sábado, 24 de novembro de 2012

Cristianismo 87


=CRISTIANISMO=

«Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna» Jo 6,68
Saúda-vos com amizade a equipa de Evangelho Quotidiano em língua portuguesa.
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Criado em 2001, EVANGELIZO propõe aos seus leitores um acesso fácil e rápido a todas as leituras da liturgia católica do dia, à vida dos santos e a um comentário feito por uma grande figura da Igreja.
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Com os votos de uma santa e frutuosa caminhada,
A equipa portuguesa do Evangelho Quotidiano
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Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Domingo, dia 18 de Novembro de 2012

33º Domingo do Tempo Comum - Ano B

«Naquele tempo, surgirá Miguel, o grande príncipe dos anjos, que protege os filhos do teu povo. Será este um período de angústia tal que não terá havido outro semelhante desde que existem nações até àquele tempo. Ora entre a população do teu povo serão salvos todos os que se encontrarem inscritos no livro.
Muitos dos que dormem no pó da terra acordarão, uns para a vida eterna, outros para a ignomínia, para a reprovação eterna.
Os que tiverem sido sensatos resplandecerão como a luminosidade do firmamento e os que tiverem levado muitos aos caminhos da justiça brilharão como estrelas com um esplendor eterno.

Livro de Salmos 16(15),5.8.9-10.11.
Defendei-me Senhor: Vós sois o meu refúgio.

Senhor, porção da minha herança e do meu cálice,
está nas vossas mãos o meu destino.
O Senhor está sempre na minha presença,
com Ele a meu lado não vacilarei.

Por isso o meu coração se alegra e a minha alma exulta
e o meu corpo repousará em segurança,
pois Tu não me entregarás à morada dos mortos
nem deixarás o teu fiel conhecer a sepultura.

Dar-me-eis a conhecer os caminhos da vida,
alegria plena em vossa presença,
delícias eternas à vossa direita.

Carta aos Hebreus 10,11-14.18.
Todo o sacerdote da antiga aliança se apresenta diariamente para oferecer o culto, oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios que nunca podem apagar os pecados.
Jesus Cristo, porém, depois de oferecer pelos pecados um único sacrifício, sentou-se para sempre à direita de Deus,
esperando, por último, que os seus inimigos sejam postos como estrado dos seus pés.
De facto, com uma só oferta, Ele tornou perfeitos para sempre os que são santificados.
Ora onde há perdão dos pecados, já não há necessidade de oferenda pelos pecados.

Evangelho segundo S. Marcos 13,24-32.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo aos seus discípulos:«Mas nesses dias, depois daquela aflição, o Sol vai escurecer-se e a Lua não dará a sua claridade,
as estrelas cairão do céu e as forças que estão no céu serão abaladas.
Então verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens com grande poder e glória.
Ele enviará os seus anjos e reunirá os seus eleitos dos quatro ventos, da extremidade da terra à extremidade do céu.»
«Aprendei, pois a parábola da figueira. Quando já os seus ramos estão tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo.
Assim também quando virdes acontecer estas coisas, sabei que Ele está próximo, às portas.
Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.
O céu e a Terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.
Quanto a esse dia ou a essa hora, ninguém os conhece: nem os anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai.»

Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo Homilias sobre o Livro de Josué, 16, 3
«Então, verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens com grande poder e glória»
«[O Senhor disse a Josué:] Há ainda muita terra por conquistar» (Js 13,1). [...] Considerai a primeira vinda de Nosso Senhor, o Salvador, quando veio semear a Palavra a este mundo; pela simples força da Sua sementeira, apoderou-Se de toda a terra, pondo em fuga as potências adversas e os anjos rebeldes que dominavam o espírito das nações ao mesmo tempo que semeava a Sua Palavra e expandia a Sua Igreja. Assim foi a Sua primeira tomada de posse de toda a terra.
Segui-me agora [...] pelas veredas subtis da Escritura e mostrar-vos-ei em que consiste a segunda conquista de uma terra da qual foi dito a Josué/Jesus Cristo que restava ainda grande parte. Escutai as palavras de Paulo: «É necessário que Ele reine até que tenha feito de todos os inimigos um estrado para os seus pés» (1Cor 15,25; Sl 109 [110], 1). Essa é a terra da qual restava grande parte até que todos fossem submetidos a Seus pés e desse modo Ele tomasse para Si todos os povos como herança. [...] Naquilo que a nós agora diz respeito, vemos que muitas coisas que «restaram» não estão ainda submetidas aos pés de Jesus Cristo; ora é preciso que Ele entre na posse de todas, uma vez que não poderá haver fim do mundo sem que tudo Lhe tenha sido submetido. Assim diz o Profeta: «Todas as nações Lhe serão submetidas, das extremidades dos rios até às extremidades da terra, e diante d'Ele se prostrarão os etíopes» (Sl 71 [72], 8-9, LXX) e «Do outro lado dos rios da Etiópia hão-de trazer-Lhe ofertas» (Sf 3,10).
Daqui resulta que, na Sua segunda vinda, Jesus Cristo dominará esta terra da qual muito resta por possuir, mas bem-aventurados aqueles que tiverem sido Seus súbditos desde a primeira, pois serão verdadeiramente cumulados de favores, mau grado a resistência de tantos inimigos e os ataques de tantos adversários. Receberão [...] a sua parte da Terra Prometida. Mas, assim que pela força for conseguida a submissão, no dia em que necessariamente for destruído o último inimigo que é a morte (1Cor 15,26), não haverá quaisquer favores para aqueles que recusarem submeter-se-Lhe.

Segunda-feira, dia 19 de Novembro de 2012

Segunda-feira da 33ª semana do Tempo Comum

Revelação de Jesus Cristo. Deus encarregou-O de manifestar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer e que Ele comunicou pelo anjo que enviou ao seu servo João,
o qual atesta que tudo o que viu é Palavra de Deus e testemunho de Jesus Cristo.
Feliz o que lê e os que escutam a mensagem desta profecia e põem em prática o que nela está escrito porque o tempo está próximo. (naquela época)
João saúda as sete igrejas da província da Ásia: graça e paz da parte daquele que é, que era e que há-de vir, da parte dos sete espíritos que estão diante do seu trono
Ao anjo da igreja de Éfeso, escreve: «Isto diz o que tem na mão direita as sete estrelas, o que caminha no meio dos sete candelabros de ouro:
‘Conheço as tuas obras, as tuas fadigas e a tua constância. Sei também que não podes tolerar os malvados e que puseste à prova os que se dizem apóstolos – mas não o são – e os achaste mentirosos;
tens constância, sofreste por causa de mim e não perdeste a coragem.
No entanto, tenho uma coisa contra ti: abandonaste o teu primitivo amor.
Lembra-te, pois donde caíste, arrepende-te e torna a proceder como ao princípio. Se não procederes assim e não te arrependeres, Eu virei ter contigo e retirarei o teu candelabro do seu lugar.

Livro de Salmos 1,1-2.3.4.6.
Ao vencedor darei a comer da árvore da vida.

Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios
nem se detém no caminho dos pecadores,
antes põe o seu enlevo na lei do Senhor
e nela medita dia e noite.

É como a árvore plantada à beira da água corrente:
dá fruto na estação própria
e a sua folhagem não murcha;
em tudo o que faz é bem sucedido.

Mas os ímpios não são assim!
São como a palha que o vento leva.
O Senhor conhece o caminho dos justos,
mas o caminho dos ímpios conduz à perdição.

Evangelho segundo S. Lucas 18,35-43.
Naqule tempo, quando Jesus Cristo Se aproximava de Jericó, estava um cego sentado a pedir esmola à beira do caminho.
Ouvindo a multidão que passava, perguntou o que era aquilo.
Disseram-lhe que era Jesus de Nazaré que ia a passar.
Então bradou: «Jesus, Filho de David, tem misericórdia de mim!»
Os que iam à frente repreendiam-no para que se calasse, mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem misericórdia de mim!»
Jesus Cristo parou e mandou que lho trouxessem. Quando o cego se aproximou, perguntou-lhe:
«Que queres que te faça?» Respondeu: «Senhor, que eu veja!»
Jesus Cristo disse-lhe: «Vê. A tua te salvou
Naquele mesmo instante, recobrou a vista e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, ao ver isto, deu louvores a Deus.

São Simeão, o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego, santo das Igrejas Ortodoxas Hino 18; SC 174
A luz que me leva pela mão
Nós conhecemos o amor que Tu nos deste, um amor sem limite, inexprimível, que nada pode conter; ele é luz, luz inacessível, luz que age em tudo. [...] Na verdade, o que não faz essa luz e o que não é? Ela é encanto e alegria, doçura e paz, misericórdia sem fim, abismo de compaixão. Quando a possuo, não dou por ela; só a vejo quando ela parte; precipito-me para a agarrar e ela desaparece. Não sei que fazer e esgoto as minhas forças. Aprendo a pedir e a procurar com lágrimas e com grande humildade e a não considerar possível o que ultrapassa a natureza nem como resultado do meu poder ou do esforço humano o que vem da compaixão de Deus e da Sua infinita misericórdia. […]
Essa luz leva-nos pela mão, fortifica-nos, ensina-nos, mostra-se e depois foge quando temos necessidade dela. Não é quando nós a queremos — isso pertence aos perfeitos — mas é quando estamos em trabalhos e completamente exaustos que ela vem em nosso socorro. Ela aparece de longe e consigo senti-la no meu coração. Grito até ficar estrangulado de tanto querer agarrá-la, mas tudo é noite e as minhas pobres mãos estão vazias. Esqueço tudo, sento-me e choro, desesperando de a tornar a ver assim mais uma vez. Quando já chorei muito e consinto em parar então, vindo misteriosamente, ela toma a minha cabeça e eu desfaço-me em lágrimas sem saber quem está aqui a iluminar o meu espirito com uma luz tão doce.

Terça-feira, dia 20 de Novembro de 2012

Terça-feira da 33ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Santo Edmundo, rei, mártir, +870
Livro do Apocalipse 3,1-6.14-22.
Eu, João, ouvi o Senhor que me dizia:«Ao anjo da igreja de Sardes, escreve: "Eis o que diz Aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas: 'Conheço as tuas obras; tens fama de estar vivo, mas estás morto.
Sê vigilante e fortifica aquilo que está a morrer, pois não encontrei perfeitas as tuas obras, diante do meu Deus.
Recorda, portanto o que recebeste e ouviste. Guarda-o e arrepende-te, pois se não estiveres vigilante, virei como um ladrão, sem que saibas a que hora virei ter contigo.
No entanto, tens em Sardes algumas pessoas que não mancharam as suas vestes; esses caminharão comigo, vestidos de branco, pois são dignos disso. Assim o que vencer, andará vestido com vestes brancas e não apagarei o seu nome do livro da Vida, mas o darei a conhecer diante de meu Pai e dos seus anjos.’
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.»
Ao anjo da igreja de Laodiceia, escreve: «Isto diz o Ámen, a Testemunha fiel e verdadeira, o Princípio da Criação de Deus:
‘Conheço as tuas obras: não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente. Assim porque és morno – e não és frio nem quente – vou vomitar-te da minha boca
porque dizes: ‘Sou rico, enriqueci e nada me falta’ – e não te dás conta de que és um infeliz, um miserável, um pobre, um cego, um nu –
aconselho-te a que me compres ouro purificado no fogo para enriqueceres, vestes brancas para te vestires a fim de não aparecer a vergonha da tua nudez e finalmente o colírio para ungir os teus olhos e recobrares a vista.
Aos que amo, eu os repreendo e castigo.(burila, melhora para chegarem ao Bem) Sê, pois zeloso e arrepende-te.
Olha que Eu estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, Eu entrarei na sua casa e cearei com ele e ele comigo.’
Ao que vencer, farei que se sente comigo no meu trono assim como Eu venci e estou sentado com meu Pai, no seu trono.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.»

Livro de Salmos 15(14),2-3ab.3cd-4ab.5.
O Senhor me sustenta e ampara.

Senhor, são tantos os meus inimigos,
tão numerosos os que se levantam contra mim!
Muitos são os que dizem a meu respeito:
«Deus não o vai salvar.»

Vós, porém, Senhor, sois o meu protector,
a minha glória e Aquele que me sustenta.
Em altos brados clamei ao Senhor,
Ele respondeu-me da sua montanha sagrada.

Deito-me e adormeço e me levanto:
sempre o Senhor me ampara.
Não temo a multidão,
que de todos os largos me cerca.

Evangelho segundo S. Lucas 19,1-10.
Naquele tempo, Jesus Cristo entrou Jericó e começou a atravessar a cidade.
Vivia ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe de cobradores de impostos.
Procurava ver Jesus Cristo e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura.
Correndo à frente, subiu a um sicómoro para o ver porque Ele devia passar por ali.
Quando chegou àquele local, Jesus Cristo levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.»
Ele desceu imediatamente e acolheu Jesus Cristo, cheio de alegria.
Ao verem aquilo, murmuravam todos entre si, dizendo que tinha ido hospedar-se em casa de um pecador.
Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: «Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém em qualquer coisa, vou restituir-lhe quatro vezes mais.»
Jesus Cristo disse-lhe: «
Hoje veio a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão;
pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido

São Gregório de Narek (c. 944-c. 1010), monge e poeta arménio Jesus, Filho único do Pai, 668-673; SC 203
«Desce depressa»

Não me ergui desta terra miserável,
Como Zaqueu, o publicano,
Montado em alta árvore de sabedoria
Para Te contemplar na Tua divindade.

A pequena estatura do homem espiritual que há em mim
Não cresceu por boas obras:
Ao contrário, foi sempre diminuindo
Até me fazer voltar a beber leite, como criança (cf 1Co 3,2).

Pegando às avessas na parábola,
Direi que subi à árvore da sensualidade
Por amor às coisas de agradável gosto deste mundo
Tal outro Zaqueu montado em diversa figueira.

Com Tuas poderosas palavras,
Faz-me daí descer depressa como fizeste a ele;
Vem-Te abrigar na casa da minha alma
E, conTigo, o Pai e o Santo Espírito.

Faz que este corpo que tanto mal causou à minh'alma
Lhe dê o quádruplo em serviço
E metade de seus bens
A este meu empobrecido livre arbítrio

A fim de que, segundo as palavras de salvação que dirigiste a Zaqueu,
Também eu seja digno de ouvir a Tua voz,
Pois também eu sou filho de Abraão
E sigo a fé do nosso patriarca.

4-Quarta-feira, dia 21 de Novembro de 2012

Quarta-feira da 33ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Apresentação de Nossa Senhora no Templo
Livro do Apocalipse 4,1-11.
Eu, João, vi uma porta aberta no céu e a voz que eu ouvira ao princípio, como se fosse de trombeta, falava comigo, dizendo: «Sobe aqui e vou mostrar-te o que deve acontecer depois disto.»
Imediatamente fui arrebatado em espírito: vi um trono no céu e sobre o trono havia alguém sentado.
O que estava sentado era, no aspecto, semelhante à pedra de jaspe e de sardónica e uma auréola, de aspecto semelhante à esmeralda, rodeava o trono.
Formando um círculo à volta do trono, vi que havia vinte e quatro tronos e sobre eles estavam sentados vinte e quatro anciãos vestidos de branco e com coroas de ouro na cabeça.
Do trono saíam relâmpagos, vozes e trovões; sete lâmpadas de fogo ardiam diante do trono de Deus, as quais são os sete espíritos de Deus.
Diante do trono havia também uma espécie de mar de vidro, transparente como cristal. No meio do trono e à volta do trono havia ainda quatro seres viventes cobertos de olhos por diante e por detrás:
o primeiro vivente era semelhante a um leão; o segundo era semelhante a um touro; o terceiro tinha uma face semelhante à de um homem e o quarto era semelhante a uma águia em voo. (é coincidência, mas em Portugal existem o sporting, o benfica, a tourada e Jesus Cristo)
Os quatro seres viventes tinham cada um seis asas cobertas de olhos por fora e por dentro. E não cessavam de cantar, de dia e de noite: «Santo, santo, santo é o Senhor Todo-Poderoso, o que era, o que é e que há-de vir.»
E sempre que os seres viventes dão glória, honra e acção de graças ao que está sentado no trono e que vive pelos séculos dos séculos,
os vinte e quatro anciãos prostram-se diante do que está sentado no trono e adoram ao que vive para sempre e, lançando as suas coroas diante do trono, aclamam:
«Digno és, Senhor e nosso Deus, de receber a glória, a honra e a força porque criaste todas as coisas, por tua vontade foram criadas e existem

Livro de Salmos 150(149),1-2.3-4.5-6.
Santo, santo, santo, Senhor Deus do Universo.

Louvai a Deus no seu santuário;
louvai-O no seu majestoso firmamento!
Louvai-O pelos seus feitos valorosos;
louvai-O por todas as suas grandes proezas!

Louvai-O ao som da trombeta;
louvai-O com a harpa e a cítara!
Louvai-O com tambores e danças;
louvai-O com instrumentos de corda e flautas!

Louvai o Senhor,
louvai-O com címbalos sonoros;
louvai-O com címbalos vibrantes!
Tudo o que respira louve o Senhor!

Evangelho segundo S. Lucas 19,11-28.
Naquele tempo, disse Jesus Cristo uma parábola porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia manifestar-se mediatamente.
Disse, pois: «Um homem nobre partiu para uma região longínqua a fim de tomar posse de um reino e em seguida voltar.
Chamando dez dos seus servos, entregou-lhes dez minas e disse-lhes: 'Fazei render a mina até que eu volte.'
Mas os seus concidadãos odiavam-no e enviaram uma embaixada atrás dele para dizer: 'Não queremos que ele seja nosso rei.'
Quando voltou, depois de tomar posse do reino, mandou chamar os servos a quem entregara o dinheiro, para saber o que tinha ganhado cada um deles.
O primeiro apresentou-se e disse: 'Senhor, a tua mina rendeu dez minas (moeda).'
Respondeu-lhe: 'Muito bem, bom servo; já que foste fiel no pouco, receberás o governo de dez cidades.'
O segundo veio e disse: 'Senhor, a tua mina rendeu cinco minas.'
Respondeu igualmente a este: 'Recebe, também tu, o governo de cinco cidades.'
Veio outro e disse: 'Senhor, aqui tens a tua mina que eu tinha guardado num lenço,
pois tinha medo de ti que és homem severo, levantas o que não depositaste e colhes o que não semeaste.'
Disse-lhe ele: 'Pela tua própria boca te condeno, mau servo! Sabias que sou um homem severo, que levanto o que não depositei e colho o que não semeei;
então porque não entregaste o meu dinheiro ao banco? Ao regressar, tê-lo-ia recuperado com juros.'
E disse aos presentes: 'Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez minas.'
Responderam-lhe: 'Senhor, ele já tem dez minas!'
Digo-vos Eu: A todo aquele que tem (fé, vida), há-de ser dado, mas àquele que não tem (fé, vida), mesmo aquilo que tem lhe será tirado.
Quanto a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os cá e degolai-os na minha presença.» (seres que residem nos corpos materiais)
Dito isto, Jesus Cristo seguiu para diante, em direcção a Jerusalém.

Beato João Paulo II (1920-2005), papa Encíclica «Laborem Exercens», 26
«Fazei render»
O «evangelho do trabalho» encontra-se na vida de Jesus Cristo, nas Suas parábolas e em «tudo quanto Jesus Cristo foi fazendo e ensinando» (Act 1,1). Com base nestas luzes que emanam da própria Fonte, a Igreja proclamou sempre o que segue e cuja expressão contemporânea encontramos nos ensinamentos do II Concílio do Vaticano: «A actividade humana, do mesmo modo que procede do homem, assim também a ele se ordena. De facto, quando trabalha, o homem não transforma apenas as coisas materiais e a sociedade, mas realiza-se a si mesmo. Aprende muitas coisas, desenvolve as próprias faculdades, sai de si e supera-se a si mesmo. Este desenvolvimento, se for bem compreendido, vale mais do que os bens exteriores que se possam acumular. [...] É a seguinte, pois a norma para a actividade humana: segundo o plano e a vontade de Deus, ser conforme com o verdadeiro bem da humanidade e tornar possível ao homem, individualmente considerado ou como membro da sociedade, cultivar e realizar a sua vocação integral» (GS 35).
No contexto de tal visão dos valores do trabalho humano, ou seja, de uma tal espiritualidade do trabalho, explica-se perfeitamente aquilo que no mesmo ponto da Constituição pastoral do Concílio se lê sobre o justo significado do progresso: «O homem vale mais por aquilo que é do que por aquilo que tem. Do mesmo modo, tudo o que o homem faz para conseguir mais justiça, uma fraternidade mais difundida e uma ordem mais humana nas relações sociais, excede em valor os progressos técnicos. Com efeito, tais progressos podem proporcionar a base material para a promoção humana mas, por si sós, de modo nenhum são capazes de a realizar.»
Esta doutrina sobre o problema do progresso e do desenvolvimento — tema tão dominante na mentalidade contemporânea — poderá ser entendida somente como fruto de uma espiritualidade do trabalho já provada, e somente sobre a base de uma tal espiritualidade é que ela pode ser realizada e posta em prática.

Quinta-feira, dia 22 de Novembro de 2012

Quinta-feira da 33ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Santa Cecília, virgem, mártir, séc. III ou IV
Livro do Apocalipse 5,1-10.
Eu, João, vi (na visão nocturna) na mão direita d'Aquele que estava sentado no trono um livro escrito nas duas faces e selado com sete selos.
Vi também um anjo forte que clamava com voz potente: «Quem é digno de abrir o livro e de quebrar os selos?»
Mas ninguém, nem no céu nem na terra, nem debaixo da terra era capaz de abrir o livro nem de olhar para ele.
E eu chorava copiosamente porque não fora encontrado ninguém digno de abrir o livro nem de olhar para ele.
Então um dos anciãos disse-me: «Não chores porque venceu o Leão da tribo de Judá, o rebento da dinastia de David; Ele abrirá o livro e os seus sete selos.»
Depois olhei e vi no meio do trono e dos quatro seres viventes e no meio dos anciãos, um Cordeiro. Estava de pé, mas parecia ter sido imolado. Tinha sete chifres e sete olhos que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a Terra.
Depois, o Cordeiro aproximou-se e recebeu o livro da mão direita do que estava sentado no trono.
E quando Ele recebeu o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro. Cada um deles tinha uma cítara e taças de ouro cheias de incenso que são as orações dos santos.
E cantavam um cântico novo, dizendo: «Tu és digno de receber o livro e de abrir os selos porque foste morto e, com teu sangue, resgataste para Deus, homens de todas as tribos, línguas, povos e nações
e fizeste deles um reino e sacerdotes para o nosso Deus e reinarão sobre a Terra.»

Livro de Salmos 149(148),1-2.3-4.5-6a.9b.
Fizestes de nós, para Deus, um reino de sacerdotes.

Cantai ao Senhor um cântico novo;
louvai-o na assembleia dos fiéis!
Alegre-se Israel no seu criador;
regozije-se o povo de Sião no seu Rei!

Louvem o seu nome com danças;
cantem-lhe ao som de harpas e tambores!
O Senhor ama o seu povo
e honra os humildes com a vitória!

Exultem de alegria os fiéis
e cantem jubilosos em seus leitos;
Entoem bem alto os louvores de Deus.
Esta é a glória de todos os seus fiéis.

Evangelho segundo S. Lucas 19,41-44.
Naquele tempo, quando Jesus Cristo Se aproximou de Jerusalém, ao ver a cidade, chorou sobre ela e disse:
«Se neste dia também tu tivesses conhecido o que te pode trazer a paz! Mas agora isto está oculto aos teus olhos.
Virão dias para ti em que os teus inimigos te hão-de cercar de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados;
hão-de esmagar-te contra o solo assim como aos teus filhos que estiverem dentro de ti e não deixarão em ti pedra sobre pedra por não teres reconhecido o tempo em que foste visitada

Santo Isaac, o Sírio (século VII), monge em Nínive, perto de Mossul Discurso ascético, 1 ª Série, n º 60
Chorando com Jesus Cristo
Não desprezes o pecador porque todos nós somos culpados. Se por amor a Deus te insurges contra ele, em vez disso chora por ele. Por que o desprezas? Despreza os seus pecados e reza por ele para fazeres como Jesus Cristo que não Se irritou contra os pecadores, mas rezou por eles (cf. Lc 23,34). Não viste como Ele chorou sobre Jerusalém? Porque também nós, mais do que uma vez, fomos joguetes do demónio. Por quê desprezar alguém que foi, como nós, joguete do diabo que troça de todos nós? Porque desprezas o pecador, tu, que não passas de um homem? Será porque ele não é justo como tu? Mas onde está a tua justiça, uma vez que não tens amor? Por que não choraste por ele? Em vez disso, persegue-lo. É por ignorância que alguns se irritam contra os outros, eles que acreditam ter o discernimento das obras dos pecadores.

Sexta-feira, dia 23 de Novembro de 2012

Sexta-feira da 33ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S.Clemente I, papa, mártir, +102, S. Columbano, abade, +615
Livro do Apocalipse 10,8-11.
A voz do céu que eu, João, tinha ouvido antes, falou-me de novo: «Vai, toma o livro aberto da mão do anjo que está de pé sobre o mar e sobre a Terra.»
Aproximei-me do anjo e pedi-lhe para me entregar o livrinho. Ele disse-me: «Toma e come-o. Ele vai amargar-te nas entranhas, mas, na tua boca, será doce como mel.»
Tomei o livrinho das mãos do anjo e comi-o: na minha boca era doce como mel; mas, depois de o comer, as minhas entranhas encheram-se de amargura.
Depois, disseram-me: «É necessário que continues a profetizar contra muitos povos, nações, línguas e reinos.»

Livro de Salmos 119(118),14.24.72.103.111.131.
As vossas palavras, Senhor, são mais doces do que o mel.

Não há maior riqueza para mim, Senhor,
do que seguir a vossa vontade.
As vossas ordens são as minhas delícias
e os vossos decretos meus conselheiros.

Para mim vale mais a lei da vossa boca
do que milhões em ouro e prata.
Como são doces ao meu paladar as vossas palavras,
mais do que o mel para a minha boca.

As vossas ordens são a minha herança eterna,
são a alegria do meu coração.
Eu abro a minha boca e aspiro
porque estou ávido dos vossos mandamentos.

Evangelho segundo S. Lucas 19,45-48.
Naquele tempo, Jesus Cristo entrou no templo e começou a expulsar os vendedores.
E dizia-lhes: «Está escrito: A minha casa será casa de oração; mas vós fizestes dela um covil de ladrões
Ensinava todos os dias no templo e os sumos sacerdotes e os doutores da Lei assim como os chefes do povo procuravam matá-lo.
Não sabiam, porém como proceder, pois todo o povo, ao ouvi-lo, ficava suspenso dos Seus lábios.

Missal Romano Prefácio da Dedicação de uma igreja
«A Minha casa será uma casa de oração» (Is 56,7)
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
agradecer-Vos sempre e em toda a parte,
por Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Nesta casa visível que nos destes a graça de construir,
incessantemente concedeis os Vossos favores
à Vossa família que, neste lugar, peregrina para Vós.

Aqui nos dais o sinal admirável da Vossa comunhão connosco
e nos fazeis participar no mistério da Vossa aliança;
aqui edificais o Vosso templo que somos nós
e fazeis crescer a Igreja, presente em toda a Terra,
na unidade do Corpo do Senhor
que um dia tornareis perfeita
na visão de paz da celeste cidade de Jerusalém.

Por isso, com os anjos e os santos,
nós Vos louvamos no tempo da Vossa glória
e Vos bendizemos e glorificamos,
cantando a uma só voz.

Sábado, dia 24 de Novembro de 2012

Sábado da 33a semana do Tempo Comum

Foi-me dito a mim, João «Eu mandarei as minhas duas testemunhas para profetizarem. São as duas oliveiras e os dois candelabros que estão diante do Senhor de toda a Terra.
Se alguém quiser fazer-lhes mal, sairá fogo da sua boca para devorar os seus inimigos; deste modo, se alguém tentar fazer-lhes mal, morrerá certamente.
Eles têm o poder de fechar o céu para que a chuva não caia no tempo da sua profecia. E têm igualmente o poder de mudar as águas em sangue de modo a provocar na Terra toda a espécie de flagelos, sempre que o desejem fazer.
E quando terminarem de dar testemunho, a Besta que sobe do Abismo lutará contra eles, vencê-los-á e dar-lhes-á a morte.
Os seus cadáveres ficarão na praça da grande cidade que se chama simbolicamente Sodoma e Egipto precisamente onde o seu Senhor foi crucificado.
E durante três dias e meio, homens de vários povos, tribos, línguas e nações contemplarão os seus cadáveres e não permitirão que sejam sepultados.
Os habitantes da Terra se felicitarão pela sua morte, farão festa e se presentearão mutuamente porque eles, os dois profetas, tinham sido um tormento para a humanidade.
Mas depois desses três dias e meio, um sopro de vida enviado por Deus entrou neles: puseram-se de pé e um grande terror caiu sobre os que os viram.
Então as duas testemunhas ouviram uma voz forte que vinha do céu e lhes dizia: ‘Subi para aqui’. E eles subiram ao céu numa nuvem à vista dos seus inimigos.

Livro de Salmos 144(143),1.2.9-10.
Celebramos, Senhor, o vosso nome glorioso.

Bendito sejais, Senhor, para todo o sempre,
Deus do nosso Pai, Israel.
A Vós, Senhor, a grandeza e o poder,
a honra, a majestade e a glória.

Tudo no céu e na Terra Vos pertence,
sois o Rei soberano de todas as coisas.
De vós nos vem a riqueza e a glória,
sois Vós o Senhor de todo o universo.

Na vossa mão está o poder e a força,
em vossas mãos tudo se afirma e cresce.
Nós Vos louvamos, Senhor, nosso Deus,
e celebramos o vosso nome glorioso.

Evangelho segundo S. Lucas 20,27-40.
Naqueles tempo, aproximaram-se de Jesus Cristo alguns saduceus que negam a ressurreição e interrogaram-no:
«Mestre, Moisés prescreveu-nos que, se morrer um homem deixando a esposa, mas não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva para dar descendência ao irmão.
Ora havia sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu sem filhos;
o segundo,
depois o terceiro, casaram com a viúva e o mesmo sucedeu aos sete que morreram sem deixar filhos.
Finalmente morreu também a mulher.
Ora bem, na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher, uma vez que os sete a tiveram por esposa?»
Jesus Cristo respondeu-lhes: «Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se;
mas aqueles que forem julgados dignos da vida futura e da ressurreição dos mortos não se casam, sejam homens ou mulheres,
porque já não podem morrer: são semelhantes aos anjos e, sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus. ('é preciso morrer para dar muito fruto.')
E que os mortos ressuscitam até Moisés o deu a entender no episódio da sarça quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob.
Ora Deus não é Deus de mortos, mas de vivos (com aura); pois para Ele todos (os que são do seu universo) estão vivos.»
Tomando então a palavra, alguns doutores da Lei disseram: «Mestre, falaste bem.»
E já não se atreviam a interrogá-lo sobre mais nada.

Catecismo da Igreja Católica
§§ 996-1000
«Creio na ressurreição da carne» (2)
Desde o início que a fé cristã na ressurreição tem sido alvo de incompreensões e oposições. «Não há nenhum outro tema da fé cristã que seja objecto de mais contradição do que a ressurreição da carne» (Santo Agostinho). É muito comummente aceite que, após a morte, a vida da pessoa humana continue de forma espiritual. Mas como acreditar que este corpo tão manifestamente mortal possa ressuscitar para a vida eterna?
O que é «ressuscitar»? Na morte, a separação da alma e do corpo, o corpo do homem entra em corrupção enquanto a sua alma vai ao encontro de Deus, ficando à espera de ser reunida com o seu corpo glorificado. Deus Todo-Poderoso dará definitivamente a vida incorruptível ao nosso corpo, unindo-o à nossa alma através do poder da ressurreição de Jesus Cristo.
Quem ressuscitará? Todos os homens que morreram: «Os que tiverem praticado boas obras sairão, ressuscitando para a Vida e os que tiverem praticado o mal hão-de ressuscitar para a condenação» (Jo 5,29).
Como? Jesus Cristo ressuscitou com o Seu próprio corpo (material): «Vede as Minhas mãos e os Meus pés; sou Eu mesmo» (Lc 24,39); mas Ele não regressou a uma vida terrena. Do mesmo modo, n' Ele «todos ressurgirão com o próprio corpo que têm agora» (Concílio de Latrão IV), mas esse corpo será «tornado conforme ao Seu corpo glorioso» (Fl 3,21), um «corpo espiritual» (1Co 15,44). «Mas dirá alguém: Como ressuscitam os mortos? Com que espécie de corpo voltam eles? Insensato! O que semeias não toma vida se primeiro não morrer e o que semeias não é o corpo que há-de vir, mas um simples grão de trigo, por exemplo. [...] Semeia-se na corrupção e ressuscita-se na incorrupção [...]; os mortos ressuscitarão incorruptíveis. [...] É necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade e que este corpo mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15,35-53). Este «como» ultrapassa a nossa imaginação e a nossa compreensão; só é acessível pela fé. Mas a nossa participação na Eucaristia dá-nos já um antegosto da transfiguração do nosso corpo por Jesus Cristo: «Assim como o pão que vem da terra, depois de ter recebido a invocação de Deus, não é mais pão comum mas Eucaristia, constituída por duas realidades, uma terrena e a outra celeste, da mesma forma o nosso corpo que participa da Eucaristia deixa de ser corruptível, pois têm a esperança da ressurreição» (Santo Ireneu)
Quando? Definitivamente, «no último dia» (Jo 6,39-40), «no fim do mundo» (de uma era celeste). Com efeito, a ressurreição dos mortos está intimamente associada à Parusia de Jesus Cristo.

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