despercebido,
pois logo uma mulher, cuja filha tinha um espírito impuro, ao ouvir falar d’Ele, veio prostrar-se a seus pés.
A mulher era pagã, sirofenícia de nascimento e pediu-Lhe que expulsasse o demónio de sua filha.
Mas Jesus Cristo respondeu-lhe: «Deixa primeiro que os filhos estejam saciados, pois não está certo tirar o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos».
Ela, porém disse: «Senhor, também é verdade que os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas das crianças».
Então Jesus Cristo respondeu-lhe: «Dizes muito bem. Podes voltar para casa porque o demónio já saiu da tua filha».
Ela voltou para casa e encontrou a criança deitada na cama. O demónio tinha saído.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Concílio Vaticano II
«Nostra Aetate», 1-2
«A mulher era pagã»
Hoje, que o género humano se torna cada vez mais unido e aumentam as relações entre os vários povos, a Igreja considera mais atentamente qual a sua relação com as religiões não-cristãs. E na sua função de fomentar a união e a caridade entre os homens e até entre os povos, considera primeiramente tudo aquilo que os homens têm de comum e os leva à convivência.
Com efeito, os homens constituem todos uma só comunidade; todos têm a mesma origem, pois foi Deus quem colocou o género humano sobre a superfície da Terra; têm também todos um mesmo fim último, Deus, que a todos estende a sua providência, os seus testemunhos de bondade e os seus desígnios de salvação até que os eleitos se reúnam na cidade santa, iluminada pela glória de Deus, onde todos os povos caminharão na sua luz. Os homens esperam das diversas religiões resposta para os enigmas da condição humana, os quais, hoje como ontem, profundamente preocupam os seus corações. [...]
Todas as religiões que existem no mundo procuram, de modos diversos, ir ao encontro das inquietações do coração humano, propondo caminhos, isto é, doutrinas e normas de vida e também ritos sagrados.
A Igreja Católica nada rejeita do que nessas religiões existe de verdadeiro e santo. Olha com sincero respeito esses modos de agir e viver, esses preceitos e doutrinas que, embora se afastem em muitos pontos daqueles que ela própria segue e propõe, todavia reflectem, não raramente, um raio da verdade que ilumina todos os homens. No entanto, ela anuncia e tem mesmo obrigação de anunciar incessantemente Jesus Cristo, «caminho, verdade e vida» (Jo 14,6), em quem os homens encontram a plenitude da vida religiosa e no qual Deus reconciliou consigo todas as coisas.


Sexta-feira, dia 09 de Fevereiro de 2018

Sexta-feira da 5.ª semana do Tempo Comum

Naqueles dias, quando Jeroboão saía de Jerusalém, veio ao seu encontro o profeta Aías, de Silo, que trazia um manto novo. Estavam os dois sozinhos no campo.
Aías pegou no manto novo que trazia e rasgou-o em doze pedaços,
dizendo a Jeroboão: «Toma para ti dez pedaços porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘Vou tirar Salomão do seu reino e dar-te-ei dez tribos,
ficando ele, no entanto, com uma tribo, em atenção ao meu servidor David e a Jerusalém, a cidade que Eu escolhi entre as doze tribos de Israel’».
E as dez tribos de Israel separaram-se da casa de David, até ao dia de hoje.

Livro de Salmos 81(80),10-11ab.12-13.14-15.
Não terás contigo um deus alheio
nem adorarás divindades estrangeiras.
Eu, o Senhor, sou o teu Deus
que te fiz sair da terra do Egipto».

Mas o meu povo não ouviu a minha voz,
Israel não me quis obedecer.
Por isso os entreguei à dureza do seu coração
e eles seguiram os seus caprichos.

Oh se o meu povo Me escutasse,
se Israel seguisse os meus caminhos,
num instante esmagaria os seus inimigos,
deixaria cair a mão sobre os seus adversários.

Evangelho segundo São Marcos 7,31-37.
Naquele tempo, Jesus Cristo deixou de novo a região de Tiro e, passando por Sidónia, veio para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole.
Trouxeram-Lhe então um surdo que mal podia falar e suplicaram-Lhe que impusesse as mãos sobre ele.
Jesus Cristo, afastando-Se com ele da multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos e com saliva tocou-lhe a língua.
Depois, erguendo os olhos ao Céu, suspirou e disse-lhe: «Effathá», que quer dizer «Abre-te».
Imediatamente se abriram os ouvidos do homem, soltou-se-lhe a prisão da língua e começou a falar correctamente.
Jesus Cristo recomendou que não contassem nada a ninguém. Mas, quanto mais lho recomendava, tanto mais intensamente eles o apregoavam.
Cheios de assombro, diziam: «Tudo o que faz é admirável: faz que os surdos oiçam e que os mudos falem».

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Discursos sobre os salmos, 4.º sobre o salmo 103, § 17
«Cheios de assombro, diziam: "Tudo o que faz é admirável: faz que os surdos oiçam e que os mudos falem."»
«Cantarei ao Senhor enquanto viver» (Sl 103,33). O que cantará o salmista? Cantará tudo aquilo que Deus é. Cantemos a glória do Senhor durante toda a nossa vida. A nossa vida actual mais não é do que uma esperança; a nossa vida futura será a eternidade. A vida desta vida mortal é a esperança da vida imortal: «Cantarei ao Senhor enquanto viver; louvarei o meu Deus enquanto existir.» E, porque viverei nele sem fim, enquanto viver cantarei ao Senhor Deus.
Não pensemos que, quando tivermos começado a cantar ao Senhor na cidade do céu, quereremos fazer outra coisa; nessa altura, toda a nossa vida consistirá em cantar a glória de Deus. Se, neste mundo, o objecto dos nossos louvores nos aborrece, também os nossos cantos de louvor poderão aborrecer-nos. Se, porém, o amarmos eternamente também eternamente o louvaremos: «Louvarei o Senhor Deus, enquanto existir.»


Sábado, dia 10 de Fevereiro de 2018

Sábado da 5.a semana do Tempo Comum

Santo do dia : Santa Escolástica, virgem, +543

Livro 1.º de  Reis 12,26-32.13,33-34.
Quando Jeroboão se tornou rei das dez tribos de Israel, pensou consigo: «A realeza pode voltar para a casa de David.
Se o povo continuar a subir a Jerusalém para oferecer sacrifícios no templo do Senhor, o seu coração voltará para o seu soberano, Roboão, rei de Judá, e acabarão por matar-me».
Depois de ter tomado conselho, Jeroboão mandou fazer dois bezerros de ouro e disse ao povo: «Não subireis mais a Jerusalém. Israel, aqui estão os teus deuses que te fizeram sair da terra do Egipto».
Colocou um bezerro em Betel e outro em Dan,
o que constituiu uma ocasião de pecado para Israel porque o povo ia a Dan para adorar o bezerro.
Jeroboão construiu santuários nos lugares altos e estabeleceu como sacerdotes homens do povo que não eram descendentes de Levi.
Instituiu também uma festa no dia quinze do oitavo mês, semelhante à festa celebrada em Judá e ele próprio subiu ao altar que fizera em Betel para oferecer sacrifícios aos bezerros feitos por ele. E estabeleceu em Betel sacerdotes para os lugares altos que tinha construído.
Jeroboão nunca se converteu do seu mau caminho e continuou a nomear como sacerdotes homens do povo. Dava a investidura a quem o quisesse para se tornar sacerdote nos lugares altos.
Semelhante procedimento fez pecar a casa de Jeroboão, causou a sua ruína e o seu extermínio da face da Terra.

Livro de Salmos 106(105),6-7a.19-20.21-22.
Pecámos como os nossos pais,
fizemos o mal e praticámos a impiedade.
No Egipto não entenderam os vossos prodígios,
não compreenderam a imensidade dos vossos favores.

Fizeram um bezerro no Horeb
e adoraram um ídolo de metal fundido.
Trocaram a sua glória
pela figura de um boi que come feno.

Esqueceram a Deus que os salvara,
que realizara prodígios no Egipto,
maravilhas na terra de Cam,
feitos gloriosos no Mar Vermelho.

Evangelho segundo São Marcos 8,1-10.
Naqueles dias, juntou-se novamente uma grande multidão e, como não tinham que comer, Jesus Cristo chamou os discípulos e disse-lhes:
«Tenho pena desta multidão; há já três dias que estão comigo e não têm que comer.
Se os despedir sem alimento para suas casas, desfalecerão no caminho porque alguns vieram de longe».
Responderam-Lhe os discípulos: «Como se poderia saciá-los de pão, aqui num deserto?».
Mas Jesus Cristo perguntou: «Quantos pães tendes?». Eles responderam: «Temos sete».
Então Jesus Cristo ordenou à multidão que se sentasse no chão. Depois tomou os sete pães e, dando graças, partiu-os e deu-os aos discípulos para que os distribuíssem e eles distribuíram-nos à multidão.
Tinham também alguns pequenos peixes. Jesus Cristo pronunciou sobre eles a bênção e disse que os distribuíssem também.
Comeram e ficaram saciados. Dos bocados que sobraram encheram sete cestos.
Eram cerca de quatro mil pessoas. Então Jesus Cristo despediu-os
e, subindo para o barco com os discípulos, dirigiu-se para a região de Dalmanutá.

Tradução litúrgica da Bíblia

Comentário do dia:
Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Comentário sobre o Evangelho de São Lucas, VI, 73-88
«Se os despedir sem alimento para suas casas, desfalecerão no caminho»
Senhor Jesus, sei bem que não queres deixar em jejum estas pessoas que estão aqui comigo, mas antes alimentá-las com os alimentos que distribuis; deste modo, fortalecidas com o teu alimento, não recearão desfalecer de fome. Sei bem que também não nos queres mandar embora em jejum. [...] Tu o disseste: não queres que eles desfaleçam no caminho, isto é, que desfaleçam no decurso desta vida antes de chegarem ao fim do percurso, antes de chegarem ao Pai e perceberem que Tu provéns do Pai. [...]
O Senhor tem piedade para que ninguém desfaleça no caminho. [...] Assim como faz chover tanto sobre os justos como sobre os injustos (Mt 5,45) também alimenta tanto os justos como os injustos. Não foi graças à força do alimento que o santo profeta Elias, quase a desfalecer, conseguiu caminhar durante quarenta dias? (1Rs 19,8) Foi um anjo que lhe deu esse alimento; mas a vós, é o próprio Jesus Cristo que vos alimenta. Se conservardes o alimento assim recebido, não caminhareis quarenta dias e quarenta noites [...], mas quarenta anos, desde a vossa saída dos confins do Egipto até à vossa chegada à terra da abundância, à terra onde correm o leite e o mel (Ex 3,8). [...]
Jesus Cristo partilha os víveres e quer, sem dúvida alguma, dá-los a todos. Não os recusa a ninguém, pois dá-os a todos. Mas se, quando Ele parte os pães e os dá aos discípulos, não estenderdes as mãos para receber o vosso alimento, desfalecereis no caminho. [...] Este pão que Jesus Cristo parte é o mistério da palavra de Deus: quando é distribuída, aumenta. Com poucas palavras, Jesus Cristo forneceu a todos os povos um alimento superabundante. Ele deu-nos os seus discursos como pães e, enquanto os saboreamos, eles multiplicam-se na nossa boca. [...] Quando as multidões os comem, os pedaços tornam a aumentar, multiplicando-se. Tanto assim é que, no fim, os restos são ainda mais abundantes do que os pães que foram partilhados.
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